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dc.contributor.authorRibeiro, Alexandre Gaspari
dc.date.accessioned2023-12-22T01:53:02Z-
dc.date.available2023-12-22T01:53:02Z-
dc.date.issued2015-06-12
dc.identifier.citationRIBEIRO, Alexandre Gaspari. Que gay sou eu? Interseccionalidades em praias gays do Rio de Janeiro. 2015. 138 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ. 2015.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11479-
dc.description.abstractEsta pesquisa tem como campo de estudo dois trechos de praias da cidade do Rio de Janeiro considerados “amigáveis” a homossexuais: a Bolsa de Valores, ou simplesmente Bolsa, em Copacabana, e a Farme, em Ipanema. A partir de observação direta e indireta em campo, seleção de informantes e referencial teórico, o objetivo deste trabalho é analisar, com base nas relações estabelecidas nesses ambientes e também fora deles, a multiplicidade de “subgrupos” oculta sob a categoria “homossexual”, bem como as tensões que se criam a partir de aproximações e diferenciações entre gays do sexo masculino nestes espaços de interação. Se as identidades se formam a partir das diferenças, conforme Hall (2007), estas diferenças aproximam e repelem os atores de acordo com suas representações, no sentido estabelecido por Goffman (2011), na Bolsa, na Farme e em seus arredores. Essas representações, contudo, são caracterizadas por interseccionalidades entre variados marcadores sociais da diferença. Se o corpo surge como o marcador mais óbvio em uma praia, além dele há outros fatores que influenciam essas relações, como gênero, classe social, geração, raça, origem e mesmo local de moradia. Assim, os cruzamentos interseccionais criam nessas praias espaços territorializados de conflitos e transições. Em certas situações, a poluição ambiental pode ser usada como justificativa para afastar-se da poluição social, no sentido de Douglas (2012). Mas, de um modo geral, o que parece estar em jogo é um capital simbólico que estabelece uma espécie de “hierarquia gay”, sobretudo no que diz respeito às masculinidades e à performatividade, citando Butler (2013). Tais diferenciações também podem fazer parte de um estilo, de acordo com Facchini (2008 e 2011), e ter origem mercadológica, considerando a análise de França (2012). E podem, inclusive, provocar o deslocamento espacial de determinados grupos para áreas onde consigam manter sua distinção e sua hegemonia no que podemos chamar de "subcultura gay". A tentativa de ocupar novos espaços no território "democrático" da praia carioca, entretanto, pode não se concretizar como planejado inicialmente, devido à heterossexualidade compulsória dominante. Afinal, embora as fronteiras entre praias "gays" e "heterossexuais" sejam fluidas, a “territorialização” desses espaços não se dá sem conflitos e reivindicações que muitas vezes se efetivam somente em processos políticos e históricos.por
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectHomossexualidadepor
dc.subjectCorporeidadepor
dc.subjectMasculinidadepor
dc.subjectHomosexualityeng
dc.subjectCorporeityeng
dc.subjectMasculinityeng
dc.titleQue gay sou eu? Interseccionalidades em praias gays do Rio de Janeiropor
dc.title.alternativeWhich gay am I? Intersectionalities in gay beaches of Rio de Janeiroeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherThis research has the field of study two stretches of beaches in the city of Rio de Janeiro considered "friendly" to homosexuals: Bolsa de Valores, or simply Bolsa, in Copacabana, and Farme in Ipanema. With direct and indirect observation in the field, selection of informants and theoretical framework, the aim of this study is to analyze, based on the relationships established in these environments and also outside them, the multiplicity of "subgroups" hidden under the category "homosexual", as well as the tensions that are created based approaches and differences between gay male in these interaction spaces. If identities are formed from the differences, as Hall (2007), these differences approach and repel the actors according to their representation, in the sense established by Goffman (2011), in Bolsa, Farme and its surroundings. These representations, however, are characterized by intersectionalities between different social markers of difference. If the body emerges as the most obvious marker on a beach, besides him there are other factors that influence these relationships, such as gender, social class, generation, race, origin and even place of residence. So, the intersectional junctions create in these beaches territorialized spaces of conflicts and transitions. In some situations, environmental pollution can be used as justification for moving away from social pollution, as Douglas (2012). But in general, which seems to be at stake is a symbolic capital establishing a kind of "gay hierarchy", especially with regard to masculinity and performativity, citing Butler (2013). Such differences may also be part of a style, according to Facchini (2008 and 2011), and have marketing origin, considering the analysis of França (2012). And may even cause the spatial displacement of certain groups to areas where they can maintain their distinctiveness and its hegemony in what we may call "gay subculture". The attempt to occupy new spaces in the "democratic" territory of Rio beach, however, may not materialize as initially planned, due to the dominant compulsory heterosexuality. After all, although the boundaries between “gay” and “straight” beaches are fluid, the “territorialization” of these spaces is not acquired without conflicts and claims that often become effective only in political and historical processes.eng
dc.contributor.advisor1Pereira, Luena Nascimento Nunes
dc.contributor.advisor1IDCPF: 021.434.587-46por
dc.contributor.referee1Rinaldi, Alessandra de Andrade
dc.contributor.referee2Vianna, Adriana de Resende Barreto
dc.creator.IDCPF: 018.338.347-80por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2263778779705976por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociaispor
dc.subject.cnpqSociologiapor
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dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/3134
dc.originais.provenanceSubmitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2019-12-03T16:55:31Z No. of bitstreams: 1 2015 - Alexandre Gaspari Ribeiro.pdf: 3140801 bytes, checksum: 3b532a53a84435f8719b6a445b3a8b9a (MD5)eng
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2019-12-03T16:55:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015 - Alexandre Gaspari Ribeiro.pdf: 3140801 bytes, checksum: 3b532a53a84435f8719b6a445b3a8b9a (MD5) Previous issue date: 2015-06-12eng
Appears in Collections:Mestrado em Ciências Sociais

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