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dc.contributor.authorMartins, Sonia Ferreira
dc.date.accessioned2023-12-22T02:11:44Z-
dc.date.available2023-12-22T02:11:44Z-
dc.date.issued2020-01-29
dc.identifier.citationMARTINS, Sonia Ferreira. A Educação do Campo como ferramenta pela permanência na terra - a experiência de Campo Alegre. 2020. 46 f. Dissertação (Mestrado em Educação Agrícola) - Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ. 2020.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12561-
dc.description.abstractA dissertação parte de experiências em Educação Popular ocorridas em áreas ocupadas na década de 1980 em Campo Alegre, atualmente situadas em dois municípios diferentes, Nova Iguaçu e Queimados, na Baixada Fluminense. A partir do protagonismo da educadora-pesquisadora e autora deste trabalho no contexto da ocupação na década de 1980, realizou-se pesquisa-ação em atividades de formação continuada com educadores(as) nesses territórios onde anteriormente ocorreram as experiências de Educação Popular e Comunitária e que hoje se materializam em duas escolas municipais: a Escola Municipal Campo Alegre (rede municipal de Nova Iguaçu) e a Escola Municipal José Anastácio (rede municipal de Queimados), ambas atualmente configuradas como “escolas do campo”. A pesquisa-ação realizou atividades visitando o passado (período da ocupação), buscando trazer experiências educativas daquele contexto histórico em que as “escolas” eram uma extensão do assentamento e vice-versa. Ao levar os(as) atuais educadores(as) dessas duas escolas a tomarem contato com essas experiências anteriores - desconhecidas por quase todos(as) - buscou-se apresentar essas imagens do passado como diálogo para suas atuais configurações identitárias como “escolas do campo”, oferecendo pistas para a elaboração de um processo pedagógico e de um fazer curricular “diferenciado”. Nele, propunha-se que os(as) educadores(as) se redescobrissem num processo (auto)formativo junto com outros participantes (moradores, estudantes, agricultores do passado e do presente) a partir de novas perspectivas, ressignificando a relação escola/ comunidade. Apresenta-se uma reflexão sobre os encontros e desencontros entre práticas de Educação Popular Comunitária forjadas no ventre do assentamento e, no desdobramento das décadas, dentro do âmbito de práticas normatizadas de educação escolar pública. Nos confrontos e diálogos entre esses diferentes processos educativos, é possível identificar um espaço que nem é a escola comunitária do passado nem a escola atual regulada pelo poder público: é um espaço educativo que se reconstrói a cada dia a partir de processos de formação continuada e de práticas curriculares informais na direção de uma educação “outra” (Arroyo). Nesta reconstrução, todos são educadores(as) de uma escola que rompe com os muros e abre assim o canal que faz fluir o trânsito entre a escola e a comunidade através do Estudo da Realidade (Freire) e do trabalho com as memórias.por
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectEducação Popular Comunitáriapor
dc.subjectEducação Escolar Públicapor
dc.subjectEducação do Campopor
dc.subjectmemóriaspor
dc.subjectEducação Diferenciadapor
dc.subjectCommunity Popular Educationeng
dc.subjectPublic School Educationeng
dc.subjectRural Educationeng
dc.subjectmemoirseng
dc.subjectDifferentiated Educationeng
dc.titleA Educação do Campo como ferramenta pela permanência na terra - a experiência de Campo Alegrepor
dc.title.alternativeRural Education as a tool for the struggle to stay on land - the experience of Campo Alegreeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherThe dissertation starts from experiences in Popular Education that took place in occupied areas in the 1980s in Campo Alegre, currently located in two different municipalities, Nova Iguaçu and Queimados, in Baixada Fluminense. Based on the role of the educator-researcher and author of this work in the context of the occupation in the 1980s, action research was carried out in continuing education activities with educators in these territories where the experiences of Popular and Community Education had previously occurred and which today materialize in two municipal schools: the Municipal School Campo Alegre (municipal network of Nova Iguaçu) and the Municipal School José Anastácio (municipal network of Queimados), both currently configured as “rural schools”. The action research carried out activities visiting the past (period of occupation), seeking to bring educational experiences from that historical context in which the “schools” were an extension of the settlement and vice versa. By taking the current educators of these two schools to make contact with these previous experiences - unknown to almost everyone - we sought to present these images of the past as a dialogue for their current identity configurations as “rural schools ”, Offering clues for the elaboration of a pedagogical process and a“ differentiated ”curricular practice. In it, the educators, as they rediscover themselves in a (self) training process by rediscovering the other participants (residents, students, farmers from the past and the present) from new perspectives, resignifying the school / community relationship. A reflection is presented on the encounters and disagreements between Popular Community Education practices forged in the womb of the settlement and, in the course of the decades, the standardized practices of public school education. In the confrontations and dialogues between these different educational processes, it is possible to identify a space that is neither the community school of the past nor the current school regulated by the government: it is an educational space that is rebuilt every day from the processes of continuing education and of informal curricular practices towards “other” education (Arroyo). In this reconstruction, everyone is an educator at a school that breaks with the walls and thus opens the channel that makes the traffic flow between the school and the community through the Reality Study (Freire) and working with memories.eng
dc.contributor.advisor1Campos, Marília Lopes de
dc.contributor.advisor1ID001,469,467-07por
dc.contributor.referee1Campos, Marilia Lopes
dc.contributor.referee2Fonseca, Lana Claudia de Souza
dc.contributor.referee3Benacchio, Rosilda Nascimento
dc.creator.ID786,704,977-00por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7047056164591762por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Agronomiapor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação Agrícolapor
dc.relation.referencesALENTEJANO, Paulo R. R. A evolução do Espaço Agrário Fluminense. GEOgraphia, Ano 7 – No. 13, 2005, p. 49-70. ANTUNES-ROCHA, Maria Isabel; MARTINS, Aracy Alves (orgs). Educação do Campo: desafios para a formação de professores. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. ARROYO, M. G [et. al]. A educação básica e o movimento social do campo: Por uma educação básica do campo. Brasília: Articulação Nacional Por uma Educação Básica do Campo, 1999. ________________________________. Outros Sujeitos, Outras Pedagogias. 2ª ed, Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. ARROYO, Miguel Gonzales; CALDART, Roseli Salete e MOLINA, Mônica Castagna. (org.) Por uma educação do campo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. BENJAMIN, Cesar e CALDART, Roseli Salete. Projeto Popular e Escolas do Campo. Brasília: Coleção por uma Educação do Campo, n° 3. 2000. BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas. Vol. 1. Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1987. BETTO, Frei. O que é Comunidade Eclesial de Base. São Paulo: Brasiliense, 1985. BRANDÃO, Carlos R. O que é Educação. São Paulo: Brasiliense, 1981. ________________________________. (org). A questão política da Educação Popular. 7ª ed, São Paulo: Brasiliense, 1987. ________________________________. Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense, 1999. CALDART, Roseli; PEREIRA, Isabel Brasil; ALENTEJANO, Paulo; FRIGOTTO, Gaudêncio (org). Dicionário da Educação do Campo. 3 ed, Rio de Janeiro, SP: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular, 2013. CAMPOS, Marília (org). Percursos Formativos dos educandos da Licenciatura em Educação do Campo – Turma Oseias de Carvalho UFRRJ (2010-2013). Brasília: F & F, 2014. CANUTO, Antônio; LUZ, Cássia Regina da Silva; ANDRADE, Thiago Valentim Pinto (org). Conflitos no Campo – Brasil 2016. Goiânia: CPT Nacional – Brasil, 2016. FÁVERO, Osmar (org). Cultura Popular, Educação Popular – memória dos anos 60. Rio de Janeiro: Graal, 1983. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 4ª ed, São Paulo: Paz e Terra, 1987. __________________. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GRACINDO, Regina Vinhaes... [et. al.]. Conselho Escolar e a educação do campo. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. JOSSO, Marie-Christine. Experiências de vida e formação. São Paulo: Cortez, 2004. MARTINS, Joel. A Pesquisa Qualitativa in: Metodologia da Pesquisa Educacional, 6ª Ed., São Paulo, Cortez, 2000. MARTINS, Sonia Ferreira. A educação na Escola Comunitária Linberg na retomada da luta pela conquista da terra em Campo Alegre - Baixada Fluminense∕ RJ. Licenciatura em educação do Campo. UFRRJ, Seropédica-RJ. Agosto de 2013. MAZZOTTI, Alda Judith e GEWANDSZNAJDER, Fernando. O Método nas Ciências Naturais e Sociais: Pesquisa Quantitativa e Qualitativa. São Paulo: Pioneira, 2ª Ed, 1998. MOVIMENTO FÉ & POLÍTICA. Cadernos Fé & Política No12. Petrópolis: CDDH, 1994. MUNARIN, Antônio. Elementos para uma política pública de Educação do Campo. In: MOLINA, Mônica (org). Educação do campo e pesquisa: questões para reflexão. Brasília, MDA, 2006. POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Rio de Janeiro: Estudos Históricos, vol. 2, n.3, 1989, p. 3-15. RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017. SADER, Eder. Quando os novos personagens entraram em cena: experiências, falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo, 1970-80. 4ª ed, RJ: Paz e Terra, 2001. SIMÕES, Manoel R. A Cidade Estilhaçada: reestruturação econômica e emancipações municipais na Baixada Fluminense. Mesquita, Editora Entorno, 2007. THOMPSON, Paul. A voz do passado - História Oral. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992, p.41. TORRES, Gênesis. Baixada Fluminense: a construção de uma história: sociedade, economia, política. São João de Meriti. IPAHB Editora, 2004.por
dc.subject.cnpqEducaçãopor
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