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dc.contributor.authorRohem, Ana Clara dos Santos
dc.date.accessioned2023-12-21T18:54:44Z-
dc.date.available2023-12-21T18:54:44Z-
dc.date.issued2023-02-14
dc.identifier.citationROHEM, Ana Clara dos Santos. Rota de Fuga: a literatura como caminho de formação do professor- pesquisador retirante. 2023. 237 f. Tese (Doutorado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares) - Instituto de Educação/Instituto Multidisciplinar, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica/Nova Iguaçu, RJ, 2023.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9940-
dc.description.abstractNeste trabalho tratamos das questões concernentes a importância da arte, em especial da literatura, para a formação humana, tomando como pressuposto o entrelaçamento indissociável entre arte, vida e conhecimento. Quem quiser encontrá-lo na parte há de só compreende-lo no todo e vice-versa. Falamos, portanto, sempre no âmbito destas três esferas (arte, vida e conhecimento). Esferas em/ nas/ pelas quais habitamos o mundo – este buraco sem fundo, abismo sem chão, adornado por nuvens como na pintura de Guignard. O mundo é a linguagem, inocente ou culpada, não importa de qual modo: a linguagem é a morada do ser. O ser de cada humano fala: fala na linguagem que fala nele. A fala é a matéria de quem fala. Daí nasce a estratégia, a metodologia de trabalho: ouvir o apelo da fala; prestar atenção as narrativas de situações cotidianas referentes ao trabalho educativo, que englobam desde a própria formação do professor-pesquisador, até as diversas questões voltadas ao fazer pedagógico em sala de aula. É no fazer metodológico desta pesquisa que surge a construção de uma Rota de Fuga, entendido, por hora, como o espaço de conflito entre os variados papeis sociais que somos levadas a assumir e as estratégias de (sobre)vivências que vão sendo criadas no caminho da formação. Estas estratégias, aqui, são sempre principiadas na arte, sobretudo a literária. A literatura é então um lugar amplo de saber que pode “borrar” os limites entre a realidade, o tempo e a produção capital. Cada sujeito em sua relação com o mundo e, portanto, com a cultura (principalmente a cultura local) encontra (mesmo inconscientemente) a sua Rota de Fuga. Ao assumirmos como aporte primeiro para esta pesquisa a denominada Literatura das Secas, colocamo-nos ante a ideia que pretende a arte como um excedente do capital, na medida em que a ela é destinada o lugar do ócio e da improdutividade. A partir das experiências narradas (muitas vezes a experiência de si) e das análises das mesmas (partindo de leitura de diversas obras literárias) e, buscando também a contribuição da história e da filosofia, percebe-se que uma Rota de Fuga é o que faz o sujeito apropriar-se de si e transbordar-se para além das fronteiras do Ser, do Estar e do Saber. A partir deste pressuposto, faz-se urgente uma pedagogia que abarque as mais diversas formas de arte como constituinte real e indispensável à formação dos sujeitos; uma pedagogia que valide que fugir é, em grande medida, viver.por
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectPedagogiapor
dc.subjectRetiradapor
dc.subjectFugapor
dc.subjectLiteratura;por
dc.subjectArtepor
dc.subjectConhecimentopor
dc.subjectPedagogyeng
dc.subjectWithdrawaleng
dc.subjectEscapeeng
dc.subjectLiteratureeng
dc.subjectArteng
dc.subjectKnowledgeeng
dc.titleRota de Fuga: a literatura como caminho de formação do professor- pesquisador retirantepor
dc.title.alternativeEscape Route: literature as a way of training and self-training and the construction of the identity of the retiring teachereng
dc.typeTesepor
dc.description.abstractOtherIn this work, we deal with questions concerning the importance of art, especially literature, for human development, taking as an assumption the inseparable interweaving between art, life and knowledge. Anyone who wants to find it in the part must only understand it in the whole and vice versa. We therefore always speak within the scope of these three spheres (art, life and knowledge). Spheres in/in/by which we inhabit the world – this bottomless hole, groundless abyss, adorned by clouds as in Guignard's painting. The world is language, innocent or guilty, no matter which way: language is the abode of being. The being of each human being speaks: he speaks in the language that speaks in him. Speech is the matter of the speaker. Hence the strategy, the work methodology: listen to the call of speech; pay attention to the narratives of everyday situations related to educational work, which range from the teacher-researcher's own training to the various issues related to pedagogical work in the classroom. It is in the methodological work of this research that the construction of an Escape Route arises, understood, for now, as the space of conflict between the various social roles that we are led to assume and the strategies of (over)experiences that are created along the way of training. These strategies, here, are always initiated in art, especially in literature. Literature is therefore a wide place of knowledge that can “blur” the limits between reality, time and capital production. Each subject in his relationship with the world and, therefore, with the culture (mainly the local culture) finds (even unconsciously) his Escape Route. By assuming the so-called Drought Literature as the first contribution to this research, we place ourselves before the idea that art is intended as a surplus of capital, insofar as it is destined to be the place of idleness and unproductivity. Based on the narrated experiences (often the experience of oneself) and their analysis (based on the reading of several literary works) and, also seeking the contribution of history and philosophy, it is clear that an Escape Route is what it makes the subject appropriate himself and overflow beyond the borders of Being, Being and Knowing. Based on this assumption, there is an urgent need for a pedagogy that encompasses the most diverse forms of art as a real and indispensable constituent for the formation of subjects; a pedagogy that validates that escaping is, to a large extent, living.eng
dc.contributor.advisor1Carvalho, Carlos Roberto de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7137910493989596por
dc.contributor.referee1Carvalho, Carlos Roberto de
dc.contributor.referee2Lopes, Adriana Carvalho
dc.contributor.referee3Rufino Junior, Luiz Rodrigues
dc.contributor.referee4Passos, Mailsa Carla Pinto
dc.contributor.referee5Pereira, Rita Marisa Ribes
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2733133333755912por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto Multidisciplinar de Nova Iguaçupor
dc.publisher.departmentInstituto de Educaçãopor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Popularespor
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dc.subject.cnpqEducaçãopor
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