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Tipo do documento: Dissertação
Title: QUE CORPO É O MEU? A construção das representações corporais de alunos do 5o ano do ensino fundamental do município de Nova Iguaçu
Other Titles: ¿Qué es mi cuerpo?: la construcción de las representaciones corporales de los estudiantes del 5º grado de la escuela primaria, del municipio de Nova Iguaçu
Authors: Costa, Tais de Almeida
Orientador(a): Pereira, José Valter
Primeiro membro da banca: Pereira, José Valter
Segundo membro da banca: Cupolillo, Amparo Villa
Terceiro membro da banca: Jesus, Regina Fátima de
Keywords: corpo;representações;relações étnico-raciais;ensino fundamental;racismo;cuerpo;representaciones;relaciones étnico-raciales;escuela primaria
Área(s) do CNPq: Educação
Idioma: por
Issue Date: 3-Feb-2016
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Citation: COSTA, Tais de Almeida. Que corpo é o meu? A construção das representações corporais de alunos do 5o ano do ensino fundamental do município de Nova Iguaçu. 2016. 107 f. Dissertação (Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares) - Instituto de Educação / Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu - RJ, 2016.
Abstract: O discurso da inexistência de racismo no Brasil há muito tempo me causava inquietação. Mesmo sendo negra, quando criança sentia dificuldade em percebê-lo, não era à toa que frequentemente eu estava sendo alertada por meus pais de quanto um negro deveria se “portar bem”, para não dar motivos de ser discrimado negativamente. Porém, ao me tornar professora esse sentimento se intensificou, chegando ao nível da indignação cada vez que presenciava alguns alunos inferiorizando outros por causa da cor da pele, tipo de cabelo e traços fenotípicos. As relações raciais, particularmente as produções humanas que envolvem o movimento com/contra o corpo negro na escola é que direcionaram este trabalho. Como esses alunos, negros ou não, se representam/se identificam? Que noções de corpo trazem para se representarem? O presente trabalho consistiu em analisar as possíveis representações dos corpos dos alunos do 5o ano do ensino fundamental da escola São Miguel Arcanjo em Nova Iguaçu (RJ), a partir de suas falas, gestos e seus modos de vida registradas através de gravações em vídeo e observações das aulas feitas pela pesquisadora. Buscou-se identificar como se dão essas relações no cotidiano escolar e suas percepções, utilizando a dinâmica de grupo focal para discutir o racismo, o preconceito e a discriminação em suas formações. Assim, inserido no campo da Educação, especificamente na linha de estudos das Relações étnico-raciais, este trabalho vinculou-se ao projeto de pesquisa “Relações Raciais nas escolas e formação de professores”, coordenado pelo Prof. Dr. Valter Filé. Os discursos verbal e corporal desses alunos sobre como o projeto hegemônico de escola “interfere” em seus corpos-vida, serviram de instrumentos para a discussão das implicações desses sujeitos e as minhas com as relações raciais estabelicidas em nossa sociedade na medida em que naturaliza-se o lugar de subalternização do negro e nega-se o racismo.
Abstract: El discurso de la ausencia de racismo en Brasil siempre me ha causado inquietud. Aunque negra, cuando niña sentía dificultad en percibirlo, no era sin propósito que con frecuencia era advertida por mis padres como un negro debería "portarse bien", para no dar motivos de ser discriminado negativamente. Sin embargo, al hacerme profesora ese sentimiento se intensificó, llegando al nivel de indignación cada vez que presenciaba algunos estudiantes tratando con inferioridad otros por el color de piel, tipo de pelo y rasgos fenotípicos. Las relaciones raciales, en particular las producciones humanas que implican el movimiento con / contra el cuerpo negro en la escuela es que dirigieron este trabajo. ¿Cómo estos alumnos, negro o no, representan / identifican a sí mismos? ¿Qué nociones de cuerpo traen para representarse? Esta investigación consistió en analizar las representaciones posibles de los cuerpos de los estudiantes del 5 ° grado de la escuela primaria São Miguel Arcanjo en Nova Iguaçu (Río de Janeiro), a partir de sus discursos, gestos y sus estilos de vida registrados a través de grabaciones de video y observaciones de clases realizadas por la investigadora. Hemos tratado de identificar cómo se suceden estas relaciones en el cotidiano escolar y sus percepciones, mediante la dinámica de grupo focal para discutir el racismo, los prejuicios y la discriminación en sus formaciones. Así que, introducido en el campo de la educación, específicamente en la línea de estudios de las relaciones étnico-raciales, este trabajo se vinculó al proyecto de investigación "Relacões raciais nas escolas e formação de professores", coordinado por el Prof. Dr. Valter Filé. Los discursos verbales y corporales de estos alumnos sobre cómo el proyecto hegemónico de la escuela "interfiere" en sus cuerpos-vida, sirven como herramientas para la discusión de las implicaciones de estos sujetos y las mías con las relaciones raciales establecidas en nuestra sociedad, en la medida en que se naturaliza el lugar de subordinación del negro y se niega el racismo.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13170
Appears in Collections:Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares

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