Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13125
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorAssunção, Jefferson Machado de
dc.date.accessioned2023-12-22T02:41:06Z-
dc.date.available2023-12-22T02:41:06Z-
dc.date.issued2016-02-25
dc.identifier.citationAssunção, Jefferson Machado de. Exu e Hermes: um xirê intercultural?.. 2016. 129 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2019.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13125-
dc.description.abstractEste trabalho se propõe a lançar um questionamento sobre a ideia de descolonização do currículo da escola brasileira a partir de uma mudança epistemológica no que tange à abordagem da questão etnicorracial proposta a partir da lei 10.639/03. Será abordado o ensino da Cultura Afro-brasileira na perspectiva da religiosidade de matriz africana denominada Candomblé. O questionamento se fundamenta a partir da análise da mitologia nagô-iorubá invisibilizada nos quatro livros de sexto ano do Ensino Fundamental mais comercializados pelo PNLD entre 2011 e 2013 e, por outro lado, a visibilidade da mitologia grega nos mesmos livros.Urge refletir o porquê de os Deuses iorubás serem invisíveis nos conteúdos de história enquanto os deuses gregos transitam livremente por esses currículos. A quem interessa a manutenção no currículo de que devemos à Grécia e à Roma agradecimentos pelas raízes da ciência moderna, da filosofia e da religiosidade? A gênese não se deu na Europa, mas na África com as primeiras civilizações. Propor a subversão dessa ordem pelo viés mitológico significa aprofundar aspectos daquilo que é denominado de colonialidade do saber (Mignolo, 2003), ou seja, refletir e analisar teoricamente, a partir da comparação entre narrativas míticas das divindades iorubanas e suas correspondentes gregas,que a construção da modernidade europeia se fundamentou em visibilizar suas visões de mundo e invisibilizar outras, subalternizando-as.por
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectNegropor
dc.subjectMitospor
dc.subjectLinguagempor
dc.subjectEscolapor
dc.subjectCandomblépor
dc.subjectlenguajespa
dc.subjectescuelaspa
dc.titleExu e Hermes: um xirê intercultural?.por
dc.title.alternativeExú y Hermes: un xire intercultural?.spa
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherEste trabajo propone lanzar un debate sobre la descolonización del currículo de la escuela brasileña a partir de un cambio epistemológico, respecto a la cuestión étnico racial, propuesta a partir de la ley 10.639/03. Se mostrará el aprendizaje de la cultura afro-brasileña con origen en la religión de raíz africana denominada Candomblé. El debate se desarrolla a partir del análisis de la mitología yoruba, oculta en los cuatro libros de sexto año de la enseñanza obligatoria más vendidos por el PNLD entre 2011 y 2013 y, por otro lado, una perspectiva de la mitología griega en los mismos libros. Deberíamos reflexionar ¿porque los Dioses yorubas son invisibles en el contenido de la historia en cambio los dioses griegos transitan libremente por las misma? ¿A quién interesa mantener la teoría de que debemos agradecer a Grecia y a Roma por los orígenes de la ciencia moderna, de la filosofía y de la religión? La Génesis no surgió en Europa y si en África con las primeras civilizaciones. Proponer un cambio de esa teoría mitológica significa ahondar en aspectos de aquello que se denomina colonialidad del saber (Mignolo, 2003), o sea, analizar teóricamente a partir de la comparación entre narrativas míticas de divinidades yorubas y sus correspondientes griegas que la construcción de la modernidad europea se basa para mostrar sus visiones del mundo y ocultar otras, marginándolasspa
dc.contributor.advisor1Oliveira, Luiz Fernandes de
dc.contributor.advisor1ID650.024.317-04por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7006752768658988por
dc.contributor.referee1Santos Junior, Renato Nogueira dos
dc.contributor.referee2Souza, Kelly Cristina Russo de
dc.creator.ID7634414735por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3307408109503230por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Educaçãopor
dc.publisher.departmentInstituto Multidisciplinar de Nova Iguaçupor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Popularespor
dc.relation.references7. Referências bibliográficas BENISTE, José. Mitos Yorubás: O outro lado do conhecimento. 5ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2012 ________. Dicionário Yorubá-Português. Rio de Janeiro: Bertrand, 2011. BOULOS JUNIOR, Alfredo. História Sociedade & Cidadania 6º ano. 2ª Ed. São Paulo: Ed FTD, 2012 BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Grega, Volumes I, II e III. 20ª. Ed. Petrópolis: Vozes, 2013 BRASIL. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: MEC/SECAD, 2005. CAPUTO, Stela Guedes. Educação nos Terreiros. 1ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Pallas, 2012 CHAUI, Marilena. Brasil: Mito Fundador e Sociedade Autoritária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2007 COTRIM, Gilberto; RODRIGUES, Jaime. Saber e fazer história 6º ano. 7ª Ed. São Paulo: Ed Saraiva, 2012 DUSSEL, Henrique. O encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1993. ELIADE, Mircea. Imagens e símbolos. São Paulo: Martins Fontes, 1991 ELIADE, Mircea. Mito e Realidade. 6ª ed. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2011 FANON, Frantz. Pele Negra, Máscaras Brancas. Rio de Janeiro: Ed. Fator, 1983 GOMES, Nilma Lino. Movimento negro e educação: ressignificando e politizando a raça. Educ. Soc. Volume 33, Nº 120. Jul/Set de 2012. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/es/v33n120/05.pdf. Acessado em março de 2015. GOMES, Nilma Lino. O movimento negro no Brasil: ausências, emergências ea produção dos saberes. Disponível em https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/2175- 7984.2011v10n18p133 Acessado em março/2015 127 GOMES, Nilma Lino. Relações étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos. Currículo sem fronteiras. Volume 12, Nº 1. Jan/abr de 2012. Disponível em http://www.curriculosemfronteiras.org/vol12iss1articles/gomes.pdf. Acessado em março/2015 GROSFOGUEL, Ramón. Dilemas dos estudos étnicos norte-americanos: multiculturalismo identitário, colonização disciplinar e epistemologias descoloniais. Cienc. Cult. vol.59 nº 2 São Paulo Apr./June 2007.Disponível emhttp://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009 67252007000200015&script=sci_arttext Acessado em Março de 2015 JABOUILLE, Victor. Iniciação à Ciência dos Mitos. 2ª ed. Sintra: Editorial Inquérito, 1994. LANDER, Edgardo (Org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas.Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina, 2005 LÉVI-STRAUSS, Claude. Mito e Significado. Ed não informada. Lisboa: Edições 70, 1981 LUZ, Marco Aurélio. Agadá: A Dinâmica da Civilização Africano-Brasileira. 3ª ed. Salvador: EDUFBA, 2013 MALDONADO-TORRES, Nelson. A topologia do Ser e a geopolítica do conhecimento. Modernidade, império e colonialidade. Revista Crítica de Ciências Sociais. Nº 80, 2008 MUNANGA, Kabengele. Superando o Racismo na Escola. 2ª ed. Brasília: MEC/BID/UNESCO, 2005 NOGUEIRA, Renato. Denegrindo a educação: um ensaio filosófico para uma pedagogia da pluriversalidade. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação. Número 18: maio – out/2012 OLIVEIRA, Luiz Fernandes de. A cruz, o ogó e o oxê: religiosidades e racismo epistêmico na educação carioca .36ª Reunião Nacional da ANPEd. Disponível em http://36reuniao.anped.org.br/pdfs_trabalhos_aprovados/gt21_trabalhos_pdfs/gt21_2678_text o.pdfAcessado em Março de 2015 OLIVEIRA, Luiz Fernandes de. História da África e dos Africanos na Escola: Desafios Políticos, epistemológicos e identitários para a formação de professores de História. 1ª. Ed. Imperial Novo Milênio, 2012. 128 PRANDI, Reginaldo. Exu, de mensageiro a Diabo: sincretismo católico e demonização do orixá Exu. Revista USP, São Paulo, n. 50 Projeto Araribá: História 6º ano. Organizadora Editora Moderna. 3ª Ed. São Paulo: Ed Moderna, 2010 QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. IN: La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas. Edgardo Lander (comp.) CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, Buenos Aires, Argentina, 2000 ROCHA, Everardo. O que é mito. 7ª ed. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1996 SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2013 SANTOS, Juana Elbein dos. Os nagô e a morte. 13ª ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 2008 SERRA, Ordep. Águas do Rei. Ed não informada. Petrópolis: Ed. Vozes, 1995 SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de Identidade. Uma introdução às Teorias do Currículo. Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 2014 SOTO, Damián Pancho. Nueva Perspectiva Filosófica en América Latina: el grupo Modernidad/ Colonialidad. Ciencia Política, Colombia, nº 5. Enero – junio/2008. p. 8 - 35 VERGER, Pierre. Orixás. 6ª ed. Salvador: Ed. Corrupio, 2002. VERNANT, Jean-Pierre. Mito e Religião na Grécia Antiga. 1ª ed. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2006 VERNANT, Jean-Pierre. O universo os deuses e os homens. 12ª ed. São Paulo: Ed. Companhia das Letras, 2014 VICENTINO, Cláudio. Projeto Radix: raiz do conhecimento 6º ano. 2ª Ed. São Paulo: Ed Scipione, 2013.por
dc.subject.cnpqCiências Humanaspor
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/5241/2016%20-%20Jefferson%20Machado%20de%20Assun%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpg*
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/19962/2016%20-%20Jefferson%20Machado%20de%20Assun%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpg*
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/26269/2016%20-%20Jefferson%20Machado%20de%20Assun%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpg*
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/32702/2016%20-%20Jefferson%20Machado%20de%20Assun%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpg*
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/39080/2016%20-%20Jefferson%20Machado%20de%20Assun%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpg*
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/45496/2016%20-%20Jefferson%20Machado%20de%20Assun%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpg*
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/51878/2016%20-%20Jefferson%20Machado%20de%20Assun%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpg*
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/58284/2016%20-%20Jefferson%20Machado%20de%20Assun%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpg*
dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1606
dc.originais.provenanceSubmitted by Celso Magalhaes (celsomagalhaes@ufrrj.br) on 2017-05-09T13:10:14Z No. of bitstreams: 1 2016 - Jefferson Machado de Assunção.pdf: 1574999 bytes, checksum: 9bca819de4045249138a655b92f941bf (MD5)eng
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2017-05-09T13:10:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016 - Jefferson Machado de Assunção.pdf: 1574999 bytes, checksum: 9bca819de4045249138a655b92f941bf (MD5) Previous issue date: 2016-02-25eng
Appears in Collections:Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2016 - Jefferson Machado de Assunção.pdf2016 - Jefferson Machado de Assunção1.54 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.