Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13921
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorSiqueira, Mariana Nastari
dc.date.accessioned2023-12-22T02:52:33Z-
dc.date.available2023-12-22T02:52:33Z-
dc.date.issued2011-09-09
dc.identifier.citationSIQUEIRA, Mariana Nastari. Entre o signo da mudança e a força da tradição: o conflito entre a Irmandade de S. Crispim e S. Crispiniano dos sapateiros e a Câmara, Rio de Janeiro, c. 1764 - c. 1821. 2011. 112 f. Dissertação (Programação de Pós-Graduação em História) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13921-
dc.description.abstractO presente trabalho busca abordar o conflito entre a Irmandade de S. Crispim e S. Crispiniano e a Câmara do Rio de Janeiro, entre 1764 e 1821, período em que se pôde verificar o mencionado conflito. O mesmo girava em torno do comércio ambulante de calçados, o qual a irmandade buscava proibir. Dentro deste contexto, procura-se abordar a referida irmandade como uma irmandade de ofício, que tinha o modelo de organização dos ofícios mecânicos do Reino como parâmetro, mas que se constituiu de forma específica, já que se inseria numa sociedade escravista. Por outro lado, destaca-se o período abordado, chamando atenção para as continuidades e descontinuidades que o mesmo comportava. Sendo assim, verifica-se o empenho desses confrades sapateiros na manutenção de uma instituição que forjava uma estrutura monopolista para determinado setor do comércio a varejo, instituição esta que encontrava sua legitimidade tendo como referência uma matriz do corporativismo ibérico. Desta maneira, remetiam-se a valores e códigos de Antigo Regime, fosse no empenho em dissociarem o seu ofício em relação à escravidão, fosse na tentativa de manterem “pretos forros” e “pardos livres” sob seu controle, definindo gradações hierárquicas que levavam em conta o critério da cor. Ao mesmo tempo, mudanças importantes encontravam-se em curso no âmbito do Império Português e da cidade do Rio de Janeiro, fossem elas no campo político, administrativo, social, cultural, ou no campo das ideias (iluminismo, liberalismo). Assim, na década de vinte do século XIX, os vereadores apresentavam-se mais firmemente contra a intenção dos sapateiros de S. Crispim em proibir o comércio de calçados pelas ruas da cidade, o que apontava para a disseminação e adaptação das ideias liberais no seio da própria corte e entre a elite que compunha a Câmara, não obstante os princípios sociais hierarquizantes fizessem sentido, igualmente, para este segmento social. Aos confrades da Irmandade de S. Crispim e S. Crispiniano, restava lutar no interior dos mecanismos legais e institucionais que se moldavam a novos tempos, mas que ainda guardavam uma forte componente de continuidade em relação aos valores e práticas de Antigo Regime, comunicados por Portugalpor
dc.description.sponsorshipDecanato de Pesquisa e Pós-Graduação-UFRRJpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectbrotherhood of office, ,eng
dc.subjectconflicteng
dc.subjectcontinuity and discontinuityeng
dc.subjectirmandade de ofíciopor
dc.subjectconflitopor
dc.subjectcontinuidade e descontinuidadepor
dc.titleEntre o signo da mudança e a força da tradição: o conflito entre a Irmandade de S. Crispim e S. Crispiniano dos sapateiros e a Câmara, Rio de Janeiro, c. 1764 – c. 1821por
dc.title.alternativeAmong the sign of change and the strength of tradition: the conflict between the Brotherhood of St. Crispim and St. Crispiniano Cobblers and Chamber, Rio de Janeiro, c. 1764-c. 1821eng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherThe present study attempts to address the conflict between the Brotherhood of St. Crispim and St. Crispiniano and the Chamber of Rio de Janeiro between 1764 and 1821, during which we could verify the aforementioned conflict. This conflict revolved around the street shoe trade, which sought to prohibit the brotherhood. Within this context, we seek to address such a fellowship as a brotherhood of office, wich had the organizational model of the mechanical crafts of the Kingdom as a parameter, but it was so specific, as long as it were part of a slave society. On the other hand, the period in discussion is highlighted, drawing attention to the continuities and discontinuities that was contained in it. Thus, there is the commitment of these shoemakers confreres in maintaining an institution that forged a monopolistic structure to a certain sector of the retail trade, this institution which found its legitimacy as a reference an array of Iberian corporatism. Thus, referring to the values and codes of the Ancient Regime, as a commitment to dissociate his office of the slavery, or as trying to keep "black lining" and "free mulatto" under their control, defining hierarchical gradations leading into account the criterion of color. At the same time, major changes were underway in the Portuguese Empire and the city of Rio de Janeiro, whether political, administrative, social, cultural, or in the framework of ideas (the Enlightenment, liberalism). Thus, in the twenties of the nineteenth century, the council members had become more firmly against the intention of St. Crispin´s cobblers in the prohibition of the trade in footwear through the streets of the city, which points to the adaptation and dissemination of the liberal ideas within the court itself and among the elite that made up the City Council, despite the social principles in hierarchies make sense also for this social segment. To the brothers of the Brotherhood of St. Crispim and St. Crispiniano, they only had to fight within the legal and institutional mechanisms that shaped itself to new times, but still had a strong element of continuity with the values and practices of the Ancient Regime, reported by Portugal.eng
dc.contributor.advisor1Gonçalves, Margareth de Almeida
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0773163431927243por
dc.contributor.advisor-co1Santos, Beatriz Catão Cruz
dc.contributor.advisor-co1ID859.908.097-00por
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9235997733221109por
dc.contributor.referee1Gandelmam, Luciana Mendes
dc.contributor.referee2Santos, Beatriz Catão Cruz
dc.contributor.referee3Viana, Larissa Moreira
dc.creator.ID9442706705por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7349104935698471por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapor
dc.relation.referencesFONTES E BIBLIOGRAFIA 1-DOCUMENTOS DE ÉPOCA IMPRESSOS - DEBRET, J. B. Viagem pitoresca e histórica ao Brasil. São Paulo: Círculo do Livro, s/d, vols. 1 e 2. 2-DICIONÁRIOS DE ÉPOCA - BLUTEAU, Raphael. Vocabulario portuguez & latino: aulico, anatomico, architectonico ... Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesus, 1712 – 1728, 8 vols. Disponível em: www.brasiliana.usp.br Acesso em nov. 2010. - SILVA, Antonio Moraes. Diccionario da língua portugueza - recompilado dos vocabularios impressos ate agora, e nesta segunda edição novamente emendado e muito acrescentado, por ANTONIO DE MORAES SILVA. Lisboa: Typographia Lacerdina, 1813. 2-FONTES MANUSCRITAS ARQUIVO DA CÚRIA METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO - Série Associações Religiosas, notação 30, “Irmandade dos Mártires S. Crispim e S. Crispiniano (1859-1974)”. - Relatório Paroquial, notação 35 (1796-1986), vol. 1, “Festejos (1824-1886), Candelária”. - Livro de óbitos e testamentos da Freguesia da Candelária (1797-1809). ARQUIVO NACIONAL DO RIO DE JANEIRO - Códice 773: “Regimento do Governo econômico da Bandeira e ofício de sapateiro do Rio de Janeiro”, 1817. - Microfilme 031.1.79, livros de escritura do 1º ofício, livro 204, fl. 160 v, 1, “Irmandade de São Crispim a Maria Angélica de Porciúncula. Escritura”, 1811. - Microfilme 031.14.79, livros de escritura do 1º ofício, livro 242, fl. 5v, “Irmandade de S. Crispim a Francisco de Sales Soares. Escritura de dívida”, 1836. - Maço 89, caixa (---), nº 299, “Requerimento da Irmandade de São Crispim e São Crispiniano”, 1859. 96 ARQUIVO GERAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO - Códice 46-4-45, “Classes de ofícios, 1792-1802/1813-1820”. - Códice 50-1-11, “Sapateiros, autos, 1771-1772”. - Códice 50-1-12, “Documentos sobre ofícios de juízes e escrivães de sapateiros, 1813-1827”. - Códice 40-1-20, “Avaliadores diversos (sapateiros), fl. 50, 1822. - Códice 39-4-48, “Auto de apelação e agravo de Manoel Francisco da Silva e outros do ofício de sapateiro, novembro de 1780, série B”. BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO - Códice II-34, 26, 21, “sapatos-indústria: representação feita por Joaquim José Gomes, Francisco Azevedo e outros mestres sapateiros a S.A.R., pedindo que proíba a importação de calçados estrangeiros (1821)”. - Códice II-34, 27, 24: “representação dos comerciantes desta corte contra os mascates, Rio de Janeiro” (1815). - Códice 7, 4, 4, “Relação Geral de todos os Oficiais examinados que se acham trabalhando ao Público com Lojas abertas dos diferentes Ofícios mecânicos existentes nesta Cidade, até ao princípio do presente ano de 1792.” BIBLIOGRAFIA ABREU, Laurinda Faria dos Santos. “Confrarias e irmandades: a santificação do quotidiano”. In: SANTOS, Maria Helena Carvalho dos (coord.). VIII Congresso Internacional A Festa. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Estudos do século XVIII, 1992. v. 2, p. 429-440. AGUIAR, Marcos Magalhães de. “Festas e rituais de inversão hierárquica nas irmandades negras de Minas colonial”. In: JANCSÓ, István & KANTOR, Íris. Festa: cultura e sociabilidade na América Portuguesa. São Paulo: HUCITEC, EDUSP, FAPESP, Imprensa Oficial, 2001. ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. ALGRANTI, Leila Mezan. O feitor ausente. Rio de Janeiro: Vozes, 1988. 97 ______. “Almanaque Histórico da Cidade do Rio de janeiro para o ano de 1792”. In: Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, v. 266, jan/mar 1965, p. 159-217 ATTWATER, Donald. Dicionário de santos. Mem Martins: Publicações Europa-América, 1983. BALANDIER, Georges. O poder em cena. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1982. BARMAN, Roderick J. Brazil: The forging of a nation, 1798-1852. Stanford, California: Stanford University Press, 1988. BARRETO, Daniela Santos. A qualidade do artesão: contribuição ao estudo da estrutura social e mercado interno na cidade do Rio de Janeiro, c. 1690-c. 1750. Dissertação de Mestrado - UFRJ/IFCS. Rio de Janeiro: 2002. ______. “A despeito do defeito: artesãos na cidade do Rio de Janeiro, c. 1690-c. 1750”. ACERVO, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 69-86, jul./dez. 2002. BELLINI, Ligia; SOUSA, Evergton Sales de; SAMPAIO, Gabriela dos Reis. Formas de crer: ensaios de história religiosa do mundo luso-afro-brasileiro, séculos XIV-XXI. Salvador: Corrupio, 2006. BICALHO, Maria Fernanda. “As câmaras ultramarinas e o governo do Império”. In: BICALHO, M. F; FRAGOSO, J; GOUVÊA, M. F. (orgs.). O Antigo Regime nos Trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. _____. Maria Fernanda. A cidade e o império: o Rio de Janeiro no século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. _____. Maria Fernanda; FERLINI, Vera Lúcia Amaral (orgs.). Modos de governar: idéias e práticas políticas no Império português, séculos XVI a XIX. Eds. São Paulo: Alameda, 2005. BLOCH, Marc. Apologia da História, ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. 98 BORGES, Célia Maia. “A festa do Rosário: a alegoria barroca e a reconstrução das diferenças”. In: III Congresso Internacional do barroco. Sevilha, Espanha: Ediciones Giralda, 2002, v. 1. p. 1224-1231. Disponível em: http://www.upo.es/depa/webdhuma/ areas/arte/actas/3cibi/documentos/097f.pdf- Este texto é parte do resultado da tese de doutorado da autora, UFF, 1998, intitulada Devoção branca de homens negros: as irmandades do Rosário em Minas Gerais no século XVIII. BOSCHI, Caio César. Os leigos e o poder. Irmandades leigas e política colonizadora em Minas Gerais. São Paulo: Ática, 1986. _____. “Sociabilidade religiosa laica: as irmandades”. In: CHAUDHURI, Kirti & BETHENCOURT, Francisco (Dir.). História da Expansão Portuguesa. Lisboa: Círculo de Leitores, 1998. 356 p. 3 v. BOXER, Charles R. O império marítimo português (1415-1825). São Paulo: Companhia das Letras, 2002. CAETANO, Marcelo. “A antiga organização dos mesteres da cidade de Lisboa”. In: LANGHANS, F. P. As corporações dos ofícios mecânicos: subsídios para a sua história. Lisboa: Imprensa Nacional de Lisboa, 1943. CARDIM, Pedro. “Religião e ordem social: em torno dos fundamentos católicos do sistema político do Antigo Regime”. In: História das Idéias, nº 22, 2001. _____. “Religião e ordem social: em torno dos fundamentos católicos do sistema político do Antigo Regime”. In: História das Idéias, nº 22, 2001, p. 133-175. CARVALHO, José Murilo de. Pontos e bordados: escritos de história e política. Belo Horizonte: UFMG, 1998. CAVALCANTI, Nireu. O Rio de Janeiro setecentista: a vida e a construção da cidade, da invasão francesa até a chegada da Corte. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004. CHAHON, Sérgio. Aos pés do altar e do trono: as irmandades e o poder régio no Brasil, 1808-1822. Dissertação (Mestrado em História Social) - Departamento de História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo. 1996. CHAUDHURI, Kirti; BETHENCOURT, Francisco (Dir.). História da expansão portuguesa. Lisboa: Círculo de Leitores, 1998, 5 v. 99 CUNHA, Luiz Antônio. O ensino de ofícios artesanais e manufatureiros no Brasil escravocrata. São Paulo: UNESP/Brasília, DF: Flacso, 2005. DIAS, Henrique; MELO, Arnaldo S; SILVA, Maria João Oliveira e. Palmeiros e Sapateiros: a Confraria de S. Crispim e S. Crispiniano do Porto (séculos XIV a XVI). Porto: Fio da Palavra, 2008. DIAS, Geraldo C. “A Irmandade de S. Crispim e S. Crispiniano: uma relíquia da Idade Média no Porto moderno”. In: Estudos em Homenagem ao professor Doutor José Marques. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2006, v. 2, p. 147-160. EUGÊNIO, Alisson. Fragmentos de liberdade; as festas religiosas das irmandades dos escravos em Minas Gerais na época da colônia. Ouro Preto: Fundação de Arte de Ouro Preto, 2007. Originalmente apresentada como dissertação de mestrado ao Departamento de Pós-graduação em História da UFRJ, 2000. FLORENTINO, Manolo. Em costas Negras: uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro: séculos XVIII e XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. _____. (org.). Tráfico, cativeiro e liberdade (Rio de Janeiro, séculos XVII-XIX). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. _____. FRAGOSO, João. O arcaísmo como projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e elite mercantil em uma economia colonial tardia. Rio de Janeiro, c. 1790-c. 1840. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. FLEXOR, Maria Helena Ochi. Oficiais mecânicos na cidade do Salvador. Salvador: Prefeitura Municipal do Salvador/Departamento de Cultura/Museu da Cidade, 1974. FRAGOSO, João. Homens de grossa aventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil do Rio de Janeiro (1790-1830). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1992. _____. “A noção de economia colonial tardia no Rio de Janeiro e as conexões econômicas do Império português: 1790-1820”. In: BICALHO, M. F; FRAGOSO, J; GOUVÊA, M. F. (orgs.). O Antigo Regime nos Trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. FREITAS, Marcos Cezar (org.). Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2000. 100 FURTADO, Júnia Ferreira. “Transitoriedade da vida, eternidade da morte: ritos fúnebres de forros e livres nas Minas setecentistas”. In: JANCSÓ, I; KANTOR, I. (orgs.). Festa: cultura e sociabilidade na América Portuguesa. v. 1, São Paulo: FAPESP: Imprensa Oficial, 2001, p. 397-416. GAETA, Maria Aparecida J. V. “O escravo nas praças: a festa religiosa das confrarias do Brasil no século XVIII”. In: SANTOS, Maria Helena Carvalho dos (coordenadora). A festa, VIII Congresso Internacional. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Estudos do século XVIII, 1992, v. 1, p. 121 GARRIGA, Carlos. “Orden Jurídico y Poder Político em el Antiguo Régimen”. In: Istor IV (16), p. 13-44, 2004. Disponível em: www.istor.cide.edu/istor.html. Acesso em 17 de out. 2010. GOUVÊA, Maria de Fátima Silva. “Redes de poder na América Portuguesa: O caso dos homens bons do Rio de Janeiro, ca. 1790-1822.”Rev. bras. Hist., São Paulo, v. 18, n. 36, 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102 01881998000200013&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 11 de jul. 2011. GRUZINSKI, Serge. O pensamento mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001 GUEDES, Roberto. “Ofícios mecânicos e mobilidade social: Rio de Janeiro e São Paulo (sécs. XVII-XIX)”. In: Topoi: Revista de História. Rio de Janeiro: Programa de Pós-Graduação em História Social da UFRJ/Letras, 2006, vol. 7, nº 13, jul-dez, 2006, p. 379-423. HESPANHA, A. M; XAVIER, A. B. “A representação da sociedade e do poder”. In: HESPANHA, António Manuel. (coord.); MATTOSO, J. (dir.). História de Portugal: o Antigo Regime (1620-1807). Lisboa: Círculo de Leitores, 1993, v. IV, p. 120-155. _____. “A constituição do Império português. Revisão de alguns enviesamentos correntes”. In: BICALHO, M. F; FRAGOSO, J; GOUVÊA, M. F. (orgs.). O Antigo Regime nos Trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. _____. “Direito comum e direito colonial”. In: Panóptica, Vitória, ano 1, nº 3, Nov. 2006, p. 95-116. Disponível em: http://www.panoptica.org Acesso em 23 de maio de 2008. HOBSBAWM, Eric J. Mundos do trabalho; novos estudos sobre história operária. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. 101 IPANEMA, Rogéria Moreira de (org.). D. João e a cidade do Rio de Janeiro (1808-2008). Rio de Janeiro: Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro, 2008. JANCSÓ, István & KANTOR, Íris (orgs.). Festa: cultura e sociabilidade na América Portuguesa. São Paulo: Hucitec, Editora da Universidade de São Paulo, FAPESP, Imprensa Oficial, 2001, 2 v. _____. (org.). Independência: história e historiografia. São Paulo: Hucitec: Fapesp, 2005. JOLLES, André. Formas simples. São Paulo: Cultrix, 1976. KIDDY, Elizabeth W. Blacks of the Rosary: Memory in Minas Gerais, Brazil. State College, PA: Penn State Press, 2005. KARASCH, Mary. A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). São Paulo: Companhia das Letras, 2000. LANGHANS, F. P. As corporações dos ofícios mecânicos: subsídios para a sua história. Lisboa: Imprensa Nacional de Lisboa, 1943. _____. A Casa dos vinte e quatro. Subsídios para sua história. Lisboa: Imprensa Nacional de Lisboa, 1948. LEITE, Serafim. Artes e ofícios dos jesuítas no Brasil (1549-1760). Lisboa, Rio de Janeiro: Brotéria, Livros de Portugal, 1953. LIMA, Carlos Alberto Medeiros. Pequenos patriarcas: pequena produção e comércio miúdo, domicílio e aliança na cidade do Rio de Janeiro (1786-1844). Tese de Doutorado - UFRJ/IFCS, Rio de Janeiro. 1997. _____. Trabalho, negócio e escravidão: artífices na cidade do Rio de Janeiro (c. 1790-1808). Dissertação de Mestrado - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 1993. LOBO, Eulália Maria Lahmeyer. História do Rio de Janeiro: do capital comercial ao capital industrial e financeiro. Rio de Janeiro: IBMEC, 1978, 2 v. 102 _____. “Estudo das categorias sócio-profissionais, dos salários e do custo da alimentação no Rio de Janeiro de 1820 a 1930”. In: Revista Brasileira de Economia, 27, out. 1973, p. 132-149. MALERBA, Jurandir. A Corte no exílio: civilização e poder no Brasil às vésperas da Independência (1808-1821). São Paulo: Companhia das Letras, 2000. MARAVALL, José Antonio. Poder, honor y elites em el siglo XVII. Madrid: Siglo XXI, 1989. MARTINS, Mônica de Souza Nunes. Entre a cruz e o capital: as corporações de ofícios após a chegada da família real (1808-1824). Rio de Janeiro: Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro/Garamond, 2008. MATTOS, Hebe Maria. “A escravidão moderna nos quadros do Império português: o Antigo Regime em perspectiva atlântica”. In: BICALHO, M. F.; FRAGOSO, J; GOUVÊA, M. F. (orgs.). O Antigo Regime nos Trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. MATTOSO, José (dir.). História de Portugal. Lisboa: Estampa, 1994, v. 3 e 4. MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003. MAXWELL, Keneth. Marquês de Pombal: paradoxo do Iluminismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. MENESES, José Newton Coelho. Artes fabris e serviços banais. Ofícios mecânicos e as Câmaras no final do Antigo Regime (1750-1808). Dissertação (Doutorado em História) - Universidade Federal Fluminense, Niterói. 2003. MONTEIRO, Nuno Gonçalo. “O „ethos‟ nobiliárquico no final do Antigo Regime: poder simbólico, império e imaginário social”. Almanack braziliense. Lisboa, nº 2, novembro de 2005. MESQUITA, António. Os sapateiros no contexto económico, político e religioso do Reino. São João da Madeira: Câmara Municipal de São João da Madeira, 1996. NEVES, Guilherme Pereira das. E receberá mercê: a Mesa as Consciência e Ordens e o clero secular no Brasil: 1808-1828. Rio de Janeiro: Revan: FAPERJ, 2003. 103 OLIVAL, Fernanda. “Juristas e mercadores à conquista das honras: quatro processos de nobilitação quinhentistas”. In: Revista de História Econômica e Social, nº 4, 2ª série, Lisboa: Âncora, 2002, p. 7-53. OLIVEIRA, Anderson José Machado de. Devoção negra: santos pretos e catequese no Brasil colonial. Rio de Janeiro: Quartet: FAPERJ, 2008. _____. “Devoção e Caridade: o cotidiano das irmandades na Corte; século XIX”. In: VIII Encontro Regional de História, 2001, Vassouras. CD-book História e Religião. Rio de Janeiro: RM Produções, 1998. QUINTÃO, Antônia Aparecida. Irmandades negras: outro espaço de luta e resistência: São Paulo, 1870-1890. Annablume: FAPESP, 2002. Originalmente apresentada como dissertação de mestrado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, 1991. _____. Lá vem o meu parente: as irmandades de pretos e pardos no Rio de Janeiro e em Pernambuco (século XVIII). São Paulo: Annablume, FAPESP, 2002. REIS, João José. A morte é uma festa: ritos fúnebres e revolta popular no Brasil do século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. _____. “Identidade e diversidade étnicas nas irmandades negras no tempo da escravidão”. In: Tempo, Rio de janeiro, vol. 2, nº 3, 1996, p. 7-33. Disponível em: http://www.historia.uff.br/tempo/artigo_dossie/art 3-1.pdf Acesso em 24 de mar. 2008. _____. “Cemiterada: reforma funerária e rebelião em Salvador, 1836”. In: BELLINI, Ligia; SOUZA, Evergton Sales de; SAMPAIO, Gabriela dos Reis. Formas de Crer; ensaios de história religiosa do mundo luso-afro-brasileiro, séculos XIV-XXI. Salvador: Corrupio, 2006. p. 227-248. RÉMOND, René (org.). Por uma História Política. Rio de Janeiro: FGV, 2003. RIOS, Wilson de Oliveira. A lei e o estilo: a inserção dos ofícios mecânicos na sociedade colonial (1690-1790). Tese de Doutorado - Universidade Federal Fluminense. Niterói. 2000. RODRIGUES, Cláudia. Nas fronteiras do além: a secularização da morte no Rio de Janeiro (séculos XVIII e XIX). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. 104 RUGIU, Antonio Santoni. Nostalgia do mestre artesão. Campinas, SP: Autores Associados, 1998. RUSSEL-WOOD, A. J. R. Fidalgos e filantropos: a Santa Casa de Misericórdia da Bahia, 1550-1755. Brasília: Editora da UnB, 1981. _____. Escravos e libertos no Brasil colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. _____. “Comunidades étnicas”. In: CHAUDHURI, Kirti & BETHENCOURT, Francisco (Dir.). História da Expansão Portuguesa. Lisboa: Círculo de Leitores, 1998, v. 3. SÁ, Isabel dos Guimarães. “Charity, Ritual, and Business at the Edge of Empire: The Misericórdia of Macau”. In: Portuguese Colonial Cities in the Early Modern World. Aldershot, Ashgate: Liam M. Brockey (ed.), 2008. _____. “Charity and Discrimination: The Misericórdia of Goa”. Itinerário. Netherlands: Stefan Halikowski Smith Guest Editor, volume XXXI, number 2, 2007. SAMPAIO, Antônio Carlos Jucá de. Na encruzilhada do Império: hierarquias sociais e conjunturas econômicas no Rio de Janeiro (c. 1650-c. 1750). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2003. SANTOS, Beatriz Catão Cruz. O pináculo do temp(l)o: o sermão do Padre Antônio Vieira e o Maranhão do século XVII. Brasília: UnB, 1996. _____. O corpo de Deus na América: a festa de Corpus Christi nas cidades da América Portuguesa, século XVIII. São Paulo: Annablume, 2005. _____. Cantos Comuns: ofícios, irmandades e vilancicos no Rio de Janeiro do século XVIII. Projeto de pesquisa apresentado à Fundação Biblioteca Nacional. Janeiro de 2007. _____. “The Feast of Corpus Christi: Artisans Crafts and Skilled Trades in Eighteenth-Century Rio de Janeiro”. In: The Americas. October 2008, 193-216. _____.“Irmandades, oficiais mecânicos e cidadania no Rio de Janeiro do século XVIII”. Varia História, 26(43): 131-153, jun. 2010. 105 SANTOS, Noronha. “Um litígio entre marceneiros e entalhadores no Rio de Janeiro. Autos de execução de 1759-1761”. Revista do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, n. 6, 1942. SCARANO, Julita. Devoção e escravidão: a irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos no Distrito Diamantino no século XVIII. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1978. SCHULTZ, Kirsten. Versalhes tropical: império, monarquia e a corte real portuguesa no Rio de Janeiro, 1808-1821. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. SCHWARTZ, Stuart B. Segredos internos: engenhos e escravos na sociedade colonial, 1550-1835. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. SILVA, Luiz Geraldo. “Da festa barroca à intolerância ilustrada; irmandades católicas e religiosidade negra na América portuguesa (1750-1815)”. In: Colonial Américas Studies Organization; First International Interdisplinary Symposium. Washington: Georgetown University Press, 2003, v. 1. _____. “Religião e identidade étnica. Africanos, crioulos e irmandades na América Portuguesa”. In: Cahiers des Amériques Latines. Paris, v. 44, nº 3, 2003. p. 77-96. SILVA, Marilene Rosa Nogueira da. Negro na rua: a nova face da escravidão. São Paulo: HUCITEC; Brasília: CNPq, 1988. SILVA, Maria Beatriz Nizza da. Nova História da expansão portuguesa: o Império Luso-Brasileiro (1750-1822). Lisboa: Estampa, 1986, v. 3. _____. Cultura e sociedade no Rio de Janeiro (1808-1821). São Paulo: Nacional; Brasília: INL, 1977. SOARES, Mariza de Carvalho. Devotos da cor. Identidade étnica, religiosidade e escravidão. Rio de Janeiro, século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. _____. “Reis minas da corte do santo imperador: as folias dos pretos minas na cidade do Rio de Janeiro no século XVIII”. In: LIMA, L. L.G; HONORATO, C.T; CIRIBELLI, M.C; SILVA. F.C.T (ORGS.). História e religião. Rio de Janeiro: FAPERJ: Mauad, 2002, p. 119-131. 106 SOUZA, Iara Lis de Carvalho e. Pátria coroada: o Brasil como corpo político autônomo. São Paulo: UNESP, 1999. SOUZA, Laura de Mello e; FURTADO, Júnia Ferreira; BICALHO, Maria Fernanda (orgs.). O governo dos povos. São Paulo: Alameda, 2009. SOUZA, Marina de Mello e. Reis negros no Brasil escravista; história da festa de coroação de Rei Congo. Belo Horizonte: Editora da Universidade de Minas Gerais, 2002. TAVARES, Jorge Campos. Dicionário de santos. Porto: Lello e Irmãos Editores, 1990. THOMAZ, Luís Filipe. De Ceuta a Timor. Lisboa: Difel, 1994. THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. VENTURA, Maria da Graça Alves Mateus. Espaços de sociabilidade na Ibero – América (séculos XVI-XIX). Lisboa: Colibri/ICIA, 2004. VIANA, Larissa. O idioma da mestiçagem: as irmandades de pardos na América Portuguesa. Campinas, São Paulo: Editora da Unicamp, 2007. VIANNA, Jorge Vinícius Monteiro. Imaginando a nação: o vocabulário político da imprensa fluminense no processo de independência do Brasil (1821-1824.). Dissertação de Mestrado - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2011. WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1946.por
dc.subject.cnpqCiências Humanaspor
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/4910/2011%20-%20Mariana%20Nastari%20Siqueira.pdf.jpg*
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/19568/2011%20-%20Mariana%20Nastari%20Siqueira.pdf.jpg*
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/25915/2011%20-%20Mariana%20Nastari%20Siqueira.pdf.jpg*
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/32348/2011%20-%20Mariana%20Nastari%20Siqueira.pdf.jpg*
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/38728/2011%20-%20Mariana%20Nastari%20Siqueira.pdf.jpg*
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/45078/2011%20-%20Mariana%20Nastari%20Siqueira.pdf.jpg*
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/51470/2011%20-%20Mariana%20Nastari%20Siqueira.pdf.jpg*
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/57966/2011%20-%20Mariana%20Nastari%20Siqueira.pdf.jpg*
dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1239
dc.originais.provenanceSubmitted by Sandra Pereira (srpereira@ufrrj.br) on 2016-10-05T11:46:59Z No. of bitstreams: 1 2011 - Mariana Nastari Siqueira.pdf: 1735856 bytes, checksum: e7b97bc10e0fd227a0a067164b08d073 (MD5)eng
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2016-10-05T11:46:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011 - Mariana Nastari Siqueira.pdf: 1735856 bytes, checksum: e7b97bc10e0fd227a0a067164b08d073 (MD5) Previous issue date: 2011-09-09eng
Appears in Collections:Mestrado em História

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2011 - Mariana Nastari Siqueira.pdf2011 - Mariana Nastari Siqueira1.7 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.