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Tipo do documento: Dissertação
Title: Compras Coletivas de produtos orgânicos e participação política: um estudo de caso da Rede Ecológica (RJ)
Other Titles: Colletive shopping of organic products and participation: a case study of the Ecological Network (RJ).
Authors: Carneiro, Camila Batista Marins
Orientador(a): Portilho, Maria de Fátima Ferreira
Primeiro membro da banca: Schmitt, Claudia Job
Segundo membro da banca: Menasche, Renata
Keywords: Sociology of Consumption;Greening and Politicization of Consumption;Organic Food;Consumer's Movement;New Social Economic Movements;Sociologia do Consumo;Ambientalização e Politização do consumo;Alimentação Orgânica;Movimento de Consumidores;Novos Movimentos Sociais Econômicos
Área(s) do CNPq: Ciências Humanas
Idioma: por
Issue Date: 4-May-2012
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Citation: CARNEIRO, Camila Batista Marins. Compras Coletivas de produtos orgânicos e participação política: um estudo de caso da Rede Ecológica (RJ). 2012. 195 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica.
Abstract: Atualmente, observa-se um contexto de expansão da comercialização de produtos orgânicos, estimulado pelo aumento da demanda, por políticas públicas para o setor da agricultura familiar e pela ampliação da oferta de produtos orgânicos em supermercados e em outros canais, como feiras, lojas especializadas e Internet. A entrada de orgânicos nos supermercados tende a ser vista como parte do processo de “convencionalização” da agricultura orgânica e como uma força que levaria à redução ou mesmo ao desaparecimento dos canais alternativos de comercialização. No entanto, observa-se que experiências de compras coletivas de produtos orgânicos se mantêm, persistem e até mesmo crescem pelo país. Este trabalho tem por objeto a Rede Ecológica, uma associação de consumidores de produtos orgânicos, criada em 2001, no Rio de Janeiro/RJ, com o objetivo de facilitar o abastecimento dos lares com alimentos orgânicos e de ajudar o pequeno produtor a escoar sua produção. A questão central desta pesquisa é compreender a permanência deste tipo de associação de consumidores em um contexto de mudanças no papel desempenhado tanto pelo Estado quanto pelo mercado frente à agricultura familiar orgânica. Como conclusão, apontamos que a Rede Ecológica vem atualizando e ampliando os significados e os sentidos de suas práticas de compra de produtos orgânicos, percebidas por seus membros como alternativas, “mais politizadas” e, portanto, diferenciadas em relação às compras em outros canais. A diferença, de acordo com os associados, parece estar no fato de que, na Rede, a compra de orgânicos é feita de forma organizada e coletiva e, portanto, comprometida não só com a saúde pessoal, o pequeno produtor e o meio ambiente, mas também com a gestão da Rede e com a luta na esfera pública por temas referentes à alimentação e à agricultura familiar orgânica. Assim, apesar da compra ser a atividade estruturante da Rede Ecológica, há uma percepção, entre seus associados, de que a compra, por si só, não constitui uma forma suficiente de participação, bem como não é vista como uma maneira eficiente de lutar por mudanças mais significativas na sociedade. Deste modo, ao mesmo tempo em que a Rede Ecológica está inserida em um contexto de transbordamento da esfera política para ações individuais, a exemplo das propostas de consumo sustentável ou responsável, mantem a noção de política como sinônimo de participação coletiva. Isso nos leva a pensar que a Rede representa, para seus membros, um espaço de materialização de valores e de participação política na sociedade. Neste sentido, pode ser compreendida como parte do processo de ambientalização e politização do consumo e, ainda, no contexto dos Novos Movimentos Sociais Econômicos
Abstract: Currently, there is a context of expanding market of organic products, stimulated by the increased demand of public policies for the sector of family farming and for the increasing offer of organic products in supermarkets and other channels, such as fairs, specialized stores and Internet. The input of organic in supermarkets tends to be seen as part of the “conventionalization” of organic agriculture and as a force that would leads to reduction or even disappearance of alternative commercialization channels. However, is noticed that collective shopping experiences of organic products remain, persist and even grow in the country. This work object is the Ecological Network, an association of organic products consumers, created in 2001 in Rio de Janeiro (RJ), in order to facilitate homes' supplies with organic food and help small farmers to drain their production. The main issue of this research is to understand the permanence of such association of consumers in the context of changes in the role played by both State and market facing the organic agriculture. As conclusion, it was pointed that the Ecological Network has been updating and expanding the meanings and senses of their practices of organic products purchase, perceived by its members as an alternative, "more politicized" and thus differentiated when related to shopping through other channels. The difference, according to associates, seems to lie in the fact that in the Network, the purchase of organic is done in an organized and collective way, and therefore committed not only to the personal health, the small farmer and the environment, but also with the management of the Network and with the fight in the public sphere by issues related to food and organic farming family. So, despite the purchase be the structuring activity of the Ecological Network, there is a perception among its members, that the shopping, by itself, is not a sufficient form of participation and is not seen as an efficient way to fight for more meaningful changes in society. Thus, at the same time that the Ecological Network is inserted in a context of spillover of the political sphere for individual actions, such as the consumption, it remains the notion of politics as synonymous of collective participation. This leads us to think that the Network represents, for its members, a space that promotes materialization of values and political participation in society. In this sense, can be understood in the process of greenerism and politicization of consumption and, yet in the context of New Social Economic Movements
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11586
Appears in Collections:Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

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