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Tipo do documento: Dissertação
Title: Diálogo entre empresas e comunidades
Other Titles: Dialogue between Companies and Communities.
Authors: Rosa, Priscila Iglesias
Orientador(a): Moreira, Roberto José
Primeiro coorientador: Vinha, Valéria G da
Primeiro membro da banca: Ashley, Patrícia Almeida
Segundo membro da banca: Irving, Marta de Azevedo
Keywords: responsabilidade social;diálogo;comunidade;social responsibility;dialogue;community
Área(s) do CNPq: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
Idioma: por
Issue Date: 18-Oct-2013
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Florestas
Programa: Programa de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável
Citation: ROSA, Priscila Iglesias. Diálogo entre empresas e comunidades. 2013. 94 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica.
Abstract: Este trabalho busca elucidar o campo do diálogo entre empresas e comunidades impactadas por suas atividades, subsidiando proposições a respeito. O tema é desvendado a partir da problematização metodológica, da análise de documentos nacionais e internacionais que são referências no âmbito da responsabilidade social empresarial e da apreciação crítica de uma iniciativa que buscou promover o diálogo entre uma empresa e pescadores artesanais que precisaram compartilhar o uso do espaço marítimo. A contextualização do tema apresenta que a prática do diálogo entre empresas e comunidades está relacionada à atuação da empresa no campo da responsabilidade social empresarial. Este ganhou importância no Brasil nas últimas décadas por responder a demandas da sociedade por ética e transparência nos negócios, e por compor a estratégia empresarial para a valorização da marca e a manutenção de uma boa reputação. O conceito de responsabilidade social empresarial se modificou ao longo tempo, sendo entendido, atualmente, como a responsabilidade de uma organização pelos impactos de suas decisões e atividades na sociedade e no meio ambiente. As demandas sociais mencionadas fazem parte do contexto atual do país, no qual se discutem, em diversos espaços (acadêmico, governamental, empresarial, científico) práticas voltadas para a promoção do equilíbrio ambiental, justiça social e sustentabilidade econômica, premissas do desenvolvimento sustentável, termo sobre o qual se discorre ao longo deste trabalho. Em relação às conclusões deste estudo, a revisão da literatura, a experiência prática desta pesquisadora e a apreciação do caso apresentado permitem afirmar que a prática do diálogo se mostra uma proposta pertinente por refletir os princípios democráticos, fortalecendo a organização social, e por oportunizar a geração de projetos empresariais de maior qualidade, a partir de sua construção com participação social. No entanto, muitos desafios se interpõem neste caminho. Um deles encontra-se expresso no resultado da análise dos documentos relacionados à responsabilidade social. Observou-se que a prática do diálogo está presente nos referenciais, mas de forma vaga, frágil e sem uma orientação objetiva a respeito. Dentre os outros pontos frágeis apontados estão o fato do processo de participação social em si não estar consolidado no país e das empresas ainda não estarem se dedicando devidamente ao tema, sendo raro encontrar, por exemplo indicadores voltados para a avaliação deste aspecto. O maior desafio, contudo, é a assimetria de poderes entre a empresa e a comunidade. A empresa detém maior poder econômico, está organizada e possui, freqüentemente, apoio político para a realização de suas atividades. A comunidade, por vezes, apresenta pouca organização social e não tem seus direitos básicos garantidos. Neste cenário, é bastante provável que o diálogo seja prejudicado, não correspondendo às idéias de troca, cooperação e aprendizado contidas na noção de diálogo apresentada neste estudo. As mudanças neste quadro não cabem somente à empresa e à comunidade, mas são de responsabilidade do Estado, das organizações nãogovernamentais, representações de classe, escolas e universidades, e demais atores sociais. Portanto, ao pensar o diálogo entre empresa e comunidade é preciso enxergar a prática como um ponto dentro de um objetivo maior que é o fortalecimento da gestão democrática.
Abstract: This work seeks to elucidate the field of dialogue between companies and the communities impacted by their activities, supporting propositions addressing this. The theme is developed from the methodological problematization, from analyzing national and international documents which are references in the context of corporate social responsibility and from the critical appreciation of an initiative that sought to promote dialogue between a company and small-scale fishermen who had to share the use of maritime space. The theme’s contextualization presents that dialogue between companies and communities is related to the company's activities in the field of corporate social responsibility. This gained importance in Brazil in recent decades in responding to society's demands for ethics and transparency in business, and in composing the business strategy for brand valorization and maintaining a good reputation. The concept of corporate social responsibility has changed over time, being understood currently as the responsibility of an organization for the impact of its decisions and activities on society and the environment. The aforementioned social demands are part of the country's current context, in which academia, the government, business, and the scientific community discuss practices aimed at promoting environmental equilibrium, social justice and economic sustainability, which are the premises of sustainable development, a term which will be discussed throughout this work. In relation to the findings of this study, the literature review, the practical experience of this researcher and the assessment of the case presented allow us to state that the practice of dialogue is shown to be a relevant proposal, as it reflects democratic principles, strengthens social organization, and offers opportunity for generating higher quality business projects, based on its construction with social participation. However, many challenges stand in the way. One of them is expressed in the results of analysis of documents related to social responsibility. It was observed that the practice of dialogue is present in the references, but was vague, fragile and lacking an objective guideline. Among other weaknesses indicated is the fact that the social participation process itself is not consolidated in the country and companies are not properly dedicated to the issue, and it is rare to find, for example, indicators aimed at assessing this aspect. The greatest challenge, however, is the asymmetry of power between the company and the community. The company has greater economic power, is organized, and often has political support to carry out its activities. The community sometimes has little social organization and does not have basic rights guaranteed. In this scenario, it is quite likely that the dialogue is harmed, not corresponding to the ideas of exchange, cooperation and learning contained in the notion of dialogue presented in this study. The changes in this scenario aren’t only the company and the community’s responsibility, but are the responsibility of the State, of non-governmental organizations, of school and university representations, and of other social actors. Therefore, when thinking about the dialogue between company and community, it is necessary to see the practice as a point within a larger goal of strengthening democratic management.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15666
Appears in Collections:Mestrado Profissional em Práticas em Desenvolvimento Sustentável

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