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dc.contributor.authorGrimberg, Priscilla
dc.date.accessioned2023-12-22T03:20:09Z-
dc.date.available2023-12-22T03:20:09Z-
dc.date.issued2016-01-28
dc.identifier.citationGrimberg, Priscilla. Empresas e territórios: interações para o bem-estar - condições para que grandes investimentos contribuam para o desenvolvimento de territórios anfitriões de suas operações e para seus próprios objetivos de negócio. 2016. [166 f.]. Dissertação( PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRÁTICAS EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, [Seropédica-RJ] .por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15611-
dc.description.abstractA pressão sem precedentes sobre os recursos minerais nas próximas décadas, aliada à demanda de energia, ambas motivadas pelo consumo de quase 10 bilhões de habitantes previstos para 2050, fará com que a taxa histórica de investimento mais que dobre para o setor extrativo e de óleo e gás, por exemplo. Essas indústrias e suas cadeias representam aproximadamente 5 % do PIB global, sendo que três delas figuram entre as dez maiores companhias mundiais. Entretanto, mais da metade de suas reservas conhecidas se encontram em países não integrantes da OECD, marcados pela desigualdade e baixos índices de desenvolvimento humano. Estas previsões intensificam também a ocorrência de uma relação que não vem dando certo: a de grandes investimentos privados com seus territórios de operação. Benefícios econômicos oriundos da instalação de grandes empreendimentos não conseguem, na grande maioria das vezes, atingir as populações locais e o enorme fluxo de dinheiro e de operações de grande escala industrial tensionam as instituições econômicas, políticas e sociais dos territórios de tal forma que as populações locais são deixadas em pior situação após a instalação desses empreendimentos. Conflitos são o resultado deste cenário e casos emblemáticos como da Usina hidrelétrica de Belo Monte e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – COMPERJ - são uma constante. O crescimento dos “riscos não técnicos” é recentemente valorado pelo setor privado e evidencia os impactos para as empresas dessa má relação com a comunidade local. Dentre os quais: duplicação, na última década, do tempo necessário para a implantação de projetos vindouros para as principais empresas internacionais do petróleo e atrasos no cronograma e / ou excesso de custos em 50% dos grandes projetos de mineração e metais. As empresas investem voluntariamente, mas esses investimentos não são garantia de uma boa relação e consequente inexistência de conflitos. Nas últimas duas décadas, inúmeras publicações são lançadas pelo setor, com discurso comum de que o sucesso do empreendimento está diretamente associado ao desenvolvimento exitoso dos territórios de suas operações empresariais. Essas publicações têm orientado as políticas empresariais. Entretanto, a licença social para operar se mantém como principal risco e desafio para empreendimentos cujas operações possuem maior risco de impactos socioambientais. Por outro lado, a promoção do desenvolvimento em si tem sido objeto de diferentes aparatos explicativos que, sozinhos, não foram capazes de explicá-lo. Somente em 2012, é disponibilizado um modelo conceitual que evidencia em que condições dinâmicas territoriais exitosas podem ser promovidas. Este estudo procura interrogar as causas para o fracasso da relação empresa e território, vinculadas diretamente ao fracasso do desenvolvimento territorial, utilizando-se das referências do setor para estratégias de investimento comunitário em comparação com o modelo conceitual para promoção de desenvolvimento exitoso. A hipótese geral é que o principal bloqueio às relações exitosas entre empresas e sociedade e ao próprio desenvolvimento territorial está na reprodução de armadilhas de desigualdade, que as empresas - baseadas em uma mentalidade utilitarista e enquanto principais motores econômicos locais - fomentam. Como consequência, promovem a perpetuação de situações desiguais, de conflitos e insucesso para ambos envolvidos. As condições para transformação desse cenário não são enfatizadas e/ ou seguidas pelas estratégias que orientam o setor.por
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectSustainabilityeng
dc.subjectCommunities - Developmenteng
dc.subjectNatural resourceseng
dc.subjectMultinationalseng
dc.subjectLatin America.eng
dc.subjectSustentabilidadepor
dc.subjectcomunidades- desenvolvimentopor
dc.subjectrecursos naturaispor
dc.subjectempresas multinacionaispor
dc.subjectAmérica Latinapor
dc.titleEmpresas e territórios: interações para o bem-estar - condições para que grandes investimentos contribuam para o desenvolvimento de territórios anfitriões de suas operações e para seus próprios objetivos de negóciopor
dc.title.alternativeCorporations and Territories: Interactions for well-being - Conditions to allow large investments to contribute for the development of host territories of their operations and for the own business goalseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherThe without precedents pressure over mineral resources expected for the forthcoming decades, added to the energy demand, both motivated by the consumption of almost 10 billion habitants expected for the year 2050, shall make more than double the historic investment rate of the oil and gas extractive sector, for instance. These industries and their respective chains represent approximately 5% of the Global GDP and figure in three among the ten largest world companies; however, more than half of their known reserves are located at non OECD countries, marked by inequality and low human development indexes. These forecasts also intensify the occurrence of a relationship that is not been working: the one of large private investments in territories of their operations. Economic benefits coming from the of large enterprise´s installation are most of times unable to reach local populations and the enormous flow of money and operations of large industrial scale tension the territories’ economic, political and social institutions in such manner that that local populations are left in worse situation after the enterprise’s installation . Conflicts are the usual result of such scenario and emblematic cases like the Belo Monte’s Hydroelectric Plant and Rio de Janeiro Petrochemical Complex – COMPERJ are a constant. The growth of “non-technical risks” is recently valued by the private sector and evidences the companies’ impacts of your bad relationship with the local community, among which: duplication of the time needed for the capital project´s implantation, chronogram delays and cost excess in 50% of large metal mining projects, only in the last decade. Companies invest voluntarily but these investments are not a guarantee of a good relationship and consequent inexistency of conflicts. In the past two decades innumerous publications have been launched by the sector with the common speech that the companies’ favorable outcome is directly associated to the thriving development of the businesses operating territories. Such publications have been orienting businesses’ policies, however, the social license to operate still figuring as the main risk and challenge for enterprises which operations have greater socio environmental risk. On the other side, the development promotion itself has been object of different explaining apparatus that alone have not been able to explain it. Only in 2012 is made available the conceptual model that evidences in which conditions prosperous territorial dynamics can be promoted. That study intends to interrogate the causes for the failure of the company-territory relationship, directly related to the failure of the territorial development, using the sector’s references for community investment strategies in comparison to the conceptual model for the promotion of successful territorial development. The general hypothesis is that the main blocking for the successful relationships between companies and society, as well as to the territorial development itself, remains in the reproduction of inequality traps that companies foment, based upon a utilitarian mentality and as the main local economic drivers. As a consequence, they promote the perpetuation of unequal situations, of conflicts and failure for both involved. The conditions for the transformation of such scenario are not emphasized and / or followed by the strategies that orient the sector.eng
dc.contributor.advisor1Vinha, Valeria Gonçalves da
dc.contributor.advisor1ID492.916.617-99por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3280553357101647por
dc.contributor.referee1May, Peter Herman
dc.contributor.referee2Caldasso, Liandra Peres
dc.creator.ID1296143783por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7565780506462373por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Florestaspor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentávelpor
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dc.subject.cnpqCiências Humanaspor
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