Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10133
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorRaimundo, Juliana Macedo
dc.date.accessioned2023-12-21T18:57:52Z-
dc.date.available2023-12-21T18:57:52Z-
dc.date.issued2018-02-27
dc.identifier.citationRAIMUNDO, Juliana Macedo. Infecção por Bartonella spp. em gatos de abrigo da Região Metropolitana do Rio de Janeiro: implicações clínicas, hematológicas e fatores associados. 2018. 56 f. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária, Patologia Clínica) - Instituto de Veterinária, Departamento de Medicina e Cirurgia Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2018.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10133-
dc.description.abstractOs gatos são os principais reservatórios de Bartonella henselae (Bh), B. clarridgeiae (Bc) e B. koehlerae (Bk), as quais podem ser transmitidas ao homem por meio de arranhões ou mordidas e causar doenças. No Brasil os estudos são escassos, principalmente aqueles que abordam a detecção molecular destas bactérias, bem como seus impactos na rotina clínica veterinária e saúde pública. O objetivo deste estudo foi detectar DNA de espécies de Bartonella em gatos de abrigos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e seus ectoparasitas e, adicionalmente, avaliar sinais clínicos, alterações hematológicas e fatores associados à infecção. Duzentos e oito gatos de abrigos foram subdivididos em dois grupos: G1, município do Rio de Janeiro (n=68) e G2, incluindo os municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaguaí, Mesquita, Nova Iguaçu, São Gonçalo e Seropédica (n=140). Os gatos foram avaliados clinicamente e inspecionados quanto à presença de ectoparasitos. Mediante contenção apropriada, amostras de sangue foram colhidas por venopunção cefálica e transferidas para tubos contendo o anticoagulante EDTA. A triagem para detecção de DNA de Bartonella spp. em amostras de sangue e ectoparasitos foi baseada nos genes gltA e ITS (16S-23S). A associação entre a infecção bacteriana, dados hematológicos, sinais clínicos e fatores de risco foi avaliada pelo teste exato de Fisher ou Qui-quadrado. No presente estudo, oitenta e três gatos (39,9%) foram positivos para Bartonella spp., dos quais 22,1% e 48,6% pertenciam ao grupo 1 e grupo 2, respectivamente. Tal discrepância pode ser atribuída às medidas de higiene e controle de pulgas aplicadas nos locais. DNA bacteriano foi detectado em pulgas e sangue de gatos infestados por pulgas positivas, os quais apresentaram duas vezes mais chances de se infectarem (p>0,05). Tal achado ressalta a importância destes ectoparasitos na transmissão dos patógenos entre os gatos. Bh e Bc foram detectadas em pulgas, enquanto que, Bh, Bc e Bk, em sangue de gatos bacterêmicos. Houve maior frequência de infecção em gatos amostrados nos meses de Março à Junho (p<0,05). É provável que os tutores, por acreditarem não se tratar de período de atividade de ectoparasitos, reduzam os programas de controle de pulgas. No entanto, outono ainda é uma estação ativa para pulgas, especialmente, no Rio de Janeiro onde as temperaturas permanecem moderadamente elevadas durante todo o ano. Gatos não castrados, com acesso à rua, histórico de briga, sem uso de ectoparasiticidas e infestados por pulgas demonstram-se mais propensos à infecção (p<0,05). Os dados reforçam a associação entre bacteremia e contato prévio com pulgas, e enfatiza C. felis como principal vetor. Com relação às alterações hematológicas, eosinofilia foi associada à infecção (p<0.05), sendo observada em 62,2% dos gatos infectados. A ocorrência Bartonella spp. em pulgas e gatos de abrigos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro enfatiza a necessidade de alertar a comunidade veterinária local, proprietários e autoridades de saúde pública para o risco desta zoonose. Medidas de controle devem ser implementadas para prevenir a infecção em gatos, hospedeiros vertebrados e pessoas.por
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES, Brasil)por
dc.description.sponsorshipFundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ, Brasil)por
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectBartonella spp.por
dc.subjectgatos de abrigopor
dc.subjectpulgaspor
dc.subjectfatores associadospor
dc.subjecthematologiapor
dc.subjectshelter catseng
dc.subjectfleaseng
dc.subjectrisk factorseng
dc.subjecthematologyeng
dc.titleInfecção por Bartonella spp. em gatos de abrigo da Região Metropolitana do Rio de Janeiro: implicações clínicas, hematológicas e fatores associadospor
dc.title.alternativeBartonella spp. in shelter cats in the Metropolitan Area of Rio de Janeiro: clinical, hematological and associated factorspor
dc.typeTesepor
dc.description.abstractOtherCats are the main reservoirs of Bartonella henselae (Bh), B. clarridgeiae (Bc) and B. koehlerae (Bk), which can be transmitted to humans through scratches or bites and cause disease. In Brazil there are very few studies, especially focusing on molecular detection of Bartonella species, as well as their impact in veterinary clinical practice and public health. The aims of this study were to detect Bartonella DNA in blood of shelter cats from metropolitan area of Rio de Janeiro State and their ectoparasites, and, in addition, to evaluate associated risk factors, clinical signs, and hematological abnormalities. Two-hundred and eight cats were sampled and divided into groups: G1, those in the Rio de Janeiro municipality (n=68) and G2, those in the Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaguaí, Mesquita, Nova Iguaçu, São Gonçalo, and Seropédica municipalities (n=140). Cats were physically examined and inspected for ectoparasites presence. By appropriate restrainment, blood samples were aseptically obtained by cephalic phlebotomy, transferred into sterile tubes containing EDTA anticoagulant.Bartonella DNA screening in EDTA-blood samples and ectoparasites was based on the genes gltA and ITS (16S-23S). The association between bacterial infection, hematological data, clinical signs, and risk factors was assessed by Fisher's exact test or chi-square test. In the present study, eighty-three cats (39.9%) were positive for Bartonella species, of which 22.1% and 48.6% were from G1 and G2, respectively. Such discrepancy may be explained by differences in local hygiene conditions and preventive flea control. Bacterial DNA was detected in fleas and in the blood of cats infested by positive fleas, which were twice as likely to become infected (p>0.05). This finding highlights the importance of these ectoparasites in the transmission of pathogens among cats. Bh and Bc DNA were detected in cat fleas, while Bh, Bc and Bk in blood from bacteremic cats. Cats with blood collected between March and June months were significantly more frequently infected (p<0.05). A possible explanation is that owners, thinking that cat flea season is over, reduce measures to control flea infestation in their pets. Indeed, autumn months represent an active period for fleas, especially in Rio de Janeiro, where temperatures remain moderate year round. Non-sterilized cats, with outdoor access, fight histories, without an ectoparasiticide prophylactic management and infested by fleas were more prone to be infected (p<0.05). The data reinforce the association between bacteremia and previous contact with fleas, and emphasizes C. felis as the main vector. Regarding hematological findings, eosinophilia was associated with infection (p <0.05), being present in 64% of bacteremic cats. The occurrence of Bartonella spp. in cats from shelters in the Metropolitan Region of Rio de Janeiro and their fleas emphasizes the need to alert the local veterinary community, owners and public health authorities to the risk of this zoonosis. Ectoparasites control measures, especially those designed to prevent flea infestation should be implemented to minimize the risk of infection by cats, other vertebrate hosts, and humans.eng
dc.contributor.advisor1Baldani, Cristiane Divan
dc.contributor.advisor1ID044.128.097-81por
dc.contributor.advisor-co1Favacho, Alexsandra Rodrigues de Mendonça
dc.contributor.advisor-co1ID922.319.934-49por
dc.contributor.referee1Souza, Aline Moreira de
dc.contributor.referee2Ferreira, Renata Fernandes
dc.contributor.referee3Souza, Heloiza Justen Moreira de
dc.contributor.referee4Machado, Carlos Henrique
dc.creator.ID058.862.347-48por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5682486010061690por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Veterináriapor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)por
dc.subject.cnpqMedicina Veterináriapor
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/65879/2018%20-%20Juliana%20Macedo%20Raimundo.pdf.jpg*
dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4833
dc.originais.provenanceSubmitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2021-07-06T19:45:44Z No. of bitstreams: 1 2018 - Juliana Macedo Raimundo.pdf: 1427739 bytes, checksum: df42be41610c8b88d545c1c25685312b (MD5)eng
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2021-07-06T19:45:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018 - Juliana Macedo Raimundo.pdf: 1427739 bytes, checksum: df42be41610c8b88d545c1c25685312b (MD5) Previous issue date: 2018-02-27eng
Appears in Collections:Doutorado em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2018 - Juliana Macedo Raimundo.pdf1.39 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.