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dc.contributor.authorPaula, Angelo Márcio de-
dc.date.accessioned2024-02-15T19:41:31Z-
dc.date.available2024-02-15T19:41:31Z-
dc.date.issued2023-07-05-
dc.identifier.citationPAULA, Ângelo Márcio de. No Caminho da Piedade: controle e exploração da mão de obra indígena na conquista dos sertões da Paraíba Nova. 2023. 209 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15839-
dc.description.abstractA pesquisa se dedica ao estudo das relações entre grupos indígenas e colonizadores durante o processo de ocupação colonial dos sertões da Paraíba Nova até a consolidação da região com a economia do café, entre os séculos XVIII e XIX, com foco no trabalho compulsório e demais mecanismos de controle utilizados pelos colonos para o emprego da mão-de-obra nativa, legitimados pela política indigenista colonial e imperial, ou praticados à revelia delas. Historiadores da Nova História Indígena, através de análises de documentos como inventários pós-morte, registros de batismo, atas das câmaras e juízes de órfãos, censos, correspondências e relatos dos viajantes nos mostram as várias estratégias que os colonizadores utilizavam para mascarar o apresamento e a escravidão indígena nas lavouras, na exploração mineral, entre outras atividades. O protagonismo dos paulistas no avanço das fronteiras nos sertões, na exploração mineral e no apresamento indígena é determinante para a ocupação colonial da Paraíba Nova, região considerada “terras proibidas” e utilizadas por exploradores para o descaminho do ouro, principalmente após a abertura do Caminho Novo, aberto por Garcia Rodrigues Paes no início do século XVIII. As Cartas dos oficiais da Câmara de Guaratinguetá (SP), após a retomada do processo da abertura do chamado "Caminho da Piedade", ligando a antiga Vila da Piedade (hoje Lorena-SP) e a Fazenda de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, entre 1765 e 1785, documentam não só o processo de ocupação da Paraíba Nova – região que compreendia um território que se estendia de Areias-SP até os sertões de Barra do Piraí-RJ - como as relações dos colonos com os povos originários. A análise das experiências dos aldeamentos tardios em nossa região, dentre os quais São Luiz Beltrão, São João de Queluz, Valença e Conservatória, com base na historiografia que trata da temática regional e indigenista, permite entender a retomada de uma política de Estado que permitia a utilização da mão de obra em regime de escravidão ou trabalho compulsório. Pretendo responder a seguinte questão: Como as diferentes práticas e relação de trabalho entre colonos e indígenas observado na parte paulista se repetiam e/ou se perpetuaram no Vale do Paraíba Fluminense?pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.subjectTrabalho Compulsóriopt_BR
dc.subjectMão de obra Indígenapt_BR
dc.subjectOcupação Colonialpt_BR
dc.subjectCompulsory Laborpt_BR
dc.subjectIndigenous Laborpt_BR
dc.subjectColonial Occupationpt_BR
dc.subjectTrabajo obligatoriopt_BR
dc.subjectMano de obra Indígenapt_BR
dc.subjectOcupación Colonialpt_BR
dc.titleNo Caminho da Piedade: controle e exploração da mão de obra indígena na conquista dos sertões da Paraíba Novapt_BR
dc.title.alternativeOn the Way of Piedade: practices of control and exploitation of indigenous labor in the conquest of the hinterlands of Paraíba Novaen
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstractOtherThe research is dedicated to the study of the relations between indigenous groups and colonizers during the process of colonial occupation of the hinterlands of Paraíba Nova until the consolidation of the region with the coffee economy, between the eighteenth and nineteenth centuries, focusing on compulsory labor and other control mechanisms used by the settlers for the employment of native labor, legitimized by the colonial and imperial indigenist policy, or practiced in absentia of them. Historians of the New Indigenous History, through analyses of documents such as postmortem inventories, baptism records, minutes of the chambers and judges of orphans, censuses, correspondence and travelers' reports show us the various strategies that the colonizers used to mask the seizure and indigenous slavery in plantations, mineral exploration, among other activities. The protagonism of the paulistas in the advance of the frontiers in the hinterlands, in the mineral exploration and in the indigenous seizure is determinant for the colonial occupation of Paraíba Nova, a region considered "forbidden lands" and used by explorers for the derailment of gold, especially after the opening of the New Way, opened by Garcia Rodrigues Paes in the early eighteenth century. The Letters of the officers of the Chamber of Guaratinguetá (SP), after the resumption of the process of opening the so-called "Way of Piedade", linking the old village da Piedade (today Lorena-SP) and the Fazenda de Santa Cruz, in Rio de Janeiro, between 1765 and 1785, document not only the process of occupation of Paraíba Nova - a region that comprised a territory that extended from Areias-SP to the hinterlands of Barra do Piraí-RJ - but also the relations of the settlers with the original peoples. The analysis of the experiences of the late settlements in our region, among which São Luiz Beltrão, São João de Queluz, Valença and Conservatória, based on the historiography that deals with the regional and indigenist theme, allows us to understand the resumption of a State policy that allowed the use of labor in slavery or compulsory labor. I intend to answer the following question: How did the different practices and working relationship between settlers and indigenous people observed in the part of São Paulo repeat themselves and/or perpetuate themselves in the Paraíba Fluminense Valley?en
dc.description.abstractOtherLa investigación se dedica al estudio de las relaciones entre grupos indígenas y colonizadores durante el proceso de ocupación colonial de los sertones de Paraíba Nova hasta la consolidación de la región con la economía del café, entre los siglos XVIII y XIX, con foco en el trabajo obligatorio y demás mecanismos de control utilizados por los colonos para el empleo de la mano de obra nativa, legitimados por la política indigenista colonial e imperial, o practicados en ausencia de ellas. Historiadores de la nueva Historia Indígena, a través de análisis de documentos como inventarios postmortem, registros de bautismo, actas de las cámaras y jueces de huérfanos, censos, correspondencias y relatos de viajeros nos muestran las varias estrategias que los colonizadores utilizaban para enmascarar el apresamiento y la esclavitud indígena en los cultivos, en la explotación mineral, entre otras actividades. El protagonismo de los paulistas en el avance de las fronteras en los sertones, en la exploración mineral y en el apresamiento indígena es determinante para la ocupación colonial de Paraíba Nova, región considerada "tierras prohibidas" y utilizadas por exploradores para el descaminho del oro, principalmente después de la apertura del Camino Nuevo, abierto por García Rodrigues Paes A principios del siglo XVIII. Las Cartas de los oficiales de la Cámara de Guaratinguetá (SP), después de la reanudación del proceso de la apertura del llamado "Camino De La Piedad", ligando la antigua Vila da Piedade (hoy Lorena-SP) y la Hacienda de Santa Cruz, en Río de Janeiro, entre 1765 y 1785, documentan no sólo el proceso de ocupación de Paraíba Nova - región que comprendía un territorio que se extendía desde Areias-SP hasta los sertones de Barra do Piraí-RJ - como las relaciones de los colonos con los pueblos originarios. El análisis de las experiencias de los poblados tardíos en nuestra región, entre los cuales São Luiz Beltrão, São João de Queluz, Valença y Conservatória, con base en la historiografía que trata de la temática regional e indigenista, permite entender la reanudación de una política de Estado que permitía la utilización de la mano de obra en régimen de esclavitud o trabajo obligatorio. Pretendo responder la siguiente pregunta: cómo las diferentes prácticas y relación de trabajo entre colonos e indígenas observado en la parte paulista se repetían y/o se perpetuaron en el Valle del Paraíba Fluminense?es
dc.contributor.advisor1Moreira, Vânia Maria Losada-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-0661-499Xpt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7719432749295704pt_BR
dc.contributor.referee1Moreira, Vania Maria Losada-
dc.contributor.referee2Leal, Davi Avelino-
dc.contributor.referee3Dornelles, Soraia Sales-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9026581510585481pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUFRRJpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
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