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Tipo do documento: Dissertação
Title: Construindo a terra prometida - Da terra de (agro) negócio à terra de trabalho: a nova face da questão agrária e a luta pela reforma agrária em um acampamento no estado do Rio de Janeiro
Other Titles: Building the promised land - From the (agro) business land to the land of work: the agrarian question's new face and the fight for agrarian reform in an acampment in the state of Rio de Janeiro
Authors: Coelho, Laila Fabíola Teodózio Pessôa
Orientador(a): Costa Neto, Canrobert Penn Lopes
Keywords: terra de trabalho;trabalhadores rurais Sem Terra;MST;acampamento;Terra Prometida;Rio de Janeiro;Work land;Landness workers;MST;encampment
Área(s) do CNPq: Sociologia
Idioma: por
Issue Date: 25-Aug-2009
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Citation: COELHO, Laila Fabíola Teodózio Pessôa. Construindo a terra prometida - Da terra de (agro) negócio à terra de trabalho: a nova face da questão agrária e a luta pela reforma agrária em um acampamento no estado do Rio de Janeiro. 2009. 160 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2009.
Abstract: A presente dissertação se propõe analisar as manifestações da questão agrária, conforme se projetam na luta pela terra de trabalho no Estado do Rio de Janeiro do século XXI. O estudo tem como base analítica as trajetórias das famílias de trabalhadores rurais do Acampamento Terra Prometida. Atualmente situado na região da Baixada Fluminense, o acampamento comporta setenta e quatro famílias distribuídas em suas duas sedes: A primeira no distrito de Tinguá, em Nova Iguaçu e a segunda, no município de Duque de Caxias. Trata-se de resgate da questão agrária no Estado do Rio de Janeiro a partir da trajetória destas famílias. O Estado do Rio de Janeiro, apesar de considerado predominantemente urbano, possui consideráveis extensões de terras cultiváveis, muitas delas ociosas. Possui também um número crescente de trabalhadores rurais que, sem acesso ao trabalho na terra, vêm se somando à massa de trabalhadores urbanos sem qualquer qualificação, o que gera alguns problemas sociais semelhantes aos de outros estados brasileiros. Desde a década de 1950, o estado é palco de intensos conflitos pela posse da terra, entretanto, a partir do final do século passado é possível perceber um redimensionamento destes conflitos, que deixaram de se travar prioritariamente nos espaços rurais e adquiriram novas características. Os enfrentamentos, assim como as manifestações visíveis da questão agrária, têm agora no espaço urbano um novo palco de conflitos. As observações deste redimensionamento da questão agrária nos tempos atuais geraram alguns questionamentos que nortearam a pesquisa de campo. Como a questão agrária que alguns autores afirmam não mais existir pode, atualmente, ainda ser motivo de tantas disputas e lutas? Disputas estas que se dão tanto no espaço público, quanto no privado, com a ocorrência de violência, ameaças e assassinatos. Estaríamos convivendo hoje com uma nova questão agrária ou apenas com a versão modernizada de uma questão secular? É possível que a questão agrária tenha apenas se atualizado e não desaparecido ? Para os trabalhadores rurais do século XXI, o que ou quem representa o latifúndio na atualidade? Sob que forma ou aspecto materializa-se a consciência destes trabalhadores sobre a terra de trabalho no estado do Rio de Janeiro dos anos recentes?
Abstract: This current study proposal is to analyze the manifestations of the agrarian question as they project themselves in the fight for the work land in the state of Rio de Janeiro at the XXI century. The study is analytically based on the trajectories of the families of agricultural workers from the encampment Terra Prometida. Currently situated in the region called Baixada Fluminense, the encampment holds seventy-four families distributed in its two headquarters: The first one in the district of Tinguá, Nova Iguaçu city and the second in the city of Duque de Caxias. That´s about the rescue of the agrarian question in the state of Rio de Janeiro, looked by the trajectory of these families. The state of Rio de Janeiro, although considered predominantly urban, possesses considerable extensions of cultivating lands, many of them idle. It also possesses an increasing number of agricultural workers who, without access to the work in the land, come increasing the mass of urban workers without any qualification, what generates some similar social problems to the ones of other Brazilian states. The observation of the agrarian question redimensioning in the current times generated some questionings that had guided the field research. How can the agrarian question that some authors more affirm not to exist in the current times, still to be reason of as many disputes and fights? Disputes these that happen also in the public space and in the private one, with the occurrence of violence, threats and murders. Could we be coexisting today with a new agrarian question or only the modernized version of a secular question? Is it possible that the agrarian question have been only updated and not disappeared ? For the agricultural workers of century XXI, what or who represents the large state in the present time? Under which forms or aspect materialize their conscience about the work land in the state of Rio de Janeiro of the recent years?
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11684
Appears in Collections:Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

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