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dc.contributor.authorDias, Julian de Moura
dc.date.accessioned2023-12-22T03:06:56Z-
dc.date.available2023-12-22T03:06:56Z-
dc.date.issued2012-07-27
dc.identifier.citationDIAS, Julian de Moura. Variação fenotípica na raça Fila Brasileiro. 2012. 31 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Instituto de Zootecnia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2012.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14846-
dc.description.abstractA raça Fila Brasileiro foi a primeira raça nacional reconhecida internacionalmente, sendo aceita pela Federação Cinológica Internacional (FCI) em 1946. Entre 1978 e 1982 foi a raça canina com mais animais registrados no Brasil, além de ser exportada para diversos países. No entanto, dois clubes de criação de Fila Brasileiro (CBKC - Confederação Brasileira de Cinofilia; e CAFIB - Clube de Aprimoramento do Fila Brasileiro) divergem oficialmente quanto ao padrão racial do Fila Brasileiro. Essas divergências poderiam resultar em importantes variações fenotípicas dentro da raça. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar, por meio de mensurações de características biométricas, a variação fenotípica na raça Fila Brasileiro. As avaliações foram realizadas em canis comerciais localizados nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Foram avaliados 55 animais, 27 da associação de criadores CAFIB e 28 da associação de criadores CBKC, sendo 29 fêmeas e 26 machos. Foram mensuradas dezenove características biométricas quantitativas, relativas à morfologia da cabeça, tronco e membros. Os resultados obtidos foram analisados utilizando-se a técnica de Análise de Componentes Principais (ACP). A associação de criadores (CAFIB e CBKC) e o sexo foram utilizados como variáveis identificadoras na análise dos resultados, com o objetivo de avaliar a associação de criadores e o sexo como fonte de variação fenotípica na raça Fila Brasileiro. Na análise dos componentes principais foram obtidos cinco componentes de maior relevância, que explicam 72% da variância total. O componente 1 correlacionou-se principalmente com variáveis relacionadas à altura e ao comprimento e foi importante para diferenciação entre sexo. Os machos apresentaram maior porte (altura e comprimento) em relação às fêmeas. Os componentes principais 3 e 4, foram responsáveis na diferenciação por associação de criadores. E esses componentes se correlacionaram principalmente com as variáveis comprimento do focinho, profundidade do focinho, largura do focinho (tamanho do focinho) e largura e comprimento da orelha (tamanho da orelha) respectivamente. As variáveis relacionadas à largura dos animais e ao comprimento da garupa, as mais importantes nos componentes principais 2 e 5, foram importantes fontes de variação não relacionadas ao sexo e associação de criadores. Os animais CAFIB e CBKC atenderam aos seus respectivos padrões quanto a altura à cernelha; quanto a relação altura à garupa/altura à cernelha e quanto a relação comprimento do focinho/comprimento do crânio. Os animais das associações de criadores (CAFIB e CBKC) não atenderam aos seus respectivos padrões quanto à relação profundidade do focinho/comprimento do focinho, apresentando a profundidade do focinho maior que o comprimento.por
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectBiometriapor
dc.subjectCães e Análise de Componentes Principaispor
dc.subjectBiometricseng
dc.subjectDogs and Principal Components Analysiseng
dc.titleVariação Fenotípica na raça Fila Brasileiropor
dc.title.alternativePhenotypic Variation Fila Brasileiro Breedeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherThe Fila Brasileiro was the first internationally recognized national breed, being accepted by the Federation Cynologique International (FCI) in 1946. Between 1978 and 1982 it was the canine breed with more animals registered in Brazil, besides being exported to several countries. However, two Fila Brasileiro breeding clubs (CBKC – Confederação Brasileira de Cinofilia) and CAFIB – (Clube de Aprimoramento do Fila Brasileiro) diverge officially as the racial standard of the Fila Brasileiro. These differences could result in significant phenotypic variation within the breed. The present study was conducted to evaluate, by measuring biometric characteristics, the phenotypic variation in the breed Fila Brasileiro. The evaluations were conducted in commercial kennels in the states of Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. We evaluated 55 animals, 27 belonging to CAFIB pedigree and 28 belonging to CBKC pedigree, 29 females and 26 males. It were measured nineteen quantitative biometric characteristics concerning to the morphology of head, trunk and limbs. The results were analyzed using the technique of Principal Components Analysis (PCA). The breeding clubs (CAFIB and CBKC) and sex were used as identifying variables in the analysis of results, aiming to assess the breeding clubs and sex as a source of phenotypic variation in the Fila Brasileiro. In principal components analysis it were obtained five components of greater relevance, which explain 72% of the total variance. The component 1 is mainly correlated whit variables related to the height and length and it was important to differentiate between sex. Males had higher size (height and length) compared to females. The main components 3 and 4, were responsible for the differentiation of breeds association. And these components are correlated mainly with the variables snout length, snout depth, width of muzzle (size of the muzzle) and width and length of the ear (size of the ear), respectively. Variables related to the width and length of the animals rump, the most important principal component 2 and 5, were important sources of variation unrelated to sex and association of breeders. The animals of either breeding clubs met the standards for their height at withers, as compared to rump height/height at withers and as the ratio length of muzzle/length of the skull. The animals of breeders associations (CAFIB and CBKC) did not meet the standards as to their relative depth of muzzle/snout length, showing the depth of greater than snout length.eng
dc.contributor.advisor1Sant' Ana, Nivaldo de Faria
dc.contributor.advisor1ID007.675.697-17por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2245980565870872por
dc.contributor.advisor-co1Araújo, Alexandre Herculano Borges de
dc.contributor.referee1Viana, Fernando Antônio Bretas
dc.contributor.referee2Jangarelli, Marcelo
dc.creator.ID123.559.187-59por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4642126313107996por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Zootecniapor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Zootecniapor
dc.relation.referencesALBUQUERQUE, M.A.de. Estabilidade em Análise de Agrupamento. 2005. 62f. Dissertação (Mestrado em Biometria) – Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife. BERG, R.T.; BUTTERFIELD, R.M. New concepts of cattle growth. New York: First Edition, 1976. 240p. CAFIB. Padrão oficial da raça Fila Brasileiro, São Paulo, 1979. Disponível em: < http://www.cafibbrasil.com.br/cafib_padrao_raca.html>. Acesso em: 02 fev 2011. CBKC. Padrão oficial da raça Fila Brasileiro. São Paulo, 1987. Disponível em:<http://www.cbkc.org/padroes/pdf/grupo2/filabrasileiro.pdf>. Acesso em: 02 fev 2011. CRUZ, C. D.; REGAZZI, A. J. Modelos biométricos aplicados ao melhoramento genético. 2.ed. Viçosa: Editora UFV, 390p. 2006. CRUZ, C. M. O. As raças portuguesas de cães de gado e de pastoreio: aspectos morfológicos e comportamentais. 2007. 322f. Dissertação (Mestrado em Produção Animal) - Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa. CRUZ, P. S. “Como distinguir um Fila puro de um mestiço”. O Fila, São Paulo, n.12, p.3-7 1978. CRUZ, P. S. Fila, um nome que já diz tudo. São Paulo, 1982. Artigo Técnico. Disponível em:<http://www.cafibbrasil.com.br/cafib_historico.html>. Acesso em: 30 set 2010. CRUZ, P. S. O Padrão do Fila. O Fila, São Paulo, v. 1, n. 8, p. 5-7, Dez, 1979. CRUZ, P.S. Como devem ser as orelhas do Fila. O Fila, São Paulo, n.27, p 1-2 Fev.1981. CRUZ, P.S. A origem do Fila. Rio de Janeiro: Nossos Cães II 12, 1950. p.625-27. FACHINI, C.; FIRETTI, R.; OLIVEIRA, E. C.; et al. Estrutura, evolução e dinâmica de sistemas agroalimentares e cadeias industriais. In: XLVI Congresso da Sociedade Brasileira de Economia 2008, Rio Branco, AC. Anais... Rio Branco, 2008.20p. FAGAGNOLI, A.F.M.; SILVA, E.A.da.; AMORIM, A.C.; et al. Morfometria, avaliações visuais (epmuras) e desempenho dos animais da raça Nelore. Cadernos de Pós Graduação da FAZU. V.1, p.1-8, 2010. GOMES, J. B. Fila Brasileiro, Origens e Evolução. São Paulo: Edição do Autor 1976. 230p. GOMES, H.F.B.; MENEZES, J.J.L.; GONÇALVES, H.C.;et al. Características de carcaça de caprinos de cinco grupos raciais criados em confinamento. Revista Brasileira de Zootecnia. V.40, n.2, p.411-417, 2011. 30 KOMOSA, M.; PURZYC, H. Konik and Hucul horses: A comparative study of exterior measurements. Journal of Animal Science. V.87, p.2245-2254, 2009. LAYARA, J; CAMARGO, B.F de. O Fila. Caça e Pesca, São Paulo, p.43, Dez.1942. MACIEL, L. A. A CAFIB, em defesa da raça. O Fila, São Paulo, n. 1, p.2. Dez. 1978. MACIEL, L. A. Uma comprovação científica de mudança de comportamento pelo uso da mestiçagem. São Paulo 1979. Artigo Técnico. Disponível em:<http://www.cafibbrasil.com.br/cafib_historico.html>. Acesso em: 30 Set 2010. McPHERSON, F.J.; GHENOWETH, P.J. Mammalian sexual dimorphism. Animal Reproduction Science. V.131, Ed.3, p. 109-112.2012. MISERANI, M.G.; McMANAUS, C.; SANTOS, S.A.; et al. Avaliação dos fatores que influem nas medidas lineares do cavalo Pantaneiro. Revista Brasileira de Zootecnia. V.31, n.1, p.335-341, 2002. (Suplemento) OWENS, F.N.; DUBESKI, P.; HANSON, C.F. Factors that alter the growth and development of ruminants. Journal of Animal Science. v. 71, n.11, p. 3138-3150, 1993. QUEIROZ, F.P de. Cão de Fila Brasileiro. Estudo sobre a formação da raça: o 4º elemento. Animais e Veterinária, Rio de Janeiro. n.30. p.4-7.1977. REGAZZI, A. J. Análise multivariada. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas. Departamento de Informática, 166p. 2001. SANTOS Jr, A. C. As análises do fenótipo e temperamento e o aprimoramento genético. São Paulo, 1981. Artigo Técnico. Disponível em: <http://www.cafibbrasil.com.br/>. Acesso em: 30 set 2010. SAS, Statitical Analysis Software. User´s Guide, 4ed Cary,NC: SAS Inst.Inc , v.2, 1990.100p. SCHALLER, O.; CONSTANTINESCU, G. M.; HABEL, R. E.; et al. Nomenclatura Anatômica Veterinária Ilustrada. 1.ed. São Paulo: Manole LTDA,1999.614p. SILVA, A. R.; FERNANDO, A. S.; PERECIN, D.; et al. Abordagem multivariada envolvendo características físicas e morfológicas do sêmen bovino, idade dos touros e época de colheita de sêmen. Revista Brasileira de Zootecnia. V. 38, n.7, p. 1223-1228, 2009. SOUZA, J. C.; PEROTTO, D.; ABRAHÃO.J.J; et al. Estimativas das distâncias genéticas e componente principais em bovinos de corte no Brasil. Archivos de Zootecnia. V. 59, n. 288, p. 479-495, 2010. SUTTER, N.B.; MOSHE, D.S.; GRAY, M.M.; et al. Morphometrics within dog breeds are highly reproducible and dispute Rensch’s Rule. Mammalian Genome. V.19, n.10-12, p. 713-723, 2008. 31 VALLE, P.; MONTE, E. O Grande Livro do Fila Brasileiro. Rio de Janeiro: Brasels-Wallace, 1981.371p.por
dc.subject.cnpqZootecniapor
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dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/3593
dc.originais.provenanceSubmitted by Sandra Pereira (srpereira@ufrrj.br) on 2020-06-01T21:00:39Z No. of bitstreams: 1 2012 - Julian de Moura Dias.pdf: 648643 bytes, checksum: c90392ff84e5aec0cee3b10c1a85e60d (MD5)eng
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2020-06-01T21:00:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012 - Julian de Moura Dias.pdf: 648643 bytes, checksum: c90392ff84e5aec0cee3b10c1a85e60d (MD5) Previous issue date: 2012-07-27eng
Appears in Collections:Mestrado em Zootecnia

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