Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15042
Registro completo de metadatos
Campo DCValorLengua/Idioma
dc.contributor.authorSilva, Saulo Vinícius da
dc.date.accessioned2023-12-22T03:09:45Z-
dc.date.available2023-12-22T03:09:45Z-
dc.date.issued2020-12-02
dc.identifier.citationSILVA, Saulo Vinícius da. Entre a chaga e a cura: música e ensino de História para uma educação antirracista. 2020. 197 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de História ) - Instituto de Viências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2020.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15042-
dc.description.abstractEste trabalho tem como objetivo ser uma inspiração para professores e professoras desenvolverem atividades antirracistas em sala de aula. Como atividades antirracistas entendo que podem ser quaisquer atividades que proporcionem uma visão crítica e postura de enfrentamento em relação às desigualdades étnico-raciais no Brasil e no mundo. Para isso, no início explico origens e tipos de racismos que se espalharam e se consolidaram ao longo do tempo. Posteriormente, mostro produções intelectuais que são fundamentais para desconstruir ou mitigar os efeitos dos racismos. Na etapa seguinte, tento mostrar como o uso de músicas em sala de aula pode ser uma potente forma de auxiliar na construção do conhecimento histórico, promovendo uma visão mais holística de História, em que vozes de grupos discriminados historicamente abordam a temática racial, expondo a experiência de ser negro ou negra no Brasil. Além disso, tento mostrar como as músicas exercem uma capacidade importante que é a de mexer com afetos, sentimentos e subjetividades, elementos importante para gerar empatia. É a pretensão de contribuir para uma educação que afeta, que deixa marcas intelectuais e nas subjetividades. Estas músicas ao mesmo tempo que promovem um papel de denúncia, conseguem promover autoestima, cumprindo o necessário papel de desenvolver criticidade sobre os racismos, mas sem criar o esteriótipo da vitimização. Finalizo o trabalho propondo um produto em que uma ou mais músicas – quatro músicas são sugeridas no produto - são escolhidas e analisadas após uma aula expositiva acerca da Abolição da Escravidão e do contexto de Pós-abolição em curso. Esta análise deve ser acompanhada de comparações e analogias com o momento histórico conhecido como Pós- abolição. Sugiro que o momento das análises das músicas seja gravado e, caso ocorra autorização de pais, alunos, escola e, é claro, seja uma vontade dos professores(as), o resultado da gravação seja colocado na plataforma Youtube, como forma de contribuir para a História Pública Digital.por
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectracismospor
dc.subjectracismeng
dc.subjectantirracismopor
dc.subjectensino de históriapor
dc.subjectafetividadepor
dc.subjectHistória Públicapor
dc.subjectHistória Digitalpor
dc.subjectanti-racismeng
dc.subjecthistory teachingeng
dc.subjectmusiceng
dc.subjectaffectivityeng
dc.subjectPublic Historyeng
dc.subjectDigital Historyeng
dc.titleEntre a chaga e a cura: música e ensino de História para uma educação antirracistapor
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherThis work aims to be an inspiration for teachers to develop anti-racist activities in the classroom. As anti-racist activities, I understand that they can be any activities that provide a critical view and confrontation posture in relation to ethnic-racial inequalities in Brazil and in the world. For this, at the beginning I explain the origins and types of racism that have spread and consolidated over time. Later I show intellectual productions that are fundamental to deconstruct or mitigate the effects of racism. In the next step, I try to show how the use of music in the classroom can be a powerful way to help in the construction of historical knowledge, promoting a more holistic view of History, in which voices from historically discriminated groups approach the racial theme, exposing the experience of being black or black in Brazil. In addition, I try to show how music plays an important capacity, which is to deal with affections, feelings and subjectivities, important elements to generate empathy. It is the intention to contribute to an education that affects, that leaves intellectual marks and subjectivities. These songs, while promoting a role of denunciation, manage to promote self-esteem, fulfilling the necessary role of developing criticality about racism, but without creating the stereotype of victimization. I finish the work by proposing a product in which one or more songs - four songs are suggested in the product - are chosen and analyzed after an expository class about the Abolition of Slavery and the context of Post-abolition in progress. This analysis must be accompanied by comparisons and analogies with the historical moment known as Post-abolition. I suggest that the moment of the analysis of the songs be recorded and in case of authorization from parents, students, school and, of course, it is the will of the teachers, the result of the recording should be placed on the Youtube platform, as a way to contribute to the Digital Public History.eng
dc.contributor.advisor1Costa, Carlos Eduardo Coutinho da
dc.contributor.referee1Costa, Carlos Eduardo Coutinho da
dc.contributor.referee2Ribeiro, Regina Maria de Oliveira
dc.contributor.referee3Viana, Iamara
dc.creator.ID104.491.937-05por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9860148545831868por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ensino de Históriapor
dc.relation.referencesABUD. Katia Maria. Registro e representação do cotidiano: a música popular na aula de história. Cad. Cedes, Campinas, vol. 25, n. 67, p. 309-317, set./dez. 2005. ALMEIDA. Laurinda Ramalho de; MAHONEY, Abigail Alvarenga (orgs). Afetividade e aprendizagem: contribuições de Henri Wallon. São Paulo: São Paulo: Edições Loyola.2007. ALMEIDA. Laurinda Ramalho de; MAHONEY, Abigail Alvarenga (orgs). Henri Wallon: psicologia e educação/ Abigail Alvarenga Mahoney, Laurinda Ramalho de Almeida (organizadoras). – Ed. – São Paulo: edições Loyola, 2012. ALMEIDA, Juniele RabêLo de. ROVAI, Marta Gouveia de Oliveira. Introdução à história pública / Juniele Rabelo de Almeida, Marta Gouveia de Oliveira Rovai, (organização). — São Paulo: Letra e Voz, 2011. ASANTE, Molefe Kete. Afrocentricidade e educação na senda do progresso: Brasil e EUA. In: Relações étnicos-raciais e educação: contextos, práticas e pesquisas /organização Carlos Roberto de Carvalho, Renato Noguera, Sandra Regina Sales. – 1ed. – Rio de Janeiro: Nau: EDUR, 2013. BARBOSA. Eduardo. Jovelina: pérola do espírito partideiro. In Sambo, logo penso: afroperspectivas filosóficas para pensar o samba/organização Wallace Lopes Silva. – 1.ed. – Rio de Janeiro: Hexis: Fundação Biblioteca Nacional, 2005.p.155 CHOPIN, Alain. História dos livros e das edições didáticas: sobre o estado da arte. Educação e Pesquisa - Revista da Faculdade de Educação da USP. São Paulo, Universidade de São Paulo, v. 30, n. 3, set./dez. 2004. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa/Paulo Freire – 59º ed. – Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2019. FONSECA, Thaís Nívia de Lima e. Ensino de história, mídia e história pública.IN: História pública no Brasil: Sentidos e itinerários/ Ana Maria Mauad, Juniele Rabelo de Almeida, Ricardo Santhiago, (organizador). - São Paulo: Letra e Voz, 2016. p.92. FONTINELES, Claudia Cristina da Silva. As “centelhas da esperança”: o papel da literatura e da música no despertar da consciência histórica. Revista História Hoje, v. 5, nº 9, p. 131-158 - 2016 GABRIEL, Carmen Teresa. MONTEIRO. Ana Maria. MARTINS. Marcus Leonardo BONFIM. Narrativas do Rio de Janeiro nas aulas de história/organização Carmen Teresa Gabriel, Ana Maria Monteiro, Marcus Leonardo Bonfim Martins. – 1 ed. – Rio de Janeiro: Mauad X, 2016. GOMES, Nilma Lino. O Movimento Negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação/ Nilma Lino Gomes – Petrópolis, RJ: Vozes, 2017. HARTOG, François. Regimes de Historicidade: Presentismo e Experiências do Tempo. Belo Horizonte. Autêntica Editora. 2013. HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade / bell hooks; tradução de Marcelo Brandão Cipolla. 2.ed. – São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017. JUNIOR, Durval Muniz de Albuquerque. Regimes de Historicidade: como se alimentar de narrativas temporais através do Ensino de História. – Narrativas do Rio de Janeiro nas aulas de História/org. GABRIEL, Carmen Teresa; MONTEIRO, Ana Maria; MARTINS, Marcus Leandro Bonfim. Mauad X, Rio de Janeiro, 2016. KILOMBA, Grada. Memórias da plantação – Episódios de racismo cotidiano/ Grada Kilomba; tradução Jess Oliveira. 1.ed. – Rio de Janeiro: Cobogó, 2019. LIMA, Mônica.” A África na sala de aula”.In: Nossa História. Ano 1, n.04. Rio de Janeiro:Biblioteca Nacional, fev.2004. p. 84-86. LIMA, Monica. História da África. In: PEREIRA, Amilcar Araujo. (Org.). Educação das relações étnico-raciais no Brasil: trabalhando com histórias e culturas africanas e afro- brasileiras nas salas de aula. 1ed. Brasília: Fundação Vale. v. 1, p. 11-31, 2014. LOTIERZO. Tatiana H. P. e SCHWARCZ. Lilia K. M. Raça, gênero e projeto branqueador: “a redenção de Cam”, de Modesto Brocos. in Numéro 5.(c) Artelogie, n° 5, Outubro.2013. LUCHESI, Anita. CARVALHO, Bruno Leal Pastor de, História Digital – Reflexões, experiências e perspectivas. IN: História pública no Brasil: Sentidos e itinerários/ Ana Maria Mauad, Juniele Rabelo de Almeida, Ricardo Santhiago, (organizador). - São Paulo: Letra e Voz, 2016. MAUAD, Ana Maria. “Usos do passado e história pública: a trajetória do Laboratório de História Oral e Imagem da Universidade Federal Fluminense (1982-2017)”. História Crítica n. ° 68. 2018. MAUAD, Ana Maria. ALMEIDA, Juniele Rabêlo. SANTHIAGO, Ricardo. História Pública no Brasil: sentidos e itinerários – São Paulo: Letra e Voz, 2016. MELO. Rodrigo Alves de. A afetividade na educação musical: um estudo em dois centros de referência de educação infantil em João Pessoa – PB/ Rodrigo Alves de Mello. – Natal. 2016. MONTEIRO, A.M.F.C. Ensino de história: entre saberes e práticas. 2002. MONTEIRO, A.M.F.C. A História Ensinada: algumas configurações do saber escolar. História & Ensino, Londrina, v. 9, p. 9-35, out. 2003. MONTEIRO, A.M.F.C. Entre o estranho e o familiar: o uso de analogias no ensino de história. Campinas, 2005. ______. Ensino de História: entre história e memória. História e educação: territórios em convergência. Vitória: UFES/PPGH. MONTEIRO, Ana Maria Monteiro. RALEJO, Adriana. AMORIM, Mariana. Entre o vivido e o narrado: sentidos de Rio de Janeiro em aulas de História. In Narrativas do Rio de Janeiro nas aulas de história/ organização Carmen Teresa Gabriel, Ana Maria Monteiro, Marcus Leonardo Bomfim Martins – 1.ed. – Rio de Janeiro: Mauad X, 2016. MORAES. Marcelo José Derzi Moraes. A força de Leci Brandão. In Sambo, logo penso: afroperspectivas filosóficas para pensar o samba/organização Wallace Lopes Silva. – 1.ed. – Rio de Janeiro: Hexis: Fundação Biblioteca Nacional, 2005. NAPOLITANO, Marcos. História e Música – História Cultural da Música Popular. Rio de Janeiro, 2002. NJERI, Aza. Educação Afrocêntrica como via de luta antirracista e sobrevivência na Maafa. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação – RESAFE. 2019. NOGUERA. Renato. Sambando para não sambar: afroperspectivas filosóficas sobre a musicidade do samba e a origem da filosofia. In Sambo, logo penso: afroperspectivas filosóficas para pensar o samba/organização Wallace Lopes Silva. – 1.ed. – Rio de Janeiro: Hexis: Fundação Biblioteca Nacional, 2005. PEREIRA, Amilcar Araujo. “O Mundo Negro”: a constituição do movimento negro contemporâneo no Brasil (1970 – 1995) /Amilcar Araujo Pereira. 2010. PEREIRA, A.A; LIMA, T.S. “Isso não é História”? Professores de História no Rio de Janeiro entre perspectivas e narrativas nacionais e locais sobre História e cultura afro-brasileiras. In Narrativas do Rio de Janeiro nas aulas de história/ organização Carmen Teresa Gabriel, Ana Maria Monteiro, Marcus Leonardo Bomfim Martins – 1.ed. – Rio de Janeiro: Mauad X, 2016. RACIONAIS MC’s. Sobrevivendo no Inferno/ Racionais MC’s – 1ª ed – São Paulo. Companhia das Letras. 2018. RAMOS, Stephane.; Costa, S. R. Instrução e Projetos de intelectualidade negra no Rio de Janeiro. Boletim Historiar, v. v. 5, p. 1-10, 2019. RANGEL. Marcelo de Mello. Dona Ivone reencanta o tempo no sonho, no amor e no samba. In Sambo, logo penso: afroperspectivas filosóficas para pensar o samba/organização Wallace Lopes Silva. – 1.ed. – Rio de Janeiro: Hexis: Fundação Biblioteca Nacional, 2005.p.115 RÜSEN, Jörn. ¿Qué es la cultura histórica? Reflexiones sobre una nueva manera de abordar la historia. Versão inédita em espanhol traduzida da versão original em alemão disponível em: FÜSSMANN, Klaus; GRÜTTER, Heinrich Theo; RÜSEN, Jörn (Eds.). Historische Faszination; Geschichtskultur heute; Keulen, Weimar and Wenen: Böhlau, 1994, p. 3-26 RÜSEN, J. Aprendizagem histórica: esboço de uma teoria. In: RÜSEN, J. Aprendizagem histórica: fundamentos e paradigmas. Curitiba: W. A. Editores, 2012. p. 69-112. RÜSEN, J. Razão Histórica. Teoria da história: fundamentos da ciência histórica.Brasília: UnB, 2001. SABINO. Simone. O afeto na prática pedagógica e na formação docente: uma presença silenciosa - /Simone Sabino. – São Paulo: Paulinas, 2012. SEKEFF, Maria de Lourdes. Da música: usos e recursos. São Paulo: Unesp, 2002 SILVA. Wallace Lopes. FIGUEIREDO. Gabriel Lopes. O trauma do tronco: A filosofia míope no espelho. 2020. SCHMIDT, Maria Auxiliadora. O ensino de História Local e os Desafios da Formação da Consciência Histórica. In: MONTEIRO, Ana Maria F.C., GASPARELLO, Arlette Medeiros, MAGALHÃES, Marcelo de Souza (org.) Ensino de História: sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X, Faperj, 2007. p. 187- 197. SILVA. Wallace Lopes. FIGUEIREDO. Gabriel Lopes. O trauma do tronco: A filosofia míope no espelho. 2020. SILVEIRA. Carlos Roberto da. RIBEIRO. Alan Barcelos. O pensamento filosófico de Schopenhauer sobre a música e suas possíveis contribuições para a educação musical brasileira. In: Theoria - Revista Eletrônica de Filosofia Faculdade Católica de Pouso Alegre. Volume 04 - Número 09 - Ano 2012 SOARES, Olavo Pereira. A música nas aulas de história: o debate teórico sobre as metodologias de ensino. Revista História HOJE, volume 6, nº 11. 2017. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar / Antoni Zabala; tradução Ernani F. da F. Rosa. – Porto Alegre: Artmed.1998.por
dc.subject.cnpqHistóriapor
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/72264/2020%20-%20Saulo%20Vin%c3%adcius%20da%20Silva.pdf.jpg*
dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/6344
dc.originais.provenanceSubmitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2023-02-18T17:29:51Z No. of bitstreams: 1 2020 - Saulo Vinícius da Silva.pdf: 1852094 bytes, checksum: 72a25529579722c6366242b960c52eff (MD5)eng
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2023-02-18T17:29:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2020 - Saulo Vinícius da Silva.pdf: 1852094 bytes, checksum: 72a25529579722c6366242b960c52eff (MD5) Previous issue date: 2020-12-02eng
Aparece en las colecciones:Mestrado Profissional em Ensino de História

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción TamañoFormato 
2020 - Saulo Vinícius da Silva.pdf1.81 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.