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dc.contributor.authorNascimento, Kelly Cristina
dc.date.accessioned2023-12-22T03:01:48Z-
dc.date.available2023-12-22T03:01:48Z-
dc.date.issued2017-12-12
dc.identifier.citationNascimento, Kelly Cristina. Aspectos psicossociais na adesão a tratamentos da hipertensão arterial e diabetes mellitus: concepções e ações de agentes comunitários de saúde. 2017. [159 f.]. Dissertação( Programa de Pós-Graduação em Psicologia) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, [Seropédica - RJ] .por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14508-
dc.description.abstractNo contexto da atenção primária à saúde, ocorrem ações integradas de educação e cuidado a pessoas com Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus, o que, no Brasil, se dá através da Estratégia Saúde da Família (ESF), em consonância com o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Tais doenças têm em comum a cronicidade e, se não controladas, elevam os riscos de complicações à saúde, indicando a importância de intervenções adequadas e contínuas para favorecer a adesão aos seus tratamentos. Adesão é a medida em que o comportamento da pessoa corresponde às prescrições e recomendações dos profissionais de saúde, sem se restringir a mera obediência. Fatores psicossociais podem contribuir ou constituir barreiras que dificultam a adesão. Espera-se que os ACS disponham de conhecimentos e habilidades para favorecer a adesão dos usuários que acompanham. Diante da complexidade e relevância do tema, realizou-se uma pesquisa com o objetivo de investigar as percepções de ACS no que se refere à identificação e manejo de aspectos psicossociais que influenciam a adesão aos tratamentos de usuários com diagnóstico de Hipertensão Arterial e/ou Diabetes Mellitus, conforme suas experiências no âmbito da ESF de um Município do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi conduzida com três enfermeiras e dezesseis ACS de três equipes da ESF e incluiu múltiplos procedimentos: questionário para obtenção de dados sociodemográficos e profissionais dos participantes; entrevista semiestruturada com as enfermeiras; grupo focal e oficina para discussão de caso clínico com os ACS. O material obtido foi categorizado e analisado de acordo com a Análise de Conteúdo de Bardin. Uma boa adesão aos tratamentos foi entendida pelos ACS como aceitação da doença/tratamento, comparecimento a consultas e envolvimento ativo no tratamento. Por outro lado, os resultados indicaram dificuldades relacionadas ao uso de medicamentos, seguimento da dieta alimentar e mudanças no estilo de vida, influenciadas por barreiras do serviço de saúde, psicológicas, familiares, sociais e das características do tratamento. Para lidar com problemas de adesão, os ACS apresentaram repertório de ação estratégico, criativo e diversificado, voltado para a intervenção direta com os usuários ou para a busca de apoio junto a outros profissionais e a familiares. Em suas intervenções, recebiam apoio da equipe de referência, bem como da equipe de matriciamento. Entretanto, para maior integralidade do cuidado, sugeriram a obtenção de apoio regular da equipe de saúde mental, com destaque para o psicólogo, além da oportunidade de mais cursos e capacitações orientados para a prática. Avaliaram suas experiências nas oficinas de forma positiva e útil ao fazer profissional. Mostraram uma percepção ampla e adequada sobre os aspectos psicossociais implicados na adesão e tentativas de atuação nos casos correspondentes. A participação no grupo focal configurou-se como uma oportunidade de reflexão e aperfeiçoamento profissional, possibilitando a troca de experiências entre os ACS e a maior conscientização sobre seus fazeres. São necessários mais estudos sobre o tema da adesão a tratamentos no contexto de trabalho dos ACS, visando subsidiar capacitações para estes profissionais com vistas a uma atuação mais eficiente e efetiva frente aos inúmeros desafios de suas práticas.por
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectadesão ao tratamentopor
dc.subjectaspectos psicossociaispor
dc.subjectagente comunitário de saúdepor
dc.subjectadherence to treatmenteng
dc.subjectcommunity health agentseng
dc.subjectpsychosocial aspectseng
dc.titleAspectos psicossociais na adesão a tratamentos da hipertensão arterial e diabetes mellitus: concepções e ações de agentes comunitários de saúdepor
dc.title.alternativePsychosocial Aspects in the Adherence to Hypertension and Diabetes Mellitus Treatments: Conceptions and Actions of Community Health Agents.eng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherWithin the context of the primary attention to health, there are integrated actions of education and care for people with Arterial Hypertension and Diabetes Mellitus which, in Brazil, occurs through the Estratégia Saúde da Família (ESF), in line with the work of the Agentes Comunitários de Saúde (ACS). In common, such diseases are chronicle and if they are not controlled, may raise the risk of complications to health, pointing out the importance of suitable and continuous interventions to encourage the adhesion to its treatments. The adherence is the measure in which the behavior of the person corresponds to the prescriptions and recommendations of the health professional without restricting the mere obedience. Psychosocial factors can contribute and constitute barriers that may make adherence difficult. It is expected that the ACS have the knowledge and skills to favor the adherence in the cases they follow. Upon the complexity and relevance of the theme, there was a research aiming at investigating the perceptions of the ACS in which refers to the identification and handling of the psychosocial aspects that influence the adherence to the treatments of the users with diagnostics of Arterial Hypertension and/or Diabetes Mellitus, as per their experiences within the scope of the ESF of a city in Rio de Janeiro. Data collection was conducted with three nurses and sixteen ACS from three SFH teams and included multiple procedures: a questionnaire to obtain sociodemographic and professional data from the participants; semi-structured interview with the nurses; focus group and workshop to discuss clinic case with the ACS. The obtained material was categorized and analyzed according to the Content Analysis of Bardin. Good adherence to the treatment was understood by the ACS as acceptance of the disease/treatment, attendance to the consultations and active involvement in the treatment. On the other side, the results showed difficulties of adherence related to the use of medications, following the food diet and change in lifestyle, influenced by health service, psychological, familiar, social barriers and the treatment features. In order to deal with the adherence problems, they presented a strategic, creative and diversified action repertoire, backed to the intervention itself or to the search of support with other professionals and users’ families. In their interventions, they received support of the reference team, as well as from the team of matrix-based strategies. However, for a greater integrality of care to the user, they suggested to obtain a regular support of the mental health team, with special attention the Psychologist, besides the opportunity of more courses and capacitation oriented for the practice. In the workshops, they evaluated their experiences in a positive and contributive manner for the professional know-how. They showed a wide and suitable perception on the psychosocial aspects implied in the adherence and relevance in the performance. The work with the focus group was configured as an opportunity for reflection and professional improvement, enabling the experiences exchange between the ACS and a major awareness of their tasks. More studies on the theme on adherence to treatment within the scope of work are necessary, aiming at subsiding qualifications to such professionals for a more active and efficient performance and effective upon the several challenges of their practices.eng
dc.contributor.advisor1Gonzalez, Lilian Maria Borges
dc.contributor.advisor1ID423612142-53por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0531526137015076por
dc.contributor.referee1Gonzalez, Lilian Maria Borges
dc.contributor.referee2Uhr, Deborah
dc.contributor.referee3Malagri, Lúcia Emmanoel Novaes
dc.creator.ID053278627-04por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8086155234703480por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Educaçãopor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapor
dc.relation.referencesABREU, W. A; PORTELA, N. L. C. Fatores associados à não adesão ao tratamento medicamentoso da Hipertensão Arterial Sistêmica. R. Interd, Maranhão, v. 8, n. 3, p. 50-60, jul./ago./set. 2015. AGUIAR, A.; et al. Formação em Psicologia da Saúde. CienteFico, Faculdade Rui Barbosa, Salvador, Ano IV. v. I, p. 1-14, 2004. ALFERES, V. R. Caso família Nunes. Disponível em: <http://gaius.fpce.uc.pt/pessoais/aprelvas/ IPDC0708/recursos/FamiliaNunes_aulas2e8.pdf> Acesso em: 7 de Set. 2016. ALMEIDA, G. B. S.; PAZ, E. P. A.; SILVA, G. A. Representações sociais de portadores de hipertensão arterial sobre a doença: o discurso do sujeito coletivo. REME Revista Mineira de Enfermagem, Juiz de Fora, v. 17, n. 1, p. 46-53, jan./mar. 2013. ALVES, B. A.; CALIXTO, A. A. T. F. Aspectos determinantes da adesão ao tratamento de hipertensão e diabetes em uma Unidade Básica de Saúde do interior paulista. J Health Sci Inst, Campinas, v. 30, n. 3, p. 255-260, 2012. ALVES R. 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