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Tipo do documento: Dissertação
Title: Efeitos da extrusão de H+/OH- em plantas de feijão crescidas com diferentes fontes de nitrogênio sobre o início da formação de nódulos radiculares
Other Titles: Effects of extrusion of H+/OH- in bean plants grown with different nitrogen sources on the early formation of root nodules
Authors: Macedo, Ricardo Antônio Tavares de
Orientador(a): Jacob Neto, Jorge
Primeiro membro da banca: Goi, Silvia Regina
Segundo membro da banca: Baldani, Vera Lucia Divan
Terceiro membro da banca: Alves, Bruno José Rodrigues
Quarto membro da banca: Araújo, Jean Luiz Simões
Keywords: Sources and doses of nitrogen;rhizosphere pH;inhibition of nodulation;Fontes e doses de nitrogênio;pH da rizosfera;inibição da nodulação
Área(s) do CNPq: Agronomia
Idioma: por
Issue Date: 29-Oct-2010
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Agronomia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Citation: MACEDO, Ricardo Antônio Tavares de. Efeitos da extrusão de H+/OH- em plantas de feijão crescidas com diferentes fontes de nitrogênio sobre o início da formação de nódulos radiculares. 2010. 118 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2010.
Abstract: O feijoeiro pode adquirir nitrogênio da matéria orgânica do solo, de adubos ou da fixação biológica do N2 atmosférico (FBN). Entretanto, nesta cultura o processo biológico tem apresentado baixa eficiência nas condições de campo. Em função disso, muitos produtores não inoculam as sementes com estirpes eficientes de rizóbio, sendo a adubação a principal fonte de N para esta cultura. Além da ausência da inoculação, altas doses de N aplicadas no solo inibem a nodulação e a FBN. No entanto, as causas para esta inibição não são totalmente esclarecidas, especialmente pelo fato do N ser absorvido na forma de nitrato (NO3 -) e amônio (NH4 +). Considerando que a rizosfera da planta crescida com nitrato é alcalinizada e com amônio é acidificada, este trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito das alterações de pH rizosférico (pHR), causadas pelo metabolismo destas fontes de N, no início da formação de nódulos. Os experimentos foram realizados em câmara de crescimento com luminosidade média de 400 Lux, fotoperíodo de 12/12 horas (luz/escuro) e temperatura de 25ºC ± 2ºC. As plantas foram crescidas em vasos com areia, solos com baixo (8%) e médio (25%) teor de argila e em solução nutritiva. No 1º ensaio (salinidade) foi verificado que o amônio causou maior elevação da condutividade elétrica da areia (CE), obtendo-se na dose de 60 kgN ha-1 o valor de 1.655 μS cm-1 com amônio e de 1.301 μS cm-1 com nitrato. No ensaio seguinte foram comparadas 2 cultivares contrastantes quanto à capacidade nodular, que confirmaram a alta (Ouro Negro) e a baixa (Rio Tibagi) capacidade. Como entre as cultivares não ocorreram diferenças expressivas nos valores de pHR, nos demais experimentos avaliou-se apenas a Ouro Negro. Neste ensaio e nos demais o amônio foi a fonte de N que mais acidificou a rizosfera e inibiu a nodulação. Através de análises de regressão para cada fonte de N foi determinada a dose de inibição total da nodulação (nível crítico), pHR nesta dose e a dose onde ocorreu 80% da máxima nodulação (dose de convivência). Em geral, foram observadas as menores doses de NC e de convivência com uso do amônio do que com nitrato. No ensaio em areia (cv Ouro Negro coletada aos 20 DAE), para amônio e nitrato as doses de convivência foram 13 e 58 kgN ha-1 e os valores de pHR 3,95 e 5,59, respectivamente. No ensaio em diferentes tipos de solo (20 DAE), a dose de convivência foi menor com amônio do que com nitrato, sendo no solo com menor teor de argila 18 e 41 kgN ha-1 e no solo com maior teor de argila 15 e 27 kgN ha-1, respectivamente. Já os valores de pHR para amônio e nitrato foram 4,69 e 6,08 no solo com menor teor de argila e 4,23 e 4,63 no solo com maior teor de argila, respectivamente. Neste ensaio os neutralizantes aliviaram a acidificação da rizosfera e otimizaram a nodulação. No ensaio com aplicação de N via foliar, o amônio também acidificou a rizosfera e promoveu menor nodulação (pHR 4,15 e 14 nódulos planta-1) em relação ao nitrato (pHR 5,03 e 27 nódulos planta-1). No 6º experimento (20 DAE) a dose de 115 kgVO4 ha-1 permitiu que na mais alta dose de amônio o pHR não sofresse alterações, permitindo também a dose de convivência de 46 kgN ha-1 para o amônio. Em todos os ensaios, as mais altas doses de N de todas as fontes suprimiram a nodulação, sugerindo que nestas doses ocorreram fatores inibidores independentes do pH e não mensurados.
Abstract: Bean plants can get nitrogen from soil organic matter, fertilizer or biological fixation of atmospheric N2 (BNF). However, the biological process in this culture has shown low efficiency under field conditions. As a result, many farmers do not inoculate the seeds with efficient strains of rhizobia, being fertilizer the main source of N to this culture. Besides the absence of inoculation, high doses of N applied to the soil inhibit nodulation and BNF. However, the reasons for this inhibition are not fully understood, especially because the N is uptaked as nitrate (NO3 -) and ammonium (NH4 +). Whereas the rhizosphere of plants grown with nitrate is alkalized and ammonium is acidified, the aim of this study was evaluate the effect of pH changes in rhizosphere (pHR), caused by the metabolism of these N sources, in start of nodules formation. The experiments were conducted in growth chamber with average brightness of 400 lux, photoperiod of 12/12 hours (light/dark) and temperature 25°C ± 2ºC. Plants were grown in pots with sand, soils with low (8%) and medium (25%) clay content and nutrient solution. In the 1st test (salinity) was found that ammonium had the greatest increase in electrical conductivity of the sand (EC), obtained with a 60 KgN ha-1 the value of 1.655 mS cm-1 with ammonium and 1.301 mS cm-1 with nitrate. In the following assay were compared two contrasting cultivars in capacity of nodulate, which confirmed the high (Ouro Negro) and low (Rio Tibagi) capability. As among cultivars were not significant differences in the values of pHR, in others experiments was evaluated Ouro Negro only. In this assay and in others ammonium was the source of N with more capacity of rhizosphere acidify and inhibit nodulation. Through regression analysis for each N source, was given the dose of total inhibition of nodulation (critical level), pHR at this dose and the dose which was 80% of maximum nodulation (dose of coexistence). In general, was verified the lowest doses of critical level and coexistence using ammonium than with nitrate. In the sand test (Ouro Negro sampled 20 DAE) for ammonium and nitrate the doses of coexistence was 13 and 58 KgN ha-1 and the values of pHR was 3,95 and 5,59, respectively. In test with different soil types (20 DAE), the dose of coexistence was lower with ammonium than nitrate, being in soil with lower clay content 18 e 41 KgN ha-1 and soil with higher clay content 15 e 27 KgN ha-1, respectively. The values of pHR for ammonium and nitrate were 4,69 and 6,08 in soil with lower clay content and 4,23 and 4,63 in soil with higher clay content, respectively. In this test the neutralizers alleviated acidification of the rhizosphere and nodulation was optimized. In test with leaf application of N, ammonium also more acidify the rhizosphere and promoted less nodulation (pHR 4,15 and 14 nodules plant-1) compared to nitrate (pHR 5,03 and 27 nodules plant-1). In the 6th experiment (20 DAE) the dose of 115 kgVO4 ha-1 allowed that highest dose of ammonium did not make changes in pHR, allowing also the dose of coexistence of 46 KgN ha-1 for ammonium as source of N. In all tests, the highest N rates from all sources completely inhibited nodulation, suggesting that these doses were the occurrence of others inhibiting factors independent of pH and not measured.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10037
Appears in Collections:Doutorado em Fitotecnia

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