Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10308
Tipo do documento: Tese
Title: Células derivadas do tecido adiposo: uma possibilidade terapêutica para o infarto do miocárdio
Other Titles: Adipose-derived Cells: A therapeutic possibility in myocardial infarction
Authors: Miranda, Amarildo
Orientador(a): Olivares, Emerson Lopes
Primeiro coorientador: Carvalho, Antônio Carlos Campos de
Primeiro membro da banca: Olivares, Emerson Lopes
Segundo membro da banca: Côrtes, Wellington da Silva
Terceiro membro da banca: Barcellos, Luciane Cláudia
Quarto membro da banca: Fortes, Fabio S.
Quinto membro da banca: Marques, Sílvio R.
Keywords: infarto do miocárdio;Tecido adiposo;Terapia celular;myocardial infarction;Adipose tissue;cell-based therapy
Área(s) do CNPq: Fisiologia
Idioma: por
Issue Date: 24-Apr-2015
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Programa: Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
Citation: MIRANDA, Amarildo. Células derivadas do tecido adiposo: uma possibilidade terapêutica para o infarto do miocárdio. 2015. 180 f. Tese (Doutorado em Ciências Fisiológicas) - Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Ciências Fisiológicas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2015.
Abstract: As doenças cardiovasculares estão entre as maiores causas de morte, tendo o infarto do miocárdio (IM) como a principal delas. Apesar dos avanços no tratamento e os recurso farmacológicos reduzirem a morbidade e a mortalidade das doenças cardíacas isquêmicas, existe a necessidade de desenvolver novas estratégias terapêuticas que previna ou reverta o remodelamento ventricular progressivo posterior ao IM que é a base do processo da insuficiência cardíaca congestiva. O desenvolvimento da terapia celular como estratégia para reparar ou regenerar o tecido lesado oferece uma grande possibilidade de terapia anti-remodelamento. Diversos tipos celulares, vindo de vários tecidos podem ser utilizados como terapia; dentre elas, células derivadas do tecido adiposo (CDTA) (Lotufo et al. 2012; Karantalis et al. 2012; Go et al. 2013). Métodos: Neste estudo, ratas foram submetidas a cirurgia para obtenção do IM pela ligadura da artéria coronária anterior e tratadas com CDTA, injetadas diretamente na borda do IM (Grupo T1); injetadas por via endovenosa na veia da cauda (grupo T2) ou com solução salina (grupo não tratado) com 24 horas após IM visando avaliar o uso de CDTA como terapia. Exames ecocardiográficos (ECO) e eletrocardiográficos (ECG) foram utilizadas antes do IM e nos dias 1, 7 e 28 após IM para acompanhamento. Resultados: A onda Q esteve presente em D1 em todos os animais depois IM no ECG. O índice que QRS (IQRS) foi de 1,342 ± 0,186 antes do IM e 0,838 ± 0,15 depois IM (N=28; p < 0.01). O IQRS aumentou no grupo T1 nos dias 7 e 28 após IM comparados com o dia 1 (N=6; p < 0.001) e com o grupo não tratado (N=6; p < 0.05). Não houve melhoras no IQRS no grupo T2 e no não tratado. O ângulo de despolarização ventricular médio (AQRS) foi de +60,45 ± 11,27 graus antes do IM e de +133,63 ± 26,01 graus depois do IM (N=28; p < 0.001). O AQRS diminuiu no grupo T1 nos dias 7 e 28 após IM, comparados com o dia 1 (N=6; p < 0.01) e quando comparado com o grupo não tratado (N=6; p < 0.001). Não houve melhora no AQRS no grupo T2 e no não tratado. A Fração de Ejeção no modo M (FEM) medido pelo ECO foi de 92,16 ± 4,17 % antes do IM e 53,24 ± 10,85 % depois IM (N=6; p < 0.001). A FEM no grupo T1 aumentou nos dias 7 e 28 após o IM em relação ao dia 1 (N=6; p < 0.001), tendo valores de antes do IM. A FEM no grupo não tratado não melhorou nos dias 7 e 28 após o IM. Não houve aumento do diâmetro diastólico final (DDF) no grupo T1 após o IM, enquanto DDF aumentou no grupo não tratado depois do IM. Fração de ejeção por Simpson (FES), fração de encurtamento (FE) e débito cardíaco (DC) melhoraram no grupo T1 e não nos grupos T2 e não tratado. Conclusão: CDTA injetada na borda do IM melhorou a função sistólica dos animais, enquanto as CDTA injetadas por via endovenosa não teve o mesmo efeito.
Abstract: Cardiovascular diseases are among the leading causes of death and myocardial infarction (IM) as the main one. Although pharmacological and interventional advances have reduced the morbidity and mortality of ischemic heart disease, there is an ongoing need for novel therapeutic strategies that prevent or reverse progressive ventricular remodeling following myocardial infarction, the process that forms the substrate for ventricular failure. The development of cell-based therapy as a strategy to repair or regenerate injured tissue offers extraordinary promise for a powerful anti-remodeling therapy. Various cell types, coming from various tissues may be used as therapy; among them, adipose-derived cells (CDTA). Methods: In this study, female rats were subjected to surgery to obtain the IM by ligation of the anterior coronary artery and treated with CDTA injected directly into the IM edge (Group T1) or injected intravenously into the tail vein (T2 group) or saline (untreated group) at 24 hours after MI to investigate the use of CDTA as cell-based therapy. Echocardiography (ECO) and electrocardiography (ECG) were performed before the IM and on days 1, 7 and 28 after IM. Results: The Q wave was present in D1 in all animals after IM at ECG exams. The QRS index (IQRS) was 1.342 ± 0.186 before the IM and 0.838 ± 0.15 after IM (N = 28, p <0.01). IQRS value increased in T1 group on days 7 and 28 after IM in contrast to day 1 (n = 6, p <0.001) and untreated group (n = 6, p <0.05). There were no improvements in IQRS at T2 group and untreated group. The average angle of the ventricular depolarization (AQRS) was 11.27 ± +60.45 degrees before IM and 26.01 ± +133.63 degrees after IM (N = 28; p <0.001). AQRS decreased in Group T1 on days 7 and 28 after MI as compared to day 1 (n = 6, p <0.01) and untreated group (N = 6, p <0.001). There was no improvement in AQRS in the T2 group and untreated group. The ejection fraction in M mode (FEM) measured by ECO was 92.16 ± 4.17% before IM and 53.24 ± 10.85% after IM (N = 6, p <0.001). The FEM in the T1 group increased on days 7 and 28 after MI compared to day 1 (n = 6, p <0.001) with similar values to those of the prior IM. The FEM in the untreated group was not improved on days 7 and 28 after MI. There was no increase in left ventricular end-diastolic diameter (DDF) in T1 group after MI, while DDF was increased in the untreated group after IM. Ejection fraction by Simpson (FES), shortening fraction (FE) and cardiac output (DC) were improved in group T1 but not in T2 group and untreated group. Conclusion: CDTA injected on the edge of IM improved systolic function of animals and CDTA injected intravenously did not have the same effect.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10308
Appears in Collections:Doutorado Multicêntrico em Ciências Fisiológicas

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2015 - Amarildo Miranda.pdfDocumento principal3.75 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.