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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14226
Tipo do documento: | Dissertação |
Title: | Síndrome da queda de grande altura em gatos - 43 casos atendidos no Município do Rio de Janeiro |
Other Titles: | Feline hight-rise syndrome - 43 cases evaluated in the Municipality of Rio de Janeiro |
Authors: | Gheren, Margarete Weinschütz |
Orientador(a): | Souza, Heloisa Justen Moreira de |
Primeiro membro da banca: | Reis, Ana Maria Ferreira |
Segundo membro da banca: | Paiva, Jonimar |
Keywords: | Queda de grande altura;Gatos;Rio de Janeiro;High-rise syndrome;Cats |
Área(s) do CNPq: | Medicina Veterinária |
Idioma: | por |
Issue Date: | 27-Nov-2013 |
Publisher: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto de Veterinária |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas) |
Citation: | GHEREN, Margarete Weinschütz. Síndrome da queda de grande altura em gatos - 43 casos atendidos no Município do Rio de Janeiro. 2013. 49 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária - Patologia e Ciências Clínicas) - Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2013. |
Abstract: | Este trabalho foi realizado em clínica veterinária particular, exclusiva no atendimento de gatos em Botafogo, no Rio de Janeiro. Foram atendidos 43 gatos que sofreram queda de grande altura no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2012, tendo as quedas ocorrido entre 2º e 12º andares. A idade média dos animais atendidos foi de 2 anos e 9 meses e a altura média das quedas foi de 4,6 metros. Verificou-se que 72,42% dos gatos atendidos eram sem raça definida e 60,47% eram machos. Não foi verificada uma prevalência na ocorrência das quedas de acordo com períodos do dia. Embora não seja estatisticamente significativo, houve uma maior ocorrência de quedas nos fins de semana quando comparado aos dias da semana. As quedas ocorreram em proporções semelhantes em todas as estações do ano não tendo sido notada uma sazonalidade na ocorrência de queda, como ocorre em países de clima temperado. Em 86,05% dos casos, as quedas ocorreram em residências que não possuíam nenhuma janela telada ou em que somente algumas janelas eram teladas. As quedas também ocorreram em residências que tinham todas as janelas teladas, representando 13,95% do número de quedas. Em 35/43 casos, as quedas ocorreram de altura equivalente a até o 6º andar e somente 8/43 casos ocorreram de altura equivalente ou superior ao 7º andar. Foi observado fratura de membro torácico em 41,86% dos casos; fratura de membro pélvico em 30,23%, luxação de membro torácico e de membro pélvico em 4,65% dos casos cada; fratura e luxação de coluna 2,33% e 9,30% respectivamente; fratura de pelve 4,65%; fratura de sínfise 6,98%; fratura de mandíbula 6,98%; luxação de articulação temporomandibular 9,30%; fístula oronasal 18,60%; lesão na língua 11,62%; escoriações na face 44,18%. Ainda foram observados epistaxe em 25,58%; choque 6,97%, hipotermia 11,62%; hipotensão 4,65%; dispneia 18,60%; trauma torácico 41,86%, sendo 38,88% pneumotórax e 61,11% contusão pulmonar. Ainda foram verificadas lesões em órgãos do sistema esplâncnico em 6,98% dos casos. Dos 43 gatos que foram atendidos, 51,16% receberam tratamento emergencial, 44,19% não emergencial e 6 vieram a óbito, sendo que 2/6 (4,65%) já chegaram mortos. Concluímos que os animais jovens estão mais sujeitos ao risco de queda e não há um período do dia em que as quedas ocorrem com maior frequência. Por estarmos em um país de clima tropical, onde as temperaturas não variam tanto ao longo do ano, não foi observada uma sazonalidade na ocorrência de quedas. Embora as fraturas e lesões na face ocorram com frequência nas quedas de grande altura, devemos sempre estar atentos para identificar lesões pulmonares, pois estas quando não adequadamente tratadas, podem levar os gatos a óbito, como também, as lesões em órgãos do sistema esplâncnico. |
Abstract: | This study was done in a private veterinary clinic, specialized in cats in Botafogo, Rio de Janeiro. We evaluated 43 cats diagnosed with high-rise syndrome from January, 2010 to December, 2012. The cats fell from the 2nd to the 12th floor. The average age of the cats was 2 years and 9 months and the average hight of the fall was 4.6 meters. From the diagnosed cats 72,42% were mixed-breed and 60,47% were male. The falls happened at any time of the day and, although it was not statistically significant, they happened more frequently during the weekends when compared to the week days. The falls occurred in similar proportion through out the year not being noticed a seasonal incidence as it happens in temperate climates. In 86,05% of the cases the falls happened from homes where none of the windows had screens. And 13,95% of the falls happened from homes where all the windows had screens. The falls occurred from heights equivalent to up to the 6th floor in 35/43 of the cases and only 8/43 falls occurred from height equivalent to the 7th floor on. 41,86% of the cats had forelimb fractures; 30,23% had hindlimb fracture; 4,65% had forelimb and hindlimb luxation each; 2,33% had spine fracture and 9,30% had spine luxation; 4,65% had pelvic fracture; 6,98% had fracture of the symphisis; 6,98% had fracture of the mandible; 9,30% had luxation of the temporomandibular joint; 18,60% had hard palate fractures; 11,62% had tongue injure and 44,18% had facial injure. It was also observed epistaxis in 25,58% of the cases; shock in 6,97%; hypothermia in 11,62%; hypotension in 4,65%; dyspnea in 18,60%; thoracic trauma in 41,86%, being 38,88% pneumothorax and 61,11% pulmonary contusion. It was also diagnosed visceral injure in 6,98% of the cases. From the 43 diagnosed cats, 51,16% had emergency treatment and 44,19% had non-emergency treatment. Six cats died. From these six, two (4,65%) arrived dead. We can conclude that young cats are more liable to the risk of falling and the falls can occur at any time. As we live in a tropical climate were the temperatures don´t vary much through out the year, a seasonal incidence is not related to the falls. In high-rise syndrome fractures and facial injure are frequently noticed, however, we must be aware to identify pulmonary trauma because when they are not properly treated, they can be the cause of death as well as visceral injure. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14226 |
Appears in Collections: | Mestrado em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas) |
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