Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17630
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorSousa, Victor Pereira de-
dc.date.accessioned2024-07-16T13:48:40Z-
dc.date.available2024-07-16T13:48:40Z-
dc.date.issued2022-11-21-
dc.identifier.citationSOUSA, Victor Pereira de. Espaço corporificado: uma perspectiva queer em fractal sobre a geografia da escola. 2022. 126 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17630-
dc.description.abstractCompreender o queer como uma dimensão experimental do mundo e uma plataforma política vai muito além de cerceá-lo às questões de gênero, sexualidades, raça, estudos LGBTI+ e feminismos. Tal movimento nos permite compreender que a queeridade da vida não se deixa aprisionar, constituindo-se pelo desmoronamento, pela indeterminação e por seus movimentos aberrantes, não podendo ser reduzido aos corpos humanos. Pensar o queer dessa forma exige um esforço contínuo de especulação de vida, perturbando as fronteiras de tudo que tenta delimitá-la. Ancorada nesta direção, a presente dissertação de mestrado busca pensar o queer em um constante movimento fractal. Porém, o fractal não vem propriamente da forma como é trabalhado pela Física teórica, mas sim como uma forma de pensamento poético, de inspiração filosófica, tal como desenvolvida pela feminista do pensamento radical negro Denise Ferreira da Silva. Aqui, a fractalidade surge como uma possibilidade de romper com a linearidade do tempo e da concepção do espaço como um simples palco de acontecimentos. Além disso, ao ser trabalhada juntamente aos estudos queer, a fractalidade nos permite a compreensão de que gênero, raça, sexualidades, geopolítica e classe constituem isso que chamamos de corpo. Portanto, o argumento geral desta pesquisa defende que a perspectiva queer em fractal é uma chave de leitura, uma forma de compreender como essas problemáticas estão relacionadas aos processos de produção do espaço e do corpo. Para isso, partirmos do pressuposto de que o espaço é produzido. Contudo, tais processos produtivos – do corpo e do espaço – não devem ser compreendidos como um único processo de produção, mas sim como processos interdependentes que se constituem simultaneamente, onde não há nem um corpo e nem um espaço pré-existentes. A perspectiva queer em fractal nos faz perceber que tais processos produtivos sofrem interferência direta do processo de produção da diferença, que ecoa tanto pelo espaço quanto pelo corpo, de forma material ou não. Nesse emaranhado de processos produtivos, a existência acaba por ser considerada um fator geográfico, já que, mais do que estar, a diferença constitui o espaço. Essa complexa equação acaba por reverberar em um outro processo produtivo: o da vida. Para tanto, essa dissertação configura um esforço teórico a fim de buscar tornar mais inteligível isso que é chamado de espaço corporificado, recorrendo a um imageamento criativo que não renuncia à imaginação como instrumentalidade de produção do conhecimento. A geografia da escola irrompe, nesse exercício teórico imaginativo, como uma proposta conceitual de repensarmos o que estamos chamando de espaço escolar, problematizando o espaço como simples adjetivo atribuído à escola. Ao duvidar do método, a presente pesquisa utiliza-se do ensaio como uma forma de materializar o experimento de pensamento nas palavras que constituem essa dissertação. Ao reviver memórias e compartilhar experiências, as histórias trazidas para essa pesquisa demonstraram como o espaço escolar também é um espaço de produção de vida, não podendo ser reduzido meramente a um espaço de reprodução da violência. E, neste sentido, ao recusar tal redução, as histórias corporificam o espaço escolar, expondo a escola como um problema geográfico, por meio de uma geografia da escola. Por fim, esta dissertação defende ser fundamental que o trabalho com as diferenças na escola seja construído sem as amarras da separabilidade, superando a ideia de igualdade e oportunizando outros horizontes para que a escola possa seguir sendo entendida como um espaço corporificado.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.subjectDiferençapt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectSexualidadespt_BR
dc.subjectRaçapt_BR
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subjectDifferencept_BR
dc.subjectGenderpt_BR
dc.subjectSexualitypt_BR
dc.subjectRacept_BR
dc.subjectViolencept_BR
dc.titleEspaço corporificado: uma perspectiva queer em fractal sobre a geografia da escolapt_BR
dc.title.alternativeEmbodied space: a fractal queer perspective on the geography of schoolen
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstractOtherThe understanding of queer as an experimental dimension of the world and a political platform goes far beyond restricting it to issues of gender, sexualities, race, LGBTI+ studies and feminisms. Such a movement allows us to understand that the queerity of life does not allow itself to be imprisoned, constituting itself by the collapse, the indeterminacy and its aberrant movements, which cannot be reduced to human bodies. Thinking queer in this way requires a continuous effort to speculate on life, disturbing the boundaries of everything that tries to delimit it. Anchored in this direction, this dissertation seeks to think queer in a constant fractal movement. However, the fractal does not exactly come from the way it is worked by theoretical physics, but rather as a form of poetic thought, of philosophical inspiration, as developed by the feminist of radical black thought Denise Ferreira da Silva. Here, the fractality emerges as a possibility to break with the linearity of time and the conception of space as a simple stage of events. Furthermore, when worked together with queer studies, the fractality allows us to understand that gender, race, sexualities, geopolitics and class constitute what we call the body. Therefore, the general argument of this research defends that the queer perspective in fractal is a reading key, a way of understanding how these issues are related to the processes of production of the space and the body. For this, it is necessary to start from the assumption that space is produced. However, such productive processes – of the body and the space – should not be understood as a single production process, but rather as interdependent processes that are constituted simultaneously, where there is neither a pre-existing body nor a space. The queer perspective in fractal makes us realize that such productive processes suffer direct interference from the production process of difference, which echoes both through space and through the body, materially or not. In this tangle of productive processes, existence turns out to be considered a geographic factor, since, more than being, difference constitutes space. This complex equation ends up reverberating in another productive process: the life. Therefore, this dissertation sets up a theoretical effort in order to seek to make what is called the embodied space more intelligible, resorting to a creative imagery that does not renounce the imagination as an instrument of knowledge production. In this imaginative theoretical exercise, the school geography erupts as a conceptual proposal to rethink what we are calling school space, problematizing space as a simple adjective attributed to school. By doubting the method, the present research uses the essay as a way to materialize the thought experiment in the words that constitute this dissertation. By reliving memories and sharing experiences, the stories brought to this research demonstrated how the school space is also a space for the production of life, which cannot be reduced merely to a space for the reproduction of violence. And, in this sense, by refusing such a reduction, the stories embody the school space, exposing the school as a geographic problem, through a geography of the school. Finally, this dissertation argues that it is fundamental that the work with differences in the school be built without the shackles of separability, overcoming the idea of equality and providing opportunities for other horizons so that the school can continue to be understood as an embodied space.en
dc.contributor.advisor1Oliveira, Anita Loureiro de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5672746009227494pt_BR
dc.contributor.referee1Oliveira, Anita Loureiro de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5672746009227494pt_BR
dc.contributor.referee2Giordani, Ana Cláudia Carvalho-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7029899793884560pt_BR
dc.contributor.referee3Oliveira, Thiago Ranniery Moreira de-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5073249089832251pt_BR
dc.contributor.referee4Arruzzo, Roberta Carvalho-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/2796753734453485pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8041867185790996pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto Multidisciplinar de Nova Iguaçupt_BR
dc.publisher.initialsUFRRJpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Geografiapt_BR
dc.relation.referencesACOSTA, Tássio; GALLO, Silvio. Educação em disputa no Brasil contemporâneo: entre os estudos de gênero, a dita ideologia de gênero e a produção de uma ‘ideologia de gênesis’. Educação. v. 45. Santa Maria, 2020. ADORNO, Theodor. Notas de Literatura I. São Paulo: Editora 34, 2003. AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro; Jandaíra, 2020. ALGEBAILE, Eveline. Escola Sem Partido: o que é, como age, para que serve. In: FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.). Escola “sem” partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Rio de Janeiro: UERJ/LLP, 2017. ANZALDÚA, Gloria. Borderlands/La Frontera. The New Mestiza. San Francisco, Aunt Lute Books, 2012. ASSIS, Thiago; MIRANDA, José; MOTA, Fernando; ANDRADE, Roberto; CASTILHO, Caio. Geometria fractal: propriedades e características fractais ideais. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 30, n. 2, 2008. AZEVEDO, Luyanne; GIORDANI, Ana. A invisibilização dos marcadores sociais de gênero e raça na Geografia da Base Nacional Comum Curricular. Geografia Meridionalis, v. 5, no 1, p. 03-31, 2019. BARAD, Karen. Performatividade queer da natureza. Revista Brasileira de Estudos da Homocultura, v. 3, n. 11, p. 300-346, 2020. BARZAGHI, Clara; PATERNIANI, Stella; ARIAS, André (Orgs.). Pensamento Negro Radical: antologia de ensaios. São Paulo: Crocodilo; N-1 edições, 2021. BELL, David. O que foi, terá sido? A Geografia a partir do Queer. In: SILVA, Joseli; SILVA, Augusto (Orgs.). Espaço, gênero e poder: conectando fronteiras. Ponta Grossa: TodaPalavra, 2011. BENTO, Berenice. Na escola se aprende que a diferença faz diferença. Estudos feministas, v. 19, n. 2, 2011. BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998. BOURDIEU, Pierre. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 1990. BRAH, Avtar. Diferença, diversidade e diferenciação. cadernos pagu, v. 26, n. 1, p. 329-376, 2006. BRASIL. Educação e Anti-racismo: Caminhos Abertos Pela Lei Federal 10.639/03. Brasília: Secad/Mec, 2005. 154 BRASIL. Lei Federal no 10.639, de 09 de janeiro de 2003. História e Cultura Afro- Brasileira. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm Acesso em 26 nov. 2021. BRASIL. Lei Federal no 11.645, de 10 de março de 2008. História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2008/lei/l11645.htm Acesso em 26 nov. 2021. BRITZMAN, Deborah. O que é essa coisa chamada amor: identidade homossexual, educação e currículo. Educação e Realidade, v. 21, n. 1, jan./jun. 1996. BURBULES, Nicholas. Uma gramática da diferença: algumas formas de repensar a diferença e a diversidade como tópicos educacionais. In: GARCIA, Regina; MOREIRA, Antonio (Orgs.). Currículo na contemporaneidade, incertezas e desafios. São Paulo: Editora Cortez, 2018. BUTLER, Judith. Corpos que importam: os limites discursivos do “sexo”. São Paulo: Crocodilo; N-1 edições, 2019. BUTLER, Judith. Vida precária: os poderes do luto e da violência. Belo Horizonte: Autêntica, 2020a. BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. Belo Horizonte: Autêntica, 2021a. BUTLER, Judith. Os sentidos do sujeito. Belo Horizonte: Autêntica, 2021b. BUTLER, Judith. Quadros de Guerra: quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020b. BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017. BUTLER, Judith. Regulações de gênero. cadernos pagu, v. 42, n. 1, p. 249-274, 2014. CABELLERO, Cecília. A gênese da exclusão: o lugar da mulher na Grécia antiga. Sequência, v. 20, n. 39, p. 125-134, 1999. CAETANO, Marcio. Performatividades reguladas: heteronormatividades, narrativas biográficas e educação. Curitiba: Appris, 2016. CAMPOS, Mayã; SILVA, Joseli. ‘Teu corpo é o espaço mais teu possível’: construindo a análise do corpo como espaço geográfico. Revista da ANPEGE, v. 16. n. 31, p. 101-114, 2020. CANCLINI, Nestor. Culturas hibridas. São Paulo: EdUSP, 1998. CARDOSO, Lourenço. Branquitude acrítica e crítica: a supremacia racial e o branco anti- racista. Revista Latino-Americana de Ciências Sociais, v. 8, n. 1, p. 607-630, 2010. 155 CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011. CAVALLEIRO, Eliana. Discriminação Racial e Pluralismo nas Escolas Públicas da Cidade de São Paulo. In: BRASIL. Educação e Anti-racismo: Caminhos Abertos Pela Lei Federal 10.639/03. Brasília: Secad/Mec, 2005. COHEN, Jeffrey. A cultura dos monstros: sete teses. In: SILVA, Tomaz Tadeu da. (Org.). Pedagogia dos monstros: os prazeres e o perigos da confusão de fronteiras. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. COIMBRA, Cecília. Fragmentos de memórias malditas: invenção de si e de mundos. São Paulo: N-1 edições, 2021. COLLINS, Patricia; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo, 2021. CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, v. 10, n. 1, p. 171– 188, jan. 2002. CURIEL, Ochy. Construindo metodologias feministas a partir do feminismo decolonial. In: HOLLANDA, Heloisa (Org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016. DERRIDA, Jacques. Margens da Filosofia. Campinas: Papirus, 1991. DÍAZ-BENÍTEZ, Maria Elvira. Muros e pontes no horizonte da prática feminista: uma reflexão. HOLLANDA, Heloisa (Org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. FERREIRA DA SILVA, Denise. Ninguém: direito, racialidade e violência. Meritum, v. 9, n. 1, p. 67-111, 2004. FERREIRA DA SILVA, Denise. Pensamento fractal. PLURAL, v. 27, n. 1, p. 206-214, 2020. FERREIRA DA SILVA, Denise. A Dívida Impagável. São Paulo: Casa do Povo, 2019. FERREIRA DA SILVA, Denise. À brasileira: racialidade e a escrita de um desejo destrutivo. Estudos Feministas, v. 14, n. 1, p. 61-83, 2006. FERREIRA DA SILVA, Denise. Toward a Global Idea of Race. Minneapolis: University of Minessota Press, 2007. FERREIRA DA SILVA, Denise. Hackeando o sujeito: feminismo negro e recusa além dos limites da crítica. In: BARZAGHI, Clara; PATERNIANI, Stella; ARIAS, André (Orgs.). Pensamento Negro Radical: antologia de ensaios. São Paulo: Crocodilo; N-1 edições, 2021. 156 FERREIRA DA SILVA, Denise. Curso “Luz Negra”, com a professora Denise Ferreira da Silva – Aula 1. Centro Universitário Maria Antonia da USP. YouTube, 2021b. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-47X_7XJnOU&t=10961s Acesso em 16 jun. 2022. FERREIRA DA SILVA, Denise. Corpus Infinitum com a professora Denise Ferreira da Silva da Britsh Columbia University. USPFFLCH. YouTube, 2021c. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ZfQnJZgxQlE&t=3693s Acesso em 20 jun. 2022. FERREIRA DA SILVA, Denise. Unpayable Debt. Berlim: Sternberg Press, 2022. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo: Paz & Terra, 2018. FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Lisboa: Edições 70, 2019a. FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz & Terra, 2019b. FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Editora Vozes, 2014. FOUCAULT, Michel. O corpo utópico, as heterotopias. São Paulo: N-1 edições, 2013. FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade 1: a vontade de saber. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2021. FRIGOTTO, Gaudêncio. A gênese das teses do Escola sem Partido: esfinge e ovo da serpente que ameaçam a sociedade e a educação. In: FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.). Escola “sem” partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Rio de Janeiro: UERJ/LLP, 2017. GALLO, Silvio. Na contramão do conformismo pedagógico: o aprender como relação diferencial no pensamento. In: GALLO, Silvio (Org.). Diferenças e educação: escapar ao conformismo. São Paulo: Intermeios, 2021. GALLO, Silvio; MENDONÇA, Samuel. A riqueza do problema filosófico da escola. In: GALLO, Silvio; MENDONÇA, Samuel (Orgs.). A escola: problema filosófico. São Paulo: Parábola, 2020. GIROTTO, Eduardo. A dimensão espacial da escola pública: leituras sobre a reorganização da rede estadual de São Paulo. Educ. Soc., Campinas, v. 37, no. 137, p.1121-1141, out-dez., 2016. GIROTTO, Eduardo. A Geografia da e na escola: construindo novas agendas de pesquisas e de lutas. Estudos Geográficos, Rio Claro, 16(2): 156-175, jul./dez. 2018. GOELLNER, Silvana. A produção cultural do corpo. In: LOURO, Guacira; FELIPE, Jane; GOELLNER, Silvana (Orgs.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. Petrópolis: Vozes, 2013. 157 GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020. HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação & Realidade, v. 22, n. 2, p. 15-46, 1997. HEIDEGGER, Martin. Essais et Conferences. Paris: Gallimard, 1958. HENNING, Leoni. A escola como necessidade: um problema contemporâneo. In: GALLO, Silvio; MENDONÇA, Samuel (Orgs.). A escola: problema filosófico. São Paulo: Parábola, 2020. hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2017. hooks, bell. Teoria feminista: da margem ao centro. São Paulo: Perspectiva, 2019. LARROSA, Jorge. O ensaio e a escrita acadêmica. Educação & Realidade, v. 28, n. 2, p. 101-105, 2003. LARROSA, Jorge. Esperando não se sabe o quê: sobre o ofício de ser professor. Belo Horizonte: Autêntica, 2018. LAPOUJADE, David. As existências mínimas. São Paulo: N-1 edições, 2017. LAURETIS, Teresa. Teoria queer, 20 anos depois: identidade, sexualidade e política. In: HOLLANDA, Heloisa. Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. LEFEBRVE, Henri. La producción del espacio. Trad. Emílio Martínez. Madrid: Capitán Swing Libros S. L., 2013. LEFEBRVE, Henri. Direito à cidade. Itapevi: Nebli Editora, 2016. LEFEBRVE, Henri. Espaço e Política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. LEFEBRVE, Henri. A vida cotidiana no mundo moderno. São Paulo: Ática, 1992. LEOPOLDO, Rafael. Cartografia do Pensamento Queer. Salvador: Editora Devires, 2020. LEWIS, Elizabeth. Teoria(s) Queer e performatividade: mudança social na matriz heteronormativa. In: MACEDO, Elizabeth; RANNIERY, Thiago (Orgs.). Currículo, sexualidade e ação docente. Petrópolis: DP et Alii, 2017. LÓPEZ, Maximiliano. Skolé e igualdade. In: LARROSA, Jorge (Org.). Elogio da escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2021. LORDE, Audre. Irmã outsider. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. 158 LORDE, Audre. Não existe hierarquia de opressão. In: HOLLANDA, Heloisa (Org.). Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. LOURO, Guacira. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2021. LOURO, Guacira. Teoria queer: uma política pós-identitária para a educação. In: HOLLANDA, Heloisa (Org.). Pensamento feminista hoje: sexualidades no sul global. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. MACEDO, Elizabeth. Currículo, cultura e diferença. In: LOPES, Alice; ALBA, Alicia (Orgs.). Diálogo curriculares entre Brasil e México. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2014. MACEDO, Elizabeth. Currículo como espaço-tempo de fronteira. Revista Brasileira de Educação, v. 11, n. 32, p. 285-372, 2006. MACHADO, Janaína. Ações performáticas negras: a gramática corporal negra contestatória como ferramenta contra hegemônica. Rascunhos, Uberlândia, MG, v.7, n.1, p. 128-142, jan. jun. 2020. MASSEY, Doreen. A mente geográfica. GEOgraphia, v. 8, n. 2, p. 36-40, 2017. MARQUES, Luciana. Cotidiano escolar e diferenças. Educação em foco, Juiz de Fora, v. 17, n. 1, p. 101-117, mar. / jun. 2012. MARQUES, Roberto. Por uma perspectiva espacial da escola. Revista Brasileira de Educação em Geografia. Campinas, v. 3, n. 5, p.05-20, jan./jun., 2013. Mary Nardini Gang. Rumo à mais queer das insurreições. In: Bash Back! Ultraviolência queer: antologia de ensaios. São Paulo: Crocodilo; N-1 edições, 2020. MIGNOLO, Walter. Os esplendores e as misérias da “ciência”: colonialidade, geopolítica do conhecimento e pluriversalidade epistêmica. In: SANTOS, Boaventura de Sousa. Conhecimento prudente para uma vida decente. São Paulo: Cortez, 2004. MILLS, Charles. Imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982. MISKOLCI, Richard. Teoria Queer: um aprendizado pelas diferenças. Belo Horizonte: Autêntica, 2021. MORIN, Edgar. O problema epistemológico da complexidade. Sintra: EuropaAmérica, 1996. MASSCHELEIN, Jan; SIMONS, Maarten. Em defesa da escola: uma questão pública. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2018. NANCY, Jean Luc. À escuta. Outra travessia, v. 15, p. 159-172, 2013. NASCIMENTO, Maria Beatriz. Uma história feita por mãos negras: Relações raciais, quilombos e movimentos. Organização de Alex Ratts. 1. ed. Rio de janeiro: Zahar, 2021 159 NUNES, Camila; REGO, Nelson. As geografias do corpo e a educação (do) sensível no ensino de Geografia. Rev. Bras. Educ. Geog., Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 86-107, jan./jun., 2011. OLIVEIRA, Anita Loureiro de. Geografias, existências e corporalidades discordantes: narrativas periféricas e Transfeminismo. Anais do XIII ENANPEGE. São Paulo, 2019. PAGNI, Pedro. Resistências ao cotidiano escolar de exceção: o ingovernável, a desobediência e o julgamento reflexivo. In: GALLO, Silvio; MENDONÇA, Samuel. A Escola: uma questão pública. São Paulo: Parábola, 2020. PAGOTTO-EUZEBIO, Marcos. A escola como um problema filosófico. In: GALLO, Silvio; MENDONÇA, Samuel (Orgs.). A escola: problema filosófico. São Paulo: Parábola, 2020. PENNA, Fernando. O Escola sem Partido como chave de leitura do fenômeno educacional. In: FRIGOTTO, Gaudêncio. (Org.) Escola “sem” Partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Rio de Janeiro: UERJ, LLP, 2017. PELÚCIO, Larissa. Histórias do cu do mundo: o que há de queer nas bordas? In: HOLLANDA, Heloisa (Org.). Pensamento feminista hoje: sexualidades no sul global. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. PEREIRA, Pedro Paulo. Queer nos trópicos. In: HOLLANDA, Heloisa (Org.). Pensamento feminista hoje: sexualidades no sul global. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. PIZA, Edith. Porta de vidro: entrada para a branquitude. In: CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida (Orgs.). Psicologia Social do Racismo: estudos sobre a branquitude e o branqueamento no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2002. PRADO, Caio. Não Recomentado. Intérprete: Caio Prado. In: PRADO, Caio. Variável Eloquente. São Paulo: Warner Chappel, 2014. PRECIADO, Paul. Um apartamento em Urano: crônicas da travessia. Rio de Janeiro: Zahar, 2020. PUAR, Jasbir. “Prefiro ser um ciborgue a ser uma deusa”: interseccionalidade, agenciamento e política afetiva. Meritum, v. 26, n. 1, p. 329-376, 2006. RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. Tradução de Maria Cecília França. São Paulo: Ática, 1993. RANNIERY, Thiago. Educar após a intrusão de Gaia: currículo e cosmoecopolítica queer. In: RODRIGUES, Alexsandro; CAETANO, Marcio.; SOARES, Maria da Conceição. Queer(i)zando currículos e educação: narrativas do encontro. Salvador: Devires, 2020. RANNIERY, Thiago. Currículo, Normatividade e Políticas de Reconhecimento a partir de Trajetórias Escolares de “Meninos Gays”. Arquivos Analíticos de Políticas Educacionais, v. 25, n. 51, p. 1-30, 2017a. 160 RANNIERY, Thiago. No balanço da “teoria queer” em educação: silêncios, tensões e desafios. Sexualidad, Salud, y Sociedade – Revista latinoamericana, n. 25, p. 19-48, 2017b. RANNIERY, Thiago. Currículo, Socialidade Queer e Políticas da Imaginação. Teias, v. 18, n. 51, p. 52-67, 2017c. RANNIERY, Thiago. No meio do mundo, aquendar a metodologia: notas para queerizar a pesquisa em currículo. Práxis Educativa, v. 11, n. 2, p. 332-356, 2016. RATTS, Alex. Corporeidade e diferença na Geografia Escolar e na Geografia da escola: uma abordagem interseccional de raça, etnia, gênero e sexualidade no espaço educacional. Terra Livre. Ano 31, v. 1, n. 46, p. 114-141. 2016. REA, Caterina. Crítica Queer racializada e deslocamentos para o Sul global. In: HOLLANDA, Heloisa (Org.). Pensamento feminista hoje: sexualidades no sul global. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. REA, Caterina. Pensamento lésbico e formação da Crítica Queer of Color. Cadernos de Gênero e Diversidade, v. 04, n. 02, abr./jun. 2018. REA, Caterina; AMANCIO, Izzie. Descolonizar a sexualidade: Teoria Queer of Colour e trânsitos para o Sul. Cadernos Pagu (53), 2018. REA, Caterina; PARADIS, Clarissa; AMANCIO, Izzie (Orgs.). Traduzindo a África Queer. Salvador: Devires, 2018. REA, Caterina; FONSECA, João; SILVA, Ana Catarina (Orgs.). Traduzindo a África Queer II: figuras da dissidência sexual e de gênero em contextos africanos. Salvador: Devires, 2020. RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento: Justificando, 2017. ROCHA, Ana Angelita. Os vestidos da madrinha Verônica: ou como a morte aparece no currículo. Currículo sem Fronteiras, v. 20, n. 3, p. 768-785, 2020. ROSA, Jéssica. O queer como monstro na obra Orlando – Uma Biografia, de Virginia Woolf. In: SÁ, Daniel; MARKENDORF, Marcio (Orgs.). Monstruosidades: estética e política. Florianópolis: LLE/CCE/UFSC, 2019. ROLNIK, Suely. Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: N-1 edições, 2018. SANTOS, Boaventura de Sousa. Por uma concepção multicultural de direitos humanos. Revista Crítica de Ciências Sociais, v. 10, n. 48, p. 11-32, 1997. SANTOS, Douglas. A geograficidade da escola e o ensino de Geografia. Tamoios, São Gonçalo (RJ), ano 10, n. 1, p. 17-29, jan./jun. 2014. 161 SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996a. SANTOS, Milton. Por uma Geografia Cidadã: por uma epistemologia da existência. Boletim Gaúcho de Geografia. 21: 7-14, ago., 1996b. SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova. São Paulo: EdUSP, 2021. SANTOS, Milton. Espaço e Método. São Paulo: EdUSP, 2020a. SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo: EdUSP, 2020b. SARTRE, Jean-Paul. Situations Philosophiques. Paris: Gallimard, 2010. SEDGWICK, Eve. A epistemologia do armário. cadernos pagu, (28), p. 19-54, jan./jun. 2007. SEVERINO, Antonio. Filosofia e escola: valiosa parceria. In: GALLO, Silvio; MENDONÇA, Samuel (Orgs.). A escola: problema filosófico. São Paulo: Parábola, 2020. SILVA, Catia Antonia da. O fazer geográfico em busca de sentidos ou a Geografia em diálogo com a sociologia do tempo presente. In: SILVA, Catia Antonia da; CAMPOS, Andrelino; MODESTO, Nilo. Por uma geografia das existências. Rio de Janeiro. Consequência, 2014. SILVA, Felipe. Por uma Geografia do Poder da Escola. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, UFRGS, 2016. SILVA, Joseli (Org.). Geografias Subversivas: discursos sobre espaço, gênero e sexualidades. Ponta Grossa: TodaPalavra, 2009a. SILVA, Joseli. Fazendo geografias: pluriversalidades sobre gênero e sexualidades. In: SILVA, Joseli (Org.). Geografias Subversivas: discursos sobre espaço, gênero e sexualidades. Ponta Grossa: TodaPalavra, 2009b. p. 25-54. SILVA, Joseli. Gênero e Espaço: esse é um tema de Geografia? In: AZEVEDO, Daniel; MORAES, Marcelo (Orgs.). Ensino de geografia: novos temas para a geografia escolar. Rio de Janeiro: Consequência, 2014. SILVA, Joseli. Espaço interdito e experiência travesti. In: SILVA, Joseli; ORNAT, Marcio; JUNIOR, Alides. Geografias Malditas: corpos, sexualidades e espaços. Ponta Grossa: TodaPalavra, 2013. SILVA, Joseli; SILVA, Maria das Graças. Introduzindo as interseccionalidades como um desafio para a análise espacial no Brasil: em direção às pluriversalidades do saber geográfico. In: SILVA, Maria das Graças; SILVA, Joseli (Orgs.). Interseccionalidades, gênero e sexualidades na análise espacial. Ponta Grossa: TodaPalavra, 2011. SILVA, Joseli; ORNAT, Marcio; JUNIOR, Alides. O legado de Henri Lefebvre para a constituição de uma Geografia corporificada. Caderno Prudentino de Geografia, Presidente 162 Prudente, n. 41, v. 3, Dossiê “Geografias interseccionais: gênero, raça, corpos e sexualidades” p. 63-77, jul-dez, 2019. SILVA, Joseli; ORNAT, Marcio; JUNIOR, Alides (Orgs.). Geografias Malditas: corpos, sexualidades e espaços. Ponta Grossa: TodaPalavra, 2013. SILVA, Joseli; ORNAT, Marcio; JUNIOR, Alides (Orgs.). Geografias Feministas e das Sexualidades: encontros e diferenças. Ponta Grossa: TodaPalavra, 2016. SILVA, Joseli; ORNAT, Marcio; JUNIOR, Alides (Orgs.). Diálogos ibero-latino- americanos sobre Geografias Feministas e das Sexualidades. Ponta Grossa: TodaPalavra, 2017. SILVA, Renata. A monstruosidade queer da personagem epônima de Deus, sua gostosa, de Rafael Campos Rocha. In: SÁ, Daniel; MARKENDORF, Marcio (Orgs.). Monstruosidades: estética e política. Florianópolis: LLE/CCE/UFSC, 2019. SILVA, Paulo. O lugar do corpo: estratégias para uma cartografia fractal. Tese (Doutorado em Educação Física). Universidade do Porto: Cidade do Porto, 1995. SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA, Tomaz (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2014. SILVEIRA, Maria Laura. O espaço geográfico: da perspectiva geométrica à perspectiva existencial. GEOUSP – Espaço e Tempo, v. 40, n. 19, p. 81-91, 2006. SOURIAU, Étienne. Diferentes modos de existência. São Paulo: N-1 edições, 2020. SOUZA, Lorena; RATTS, Alex. Raça e gênero sob uma perspectiva geográfica: espaço e representação. Boletim Goiano de Geografia. v. 28, n. 1, p. 143-156, jan./jun. 2008. SOUZA, Lorena; SILVA, Priscila. Espaço escolar, autoestima e corporeidade negra: reflexões a partir do espaço Vila Esperança e da escola pluricultural Odé Kayodê. Temporis[ação], v. 19, n. 2, jul./dez. 2019. VIDARTE, Paco. Ética bixa: proclamações libertárias para uma militância LGBTQ. São Paulo: N-1 edições, 2019. VILLA-FORTE, Leonardo. Escrever sem escrever: literatura e apropriação no século XXI. Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio; Belo Horizonte, Relicário, 2019. WAGNER, Roy. A pessoa fractal. Ponto Urbe, v. 8, n. 2, 2011. ZIGA, Itziar. Devir Cachorra. São Paulo: Crocodilo; N-1 edições, 2021.pt_BR
dc.subject.cnpqGeografiapt_BR
dc.subject.cnpqGeografiapt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Geografia

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2022 - Victor Pereira de Sousa.Pdf1.29 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.