Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15490
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorBueno, Luciana Sobral
dc.date.accessioned2023-12-22T03:18:05Z-
dc.date.available2023-12-22T03:18:05Z-
dc.date.issued2020-05-07
dc.identifier.citationBUENO, Luciana Sobral. Prática de reescrita na (re)construção de contos de aventura: uma proposta e mediação didática, 2020. 178 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2020.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15490-
dc.description.abstractEsta pesquisa consiste em analisar a experiência do desenvolvimento do processo de produção textual orientado por bilhetes. Propõe, outrossim, reflexões teóricas acerca do ensino pautado nos gêneros do discurso e suscita discussões sobre a realidade do ensino de português no Brasil. Tem como ponto de destaque a mediação didática, que promove o aprimoramento das produções escritas dos alunos a partir da prática de reescrita. Elegeu-se, para o desenvolvimento da proposta, o gênero discursivo conto de aventura, tendo como público-alvo alunos do 7°ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Professor Osires Neves, localizada em Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro. Parte-se da hipótese de que o desenvolvimento de um texto no âmbito escolar tem como base a articulação de cinco aspectos: a) planejamento, b) revisão, c) reescritura com base na revisão, d) consciência de que esses três aspectos são necessários para a elaboração de um texto produzido para um interlocutor e com um determinado propósito e, por fim, e) intercâmbio professor-aluno, professor-alunos, alunos-alunos. Assim, a produção textual será tratada como uma atividade processual, que perpassa etapas, e não como um produto. O objetivo principal desta mediação foi, em vista disto, promover estratégias de reescrita de um texto a partir de reflexões sobre seus aspectos linguísticos e discursivos. De maneira mais específica, buscou-se a) organizar ações que ensinem aos alunos as características dos contos de aventura com vistas a atividades de planejamento de um texto com esse perfil; b) organizar bilhetes-orientadores com base em tais características a fim de nortearem as revisões sobre a versão inicial de um conto de aventura; c) promover atividades que permitam aos alunos a produção de um conto de aventura a partir da interação com os professores e os colegas; d) desenvolver a compreensão de que os textos são produzidos em uma determinada situação e com um propósito relacionado ao interlocutor. Como metodologia de pesquisa, optamos pela pesquisa-ação, seguindo o que propõe THIOLLENT (1988). Quanto à mediação propriamente dita, pautamo-nos nos preceitos da aprendizagem colaborativa de Behrens (2004), propondo atividades que possibilitem ao aluno a participação no contexto da sociedade. Além disso, buscamos a contribuição teórica de Bakhtin (1997), Geraldi (2006), Gotlib (2006), Ruiz (2015), dentre outros, que dissertam sobre gêneros discursivos, produção textual e correção textual-interativa. Quanto aos resultados relativos à aplicação da proposta, podemos elencar aspectos positivos e negativos. Os negativos referem-se à dificuldade na realização na aplicação devido à grande quantidade de alunos na turma, já que a reescrita orientada por bilhetes demanda um maior tempo. Os positivos relacionam-se aos resultados obtidos, que comprovaram que este tipo de reescrita contribuiu de maneira significativa para que se alcancem textos com mais qualidade.por
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectProdução textualpor
dc.subjectContos de aventurapor
dc.subjectBilhetes orientadorespor
dc.subjectReescritapor
dc.subjectTextual productioneng
dc.subjectAdventure taleseng
dc.subjectGuiding noteseng
dc.subjectRewritingeng
dc.titlePrática de reescrita na (re)construção de contos de aventura: uma proposta e mediação didáticapor
dc.title.alternativePractice of rewriting in the (re) construction of adventure tales: a proposal and didactic mediationeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherThis research consists of analyzing the experience of developing the textual production process guided by tickets. It also proposes theoretical reflections on teaching based on discourse genres and raises discussions about the reality of Portuguese teaching in Brazil. Its highlight is didactic mediation, which promotes the improvement of students' written productions based on the practice of rewriting. For the development of the proposal, the discourse genre adventure tale was chosen, targeting students from the 7th year from Municipal School Professor Osires Neves, in Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. It starts with the hypothesis that the development of a text in the school context is based on the articulation of five aspects: a) planning, b) review, c) rewriting based on the review, d) awareness that these three aspects are necessary for the elaboration of a text produced to an interlocutor and with a certain purpose and, finally, e) teacher-student, teacher-students, students-students exchange. Thus, textual production will be treated as a procedural activity, which runs through stages, and not as a product. The main objective of this mediation was, in view of this, to promote strategies of rewriting a text based on reflections on its linguistic and discursive aspects. More specifically, we sought to a) organizing actions that teach students the characteristics of adventure stories with a view to planning activities for a text with this profile; b) organizing guiding notes based on these characteristics in order to guide the revisions on the initial version of an adventure tale; c) promoting activities that allow the students to produce an adventure tale based on interaction with teachers and colleagues; d) developing the understanding that texts are produced in a given situation and with a purpose related to the interlocutor. As a research methodology, we opted for the action research, following what THIOLLENT (1988) proposes. As for mediation itself, we are guided by the precepts of collaborative learning by Behrens (2004), proposing activities that enable students to participate in the context of society. In addition, we seek the theoretical contribution of Bakhtin (1997), Geraldi (2006), Gotlib (2006), Ruiz (2015), among others, who discourse about discursive genres, textual production and interactive textual correction. As for the results related to the application of the proposal, we can list positive and negative aspects. The negative ones refer to the difficulty in carrying out the application due to the large number of students in the class, since rewriting guided by notes requires more time. The positive ones are related to the results obtained, which proved that this kind of rewriting significantly contributed to achieve texts with more quality.eng
dc.contributor.advisor1Santos, Angela Marina Bravin dos
dc.contributor.advisor1ID010.523.717-52por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2154959414977382por
dc.contributor.referee1Santos, Angela Marina Bravin dos
dc.contributor.referee2Santos, Adriano Oliveira
dc.contributor.referee3Pereira, Marli Hermenegilda
dc.creator.ID069.665.497-03por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8451356699417558por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspor
dc.relation.referencesANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola, 2010. BAKTIN, Mikhail Mikhailovich. Estética da criação verbal. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. BEHRENS, Maria Aparecida. Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas – SP: Papirus, 2004. p. 67-102 BNCC na Prática: Entenda como a Base Nacional Comum Curricular vai mudar o seu dia a dia na escola. Disponível em: http://www. bncc.novaescola.org.br. Acesso em: 17/01/ 2019. BARBOSA, Jaqueline Peixoto; ROVAI, Célia Fagundes. Gêneros do discurso na escola: rediscutindo princípios e práticas. 1 ed. São Paulo: FTD, 2012. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em 11 nov 2018. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional – LDB. Centro de documentação do Congresso Nacional. Brasília, DF, 1996. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental: primeiro e segundo ciclos do Ensino Fundamental. Língua Portuguesa. Brasília, MEC/SEF, 1997. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Língua Portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. CORTÁZAR, Julio. Valise de cronópio. 2 ed. São Paulo: Perspectiva, 1993. COSTA, Cibele Lopresti; MARCHETTI, Greta; SOARES, Jairo Batista. Para viver juntos, 7º ano: língua portuguesa. 4. ed. São Paulo: SM, 2015. COSTA VAL, Maria da Graça et al. Avaliação do texto escolar: professor-leitor/aluno-autor. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. GANCHO, Cândida Vilares. Como analisar narrativas. 2 ed. São Paulo: Ática, 2002 GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. 5 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. GERALDI, João Wanderley. et al. (Org.). O texto na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Ática, 2011. GLOTLIB, Nádia Batella. Teoria do conto. 11 ed. São Paulo: Ática, 2006. INEP. Resultados e metas. Brasília: Inep, 2018. Disponível em: http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado/. Acesso em 02 ago 2018. JESUS, C. A. Reescrevendo o texto: a higienização da escrita. In: GERALDI, J.W.; CITELLI, B. (Org.) Aprender e ensinar com textos dos alunos. vol. 1. 7ed. São Paulo: Cortez, 2011. KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2018 MARCUSCHI. Luiz Antônio. Produção Textual, análise de gêneros e compreensão. 3 ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: Gêneros textuais e ensino. Dionísio, A. P.; Machado, A. R.; Bezerra, M. A.(org.). São Paulo: Parábola, 2010. p. 10-36. MELO, Márcia Helena de. A apropriação de um gênero: um olhar para a gênese de texto no ensino médio, 2000. 174. Dissertação (Mestrado em Letras), Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000. MENEGASSI, Renilson José. Da revisão a reescrita: operações lingüísticas sugeridas e atendidas na construção do texto. Mimesis, Bauru, v. 22, n. 1, p. 49-68, 2001. NÓBREGA, Maria José. Mar de histórias: Um roteiro de leitura de narrativas de aventura cujos cenários marítimos levam o leitor a ancorar em "outros mundos". Revista Carta Fundamental.a54aed.amarço,a2014.aDisponívelaem: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/169 . Acesso em 26 de dez de 2018. p. 87-123. NOVA IGUAÇU. Câmara Municipal. Proibido o uso de aparelho celular e equipamento eletrônico na unidade de ensino. Lei Municipal nº 4.558. 2015, p. 1-2. PAES, José Paulo (Org.). Histórias de aventura. São Paulo: Ática, 2010. ROJO, Roxane; BARBOSA, Jaqueline P. Hipermodernidade, multiletramentos e gêneros discursivos.1ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2015. RUIZ, E. M. S. D. Como corrigir redações na escola. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2015. PASSARELLI, Lílian Maria Ghiuro. Ensino e correção na produção de textos escolares. 1 ed. São Paulo: Cortez, 2012. SÁ, Jorge de. A crônica. 1. ed. São Paulo: Ática, 1985. SANTOS, Leonor Werneck; RICHE, Rosa Cuba; TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de textos. 1 ed. São Paulo: Contexto, 2018. SEEDUC-RJ. Governo do Estado do Rio de Janeiro. Currículo mínimo. 6º ao 9º ano e Ensino Médio: Língua Portuguesa e Literatura. Secretaria Estadual de Educação. Rio de Janeiro, 2012. SEEDUC-RJ. Caderno de atividades pedagógicas de aprendizagem autorreguladas – caderno do aluno – Língua portuguesa e literatura – 7º ano do Ensino Fundamental – 3º bimestre. Rio de Janeiro: SEEDUC-RJ, 2013. Disponível em: http://conexaoescola.rj.gov.br/site/arq/lingua-portuguesa-regular-aluno-autoregulada1s-1b.pdf. Acesso em 02 jan. 2019. SEEDUC-RJ. Caderno de atividades pedagógicas de aprendizagem autorreguladas – caderno do professor – Produção textual – 7º ano do Ensino Fundamental – 3º bimestre. Rio de Janeiro: SEEDUC-RJ, 2013. Disponível em: http://conexaoescola.rj.gov.br/site/arq/lingua-portuguesa-regular-professor-autoregulada1s-1b.pdf. Acesso em 24 jan. 2015. SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. 7 ed. São Paulo: Globo, 1995. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1988.por
dc.subject.cnpqLetraspor
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/71890/2020%20-%20Luciana%20Sobral%20Bueno.pdf.jpg*
dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/6256
dc.originais.provenanceSubmitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2023-01-24T16:17:43Z No. of bitstreams: 1 2020 - Luciana Sobral Bueno.pdf: 13935671 bytes, checksum: eb04975e33cfa1cb60ff88b8019c61f5 (MD5)eng
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2023-01-24T16:17:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2020 - Luciana Sobral Bueno.pdf: 13935671 bytes, checksum: eb04975e33cfa1cb60ff88b8019c61f5 (MD5) Previous issue date: 2020-05-07eng
Appears in Collections:Mestrado Profissional em Letras

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2020 - Luciana Sobral Bueno.pdf13.61 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.