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dc.contributor.authorVicente, Jessica Siviero
dc.date.accessioned2023-12-22T01:55:36Z-
dc.date.available2023-12-22T01:55:36Z-
dc.date.issued2020-04-02
dc.identifier.citationVICENTE, Jessica Siviero. Uma nova safra de proprietários rurais? O caso dos investimentos da Universidade de Harvard em recursos naturais no Brasil. 2020. 202 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 2020.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11693-
dc.description.abstractCom quantos arames se faz uma cerca? Quantos títulos são necessários para inventar uma propriedade? No caso em questão, ou melhor dizendo, nos casos das questões que contarei, além dos já bem conhecidos títulos “grilados”, as terras estão sendo cercadas também por “novos títulos financeiros”, combinados eles forjam uma oposição, aparentemente inusitada, entre professores, estudantes, executivos e financiadores da Universidade de Harvard e trabalhadores rurais do sertão baiano. A pesquisa que construí nasceu da perplexidade ante o choque entre esses dois mundos tão distantes, partindo de um caso localizado de grilagem envolvendo 140 mil hectares no oeste da Bahia, encontrei uma articulação entre atores locais, gerentes do agronegócio nacional e executivos da companhia que administra os ativos e fundos da Universidade de Harvard (a Harvard Management Company, HMC), daí a questão: quem é esse novo proprietário de terras? Afinal, há algo de “novo” neste caso? Defendo que o “novo” é resultado de uma luta pelo estabelecimento do chamado “mercado financeiro com recursos naturais”, cujo movimento de globalização vem produzindo fronteiras para valorização do capital em diferentes países do mundo. Nesse processo, o Brasil tornou-se especialmente atrativo, tendo sido representado como a maior fronteira do mundo para novos investimentos em terras e agricultura, o que fez surgir e constantemente ressurgirem “novas fronteiras” no país, espaços que vêm sendo produzidos pelo encontro entre atores e políticas nacionais, capitais financeiros e transnacionais, trabalhadores rurais, comunidades tradicionais e populações do campo. Nesta dissertação, tentei destrinchar quem são esses agentes financeiros escondidos por trás dos eventos e esboçar a complexidade dos arranjos políticos e conflitos fundiários nos quais se inseriram.por
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopor
dc.description.sponsorshipFAPERJ - Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiropor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectfinanceirizaçãopor
dc.subjectinvestidores institucionaispor
dc.subjectgrilagenspor
dc.subjectfronteiraspor
dc.subjectHarvard Management Companypor
dc.subjectfinancializationpor
dc.subjectinstitutional investorspor
dc.subjectland squattingpor
dc.subjectfrontierspor
dc.titleUma nova safra de proprietários rurais? O caso dos investimentos da Universidade de Harvard em recursos naturais no Brasilpor
dc.title.alternativeA new crop of land owners? The case of Harvard College’s investments in Brazilian natural resourceseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherWith how much wire is a fence built? How many titles are necessary to invent a property? In the case in question, or put another way, in the cases of the “questions” that shall be discussed, beyond those well-known fraudulent titles obtained from grilagem (land squatting), properties are also being fenced by “new financial titles”. Combined they form an apparently unheard-of opposition between professors, students, executives and financiers of Harvard University against rural workers of Bahia’s sertão (heartlands). This research was constructed and born from my perplexity at the clash of these distant worlds, starting from a localized case of land squatting involving 140 thousand hectares in western Bahia. There I found an articulation between local agents, national agrobusiness managers and executives of a company that administered assets and funds belonging to Harvard University (Harvard Management Company, HMC). Thus the question: who is the owner of these lands? Afterall, is there something “new” in this case? I defend that the “new” is the result of an effort to establish the so-called “financial market of natural resources”, whose frontiers globalization has been producing in order to appreciate capital in different countries. In this process, Brazil has become especially attractive, having been represented as the world’s largest frontier for new investments in land and agriculture, which has led to rise and resurgence of “new frontiers” within the country; the encounter between national and political actors, financial and transnational capital, rural workers, traditional communities and rural populations has produced these spaces. In this dissertation, I shall attempt to unravel who are the financial agents obscured by these events and provide a sketch of the complexity of political arrangements and landholding conflicts in which they are inserted.eng
dc.contributor.advisor1Leite, Sergio Pereira
dc.contributor.referee1Leite, Sergio Pereira
dc.contributor.referee2Kato, Karina Yoshie Martins
dc.contributor.referee3Gras, Carla Silvina
dc.creator.ID059.248.026-71por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6653706211035562por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedadepor
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