Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13047
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorSilva, Gustavo Pinto Alves da
dc.date.accessioned2023-12-22T02:40:06Z-
dc.date.available2023-12-22T02:40:06Z-
dc.date.issued2018-02-21
dc.identifier.citationSILVA,Gustavo Pinto Alves da. Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro (NEAB) Ayó : uma experiência em uma escola da rede municipal de educação do Rio de Janeiro. 2018. 102 f.. Dissertação(Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares) - Instituto de Educação/Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ, 2018.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13047-
dc.description.abstractA escola é uma das instituições responsáveis pela socialização dos mais jovens. Neste processo de socialização são ensinados conhecimentos e valores, tanto via currículo e práticas pedagógicas de sala de aula, como no contato entre alunos de diferentes origens com visões de mundo diversas. Cabe destacar que esta socialização no ambiente escolar nem sempre se dá de forma harmônica, sem gerar conflitos. Pesquisas no campo das relações étnico-raciais na educação apontam para várias formas de exclusão sofridas por estudantes negros durante sua trajetória escolar. O discurso social pregado na sociedade brasileira – e reproduzido nas escolas – criou estereótipos, barreiras e colocou a população negra em posição de inferioridade. No sentido de eliminar as desigualdades produzidas contra negros e afrodescendentes, nas últimas décadas o Brasil vem criando estruturas legais e ações concretas para efetivar uma educação das relações étnico-raciais. O estímulo à expansão dos Núcleos de Estudos Afro-brasileiros (NEABs), principalmente nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), foi uma dessas ações. A pesquisa que foi desenvolvida no mestrado, refere-se a um NEAB criado na Escola Municipal Clementino Fraga. O NEAB é mais um esforço para a efetivação da lei nº 10.639/03 dentro da escola, proporcionando um espaço interdisciplinar de discussões sobre a questão racial na sociedade e na escola. Nesta pesquisa, os esforços se concentram em analisar a trajetória histórica, política e pedagógica que marca a criação do NEAB dentro de uma escola de ensino fundamental, bem como refletir acerca das ações que impactam no cotidiano de alunos, professores, comunidade do entorno, com vistas à uma formação antirracista. Entre os dispositivos de encaminhar esta pesquisa estará um vídeo – realizado por outros membros do LEAM – que será produzido com a comunidade escolar, assim como pelo estudo de outros documentos e pelas pistas deixadas nas relações e situações vividas no cotidiano da escola. Este projeto é resultado dos esforços por uma educação embasada nas relações étnico-raciais, fruto do Laboratório de Estudos e Aprontos Multimídias (LEAM) do qual faço partepor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectNEABpor
dc.subjectLei 10.639por
dc.subjectrelações raciaispor
dc.subjectformação de professorespor
dc.subjectNEABeng
dc.subjectLaw 10.639eng
dc.subjectrace relationseng
dc.subjectschool educationeng
dc.titleNúcleo de Estudos Afro-Brasileiro (NEAB) Ayó: uma experiência em uma escola da rede municipal de educação do Rio de Janeiropor
dc.title.alternativeCenter of Afro-brazilian studies (NEAB) Ayó: an experience in a school of the municipal education network of Rio de Janeiroeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherThe school is one of the institutions responsible for the socialization of the young people. In this process of socialization, knowledges and values are taught, both via curriculum and teaching practices in the classroom and in the contact between students of different origins, with various worldviews. It is worth highlighting that this socialization in the school environment not always occurs in a harmonic way, without generating conflicts. Researches in the field of ethnic-racial relations in the education, point to various ways of exclusion suffered by black students during their school career. The social discourse preached in the brazilian society – and reproduced in schools – created stereotypes, barriers and placed the black population in a position of inferiority. To remove the inequalities produced against blacks and afro-descendants, in the last decades, Brazil has been creating legal structures and concrete actions to implement an education of the ethnic-racial relations. The stimulus to the expansion of the Afro-brazilian Nucleous of Studies (NEABs), especially in the Federal Institutions of Higher Education (IFES), was one of these actions. The research project which I have been developing on the Master`s Degree refers to a NEAB created in the Municipal School Clementino Fraga. The NEAB is one more effort for the realization of the law number 10,639 inside the school, providing an interdisciplinary space of discussions about racial issue in the society and in the school. In this research all efforts are concentrated in analyzing the historical, political and educational trajectory which marks the creation of the NEAB within an elementary school, as well as, to what extent their actions impact on the everyday lives of students, teachers, neighboring community for an anti-racist education. The mechanisms of monitoring of this research will be bound to the production of a video with students, teachers, direction and coordination, as well as through the study of other documents and clues left in the relations and situations lived in the school routine. This project is under discussion in the collective orientations developed in the Laboratory of Studies and Primes Multimedia (LEAM) of which I am a part.eng
dc.contributor.advisor1Pereira, José Valter
dc.contributor.advisor1ID535.694.907-34por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7309500118972901por
dc.contributor.referee1Pereira, José Valter
dc.contributor.referee2Silva, Joselina da
dc.contributor.referee3Jesus, Regina Fátima de
dc.creator.ID093.139.547-02por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2293823724264051por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Educaçãopor
dc.publisher.departmentInstituto Multidisciplinar de Nova Iguaçupor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Popularespor
dc.relation.referencesBARRETO, M. A. S. C. O núcleo de estudos Afro-brasileiros da UFES: Construção possibilidades no campo da educação. Revista Ensaios e Pesquisa em Educação. 2016.2/VOL. 01. BARRETO, M. A. S. C.; FERNANDES, O; SISS, A. Processos formativos e as contribuições dos núcleos de estudos afro-brasileiros da UFES e da UFRRJ. Revista Teias v.14. n.34. 06-20. (2013): os 10 anos da lei 10.639/2003 e a educação. BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994. BRASIL, MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira. Brasília. 2004. ________. Lei 10639 de 9 de janeiro de 2003. ________. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-raciais. Brasília: MEC; SECAD, 2006. FERRAÇO, C. E.. Eu, caçador de mim. In: GARCIA, Regina Leite. Método: pesquisa com o cotidiano. RJ: DP&A, 2003. ________. Ensaio de uma metodologia efêmera: ou sobre as várias maneiras de se sentir e inventar o cotidiano escolar. IN: Alves, N.; OLIVEIRA, I. B. Pesquisa nos/dos/com os cotidianos das escolas sobre redes de saberes. Petrópolis: DP ett Alii, 2008. CANDAU, V.. Educação Intercultural e cotidiano escolar. Rio de Janeiro, 7LETRAS, 2006. ________. Educação Intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas e propostas. 7LETRAS, 2009. CAVALLEIRO, E.. Educação antirracista: compromisso indispensável para um mundo melhor. In: CAVALEIRO, Eliane (ed)– Racismo e antirracismo na educação: repensando nossa escola. SP: Summus, 2001, p. 141-160. ________. Introdução. In: BRASIL. Educação antirracista: caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639/03 / Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. CERTEAU, M. A invenção do cotidiano. 16 ed . Petrópolis: Vozes, 2009. FILÉ, V.. Projeto de Pesquisa: Relações raciais nas escolas e a formação de professores. UFRRJ. Nova Iguaçu – RJ. 2013-2016 FLEURY, R. M. Intercultura e educação. In: Revista Brasileira de Educação. São Paulo: Cortez, ANPED. n. 23, Mai/jun/jul/agosto de 2003 85 . GALLO, S. Em torno de uma educação menor. Educação e Realidade, Porto Alegre, v.27, n.02, p. 169-178, 2002. GIL, A. C.. (1993); Como elaborar projetos de pesquisa; São Paulo, SP: Atlas. GOMES, N. L.. Trajetórias escolares? Corpo e cabelo crespo: reprodução de estereótipos e ou ressignificação cultural? Trabalho apresentado na 24º reunião Anual da ANPED. Caxambu, MG, 2002. ________. Educação, identidade negra e formação de professores/as: um olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 29, n1, p. 167-182, jan./jun.2003. ________. A mulher que vi de perto. Belo Horizonte: Mazza, 1995. GONÇALVES & SILVA, B. P. (Relatora). Parecer das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC/CNE, 2004. HASENBALG, C. A.. Discriminação e Desigualdades raciais no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Graal. 1979, p-66. LARROSA, J. Pedagogia Profana – Danças Piruetas e Máscaras. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. LIBÂNEO, J. C.; ALVES, N.. Temas de Pedagogia: diálogos entre didática e currículo. Editora Cortez. 2012. MIRANDA, C.; AGUIAR, F. L. de, DI PIERRO, M. C. (orgs.). Bibliografia básica. Bibliografia básica sobre relações raciais e educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. MUNANGA, K.. Racismo e antirracismo no Brasil. Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo. São Paulo: Editora 34, 2005. _________. Uma abordagem conceitual de noções de raça, racismo e etnia. Palestra proferida no Seminário Nacional de relações raciais e educação, PENESB, 05/11/03. p. 4-6 ________. Teorias sobre o Racismo. In: Estudos & Pesquisas 4: Racismo: perspectivas para um estudo contextualizado da sociedade brasileira. Niterói: EDUFF, 1998. NOGUEIRA. O.. Preconceito de marca. As relações raciais em Itapetininga. Apresentação e edição de Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti. São Paulo, Edusp, 1985. ______. Tanto preto quanto branco: estudos de relações raciais. São Paulo, T. A. Queiroz, 1979. 86 OLIVEIRA, I de. SACRAMENTO, M. P.. Raça, Currículo e práxis pedagógica: relações raciais e educação: O diálogo teoria/prática na formação de profissionais do magistério. In: Cadernos Penesb – Periódico do Programa de Educação sobre o Negro na Sociedade Brasileira – FEUFF Rio de Janeiro/Niterói – Ed. ALTERNATIVA/EdUFF/2010, p. 205 PAIXÃO, M.; ROSSETTO, I.; MONTOVANELE, F., et al. M. Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil; 2009-2010. RICOEUR, P.. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Editora da Unicamp, 2007 RIOS, F... O Protesto Negro no Brasil Contemporâneo (1978-2010) Dossiê Questão Racial no Brasil, Lua Nova, São Paulo, 2012. ROCHA, L. C. P. da. Política Educacional e a Lei 10.639/03: Uma reflexão sobre a necessidade de superação de mecanismos ideológicos legítimos do quadro de desigualdades raciais na sociedade brasileira. In: COSTA, H.; SILVA, P. V. B. (org). Notas de histórias e cultura afro-brasileira. Ponta Grossa: Ed. UEPG/UFPR, 2006. SANT’ANA, A. O.. História e conceitos básicos sobre o racismo e seus derivados. In: MUNANGA, K.. Superando o Racismo na Escola. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. p. 63-65 SANTOS, G. A.. A invenção do ser negro: um percurso das idéias que naturalizaram a inferioridade dos negros. São Paulo: Educ/Fapesp; Rio de Janeiro: Pallas, 2002 SOUZA, M. E. V.. Relações raciais no cotidiano escolar: diálogo com a lei 10639 -03. Rio de Janeiro: Editora Rovelle, 2009. SOUZA, N. S.. Tornar-se negro: ou as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Graal, 1990. SCHWARCZ, L. M.. O espetáculo das raças. Cientistas, instituições e questão racial no Brasil, 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. SKIDMORE, T. E Preto no Branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1a Edição, 1976.por
dc.subject.cnpqEducaçãopor
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/65749/2018%20-%20Gustavo%20Pinto%20Alves%20da%20Silva.pdf.jpg*
dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4797
dc.originais.provenanceSubmitted by Celso Magalhaes (celsomagalhaes@ufrrj.br) on 2021-06-28T12:04:44Z No. of bitstreams: 1 2018 - Gustavo Pinto Alves da Silva.pdf: 4887633 bytes, checksum: ef49ba8f04c247994d05815732b68b82 (MD5)eng
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2021-06-28T12:04:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018 - Gustavo Pinto Alves da Silva.pdf: 4887633 bytes, checksum: ef49ba8f04c247994d05815732b68b82 (MD5) Previous issue date: 2018-02-21eng
Appears in Collections:Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2018 - Gustavo Pinto Alves da Silva.pdfGustavo Pinto Alves da Silva4.77 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.