Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14425
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorMota, Tiago Cupolillo
dc.date.accessioned2023-12-22T03:00:50Z-
dc.date.available2023-12-22T03:00:50Z-
dc.date.issued2021-01-30
dc.identifier.citationMOTA, Tiago Cupolillo. A dicotomia entre corpo e mente e a sua influência no uso crescente e acentuado de psicofármacos na atualidade. 2021. 99 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia ) - Instituto de Educação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2021 .por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14425-
dc.description.abstractO presente trabalho aborda o uso crescente e acentuado de psicofármacos, na atualidade, para o tratamento de sofrimentos psíquicos. Estes últimos, que outrora faziam parte do ato mesmo de viver, têm sido constantemente capturados pelo discurso da biomedicina, que os considera como resultado de desordens localizadas no corpo – no cérebro, mais especificamente –, reduzindo a amplitude possível das experiências humanas. Processo intenso de normatização produtoras de valores de unidade sobre a realidade – sua normatização. da vida que está relacionado ao papel fiscalista e normatizador transferido à medicina, antes responsabilidade do poder religioso, que visa, sobretudo, regular as relações sociais por meio de uma ética do trabalho que serve aos interesses do modo de produção capitalista. Diante desse cenário, aproximamos o constante avanço da jurisdição médica sobre as diversas manifestações da vida às críticas que Nietzsche direciona à filosofia e ciência moderna como produtoras de valores de unidade sobre a realidade – sua normatização. Para o autor, a tendência à cristalização dos saberes sobre a vida, diferenciando as suas manifestações entre Verdade e ilusão, está relacionada à herança da tradição filosófica socrática-platônica e do cristianismo sobre o pensamento e instituições da modernidade. Do ponto de vista da prática científica, a natureza múltipla (e o corpo múltiplo) e os caracteres secundários da matéria, foram postos à parte. Por outro lado, os caracteres primários, dado a sua constância e imutabilidade, além de serem matematizáveis, passaram a definir a realidade como um todo, fundamentando o paradigma mecanicista na investigação científica. A produção de unidade a qual se refere Nietzsche se refletiu na engenharia social inaugurada pela modernidade, que se manifesta no fenômeno da caça às bruxas, na monopolização e homogeneização dos saberes técnicos e no episteminicídio de outros, bem como na correção da realidade por meio da ortopedia social efetivada pelas técnicas disciplinares, à serviço do modo de sujeição capitalista. Por fim, como resultado dessa investigação, é possível afirmar que a defesa da existência de valores verdadeiros e, por isso, transcendentes à realidade imanente, deve ser pensada como um meio de efetivação do domínio e controle sobre as forças da vida. O desenvolvimento de tecnologias médico-farmacológicas pode ser entendido, portanto, como um processo de aprimoramento do controle social exercido pelos médicos profissionais e pelo saber da biomedicina, na manutenção e aprimoramento da exploração das forças corporais, que se fundamentam nos ideais de renúncia ao corpo e suas satisfações. Com base na filosofia de Espinosa, foi possível propor que parte da solução para o uso acentuado de psicofármacos na atualidade se refira à revalorização da experiência múltipla com o corpo e seus afetos; um resgate da experiência erótica, a partir da leitura de Foucault sobre as práticas de si da modernidade. Além disso, ao nos depararmos com o poder da indústria farmacêutica na manutenção do paradigma mecânico do sofrimento mental, que sustenta a terapêutica farmacológica, defendemos que sua superação deva ser vista igualmente como uma luta contra interesses mercadológicos no direito à saúde.por
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectCorpopor
dc.subjectSofrimento mentalpor
dc.subjectPsicofármacospor
dc.subjectUnidadepor
dc.subjectMultiplicidadepor
dc.subjectBodyeng
dc.subjectMental sufferingeng
dc.subjectPsychotropic drugseng
dc.subjectUnityeng
dc.subjectMultiplicitypor
dc.titleA dicotomia entre corpo e mente e a sua influência no uso crescente e acentuado de psicofármacos na atualidadepor
dc.title.alternativeThe dichotomy between body and mind and its influence on the growing and accentuated use of psychotropic drugs todayeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherThe present work deals with the growing and accentuated use of psychotropic drugs, nowadays, for the treatment of psychic suffering. The latter, which were once part of the very act of living, have been constantly captured by the discourse of biomedicine, which considers them as the result of disorders located in the body – in the brain, more specifically –, reducing the possible range of human experiences. Intense process of standardization of life that is related to the supervisory and normative role transferred to medicine, previously the responsibility of religious power, which aims, above all, to regulate social relations through a work ethic that serves the interests of the capitalist mode of production. Faced with this scenario, we bring the constant advance of medical jurisdiction over the diverse manifestations of life to the criticisms that Nietzsche directs to modern philosophy and science as producing values of unity over reality – its standardization. For the author, the tendency to crystallize knowledge about life, differentiating its manifestations between Truth and illusion, is related to the inheritance of the Socratic-Platonic philosophical tradition and Christianity on the thought and institutions of modernity. From the point of view of scientific practice, the multiple nature (and the multiple body) and the secondary characters of matter have been set aside. On the other hand, the primary characters, given their constancy and immutability, in addition to being mathematizable, began to define reality as a whole, basing the mechanistic paradigm on scientific investigation. The production of unity to which Nietzsche refers was reflected in the social engineering inaugurated by modernity, which is manifested in the phenomenon of witch hunts, in the monopolization and homogenization of technical knowledge and in the episteminicide of others, as well as in the correction of reality through social orthopaedics forces carried out by disciplinary techniques, at the service of the mode of capitalist subjection. Finally, as a result of this investigation, it is possible to affirm that the defence of the existence of true values and, therefore, transcending the immanent reality, should be thought of as a means of realizing the domain and control over the forces of life. The development of medical-pharmacological technologies can therefore be understood as a process of improving social control exercised by professional doctors and the knowledge of biomedicine, in maintaining and improving the exploitation of body forces, which are based on the ideals of renouncing the body and its satisfactions. Based on Espinosa's philosophy, it was possible to propose that part of the solution for the accentuated use of psychotropic drugs today refers to the revaluation of the multiple experience with the body and its affections; a rescue of the erotic experience, based on Foucault's reading of the practices of the self of modernity. Furthermore, when faced with the power of the pharmaceutical industry to maintain the mechanical paradigm of mental suffering, which supports pharmacological therapy, we argue that overcoming it should also be seen as a fight against market interests in the right to health.eng
dc.contributor.advisor1Melo, Rosane Braga de
dc.contributor.advisor1ID917.478.727-68por
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-9709-1599por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3912419521668113por
dc.contributor.advisor-co1Oliveira, Fernando Bonadia de
dc.contributor.advisor-co1ID294.461.948-90por
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2160894883696321por
dc.contributor.referee1Melo, Rosane Braga de
dc.contributor.referee1ID917.478.727-68por
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0002-9709-1599por
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3912419521668113por
dc.contributor.referee2Oliveira, Fernando Bonadia de
dc.contributor.referee2ID294.461.948-90por
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2160894883696321por
dc.contributor.referee3Uhr, Deborah
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0001-5162-6108por
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/2530831274773815por
dc.contributor.referee4Chevitarese, Leandro Pinheiro
dc.contributor.referee4IDhttps://orcid.org/0000-0001-9599-7496por
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/3068706676553943por
dc.contributor.referee5Azize, Rogerio Lopes
dc.contributor.referee5IDhttps://orcid.org/0000-0002-1876-8507por
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/6265564915369838por
dc.creator.ID136.265.287-31por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3422152734986064por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Educaçãopor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapor
dc.relation.referencesABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. 5 Edição. São Paulo: Martins Fontes, 2007. ADORNO, T.W. & HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. AGOSTINHO, S. Sobre a potencialidade da alma. Petrópolis: Vozes, 1997. ______________. Solilóquios. São Paulo: Edições Paulinas, 1993. AGUIAR, M.P. Ascensão e consolidação da psiquiatria biológica norte-americana: uma análise histórica. Mnemosine. Rio de Janeiro: UERJ, v. 11, no 1, p. 227-257, 2015. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/mnemosine/article/view/41616. Acesso em: 20 de jan. 2021. AGUIAR, M. P. & ORTEGA, F. J. G. Psiquiatria Biológica e Psicofarmacologia: a formação de uma rede tecnocientífica. Physis: Revista de Saúde Coletiva [online]. 2017, v. 27, n. 04 [Acessado 20 Janeiro 2021] , pp. 889-910. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103- 73312017000400003>. ISSN 1809-4481. ALBERTI, S. Crepúsculo da Alma: a psicologia no Brasil no século XIX. Contra Capa Livraria Ltda, Rio de Janeiro, 2003. ALVES-JESUS, Susana Mourato - O papel das mulheres em A República de Platão (livro V): utopia no feminino ou tópicos para uma reflexão propedêutica sobre Direitos Humanos. Brotéria vol. 180, n.o 3 (2015). ISSN 0870-7618. pp. 237-250 Acesso em 21 de março de 2021. AMARANTE, P. Saúde mental e atenção psicossocial. 3a Edição. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2007. ANDRADE, L.S., Gomes, A.P., Nunes, A.B., Rodrigues, N.S., Lemos, O., Rigueiras, P.O. (2018). Ritalina uma droga que ameaça a inteligência. Revista de Medicina e Saúde de Brasília. Disponível em https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rmsbr/article/view/8810 Acesso em 30 de setembro de 2020. 90 ARISTÓTELES. A Política. In Coleção Folha: livros que mudaram o mundo; v.11. São Paulo: Folha de São Paulo, 2010. ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Edições Loyola, 2002. AZIZE, Rogerio Lopes. O cérebro como órgão pessoal: uma antropologia de discursos neurocientíficos. Trab. educ. saúde (Online), Rio de Janeiro , v. 8, n. 3, p. 563- 574, Nov. 2010 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981- 77462010000300014&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 24 out. 2020. https://doi.org/10.1590/S1981-77462010000300014. AZIZE, Rogerio Lopes. Uma neuro-weltanschauung? Fisicalismo e subjetividade na divulgação de doenças e medicamentos do cérebro. Mana, Rio de Janeiro , v. 14, n. 1, p. 7-30, Apr. 2008 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 93132008000100001&lng=en&nrm=iso>. access on 17 Dec. 2020. https://doi.org/10.1590/S0104-93132008000100001. BARBIANI, Rosangela et al . Metamorfoses da medicalização e seus impactos na família brasileira. Physis, Rio de Janeiro , v. 24, n. 2, p. 567-587, 2014 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 73312014000200567&lng=en&nrm=iso>. access on 20 Mar. 2021. https://doi.org/10.1590/S0103-73312014000200013. BERCHERIE, P. Os Fundamentos da Clínica: História e Estrutura do Saber Psiquiátrico. Jorge Zahar Editor. Rio de Janeiro, 1989. BROWN, P. Corpo e Sociedade. 1a Edição. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda, 1990. BURTT, E. As bases metafísicas da ciência moderna. 1a Edição. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1991. CÂMARA, M. Reich, grupos e sociedade. São Paulo: Annablume, 2009. CAMARGO JR., Kenneth Rochel de. Medicalização, farmacologização e imperialismo sanitário. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro , v. 29, n. 5, p. 844-846, May 2013 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 311X2013000500002&lng=en&nrm=iso>. access on 11 Dec. 2020. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2013000500002. 91 CANGUILHEM, G. O Normal e o Patológico. Editora Forense Universitária, Rio de Janeiro, 2019. CAPRA, F. O ponto de mutação. 9a Edição. São Paulo: Editora Cultrix Ltda, 1993. CHAUÍ, M. Espinosa: poder e liberdade. En publicacion: Filosofia política moderna. De Hobbes a Marx. E-book. Boron, Atilio A. CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales; DCP-FFLCH, Departamento de Ciências Politicas, Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, USP, Universidade de São Paulo. 2006. ISBN: 978-987-1183-47-0. CONRAD, P. Medicalization and social control. Annual Review of Sociology, 18, 209-232 (1992) Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/234838406_Medicalization_and_Social_Control Acesso em 25 de out. de 2020. _____________. The medicalization of society: on the transformation of human conditions into treatable disorders. E-book. Maryland: The Johns Hopkins University Press, 2007. CORNELLI, Gabriele; COELHO, Maria Cecília de Miranda N. "Quem não é geômetra não entre!" Geometria, Filosofia e Platonismo. Kriterion, Belo Horizonte, v. 48, n. 116, p. 417- 435, Dec. 2007. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100- 512X2007000200009&lng=en&nrm=iso>. access on 18 Aug. 2020. https://doi.org/10.1590/S0100-512X2007000200009. DE GAGE, SB. Moride Y, Ducruet T, Kurth T, Verdoux H, Tournier M, Pariente A, Bégaud B (2014) Benzodiazepine use and risk of Alzheimer’s disease: case-control study. BMJ 349:g5205 Disponível em https://www.bmj.com/content/bmj/349/bmj.g5205.full.pdf Acesso em 30 de set. de 2020. DELEUZE, G. Post-scriptum sobre as sociedades do controle. In. Conversações 1972-1990. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. https://www.hypnos.org.br/index.php/hypnos/article/view/239 Acesso em: 7 dez. 2020. Revista Hypnos, São Paulo, número 25, 2010. Disponível em: DE PAULA, W. Nietzsche, Apolo e Sócrates: sobre a noção de Principium Individuationis. In: 92 DINIZ, Carmen Simone Grilo. Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 10, n. 3, p. 627- 637, Sept. 2005 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 81232005000300019&lng=en&nrm=iso>. access on 18 Dec. 2020. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232005000300019. ECO, H. O fascismo eterno. 3a Edição. Rio de Janeiro: Editora Record, 2019. ELIADE, M. Ferreiros e alquimistas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979. ESPINOSA, B. Ética. Tradução: Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009a. ____________. Tratado político. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009b. ____________. Tratado da emenda do intelecto. Campinas: Editora da Unicamp, 2015. FEDERICI, S. Calibã e a Bruxa. Editora Elefante, São Paulo, 2017. FOUCAULT, M. A Hermenêutica do Sujeito. 3a Edição. São Paulo: Martins Fontes, 2010a. ______________. Crise da Medicina ou Crise da Antimedicina. Verve, São Paulo, n. 18, p. 167-194, ago./dez. 2010b. Disponível em: <http://revistas.pucsp.br/index.php/verve/article/view/8646/6432>. Acesso em: 17 abr. 2020. ______________. Em Defesa da Sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1999a. 2004. ____________, R. Meditações sobre filosofia primeira. São Paulo: Editora da Unicamp, DESCARTES, R. Discurso do método. 2a Edição. São Paulo: Martins Fontes, 1996. 93 ______________. História da Loucura: na Idade clássica. 9a Edição. São Paulo: Editora Perspectiva S/A, 2010c. ______________. História da Sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1999b. ______________. História da Sexualidade II: O uso dos prazeres. 8a Edição. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2020a. ______________. História da Sexualidade III: O cuidado de si. 5a Edição. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2018. ______________. Microfísica do poder. Rio de Janeiro, Edições Graal, 1979. ______________. O Nascimento da Clínica. 7a Edição. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária, 2020b. ______________. Os Anormais: curso Collège de France (1974-1975). São Paulo: Martins Fontes, 2001. ______________. Vigiar e Punir. 8a Edição digital. São Paulo: Vozes 1987. FREUD, S. O mal-estar na civilização. In: Obras Completas Vol. 18. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. _________. Psicologia de massas e análise do eu. In Psicologia de massas e análise do eu e outros textos (Coleção Obras completas, P. C. Souza, trad., Vol. 15, pp. 13-113). São Paulo: Companhia das Letras, 2011. (Trabalho original publicado em 1920) GALINDO, Dolores et al . Vidas Medicalizadas: por uma Genealogia das Resistências à Farmacologização. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 34, n. 4, p. 821-834, Dec. 2014 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414- 98932014000400821&lng=en&nrm=iso>. access on 11 Dec. 2020. GILSON, G. A Filosofia na Idade Média. São Paulo: Marins Fontes, 1995. 94 __________. O espírito da filosofia medieval. São Paulo: Marins Fontes, 2006. GRÜNER, E. O Estado: paixão de multidões Espinosa versus Hobbes, entre Hamlet e Édipo. En publicacion: Filosofia política moderna. De Hobbes a Marx. E-book. Boron, Atilio A. CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales; DCP-FFLCH, Departamento de Ciências Politicas, Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, USP, Universidade de São Paulo. 2006. ISBN: 978-987-1183-47-0. HACKING, I. La Domesticacíon del Acaso. Editorial Gedisa, S.A., Barcelona, 1991. HAN, Byung-Chul. Agonia do Eros. Edição digital. Petrópolis: Vozes, 2017a. _______________. Sociedade da Transparência. Petrópolis: Vozes, 2017b. _______________. Sociedade do Cansaço. 2a Edição ampliada. Petrópolis: Vozes, 2017c. _______________. Psicopolítica - O Neoliberalismo a as Novas Técnicas de Poder. Belo Horizonte: Âyiné, 2018. HATFIELD, Gary, "René Descartes", The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Summer 2018 Edition), Edward N. Zalta (ed.), URL = https://plato.stanford.edu/archives/sum2018/entries/descartes/ Acesso: 29 de agosto de 2020. HARAYAMA, Rui et al. Nota Técnica: o consumo de psicofármacos no Brasil, dados do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados Anvisa. Fórum sobre medicalização da educação e da sociedade. Junho de 2015. Disponível em: http://medicalizacao.org.br/nota-tecnica/ Acesso em 25 de out. 2020. HENRIQUES, Rogério Paes. A medicalização da existência e o descentramento do sujeito na atualidade. Rev.Mal-Estar Subj, Fortaleza, v. 12, n. 3-4, p. 793-816, dez. 2012. Disponível em:<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518- 61482012000200013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 27 abr. 2018. HOBBES, T. Leviathan. 2 nd Edition. New York: Oxford University Press Inc, 1998. HORKHEIMER, M. Eclipse da Razão. São Paulo: Centauro, 2007. 95 ILLICH, I. A expropriação da saúde: nêmesis da Medicina. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975. JAEGER, W. Paidéia: a formação do homem grego. 3a Edição. São Paulo: Martins Fontes, 1994. JUENGST, Eric and Daniel MOSELEY, "Human Enhancement", The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Summer 2019 Edition), Edward N. Zalta (ed.), URL = <https://plato.stanford.edu/archives/sum2019/entries/enhancement/>. Acesso 19 Dec. 2020. JUNG, C. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987. ________. O Segredo da Flor de Ouro: Um Livro de Vida Chinês. 6a Edição. Petrópolis: Editora Vozes Ltda, 1990. JOB, N. Confluência entre magia, filosofia, ciência e arte: a Ontologia Onírica. Rio de Janeiro: Cassará Editora, 2013. KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. 4a Edição. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2015. KOYRÉ, A. Estudos de história do pensamento científico. 3a Edição. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2011. MARCUSE, H. Eros e civilização. 8a Edição. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981. MARTIN, Olivier. Da estatística política à sociologia estatística. Desenvolvimento e transformações da análise estatística da sociedade (séculos XVII-XIX). Revista Brasileira de História [online]. 2001, v. 21, n. 41 [Acessado 1 Julho 2020] , pp. 13-34. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0102-01882001000200002>. MATURANA, H. Desde la biología a la psicología. 4a Edicíon. Santiago de Chile: Editorial Universitária, 2006. MEIRA, Marisa Eugênia Melillo. Para uma crítica da medicalização na educação. Psicol. Esc. Educ., Maringá , v. 16, n. 1, p. 136-142, June 2012 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 96 85572012000100014&lng=en&nrm=iso>. access on 17 Dec. 2020. https://doi.org/10.1590/S1413-85572012000100014. MOYSES, Maria Aparecida Affonso; COLLARES, Cecília Azevedo Lima. Inteligência Abstraída, Crianças Silenciadas: as Avaliações de Inteligência. Psicol. USP, São Paulo , v. 8, n. 1, p. 63-89, 1997 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 65641997000100005&lng=en&nrm=iso>. access on 17 Dec. 2020. https://doi.org/10.1590/S0103-65641997000100005. MOYSÉS, M. A. A.; COLLARES, C. A. L. (2014). Mais de um século de patologização da educação. Diálogos em Psicologia,1(1), 50- 64. Recuperado: 2 ago. 2016. Disponível: http://www.fio.edu.br/ revistapsi/arquivos/moyses.pdf Acessado dia 17 Dez. 2020. NIETZSCHE, F. Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. São Paulo: Companhia das Letras, 2005a. _____________. A Gaia Ciência. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. _____________. Assim Falou Zaratustra. 12a Edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. _____________. Crepúsculo dos Ídolos. 1a Edição. São Paulo: Companhia de Bolso, 2017. _____________. Genealogia da moral: uma polêmica. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. _____________. Humano, demasiado humano. 5a Edição. São Paulo: Companhia das Letras, 2005b. _____________. O Nascimento da Tragédia, ou, Os gregos e o pessimismo. Tradução e notas: Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2020. _____________. O anticristo. São Paulo: Companhia de Bolso, 2016. 97 OLIVEIRA, F. O recurso didático à geometria em Agostinho e Espinosa. Filosofia e Educação, Campinas, v.10, n.2, p.452-487, maio/ago. 2018. OLIVEIRA, Marcelo Fernandes de; MORENO, Fernanda Venceslau. Negociações comerciais internacionais e democracia: o contencioso Brasil x EUA das patentes farmacêuticas na OMC. Dados, Rio de Janeiro , v. 50, n. 1, p. 189-220, 2007 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011- 52582007000100007&lng=en&nrm=iso>. access on 24 Mar. 2020. https://doi.org/10.1590/S0011-52582007000100007. ORTEGA, Francisco et al . A ritalina no Brasil: produções, discursos e práticas. Interface (Botucatu), Botucatu , v. 14, n. 34, p. 499-512, Sept. 2010 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414- 32832010000300003&lng=en&nrm=iso>. Acessado em 25 Oct. 2020. Epub Sep 17, 2010. https://doi.org/10.1590/S1414-32832010005000003. __________. "Da ascese à bio-ascese: ou do corpo submetido à submissão do corpo". In: RAGO, Margareth et al. Imagens de Foucault e Deleuze: ressonâncias nietzschianas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 139-174. Disponível em https://www.researchgate.net/publication/323322201_Da_Ascese_a_Bio- Ascese_ou_do_Corpo_Submetido_a_Submissao_ao_Corpo Acesso em 25 de out. 2020. PLATÃO. A República. 2a Edição. São Paulo: Perspectiva, 2018. REICH, W. Psicologia de massas do fascismo. 3a Edição. São Paulo: Martins Fontes, 2001. RODRIGUES, Paulo Henrique Almeida; COSTA, Roberta Dorneles Ferreira da; KISS, Catalina. A evolução recente da indústria farmacêutica brasileira nos limites da subordinação econômica. Physis, Rio de Janeiro , v. 28, n. 1, e280104, mar. 2018 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 73312018000100401&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 25 jan. 2021. Epub 24-Maio- 2018. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-73312018280104. ROSA, L. Tecnociências e humanidades: novos paradigmas. São Paulo: Paz e Terra, 2005. ROSE, N. Neurochemical Selves. Society, 41(1), 46-59 (2003). Disponível em https://www.researchgate.net/publication/248141981_Neurochemical_Selves Acesso em 25 de outubro de 2020. 98 RUSSO, Jane A.. A terceira onda sexológica: medicina sexual e farmacologização da sexualidade. Sex., Salud Soc. (Rio J.), Rio de Janeiro , n. 14, p. 172-194, Aug. 2013 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984- 64872013000200009&lng=en&nrm=iso>. access on 16 Sept. 2020. http://dx.doi.org/10.1590/S1984-64872013000200009. RUSSO, Jane; VENANCIO, Ana Teresa A.. Classificando as pessoas e suas perturbações: a “revolução terminológica” do DSM III. Rev. latinoam. psicopatol. fundam., São Paulo , v. 9, n. 3, p. 460-483, Sept. 2006 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415- 47142006000300007&lng=en&nrm=iso>. access on 16 Sept. 2020. https://doi.org/10.1590/1415-47142006003007. SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação, 1o tomo. São Paulo: Editora UNESP, 2005. SILVA DE MELO, T.; DE SOUZA, R. S. B. ‘’Pílula do estudo’’: uso do metilfenidato para aprimoramento cognitivo entre estudantes de psicologia da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). REVISTA CIÊNCIAS EM SAÚDE, v. 10, n. 2, p. 56-62, 19 maio 2020. SOARES, Jussara Calmon Reis de Souza; DEPRA, Aline Scaramussa. Ligações perigosas: indústria farmacêutica, associações de pacientes e as batalhas judiciais por acesso a medicamentos. Physis, Rio de Janeiro , v. 22, n. 1, p. 311-329, 2012 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 73312012000100017&lng=en&nrm=iso>. access on 24 Mar. 2020. https://doi.org/10.1590/S0103-73312012000100017. TEIXEIRA, L. Ensaio Sobre a Moral em Descartes. 2a Edição. São Paulo: Editora Brasiliense, 1990. IQVIA, Institute For Human Data Science. The Global Use of Medicine in 2019 and Outlook to 2023: Forecasts and Areas to Watch. New Jersey: Institute Report, 2019 Disponível em: https://www.iqvia.com/insights/the-iqvia-institute/reports/the-global-use-of-medicine-in- 2019-and-outlook-to-2023 Acessado em 24 de dezembro de 2020. VIEIRA FS. Evolução do gasto com medicamentos do Sistema Único de Saúde do período 2010 a 2016. Brasília (DF): IPEA; 2017. (Texto para Discussão, 2356) fonte: https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=32195 acessado em 30 de setembro de 2020. 99 WEBER, M. A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. WILDBERG, C. "Neoplatonism", The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Summer 2019 Edition), Edward N. Zalta (ed.), URL = https://plato.stanford.edu/archives/sum2019/entries/neoplatonism/>. Acessado em: 07 de agosto de 2020. WILLIAMS SJ, MARTIN P, GABE J. The pharmaceuticalisation of society? A framework for analysis.Sociol Health Illn 2011; 33:710-25. Acessado em: 15 de março de 2020. WHITAKER, R. Anatomia de uma Epidemia: pílula mágica, drogas psiquiátricas e o aumento assombroso da doença mental. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2017. WHITE, M. Isaac Newton: O último feiticeiro. Rio de Janeiro: Record, 2000.por
dc.subject.cnpqPsicologiapor
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/74498/2021%20-%20Tiago%20Cupolillo%20Mota.pdf.jpg*
dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/6862
dc.originais.provenanceSubmitted by Leticia Schettini (leticia@ufrrj.br) on 2023-08-21T14:48:01Z No. of bitstreams: 1 2021 - Tiago Cupolillo Mota.pdf: 1202999 bytes, checksum: 0d89c3fae73da8d73a86df12b591be2c (MD5)eng
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2023-08-21T14:48:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2021 - Tiago Cupolillo Mota.pdf: 1202999 bytes, checksum: 0d89c3fae73da8d73a86df12b591be2c (MD5) Previous issue date: 2021-01-30eng
Appears in Collections:Mestrado em Psicologia

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2021 - Tiago Cupolillo Mota.pdf2021 - Tiago Cupolillo Mota1.17 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.