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dc.contributor.authorSilva, Marcelo Vinícius da
dc.date.accessioned2023-12-22T01:50:33Z-
dc.date.available2023-12-22T01:50:33Z-
dc.date.issued2017-06-02
dc.identifier.citationSILVA, Marcelo Vinícius da. Uso de biossólido de lodo de esgoto em plantios de espécies da Mata Atlântica. 2017. 41 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais) - Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2017.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11335-
dc.description.abstractO lodo de esgoto tratado, denominado biossólido, contém altos teores de macronutrientes e matéria orgânica sendo, potencialmente, um ótimo insumo para utilização agrícola e florestal. Entretanto, estudos sobre a resposta de crescimento de espécies arbóreas florestais nativas à adubação com biossólido ainda são muito incipientes. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos proporcionados pela aplicação de biossólido de lodo de esgoto sobre o crescimento de sete espécies arbóreas da Mata Atlântica, comumente utilizadas em plantios de restauração. Em um experimento de campo em Seropédica, RJ, foi avaliado o efeito de quatro doses de biossólido (0, 2, 4 e 8 L por cova de plantio) e um tratamento com fertilização mineral sobre o crescimento de sete espécies arbóreas. Ao longo de 19 meses foi monitorado o crescimento (altura e diâmetro à altura do solo – DNS) e a sobrevivência das espécies Schinus terebinthifolius Radd. (aroeira), Lafoensia glyptocarpa KOEHNE (mirindiba), Inga laurina (Sw.) Willd. (ingá-laurina), Senna multijuga (Rich.) (pau-cigarra), Genipa americana (Vell.) Brenan (jenipapo). Em um segundo plantio, sob os mesmos tratamentos, foi monitorado por 9 meses as espécies Peltophorum dubium (Spreng.) Taub (farinha-seca) e Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong (orelha-de-negro). Ao final do período de monitoramento, foi avaliado também o diâmetro de copa e os teores foliares de macronutrientes. A dose de até 4 L de biossólido não comprometeu a sobrevivência das plantas em campo. Porém, sob o tratamento com fertilizante mineral houve mortalidade de todas as plantas de S. multijuga, 80% de I. laurina e 67% das plantas de L. glyptocarpa, provavelmente em razão do efeito dos sais do fertilizante sobre o potencial hídrico do solo conjugado à ocorrência de um período de estiagem após o plantio. O aumento da dose de biossólido correspondeu a um aumento linear do crescimento do DNS de S. terebinthifolius, e do crescimento em altura, DNS e diâmetro de copa de P. dubium. Entretanto, a aplicação da dose de 8 L de biossólido reduziu em até 50% o crescimento de S. multijuga. As espécies I. laurina, G. americana e E. contortisiliquum não apresentaram resposta à aplicação de biossólido. A adubação mineral reduziu significativamente o crescimento de S. terebinthifolius (p<0,05) e tendência similar foi observada para G. americana, L. glyptocarpa e P. dubium (p<0,17). Entretanto, esse mesmo tratamento aumentou em 70% o crescimento em altura de E. contortisiliquum em relação ao controle não adubado. Em geral, os tratamentos não alteraram significativamente os teores de macronutrientes foliares das espécies avaliadas. Uma clara exceção foi o aumento do teor de Ca em plantas de L. glyptocarpa que receberam biossólido, e o aumento do teor de N em P. dubium tratado com adubação mineral. Conclui-se que as diferentes espécies florestais nativas apresentam respostas distintas à aplicação de biossólido. A dose de 4 L/cova de biossólido foi a única que não teve efeito negativo ou promoveu o crescimento da das espécies arbóreas da Mata Atlântica avaliadas. Recomenda-se que estudos similares sejam efetuados em outros tipos de solo com outras espécies de modo refinar a recomendação do uso do biossólido em plantios de restauração florestal. Por fim, sugere-se cautela no uso de fertilizantes minerais para plantios com espécies nativas, pois esta prática pode resultar em mortalidade ou retardar o crescimento de algumas espécies.por
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectBiossólidopor
dc.subjectrestauração florestalpor
dc.subjectadubação orgânicapor
dc.subjectforest restorationeng
dc.subjectorganic fertilizationeng
dc.titleUso de biossólido de lodo de esgoto em plantios de espécies da Mata Atlânticapor
dc.title.alternativeUse of sewage sludge biosolids in plantation of Atlantic Forest specieseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherTreated sewage sludge, called biosolid, contains high levels of macronutrients and organic matter, potentially being a great input for agricultural and forestry use. However, studies on the growth response of native forest tree species to biosolids fertilization are still very incipient. The objective of this study was to evaluate the effects of sewage sludge biosolids on the growth of seven Atlantic Forest tree species, commonly used in restoration plantations. In a field experiment in Seropédica, RJ, was evaluated the effect of four doses of biosolids (0, 2, 4 and 8 L per planting pit) and a treatment with mineral fertilization on the growth of seven tree species. During 19 months, growth (height and diameter at soil height - DNS) and survival of the species Schinus terebinthifolius Radd were monitored. (Aroeira), Lafoensia glyptocarpa KOEHNE (mirindiba), Inga laurina (Sw.) Willd. (Ingla-laurine), Senna multijuga (Rich.) (Pau-cigarra), Genipa americana (Vell.) Brenan (genipapo). In a second planting, under the same treatments, the species Peltophorum dubium (Spreng.) Taub (dry flour) and Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong (black ear) were monitored for 9 months. At the end of the monitoring period, the crown diameter and macronutrient leaf contents were also evaluated. The dose of up to 4 L of biosolid did not compromise the survival of the plants in the field. However, under the mineral fertilizer treatment, all plants of S. multijuga, 80% of I. laurina and 67% of plants of L. glyptocarpa, probably due to the effect of fertilizer salts on soil water potential Conjugated to the occurrence of a drought period after planting. The increase of the biosolid dose corresponded to a linear increase of the growth of the DNS of S. terebinthifolius, and of the growth in height, DNS and cup diameter of P. dubium. However, application of the 8 L dose of biosolids reduced up to 50% growth of S. multijuga. The species I. laurina, G. americana and E. contortisiliquum showed no response to biosolid application. Mineral fertilization significantly reduced the growth of S. terebinthifolius (p <0.05) and a similar trend was observed for G. americana, L. glyptocarpa and P. dubium (p <0.17). However, this same treatment increased the height growth of E. contortisiliquum by 70% in relation to the non-fertilized control. In general, the treatments did not significantly alter the macronutrient contents of the evaluated species. A clear exception was the increase of the Ca content in plants of L. glyptocarpa that received biosolids, and the increase of the N content in P. dubium treated with mineral fertilization. It is concluded that the different native forest species present different responses to the biosolid application. The dose of 4 L of biosolid was the only one that had no negative effect or promoted the growth of the Atlantic Forest tree species evaluated. It is recommended that similar studies be carried out on other soil types with other species in order to refine the recommendation of the use of biosolids in forest restoration plantations. Finally, caution is suggested in the use of mineral fertilizers for plantations with native species, as this practice may result in mortality or slow the growth of some species.eng
dc.contributor.advisor1Chaer, Guilherme Montandon
dc.contributor.advisor1IDCPF: 035.580.036-59por
dc.contributor.advisor-co1Leles, Paulo Sérgio dos Santos
dc.contributor.advisor-co1IDCPF: 699.670.836-20por
dc.contributor.referee1Resende, Alexander Silva de
dc.contributor.referee2Silva, Eduardo Vinícius da
dc.creator.IDCPF: 130.745.787-85por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1703116550417704por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Florestaspor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestaispor
dc.subject.cnpqAgronomiapor
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dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2419
dc.originais.provenanceSubmitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2018-09-06T18:31:39Z No. of bitstreams: 1 2017 - Marcelo Vinícius da Silva.pdf: 1010543 bytes, checksum: 23139cdc72e275133694cd8cbab18280 (MD5)eng
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2018-09-06T18:31:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017 - Marcelo Vinícius da Silva.pdf: 1010543 bytes, checksum: 23139cdc72e275133694cd8cbab18280 (MD5) Previous issue date: 2017-06-02eng
Appears in Collections:Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais

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