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Tipo do documento: Tese
Title: Avaliação da técnica de anestesia local por tumescência comparada com infusão contínua de fentanil em gatas submetidas à mastectomia
Other Titles: Assessment of the tumescent local anesthesia technique compared to the continuous infusion of fentanyl in cats subject to mastectomies
Authors: Moreira, Clarissa Martins do Rio
Orientador(a): Souza, Heloisa Justen Moreira de
Primeiro membro da banca: Souza, Heloisa Justen Moreira de
Segundo membro da banca: Marinho, Bruno Guimarães
Terceiro membro da banca: Fernandes, Julio Israel
Quarto membro da banca: Santos, Paulo Sérgio Patto dos
Quinto membro da banca: Beier, Suzane Lilian
Keywords: gatos;anestesia local;neoplasia mamária;cats;local anesthesia;mammary neoplasia
Área(s) do CNPq: Medicina Veterinária
Idioma: por
Issue Date: 26-May-2020
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Veterinária
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Citation: MOREIRA, Clarissa Martins do Rio. Avaliação da técnica de anestesia local por tumescência comparada com infusão contínua de fentanil em gatas submetidas à mastectomia. 2020. 91 f. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária, Patologia e Ciências Clínicas) - Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2020.
Abstract: O presente estudo visou avaliar a técnica de tumescência com lidocaína para mastectomia em gatas e compará-la com infusão contínua de fentanil intravenoso. Foram selecionadas 20 gatas com tumores mamários, sem restrição de peso e idade, para o procedimento de mastectomia unilateral radical. Todos os animais foram aclimatados por 30 minutos e, em seguida, submetidos a um exame físico para os registros dos valores basais através da aferição da frequência cardíaca (FC), respiratória (f), e temperatura retal. Na sequência, o animal foi transferido ao centro cirúrgico, e, após a tricotomia do membro torácico esquerdo, foi realizada a venóclise para a fluidoterapia com solução de ringer com lactato na taxa de 3 mL.kg-1.h-1. Imediatamente depois, foi realizada a indução anestésica com propofol (5 mg.kg-1) pela via intravenosa (IV) e, em seguida, a intubação orotraqueal e manutenção anestésica com isoflurano. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos de 10 animais. O estudo foi aleatório e encoberto, composto por três anestesistas, e somente o primeiro anestesista possuía conhecimento da técnica analgésica instituída. O grupo tumescência (GT) recebeu 15 mL.kg-1 de solução tumescente de lidocaína a 0,32% infiltrada no tecido subcutâneo. No grupo fentanil (GF) os animais receberam um bolus inicial de cloridrato de fentanil na dose de 2.5 µg.kg-1 diluídos em 3 mL no tempo fixo de 2 minutos, por via intravenosa e, logo em seguida, foram mantidos em infusão contínua na taxa de 10 μg.kg-1.h-1. As variáveis fisiológicas [frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (f), pressão arterial sistólica (PAS), temperatura retal, oximetria de pulso (SpO2), capnografia (EtCO2)] e gases anestésicos expirados foram avaliados durante todo o procedimento. Após o término do procedimento cirúrgico, os animais tiveram seus escores de dor avaliados em intervalos de uma hora através da escala de dor multidimensional, proposta pela UNESP-Botucatu, até o momento de resgate analgésico. O resgate analgésico foi feito com 0,2 mg.kg-1 de cloridrato de metadona (IM) associado ao meloxicam na dose de 0,15 mg.kg-1 pela via subcutânea (SC). O tempo médio de resgate analgésico foi de 4 horas no GT e de 1,5 hora no GF. Conclui-se que, quando comparadas, as duas técnicas analgésicas se mostraram igualmente eficazes para diminuir o requerimento de anestésico inalatório e promover analgesia no momento trans-operatório. Entretanto, a técnica de tumescência com lidocaína a 0,32% apresentou analgesia pós-operatória mais prolongada. Adicionalmente, a tumescência por promover o efeito de hidrodivulsão facilitou a exérese da cadeia mamária e diminuiu o sangramento trans-operatório, não interferindo na cicatrização cirúrgica.
Abstract: The present study aimed to evaluate the tumescence technique with lidocaine for mastectomy in cats and to compare it with continuous infusion of intravenous fentanyl. Twenty cats with breast tumors were selected for the radical unilateral mastectomy procedure. All animals were acclimated for 30 minutes, and then subjected to a physical examination to record baseline values (HR, f and rectal temperature). After trichotomy of the left thoracic limb, venoclysis was performed for fluid therapy with lactated ringer's solution at the rate of 3 mL.kg-1.h-1, the animal was sent to the operating room, where anesthetic induction with propofol (5 mg.kg-1) was performed intravenously (IV) and then orotracheal intubation and anesthetic maintenance with isoflurane. The animals were randomly assigned to two groups of 10 animals. The study was random and covered, composed of three anesthetists, and only the first anesthetist had knowledge of the instituted analgesic technique. The tumescence group (GT) received 15 mL.kg-1 of 0.32% lidocaine tumescent solution infiltrated in the subcutaneous tissue. The fentanyl group (GF) received an initial bolus of 2.5 μg.kg-1 by slow intravenous fentanyl citrate and immediately afterwards, they were kept in continuous infusion at the rate of 10 μg.kg-1.h-1. The physiological variables [heart rate (HR), respiratory rate (f), systolic blood pressure (SBP), rectal temperature, pulse oximetry (SpO2), capnography (EtCO2)] and expired anesthetic gases were assessed throughout the procedure. After the end of the surgical procedure, the animals' pain scores were evaluated at hourly intervals using the multidimensional pain scale proposed by UNESP-Botucatu until the time of analgesic rescue. The analgesic rescue was performed with 0.3 mg.kg-1 of methadone hydrochloride (IM) associated with meloxican at a dose of 0.15 mg.kg-1 by the subcutaneous route (SC). The mean time for analgesic rescue was 4 hours in the GT and 1.5 hours in the FG. We conclude that when compared, the two analgesic techniques were equally effective in decreasing the requirement for inhalation anesthetic and promoting analgesia at the trans-operative moment, however, the tumescence technique with 0.32% lidocaine showed more prolonged postoperative analgesia. The residual analgesia produced by the infusion of fentanyl was not sufficient for the postoperative period in cats submitted to unilateral mastectomy. Additionally, tumescence for promoting the hydrodivulsion effect facilitated the excision of the mammary chain and decreased the trans-operative bleeding, without interfering in the surgical healing.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10151
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