Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13748
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorVinco, Jefferson de Oliveira
dc.date.accessioned2023-12-22T02:50:40Z-
dc.date.available2023-12-22T02:50:40Z-
dc.date.issued2017-09-26
dc.identifier.citationVinco, Jefferson de Oliveira. A cidade histórica na pós-modernidade: a produção do urbano para o consumo visual – olhares sobre Paraty e a flip. 2017. [119 f.]. Dissertação( Programa de Pós-Graduação em Geografia) - Instituto de Agronomia/Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, [Seropédica-RJ] .por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13748-
dc.description.abstractO urbano pós-moderno apresenta desafios interpretativos que já foram enfrentados por importantes autores dentro da geografia. Entretanto, o quadro elucidativo foi construído visando explicar os processos observados em grandes metrópoles financeiras, nas cidades que são o coração da economia capitalista contemporânea. Nossa intenção se volta para as cidades consideradas históricas, em geral, cidades pequenas ou médias, que possuem um considerável nível de preservação de seus monumentos. Essas cidades-patrimônio ascendem no, século XX, como importantes espaços destinados a cultura, a história, a memória e ao lazer e seus perímetros urbano-históricos são produzidos para se tornarem espaços de consumo visual. A pós-modernidade chega ao urbano a partir da culturalização do planejamento citadino, uma série de preservações, restaurações e invenções são aplicadas na cidade objetivando desenvolver formas e histórias que sejam atrativas aos olhos e assim mobilizem desejos de consumo. Patrimonialização, espetacularização e festivalização são processos que se unem e formam uma tríade, que constrói cenários utilizando a valorização estética do passado, ou do que se imagina e se quer produzir como passado, para constituir rendas de monopólio através da exploração de características urbanas distintivas, únicas em todo país. Logo, é Paraty e sua festa literária que aguçam nossos olhares e nos motivam a interpretar os intensos processos que incidem sobre o urbano e acabam assim por fragmentá-lo e esfacelá-lo devido à produção desigual do espaço. A intensa periferização a qual a cidade foi submetida, no momento em que seu centro histórico começou a ser produzido como uma mercadoria-cultural de luxo, responde aos ideais da constituição de simulacros urbanos pós-modernos em que tudo e todos são transformados em imagem e rendidos ao império do dinheiro, degradando toda sociabilidade, outrora tão efusiva e extasiante na pacata cidade isolada entre a planície e a serrapor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectEspetacularizaçãopor
dc.subjectPatrimonializaçãopor
dc.subjectFestivalizaçãopor
dc.subjectPós-modernidadepor
dc.subjectParatypor
dc.subjectSpectacularizationeng
dc.subjectPatrimonializationeng
dc.subjectFestivalizationeng
dc.subjectPost-modernityeng
dc.subjectParatyeng
dc.titleA cidade histórica na pós-modernidade: a produção do urbano para o consumo visual – olhares sobre Paraty e a flippor
dc.title.alternativeThe historic city in postmodernity. the urban production to the visual consumption – looks over Paraty and the flippor
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherPost-modern urban presents interpretative challenges that were faced by important authors within Geography. However, the elucidated framework was constructed looking forward to explain the observed processes in large financial metropolis, in the cities that are the heart of the contemporary capitalist economy. Our intention turns to the considered historic cities, in general, small or medium- sized cities, that has a considerable level of preservation of its monuments. These Heritage cities ascends, in 20th century, as important spaces destined to culture, history, memory and leisure and its urbans-historical perimeters are produced to become spaces of visual consumption. The post-modernity comes to the urban from the culturalization of city planning, a series of preservation, restorations and inventions are applied in the city in order to develop forms and stories that can be attractive to the eyes and this way mobilizing the desires of consumption. Patrimonialization, spectacularization and festivalization are processes that unites together and form a triad which builds scenarios using the aesthetic valorization of the past and of what is imagined and is wanted to be produced as past, to constitute a monopoly's income through the exploration of distinctives urbans characteristics, unique in all the country. Therefore, is Paraty and its literally party that sharpens our eyes and motivate us to interpret the intense processes that incur on the urban and ends up fragmenting and crushing itself, due to the unequal production of the space. The intense peripherisation of which the city was submitted, in the very moment where its historic center started to be produced as a luxury cultural-merchandise, which responds to the ideals of the constitution of urbans postmodern simulacrums in which everything and everyone are transformed in images and surrendered to the empire of money, degradating all sociability, formerly so effusive and ravishing in the quiet isolated city between the lowland and the mountain rangeeng
dc.contributor.advisor1Botelho, Maurilio Lima
dc.contributor.advisor1ID07184279719por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8497914267709973por
dc.contributor.referee1Botelho, Maurilio Lima
dc.contributor.referee2Oliveira, Leandro Dias de
dc.contributor.referee3Costa, Maria de Fátima Tardin
dc.creator.ID15121863764por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0839207945019829por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Agronomiapor
dc.publisher.departmentInstituto Multidisciplinar de Nova Iguaçupor
dc.publisher.departmentInstituto de Tecnologiapor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Geografiapor
dc.relation.referencesANDERSON, Perry. As origens da Pós-modernidade. Rio de Janeiro. Zahar, 1999. ARANTES, Otília; VAINER, Carlos; MARICATO, Ermínia. A Cidade do Pensamento Único. Rio de Janeiro. Vozes, 2013. 8ªed. ARANTES, Otília. Berlim e Barcelona: duas imagens estratégicas. São Paulo. Annablume. 2012. BATALLER, Maria Alba Sargatal; BOTELHO, Maurílio Lima. O estudo da gentrificação. Revista Continentes n. 1, p. 9-37, jul.2012. BAUDRILLARD, Jean. Modernity. Canadian Journal of political and social theory. Volume XI, Nº 3. 1987. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de janeiro, Zahar. 2001. CHOYA, Françoise. A Alegria do Patrimônio. São Paulo. Estação da Liberdade: Unesp. 2006. COMPANS, Rose. Intervenções de Recuperação de Zonas Urbanas Centrais: Experienciais Nacionais e Internacionais. s/d. CONSCIÊNCIA, Ana. Postal Paraty. dARQ, FCTUC Coimbra, 2009. COSTA, E. B. Totalidade Urbana e Totalidade-Mundo: As Cidades Coloniais Barrocas Face à Patrimonialização Global. Tese, USP, 2011. COSTA, E. B. Fundamentos de uma emergente patrimonialização global. GEOGRAFIA, Rio Claro, V.39, nº2, p.241-256, mai./ago. 2014. COSTA, E. B. Cidades, Imagem e Patrimônio: consideração metodológica. X ENANPEGE, São Paulo, 2013. COSTA, E. B. Refuncionalização de Patrimônio Cultural e a Nova Racionalidade da Organização Sócio-Espacial em Núcleos Urbanos Tombados. Estudos Geográficos – Rio Claro. 2008. COSTA, E. B; SCARLATO, F. C. As fases de (Re)Produção do Patrimônio Histórico Brasileiro: Interpretação e Valorização da Paisagem Urbana da Gênese Colonial à Mercantilização das Cidades Históricas no Brasil. OLAM – Ciência e Tecnologia –Rio Claro – ano IX, Vol.9. 2009. COTRIM, Cassio Ramiro Mohallem. Villa de Paraty. Capivara, Rio de Janeiro. 2012. CRUZ, Rita de Cássia Arizada.“Patrimonialização do patrimônio”: ensaio sobre a relação entre turismo, “patrimônio cultural” e produção do espaço. GEOUSP – Espaço e Tempo, São Paulo, Nº31, pp.95-104, 2012. CUNHA, Cláudia Reis e. Alois Riegl e “O culto moderno dos monumentos”. Revista CPC, São Paulo, v.1, n.2, p.6-16, maio/out. 2006. DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. 2003. 117 DEFFONTAINES, Pierre. Como se constituiu no Brasil a rede das cidades. In: Boletim Geográfico, ano II, n.14 e 15, maio e junho, 1944. EAGLETON, Terry. A ideia de Cultura. 2003. GIRELLI, Luciana. GIRELLI, Luciana. A lógica cultural do capitalismo contemporâneo a partir da obra de Fredric Jameson. Universidade Federal do Espírito Santo. PPG em Política Social, Vitória, 2011. HALL, Peter. Cidades do amanhã. São Paulo, Editora Perspectiva. 2002. HARVEY, David. Do gerenciamento ao empresariamento: a transformação da administração urbana no capitalismo tardio. Espaço & Debates n. 39. 1996. HARVEY, David. A Produção Capitalista do Espaço. ANNBLUME, 2003. HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. Edições Loyola, São Paulo. 2013. HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. São Paulo. Companhia das Letras. 2013 JACQUES, P.B. Espetacularização urbana contemporânea. Caderno PPG-AU. ANO II – Número especial, 2004. JAMESON, Fredric. A Estética da Singularidade. Fronteira do Pensamento - UFRGS. Porto Alegre. 2011. JAPPE, Anselm. O reino da contemplação passiva. 2011. JAPPE, Anselm. Guy Debord. Editora Vozes. Petrópolis. 1999. KURZ, Robert. A Degradação da Cultura. Folha de São Paulo. 1998. KURZ, Robert. O Fantasma das Belas Artes: Porque já não pode a sociedade reflectir sobre si mesma na modernidade. Folha de São Paulo. 1999. KURZ, Robert. O Sentido Cultural do Século XXI: Orientação simbólica e nova crítica social. Folha de São Paulo. 1999. KURZ, Robert. A Estética da Modernização: Da cisão à integração negativa da arte. Folha de São Paulo. 1999. LEFEBVRE, Henri. Espaço e Política. UFMG, Minas Gerais. 2005. LEFEBVRE, Henri. O Direito à Cidade. Centauro. São Paulo. 2013. LIPOVETSKY, Gilles; SERROY, Jean. A cultura-mundo: resposta a uma sociedade desorientada. São Paulo. Companhia das Letras. 2011. LIPOVETSKY, Gilles; SERROY, Jean. A estetização do mundo: viver na era do capitalismo artista. São Paulo. Companhia das Letras. 2015. LUCHIARI, M.T.D. A Reinvenção do Patrimônio Histórico no Consumo das Cidades. GEOUSP – Espaço e Tempo, São Paulo. 2005 118 LUCHIARI, M.T.D. Centros Históricos – Mercantilização do Patrimônio e Territorialidades do Patrimônio Cultural Urbano. GEOgraphia. Ano7, Nº14. 2006. MONNET, Jerôme. O álibi do patrimônio: crise da cidade, gestão urbana e nostalgia do passado. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Número 24/1996. MOURE, Laura Bahia Ramos. INBI-SU – Resultados parciais de Parati, Petrópolis e Praça XV. In: CORREIA, Maria Rosa (Org.). Oficina de Estudos de Preservação – Coletânea I. Rio de Janeiro, 2008. PESTANA, Til. Sobre o tema da gestão do patrimônio cultural. S/d PRIESTER, Mariana Freitas. Os olhares sobre o bairro histórico de Paraty/RJ: análise de intervenções na arquitetura civil e no espaço público. Dissertação. IPHAN, 2015. PRIORE, Mary del. Festas e utopias no Brasil colonial. São Paulo. Editora brasiliense. 1994. RIEGL, Alois. O culto moderno dos monumentos. Edições 70, 2013. RODRIGUES. Donizete. Patrimônio cultural, memória social e identidade: uma abordagem antropológica. Universidade da Beira Interior. Center of Research in Anthropology, Lisboa, 2012. SÁNCHEZ, Fernanda. A reinvenção das cidades na virada do século: Agentes, estratégias e escalas de ação política. Revista de Sociologia e Política. Curitiba. 2001. SÁNCHEZ, Fernanda. Produção de sentido e produção do espaço: Convergências discursivas nos grandes projetos urbanos. Revista Paranaense de Desenvolvimento. Curitiba, n°107, 2004. SAN´TANNA, Márcia. A Cidade-Atração: Patrimônio e valorização de áreas centrais no Brasil dos anos 90. Caderno PPG-AU. ANO II – Número especial, 2004. SILVEIRA, Carmem Beatriz. O enfoque urbanístico-cultural no planejamento a partir da década de 1980: os projetos de revitalização na cidade do Rio de Janeiro. Caderno PPG-AU. ANO II – Número especial, 2004. SMITH, Neil. The new urban frontier: Gentrification and the revanchist city. Routledge. New York. 2005. SOJA, Edward. Geografias Pós-modernas. Rio de Janeiro. Zahar. 1993. SOUZA, Marina de Mello e. Parati: a cidade e as festas. Rio de Janeiro. Editora UFRJ. 1994. VAZ, L. F. A culturalização do planejamento e da cidade: novos modelos? Caderno PPG-AU. ANO II – Número especial, 2004. WINTER, Rafael. Paisagem cultural e patrimônio. IPHAN. Rio de Janeiro. 2007. ZUKIN, Sharon. The culture of cities. Oxford, Blackwell, 1995. 119 ZUKIN, Sharon. Paisagens urbanas pós-modernas: Mapeando cultura e poder. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n°24, 1996por
dc.subject.cnpqGeografiapor
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/64847/2017%20-%20Jefferson%20de%20Oliveira%20Vinco.pdf.jpg*
dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4585
dc.originais.provenanceSubmitted by Celso Magalhaes (celsomagalhaes@ufrrj.br) on 2021-04-29T14:02:16Z No. of bitstreams: 1 2017 - Jefferson de Oliveira Vinco.pdf: 2790614 bytes, checksum: 3f64812523f99bce1fc069eef2c667ec (MD5)eng
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2021-04-29T14:02:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017 - Jefferson de Oliveira Vinco.pdf: 2790614 bytes, checksum: 3f64812523f99bce1fc069eef2c667ec (MD5) Previous issue date: 2017-09-26eng
Appears in Collections:Mestrado em Geografia

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2017 - Jefferson de Oliveira Vinco.pdfJefferson de Oliveira Vinco2.73 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.