Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14521
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorRibeiro, Ricardo de Queirós Batista
dc.date.accessioned2023-12-22T03:01:57Z-
dc.date.available2023-12-22T03:01:57Z-
dc.date.issued2019-02-15
dc.identifier.citationRIBEIRO, Ricardo de Queirós Batista. Origem psíquica do conflito armado sob o olhar da psicologia complexa. 2019. 80f. Dissertação(Mestrado em Psicologia) - Instituto de Educação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2019.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14521-
dc.description.abstractO presente trabalho realiza uma reflexão pragmática (teórica e prática) sobre o fenômeno social que direciona os povos ao inevitável conflito armado. Ele é uma pesquisa qualitativa pela perspectiva simbólico-arquetípica, como nova possibilidade de se observar e refletir o mundo, que incorpora os elementos ontológico, epistemológico e metodológico do paradigma da psicologia junguiana. O trabalho constata que o conflito armado, enquanto um fenômeno exclusivamente humano tem origem na psique, cuja “entidade” diferencia o homem dos demais animais. A partir de proposições da psicologia complexa de Carl Gustav Jung, a dissertação verifica características que evidenciam diferenças psíquicas entre os humanos e demais animais, identificando traços diferenciados que viabilizam aos homens praticar o conflito armado. Os humanos e animais compartilham instintos de agressividade e cooperação, porém apenas os humanos desenvolveram a capacidade de produzir ferramentas e características que propiciaram desenvolver o conflito armado e a formação de civilizações. A dissertação utiliza ilustrações da história da espécie humana, desde os antepassados hominóides até os dias atuais, para destacar a relação entre traços psíquicos e fatos históricos sobre a humanidade que apontam para causas e finalidades do conflito armado. A dissertação verifica que o conflito armado ocupa uma posição de pressão evolutiva, para impulsionar a seleção artificial e a seleção cultural proporcionando a construção cultural da espécie humana. Deste modo, a espécie humana sofre pressões evolutivas diferentemente das dos animais, os quais apenas estão sob a influência exclusiva da seleção natural. Ao longo da história a humanidade desenvolveu seu espírito na interação entre as pressões do ambiente natural e a armadilha malthusiana (aumento populacional versus disponibilidade de suprimentos), que funcionou como gatilho a conduzir os povos ao conflito armado, de acordo com a supracitada seleção tecnológica (artificial e cultural). Na atualidade, apesar dos avanços científicotecnológicos e da abundância de recursos, propiciada pela revolução industrial, o fator ontológico e filogenético continua a encaminhar sub-repticiamente as condutas dos povos para lutar e provocar guerras. Assim, aparece a propriedade da função religiosa da psique que direciona indivíduos e comunidades em suas crenças, ambos solapados pela possessão coletiva que pode propiciar os conflitos e o conflito armadopor
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectConflito armadopor
dc.subjectFunção religiosapor
dc.subjectPossessão coletivapor
dc.subjectPsicologia complexapor
dc.subjectCarl Gustav Jungpor
dc.subjectArmed conflicteng
dc.subjectReligious functioneng
dc.subjectCollective possessioneng
dc.subjectComplex psychologyeng
dc.subjectCarl Gustav Jungeng
dc.titleOrigem psíquica do conflito armado sob o olhar da psicologia complexapor
dc.title.alternativePsychic origin of armed conflict under the eyes of complex psychologyeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherThe present work carries out a pragmatic (theoretical and practical) reflection on the social phenomenon that directs peoples to the inevitable armed conflict. It is a qualitative research from the symbolic-archetypal perspective, as a new possibility to observe and reflect the world, which incorporates the ontological, epistemological and methodological elements of the paradigm of Jungian Psychology. The work shows that armed conflict, as an exclusively human phenomenon originates in the psyche, whose "entity" differentiates man from other animals. From the propositions of complex psychology by Carl Gustav Jung, the dissertation examines characteristics that show psychic differences between humans and other animals, identifying differentiated traits that enable men to practice armed conflict. Humans and animals share instincts of aggressiveness and cooperation, but only humans have developed the ability to produce tools and characteristics that have led to the development of armed conflict and the formation of civilizations. The dissertation uses illustrations from the history of the human species, from hominoid ancestors to the present day, to highlight the relationship between psychic traits and historical facts about humanity that point to the causes and purposes of armed conflict. Thus the dissertation verifies that the armed conflict occupies a position of evolutionary pressure, to impel to the artificial selection and the cultural selection providing the cultural construction of the human species. In this way, the human species undergoes evolutionary pressures differently from those of animals, which are only under the exclusive influence of natural selection. Throughout history humankind has developed its spirit in the interaction between the pressures of the natural environment and the Malthusian trap (population increase versus availability of supplies), which worked as a trigger to lead people to armed conflict, according to the aforementioned technological selection (artificial and cultural). Today, despite the scientific-technological advances and the abundance of resources, propitiated by the industrial revolution, the ontological and phylogenetic factor continues to surreptitiously direct the conduct of peoples to fight and provoke wars. Thus, the property of the religious function of the psyche appears that directs individuals and communities to their beliefs, both of which are undermined by the collective possession that can lead to conflict and the armed conflicteng
dc.contributor.advisor1Silva, Nilton Sousa da
dc.contributor.advisor1ID543.220.307-34por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3803335892269540por
dc.contributor.referee1Silva, Nilton Sousa da
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3803335892269540por
dc.contributor.referee2Fiori, Maria Claudia da Silva Vater da Costa
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1604419738889585por
dc.contributor.referee3Oliveira, Valéria Marques de
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5123633584695574por
dc.creator.ID788.480.675-49por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6374100530769416por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Educaçãopor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapor
dc.relation.referencesBLAINEY, Geoffrey. Uma breve história do mundo. São Paulo: Fundamento Educacional, 2015. CASSIRER, Ernst. Ensaio sobre o Homem: introdução a uma filosofia da cultura humana. São Paulo: Editora WMF, 2012. CHARON, Joel M, Sociologia. São Paulo: Saraiva, 1999. CORVISIER, André. A Guerra: ensaios Históricos. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1999. DAMÁSIO, António. A Estranha Ordem das Coisas: as origens biológicas dos sentimentos e da cultura. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2018. DARWIN, Charles. A origem das espécies. Coleção Planeta Vivo (livro digital), 2009 [1859]. DE WAAL, Frans. Eu, primata: por que somos como somos. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2007. FIORI, José Luís (Org.). Sobre a guerra. Petrópolis-RJ: Vozes, 2018. ELIADE, Mircea. História das Crenças e das Ideias Religiosas, volume I; da idade da Pedra aos mistérios de Elêusis. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. HARARI, Yuval Noah. Sapiens: uma breve história da humanidade. L&PM, 2017. HOPPE, Hans-Hermann. Uma breve história do homem: progresso e declínio. São Paulo: LVM Editora, 2018. HULL, R. F. C.; MCGUIRE, William. C. G. Jung: entrevistas e encontros. São Paulo: Editora Cultrix LTDA, 1982. JAPIASSU, H. O mito da neutralidade científica. Rio de Janeiro: Imago Editora LTDA, 1975. JAMES, William; CARRILHO, Manuel Maria; MARTINHO, Fernando. O pragmatismo: um nome novo para algumas formas antigas de pensar. 1997. JUNG, C. G. Estudos experimentais. Obras Completas (OC). II. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. ______. Tipos Psicológicos. Obras Completas (OC). VI. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. ______. Psicologia do inconsciente. Obras Completas (OC). VII/1. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. ______. A energia psíquica. Obras Completas (OC). VIII/1. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. 77 ______. A natureza da psique. Obras Completas (OC). VIII/2. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. ______. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Obras Completas (OC). IX/1. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. ______. Aion: estudo sobre o simbolismo do si-mesmo. Obras Completas (OC). IX/2. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. ______. Presente e futuro. Obras Completas (OC). X/1. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. ______. Aspectos do drama contemporâneo. Obras Completas (OC). X/2. Petrópolis, RJ: Vozes: 2011. ______. Psicologia e Religião. Obras Completas (OC). XI/1. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. _____. Interpretações psicológicas do Dogma da Trindade. Obras Completas (OC). XI/2. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. ______. Psicologia e religião oriental. Obras Completas (OC). XI/5. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. JUNG, C. G. et al. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2008. JUNG, C. G. Memórias, sonhos e reflexões. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012. JUNG, Carl Gustav; DORST, Brigitte. Espiritualidade e transcendência. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. LALLEMENT, Michel. História das ideais sociológicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018. LE BON, Gustave. Psicologia das Massas. Livro Eletrônico. Tradução: Souza Campos, E. L. de, Niterói: Teodoro, 2013a [1895]. ______. As opiniões e as crenças. Livro Eletrônico. Tradução: Souza Campos, E. L. de, Niterói: Teodoro, 2013b [1922]. KEEGAN, John. Uma história da Guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. KEELEY, Lawrence H. A Guerra Antes da Civilização: o mito do bom selvagem. Trad. de Fabio Faria. São Paulo: Realizações Editora, 2011. KLEIN, Richard G. O despertar da cultura. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. KUHN, T. S. A Estrutura das Revoluções Científicas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva S. A., 1998 [1962]. MALTHUS, Thomas Roberto. Princípios de Economia Política: e considerações sobre sua aplicação prática [1820]. Ensaio sobre a população [1798]. (livro digital) São Paulo: Editora Nova Cultura, 1996. MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 2001. 78 MORIN, Edgar; MARQUES, António. O problema epistemológico da complexidade. Portugal: Publicações Europa-América, 1996. MORIN, Edgar. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. In: A religação dos saberes: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. MORIN, Edgar. Ciência com consciência. (tradução de Maria D. Alexandre e Maria Alice Sampaio Dória). 8 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998. NAÇÕES UNIDAS (ONU). World Urbanization Prospects: The 2018 Revision. 2018. Disponível em: https://population.un.org/wpp/. Acesso em: 14 Jan 19. NAGY, M. Questões filosóficas na psicologia de C. G. Jung. Petrópolis: Vozes, 2003. NASCIMENTO, Edna M. Magalhães do. Pragmatismo: Uma Filosofia da Ação. Revista Redescrições, p. 2-15, 2012. PIERI, P. F. Dicionário Junguiano (I. Storniolo, trad.). São Paulo: Paulus, 2002. PENNA, Eloisa. Epistemologia e método na obra de C. G. Jung. São Paulo: EDUC: FAPESP, 2013. ______. Processamento Simbólico-arquetípico: pesquisa em psicologia analítica.São Paulo: EDUC: FAPESP, 2014. SILVA, N. S. O mito em Ernst Cassirer e Carl Gustav Jung: Uma compreensão do ser do humano.Rio de Janeiro: Litteris, 2002. __________. Subjetividade, Ciência Moderna & Psicologia Junguiana. Seropédica: Ed. Da UFRRJ, 2010. SHAMDASANI, S. Jung e a Construção da Psicologia Moderna: o Sonho de uma Ciência. São Paulo: Idéias & Letras, 2005. SHELDRAKE, Rupert. Ciência sem dogma: a nova revolução científica e o fim do paradigma materialista. São Paulo: Cultrix, 2014. STEIN, M. Jung: O Mapa da Alma: Uma Introdução. 5. ed. São Paulo: Cultrix, 2006. TARNAS, R. A epopeia do pensamento ocidental: para compreender as ideias que moldaram nossa visão de mundo.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008. VISACRO, Alessandro. A Guerra na era da informação. São Paulo: Editora Contexto, 2018.por
dc.subject.cnpqCiências Sociaispor
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/67146/2019%20-%20Ricardo%20de%20Queir%c3%b3s%20Batista%20Ribeiro.pdf.jpg*
dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/5139
dc.originais.provenanceSubmitted by Celso Magalhaes (celsomagalhaes@ufrrj.br) on 2021-10-20T15:30:54Z No. of bitstreams: 1 2019 - Ricardo de Queirós Batista Ribeiro.pdf: 1343014 bytes, checksum: 65112811c167ae6c2c7d030e59479f7b (MD5)eng
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2021-10-20T15:30:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2019 - Ricardo de Queirós Batista Ribeiro.pdf: 1343014 bytes, checksum: 65112811c167ae6c2c7d030e59479f7b (MD5) Previous issue date: 2019-02-15eng
Appears in Collections:Mestrado em Psicologia

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2019 - Ricardo de Queirós Batista Ribeiro.pdf2019 - Ricardo de Queirós Batista Ribeiro1.31 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.