Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13491
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorMboma, Jacques Kwangala
dc.date.accessioned2023-12-22T02:47:45Z-
dc.date.available2023-12-22T02:47:45Z-
dc.date.issued2019-12-17
dc.identifier.citationMBOMA, Jacques Kwangala. O consciencismo de Nkrumah: uma filosofia entre o marxismo e pan-africanismo. 2019. 118 f. Dissertação( Mestrado em Filosofia) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2019.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13491-
dc.description.abstractO objetivo desta dissertação é buscar um fortalecimento do movimento pan-africanista, baseando-nos no materialismo histórico e dialético através de Kwame Nkrumah, uma vez que o mesmo defendia que o povo africano deveria produzir sua própria ideologia e filosofia para consolidar uma reestruturação na formação sociocultural, socioeconômica e sociolinguística. A filosofia é um campo de estudos que busca entender a existência humana, no individual e/ou no coletivo, baseando-se na razão, e Karl Marx, dentre outros, utiliza esse campo para criticar o capitalismo e promover uma distribuição igualitária dos bens produzidos, visando melhores condições de vida na sociedade contemporânea. A base para o desenvolvimento desta pesquisa será o livro intitulado “Consciencismo, filosofia e ideologia para o desenvolvimento da África”, de autoria de Kwame Nkrumah, que traz reflexões sobre pensamentos em um movimento intelectual e racional que nos ajudarão a analisar, apontar e esclarecer a realidade filosófica africana que muitas vezes é negligenciada em seus estudos, por se basear em uma tradição oral e que difere da realidade filosófica grega, já que o autor defende a religiosidade africana em detrimento de outros autores ateus. Kwame NKrumah, defensor do socialismo, lutou, junto à comunidade negra: africana e afrodescendente, também na diáspora, para que houvesse melhores condições de vida para os povos africanos, dentro e fora do continente africano, luta que chamamos de Pan-africanismo. O consciencismo, de NKrumah, é a integração das três esferas da sociedade africana (tradicional, cristã e islâmica) com o intuito de desenvolver uma personalidade africana que conviva em harmonia e evite conflitos internos e externos, conflitos que trariam grandes perdas ao continentepor
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectConsciencismopor
dc.subjectMarxismopor
dc.subjectPan africanismopor
dc.subjectUnão africanapor
dc.subjectConciêncismeeng
dc.subjectMarxismeeng
dc.subjectPanafricanismeeng
dc.subjectUnion africaineeng
dc.titleO consciencismo de Nkrumah: uma filosofia entre o marxismo e pan-africanismopor
dc.title.alternativeLe conscientisme de Nkrumah : une philosophie entre marxisme et panafricanismefra
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherLe but de cette dissertation est de rechercher un renforcement du mouvement panafricaniste, basé sur le matérialisme historique et dialectique de Kwame Nkrumah, puisqu'il défendait le peuple africain de pro duire sa propre idéologie et sa propre philosophie pour consolider la restructuration de la formation socio culturel le socio économique et sociolinguistique. La philosophie est un champ d'étude qui cherche à comprendre l'existence humaine, individuelle et ou collective, fondée sur la raison, et Karl Marx, entre autres, utilise ce champ pour critiquer le capitalisme et promouvoir une répartition égale des biens produits la recherche des meilleures conditions de vie dans la société contemporaine. La base pour le développement de cette recherche se trouve dans son livre intitulé « Le Consciencisme Philosophie et idéologie pour la décolonisation et le développement, avec une référence particulière à la Révolution africaine », écrit par Kwame Nkrumah, qui r éfléchit sur les pensées dans un mouvement intellectuel et rationnel qui nous aidera à analyser, et de clarifier le point de vue de la réalité philosophique africaine qui est souvent négligé e dans leurs études, car elle est basée sur une tradition orale et qui diffère de la réalité philosophique grecque, puisque l'auteur défend la religiosité africaine au détriment d'autres auteurs athées. Kwame NKrumah, un défenseur du socialisme, a combattu aux côtés de la communauté noire: Africains et afro partisans, ég alement de la diaspora, afin que les conditions de vie des peuples africains, tant à l'intérieur qu'à l'extérieur du continent, soient meilleures, ce que nous appelons le panafricanisme. L e conscienc isme de NKrumah est l'intégration des trois sphères de la société africaine ( chrétienne et islamique) dans le but de développer une personnalité africaine qui vit en harmonie et évite les conflits internes et externes, conflits qui entraîneraient de grandes pertes pour le continenteng
dc.contributor.advisor1Noguera, Renato
dc.contributor.advisor1ID016.745.477-30por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7589245190503189por
dc.contributor.referee1Noguera, Renato
dc.contributor.referee1ID016.745.477-30por
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7589245190503189por
dc.contributor.referee2Moraes, Francisco José Dias de
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1193021237189562por
dc.contributor.referee3Moraes, Marcelo José Derzi
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4674563730089198por
dc.creator.ID232.184.458-25por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5275631541355341por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapor
dc.relation.referencesAMADY, Aly Dieng. Hegel et l’Afrique noire. Hegel était-il raciste? Dakar: Conseil pour Le développement en sciences sociales en Afrique, 2006. BRUNSCHWIG, Henri. A partilha da África Negra. São Paulo: Editora Perspectiva S.A., 1974. BOCANDÉ, Anne. L’histoire contemporaine de l’Afrique. c’est le pan-africanisme: Entretien avec Amzat Boukari-Yabara,Africulture. In Article N°12768. Africulturas.com/histoire-contemporaine de l’Afrique – c’est le panafricanisme, 2014. DAVID, Hume. Of National Characters (1748) in David Hume, Essays: Moral, Political and Literary, editado por T.H. Green e T. Grose, Longmans, Green and Co., London, 1875.Vol. 1, p. 252. DAVID, Francis. Uniting Africa: Building Regional Paece and Secuty Systems. Aldershot et Burlington. Ashgate, 2006. DIOP, Cheikh Anta. Nations nègres et culture: de l'antiquité nègre égyptienne aux problèmes culturels de l'Afrique Noire d'aujourd'hui. Paris: Présence Africaine, 1955. ----------------------. A Origem Africana da Civilização. Mito ou Realidade. Traduzido por Mercer Cook. Egypt: Civilization, 2016. DU BOIS, W.E.B (William Edward Burghardt). As Almas da Gente Negra. Tradução, Introdução e notas Heloisa Toller Gomes. Rio de Janeiro: Lacerda Ed., 1999. ---------------------------. Les ames du peuple noir ( 1903). Traduction de Magali Bessone. Paris: La découverte, 2010. DIOP, Alioune. Présence Africaine”, nouvelle série bimestrielle. VIII-IX-X, Junho- Novembro de 1956. D’ABDOU. Diouf. Secretaire general de la Francophonie. Organisation Internationale de la Francophonie, Dakar, Beyrouth, 2002. DECREANE, Philipe. O Pan-Africanismo. São Paulo: Difusão européia do livro, 1962. ENZO Traverso. Mélancolie de gauche. La force d’une tradition cachée ( XIX-XXI) siècle). Paris: la Découverte, 2016. FANON, Frantz. Os condenados da terra. Tradução de Serafim Ferreira, Lisboa: Editora Ulisseia limitada, 1961. 115 --------------------. La révolution Africaine. Paris: Editions de la découverte, 2001. (Un document produit en version numérique par Émilie Tremblay, bénévole, Doctorante en sociologie à l’Université de Montréal). FERREIRA, Fábio. História da filosofia moderna. Curitiba: Editora Intersaberes, 2015. FICHETE, J.G.A. Doutrina da Ciência de 1794 e outros Escritos. Trad. Rubens Rodrigues Filho. São Paulo: Abril Cultural 1984. GOBINEAU, Arthur. Essai sur l’inégalité des races humaines. Paris: Éditions Pierre Belfond, 1967. HARRIS, Joseph E. Zeghidour, Slimane. A África e a diáspora negra. In MAZRUI, Ali A. WONDJI. Christophe (Org.). História Geral da África. Brasília: UNESCO, 2010. Pp. 861 (Vol. VIII). HEGEL, G. W. "Dissertatio philosophica de orbitis planetarum”. A Órbita dos Planetas". Tradução D. Vaz e P. Menez. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2015. -----------. Filosofia do direito. Trad. De José Machado. São Paulo: Loyola, São Léopoldo: Unisinos, 2009. ------------. Filosofia da História. Trad. Maria Rodrigues e Hans Hardens. Brasília: Editora UnB, 1999. HOUNTONDJI, Paulin. Sur la philosophie africaine. Paris: Maspéro, 1976. HOBBES, Thomas. Elementos de Filosofia- Primeira Seção - Sobre o Corpo. Parte I. Computação ou lógica. Tradução de e notas de José Oscar de Almeida Marques. Campinas: IFCH/Unicamp, 2005. IKOKU, Samuel G. Le Ghana de Nkrumah. Autopsie de la 1º République (1957- 1966), Paris: François Maspéro, 1971, pp. 37-41. JEYIFO (, 2007:125-141- JEYIFO, B. (2007) — “An African Cultural Modernity: Achebe, Fanon, Cabral, and the Philosophy of Decolonization.” In Socialism & Democracy 21, n.º 3: 125-141. Disponível em Academic Search Premier, EBSCOhost http://web.ebscohost.com (acedido a 23 Janeiro, 2010). KAM, Kah, Hernri. Kwame Nkrumah e a visão Pan-africana: Entre a aceitação e a rejeição. In Revista Brasileira de Estratégia e Relações Internacionais e-ISSN 2238- 6912/ISSN 2238-6262/V. 5, N.9, Jun. 2016/ p. 158. 116 KANT, Immanuel. Ideia de uma história universal do ponto de vista cosmopolita. Tradução de Ricardo Terra. São Paulo: Martins Fontes, 2010. ---------. Crítica da Razão Pura. 5ª ed.Tradução de Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão. Lisboa: Edição da Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. ---------. Crítica da Razão Prática. Tradução de Valério Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2002. -------. Observation sur le sentiment du beau et du sublime. Paris: Flamarion, 1990. KWAME, Nkrumah. Le Consciencisme: Philosophie et Idéologie pour la décolonisation et le développement. Tradução de Jospin, Paris: Payot, 1964. --------. A luta de classes em África. 2ª ed., Tradução de Gabriel Duccini, São Paulo: Edições Nova Cultura, 1975. ----------. Neocolonialismo: Último estágio do Imperialismo. Tradução de Maurício C. Pedreira, Rio de Janeiro: Editora Civilizacão Brasileira, 1967. -------------. L’Afrique doit s’unir. Paris: Présence Africaine, 2009. -------------. I speak of Freedom a Statement of African Ideology: Gana: Editorial Board of the Encyclopaedia Africana 1964. MARX , Karl. E ENGELS Fridrich. O Manifesto Comunista. Organização e introdução Osvaldo Coggiola. 1º ed. Tradução de Alvaro Pina. São Paulo: Boitempo, 1998. MARX, Karl. O Capital. Livro 1.Vol. 3. Tradução de Reginaldo Sant’Anna, Rio de Janeiro: Nova Cultural, 1986. --------------------. O Capital. Tradução de Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970, Volume II, capítulo XIV, p. 589- 590). MARGARIDO, Alfredo. Negritude e humanismo. Lisboa: Edição da casa dos Estudantes do Império, 1964. MUDIMBE, Valentin. A Invenção de África. Gnose, Filosofia e a Ordem do conhecimento. Tradução Ana Medeiros, Portugal: Edições pedago, 1988. MUNANGA, Kabengele. Por que ensinar a história da África e do negro no Brasil de hoje?Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 62, p. 20-31, dez. 2015. MOLEFI KETE, Asante. Uma origem Africana da Filosofia: Mito ou Realidade. Revista de Humanidades e Letras/Vol.1. /Nº1, p.1-5, Ano 2014. (Tradução pelos Editores Marcos Carvalho Lopes e Pedro Acosta- Leyva). 117 MBEMBE, Achille. Os condenados da terra. Tradução de Serafim Ferreira: Lisboa: Editora Ulisseia limitada, 1961. -----------------. Crítica da razão negra. Lisboa: Antígona, 2014. Tradução de Marta Lança. 1 ed. Resenha de ROBYN, Ingrid. Capitalismo, esquizofrenia e raça. O negro e o pensamento negro na modernidade ocidental. Topoi. Revista de História, Rio de Janeiro, v. 18, n. 36, p. 696-703, set./dez. 2017. Disponível em: www.revistatopoi.org. MEREDITH, Martin. O destino da África. Cinco mil anos de riquezas, ganância e desafios. Tradução Marlene Suano professora do Departamento de História- FFLCH/USP), Rio de Janeiro: Edição brasileira- Jorge Zahar Editor, 2017. MENTO, Eliza Larkin. Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. Tradução Carlos Alberto Medeiros. São Paulo: Selo Negro, 2009. MOORE, Carlos. Racismo & Sociedade: Novas bases epistemológicas para a compreensão do Racismo na História. Belo Horizonte:Mazza Edições Ltda., 2007. NDAW, A. Le socialisme spiritualiste de Senghor. In le colloque Senghorien de Dakar: Presse Universitaire de Dakar, 1998. PAIM, Márcio. Pan-africanismo: tendências políticas, Nkrumah e a crítica do livro Na casa de Meu pai. In Sankofa. Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana Ano VII, N. XIII,Julho/2014, p. 93. OBENGA, Théophile. La Philosophie Africaine de la période pharaonique. 2780- 330 avant notre ère. Paris: Éditions L’Harmattan, 1990. ROCHA, Glauber. Revolução do Cinema Novo. Rio de Janeiro: Alhambra e Embra filme. O burguês que se desligue da sua cultura e faz a revolução, 1981. SENGHOR, L.S. Liberté 5. Le dialogue des cultures. Paris: Seuil, 1993. SANCHES, Manuel Ribeiro. Malhas que os Império Tecem. Textos Anticoloniais, contextos Pós-Coloniais. Portugal: Edições 70 Ltda., 1951. SODRÉ, Muniz. A verdade seduzida: por um conceito de cultura no Brasil. 2. ed. Petrópolis/RJ: Livraria Francisco Alves Editora S.A, 1988. TEGUEZEM, Joseph. KWAME NKRUMAH ET LES JEUNES AFRICAINS CONTEMPORAINS. Ethiopiques. n. 96. Littérature, philosophie et art demain l’Afrique: penser le devenir africain 1er. Semestre, 2011. TOCQUEVILLE, Alexis. A democracia na América. 2º ed. Tradução, prefácio e notas de N. Ribeiro da Silva. de Belo Horizonte: ed. Itatiaia/São Paulo: EdUSP, 1977. 118 TOWA, Marcien. Essai sur la problèmatique philosophique dans l’Afrique actuelle. Yaoundé: CLE, 1971. TEMPELS, Placides. Philosophie bantoue.Trad. A Rubens. Paris: Présence Africaine, 1949. VOLTAIRE. Essai sur les moeurs et l'esprit des nations ( 1755). Paris: Garnier, 1963. Volume I.por
dc.subject.cnpqFilosofiapor
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/69544/2019%20-%20Jacques%20Kwangla%20Mboma.pdf.jpg*
dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/5717
dc.originais.provenanceSubmitted by Celso Magalhaes (celsomagalhaes@ufrrj.br) on 2022-05-31T15:11:00Z No. of bitstreams: 1 2019 - Jacques Kwangla Mboma.pdf: 1482501 bytes, checksum: 6fc7e19e64a16aa9296282e126a59b6f (MD5)eng
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2022-05-31T15:11:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2019 - Jacques Kwangla Mboma.pdf: 1482501 bytes, checksum: 6fc7e19e64a16aa9296282e126a59b6f (MD5) Previous issue date: 2019-12-17eng
Appears in Collections:Mestrado em Filosofia

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2019 - Jacques Kwangla Mboma.pdf2019 - Jacques Kwangla Mboma1.45 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.