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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13477
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.author | Rosa, Ellen Aparecida de Araujo | |
dc.date.accessioned | 2023-12-22T02:47:41Z | - |
dc.date.available | 2023-12-22T02:47:41Z | - |
dc.date.issued | 2017-03-08 | |
dc.identifier.citation | Rosa, Ellen Aparecida de Araujo. Rekhet – A filosofia antes da Grécia: colonialidade, os exercícios espirituais e o pensamento filosófico africano na antiguidade. 2017. 84 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Filosofia) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ. | por |
dc.identifier.uri | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13477 | - |
dc.description.abstract | presente dissertação parte da concepção de descolonização epistêmica oriunda da corrente de estudos pós-coloniais e apresenta a categorização de colonialidade para refletir sobre a construção do pensamento eurocêntrico. Expõe a formação do mundo moderno que está indissociavelmente presente naquilo que compreendemos por ocidentalidade. Procurei recortar elementos para a estruturação de uma crítica filosófica ao eurocentrismo através dos mecanismos de colonialização estudados pela sociologia contemporânea e também por intermédio da leitura de pensadores tradicionais do cânone filosófico, de maneira a colocar em evidência que o projeto eurocêntrico racista e preconceituoso está diluído nas correntes filosóficas que serviram de pedra basilar a toda epistéme moderna. O esforço está colocado, categoricamente, contrário à presunção de um conjunto de conhecimentos imparcial. Como a crítica ao eurocentrismo sucede um apelo para o seu abandono, o esforço traz para o debate alternativas possíveis ao discurso hegemônico. Ensejar alternativas ao eurocentrismo incita a promoção de saberes não ocidentais enquanto objeto de análise, e o presente trabalho busca oferecer um caminho para pensar a filosofia, estando desassociado do discurso que reza o milagre grego como o suprassumo da cultura ocidental. Ou seja, é incorporado à análise elementos e pensadores egípcios que visam legitimar a rekhet enquanto atividade filosófica anterior ao período helenístico. Adentrando a filosofia africana, é feita uma interpretação dos ensinamentos do filósofo Ptah-Hotep à luz dos exercícios espirituais de Pierre Hadot, buscando demonstrar que a ocupação filosófica que coloca o sujeito no empenho de eternizar-se não está restrita ao pensamento grego. | por |
dc.format | application/pdf | * |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro | por |
dc.rights | Acesso Aberto | por |
dc.subject | Filosofia africana | por |
dc.subject | rekhet | por |
dc.subject | exercícios espirituais | por |
dc.subject | African philosophy | eng |
dc.subject | rekhet | eng |
dc.subject | espiritual exercise | eng |
dc.title | Rekhet – A filosofia antes da Grécia: colonialidade, os exercícios espirituais e o pensamento filosófico africano na antiguidade | por |
dc.title.alternative | Rekhet - A philosophy before Greece: coloniality, spiritual exercises and African philosophical thinking in antiquity | eng |
dc.type | Dissertação | por |
dc.description.abstractOther | The present dissertation begins in the conception of epistemic descolization originating from the current of postcolonial studies and presents a categorization of coloniality to think a construction of the Eurocentric knowledge. It exposes the formation process of the modern world that is inextricably present in what it means by Westernness. My intention was to emphasize some elements responsables for structuring a philosophical critique of Eurocentrism through the mechanisms of colonization studied for contemporary sociology and also for the intermediary of the reading of traditional philosophical canonists, in order to show the racist and prejudiced Eurocentric project is diluted in the Chains Which served as the foundation stone for all modern episteme. The effort is being categorically opposed to the presumption of an impartial body of knowledge. As a critique of Eurocentrism there is an appeal for its abandonment, the effort brings to the debate alternatives to the hegemonic discourse. Teaching alternatives to Eurocentrism incites a promotion of non-Western knowledge as object of analysis, and the present work seeks to offer a way to think philosophy, being disassociated from the discourse that prays the Greek miracle as the element of superiority to Western culture. In others words, it incorporates the analysis of Egyptian elements and thinkers that aim to legitimize a remnant of philosophical activity prior to the Hellenistic period. Entering into the African philosophia an interpretation is made of the teachings of the philosopher Ptah-Hotep in the light of the spiritual exercises of Pierre Hadot seeking to demonstrate that a philosophical occupation that places the subject not committed to eternity is not restricted to the Greek thought. | eng |
dc.contributor.advisor1 | Noguera, Renato | |
dc.contributor.advisor1ID | 016.745.477-30 | por |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7589245190503189 | por |
dc.contributor.referee1 | Silva, Walter Valdevino Oliveira | |
dc.contributor.referee2 | Seixas, Rogério Luis Rocha | |
dc.creator.ID | 135.401.297-66 | por |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/0789280127353795 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Instituto de Educação | por |
dc.publisher.initials | UFRRJ | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Filosofia | por |
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dc.subject.cnpq | Ciências Humanas | por |
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