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dc.contributor.authorBarbosa, Alessandra Tavares de Souza Pessanha
dc.date.accessioned2023-12-21T18:56:54Z-
dc.date.available2023-12-21T18:56:54Z-
dc.date.issued2018-12-11
dc.identifier.citationBARBOSA, Alessandra Tavares de Souza Pessanha. A escola de samba “tira o negro do local da informalidade”: agências e associativismos negros a partir da trajetória de Mano Eloy (1930-1940). 2018. 234 f. Tese (Doutorado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2018.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10061-
dc.description.abstractEste estudo tem como enfoque a trajetória de Eloy Anthero Dias, conhecido como Mano Eloy. Nos redutos em que circulava, foi trabalhador do porto, líder da Sociedade de Resistência, macumbeiro, jongueiro respeitado e sambista pioneiro. Mano Eloy foi um dos personagens negros que se deslocou do Vale do Paraíba para o Rio de Janeiro, tornando-se conhecido e respeitado por seus contemporâneos. Indício claro de sua notabilidade são as diferentes menções encontradas nos periódicos da época. Considerado por seus contemporâneos, mas pouco lembrado décadas depois de sua morte, Mano Eloy e suas experiências, fazem parte da memória dos espaços de trabalho, música e religiosidade negra do Rio de Janeiro no pós-abolição. Nesse estudo, no entanto, o enfoque será dado a sua relação com as escolas de samba, não perdendo de vista suas múltiplas facetas. Sua chegada a cidade do Rio de Janeiro, por volta dos seus 16 anos é um dos exemplos das diferentes formas de migração adotadas pela população negra nas primeiras décadas após a abolição do sistema escravista. O estudo de episódios de sua trajetória, assim como de muitos outros homens e mulheres negras, são caminhos para a ampliação e compreensão das multiplicidades das experiências negras no agenciamento de suas contingências cotidianas, diante do panorama social que se descortinava. Desta forma, as experiências que compuseram as identidades de Mano Eloy, são percebidas como justapostas e forjadas na relação entre diferentes indivíduos que partilhavam espaços de vivência, de negociações políticas e sociais em uma perspectiva que contempla o pós-abolição como conceito e campo que vai além dos anos imediatamente posteriores à assinatura da lei que aboliu o sistema escravista, mas como um panorama que esteve e continua a se colocar na forma do racismo, da exclusão e do silenciamento das vivências e contribuições da população negra à sociedade brasileira.por
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectTrajetóriapor
dc.subjectCarnavalpor
dc.subjectescolas de sambapor
dc.subjectassociativismo negropor
dc.subjectTrajectoryeng
dc.subjectCarnivaleng
dc.subjectSamba Schoolseng
dc.subjectBlack Associativismeng
dc.subjectPost-Abolitioneng
dc.subjectPós-aboliçãopor
dc.titleA escola de samba “tira o negro do local da informalidade”: agências e associativismos negros a partir da trajetória de Mano Eloy (1930-1940)por
dc.typeTesepor
dc.description.abstractOtherThis study focuses on the trajectory of Eloy Anthero Dias, known as Mano Eloy. In the places where he circulated, he was docks worker, leader of the Sociedade de Resistência, macumbeiro, respected jongueiro, and pioneer sambist. Mano Eloy was one of the carachters that moved from the Vale do Paraíba to Rio de Janeiro, becoming known and recognized by his contemporary peers. A clear evidence of his notability were the many references of him founded in the newspapers of that time. Appreciated by his contemporaries, but hardly remembered decades after his death, Mano Eloy and his experiences are part of the memory of black work, music and religiousness places in the post-abolition Rio de Janeiro. In this study, however, the focus will be on his relationship with the Escolas de Samba, not loosing sight of his multiple facets. His arrival in Rio, when he was around 15/16 years old is one example of the many migration forms performed by the black population in the first decades after the abolition of the slavery system. The study of episodes of his trajectory, as well as many other black men and women, are ways to an enlargement and comprehension of the multiple black experiences in the managment of their everyday contingencies, facing the social prospect that unveiled itself. In this way, the experiences that composed the identities of Mano Eloy, are perceived as juxtaposed and forged in the relation between different individuals that shared places of living, of political and social negotiations, in a perspective that contemplate the post-abolition as a concept and field that goes beyond the years immediately after the signature of the law that abolisehd the slavery system, but as a prospect that has been and continues to be founded in the form of racism, the exclusion and the silencing of the experiences and the contributions of the black population to the Brazilian society.eng
dc.contributor.advisor1Nascimento, Álvaro Pereira do
dc.contributor.advisor1IDCPF: 778.067.437-15por
dc.contributor.referee1Nascimento, Álvaro Pereira do
dc.contributor.referee2Costa, Carlos Eduardo Coutinho da
dc.contributor.referee3Abreu, Martha Campos
dc.contributor.referee4Nepomuceno, Eric Brasil
dc.contributor.referee5Silva, Fernanda Oliveira da
dc.creator.IDCPF: 042.619.607-45por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5669354171766695por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapor
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