Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10104
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dc.contributor.authorRangel, João Guilherme Lisbôa
dc.date.accessioned2023-12-21T18:57:10Z-
dc.date.available2023-12-21T18:57:10Z-
dc.date.issued2022-09-26
dc.identifier.citationRANGEL, João Guilherme Lisbôa. Os santos reformados: hagiografia, santidade, doutrina e confessionalização no Livro dos Mártires de Jean Crespin (1548-1570). 2022. 192 f. Tese (Doutorado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2022.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10104-
dc.description.abstractA presente tese analisa o Livro dos Mártires, obra do impressor, nascido em Arras, mas erradicado em Genebra desde 1548, Jean Crespin. Ao longo de várias edições que vão de 1554 até 1570, Crespin reuniu uma série de notícias, panfletos, processos e documentos que apresentavam o martírio de protestantes perseguidos em regiões católicas por causa de sua fé. Amplamente acolhida, tal obra gozou de farta popularidade e serviu de modelo para a produção de outros martirológios entre os protestantes. Contudo, em razão do contexto disciplinar- confessional em curso na Genebra desse período, bem como o envolvimento estreito de Crespin com as questões teológico-reformadas, desde a primeira edição, foi se formando uma conexão entre os casos de martírio apresentados e a doutrina reformada vivenciada e aplicada na cidade. Assim, este trabalho procura correlacionar o tema da santidade encarnada nos mártires da obra, com a formação desse ambiente disciplinar resultado dos processos de confessionalização do período. Além disso, a pesquisa também investigou a possibilidade de compreensão do Livro dos Mártires como um discurso hagiográfico, apresentado no trabalho como hagiografia reformada. Tributários de uma tradição que vigorou ao longo de toda a Idade Média, mesmo com as críticas aos santos e a esse tipo de narrativa, considerada supersticiosa, defendemos que o discurso hagiográfico se manteve entre os protestantes, especialmente entre os reformados. Contudo, esse discurso hagiográfico este não permanece igual ao modelo medieval ou católico, mas foi reformado por Crespin em coerência com a sua própria confissão de fé e o seu espaço confessional. Portanto, o espaço confessional erigido em Genebra a partir de meados do século XVI, época de intensa atuação de João Calvino, impactou a doutrina e a atuação de impressores como Crespin, que mediante os casos de martírio, reformou o tema da santidade, bem como a escrita hagiográfica com seu Livro dos Mártires, que funcionava não apenas como material de propaganda, mas também material pedagógico acerca das doutrinas e da reforma genebrina.por
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectJean Crespinpor
dc.subjectLivro dos Mártirespor
dc.subjectSantidadepor
dc.subjectHagiografia reformadapor
dc.subjectConfessionalizaçãopor
dc.subjectJean Crespineng
dc.subjectBook of Martyrseng
dc.subjectHolinesseng
dc.subjectReformed hagiographyeng
dc.subjectConfessionalizationeng
dc.titleOs santos reformados: hagiografia, santidade, doutrina e confessionalização no Livro dos Mártires de Jean Crespin (1548-1570)por
dc.title.alternativeThe reformed saints: hagiography, holiness, doctrine and confessionalization in Jean Crespin’s Book of Martyrs (1548-1570)eng
dc.typeTesepor
dc.description.abstractOtherThe present thesis analyzes the Book of Martyrs, the work of the printer, born in Arras but eradicated in Geneva since 1548, Jean Crespin. Over the course of several editions ranging from 1554 to 1570, Crespin assembled a series of news items, pamphlets, lawsuits, and documents featuring the martyrdom of Protestants persecuted in Catholic regions because of their faith. Widely received, this work enjoyed wide popularity and served as a model for the production of other martyrologies among Protestants. However, because of the disciplinary-confessional context underway in Geneva in this period, as well as Crespin’s close involvement with Reformed-theological issues, from the very first edition a connection was forming between the cases of martyrdom presented and the Reformed doctrine lived and applied in Geneva. Thus, this work seeks to correlate the theme of holiness embodied in the martyrs of the work, with the formation of this disciplinary environment resulting from the confessionalization processes of the period. In addition, the research also investigated the possibility of understanding the Book of Martyrs as a hagiographic discourse. Tributaries of a tradition that was in force throughout the Middle Ages, even with the criticism of the saints and of this type of narrative, considered superstitious, we argue that the hagiographic discourse was maintained among the Protestants, especially, among the Reformed. However, this hagiographic discourse does not remain the same as the medieval or Catholic model, but has been reformed by Crespin in coherence with his own confession of faith and confessional space. Therefore, the confessional space erected in Geneva from the mid-16th century on, a time of intense work by John Calvin, impacted the doctrine and the work of printers such as Crespin, who reformed the theme of holiness through the cases of martyrdom, as well as the hagiographic writing with his Book of Martyrs, which functioned not only as propaganda material, but also as pedagogical material about the doctrines and the Geneva reform.eng
dc.contributor.advisor1Oliveira, Yllan de Mattos
dc.contributor.advisor1ID099.524.337-94por
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-1930-0789por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6355659049483160por
dc.contributor.referee1Vainfas, Ronaldo
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0003-0069-0374por
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2893624319383287por
dc.contributor.referee2Lima, Luis Filipe Silverio
dc.contributor.referee2ID156.938.928-40por
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0002-5924-5382por
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1254684857020143por
dc.contributor.referee3Rodrigues, Rui Luis
dc.contributor.referee3ID067.843.968-04por
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/0512724090143385por
dc.contributor.referee4Carvano, Patricia Souza de Faria
dc.contributor.referee5Oliveira, Yllan de Mattos
dc.contributor.referee5ID099.524.337-94por
dc.contributor.referee5IDhttps://orcid.org/0000-0002-1930-0789por
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/6355659049483160por
dc.creator.ID142.870.867-75por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7914197821123407por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapor
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