Please use this identifier to cite or link to this item:
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18745
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
---|---|---|
dc.contributor.author | Nascimento, Marcella Martins do | - |
dc.date.accessioned | 2024-10-21T14:53:34Z | - |
dc.date.available | 2024-10-21T14:53:34Z | - |
dc.date.issued | 2023-04-28 | - |
dc.identifier.citation | NASCIMENTO, Marcella Martins do. Dor, eros, ira e revolta na sociedade contemporânea: um diálogo entre Albert Camus e Byung Chul Han. 2023. 102 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18745 | - |
dc.description.abstract | O presente texto tem como objetivo tratar de eros, dor, ira e revolta a partir de consonâncias e dissonâncias entre a filosofia de Byung-Chul Han e Albert Camus, demonstrando de que maneira tais sentimentos poderiam ser “fabricantes de universos”, ou seja, capazes de produzir uma nova forma de existência. Partindo do diagnóstico feito por Han, em que percebemos certa falência de eros, dor e ira, vemos que esta falência contribui para o crescimento de doenças neuronais e do cansaço na sociedade contemporânea. Repensar tais sentimentos, associados com o conceito de revolta em Camus, poderia contribuir para uma melhor compreensão do cenário em que vivemos, sinalizando a possibilidade de deslocamento do atual sujeito do imperativo do desempenho. Assim, o primeiro capítulo apresentará os principais conceitos do filósofo sul-coreano, seu reconhecimento da mudança de uma sociedade disciplinar para uma sociedade do desempenho, o cansaço que atinge esta sociedade e a agonia do pensamento e da existência. O segundo capítulo apresentará conceitos fundamentais do filósofo franco-argelino, como o absurdo e seu reconhecimento, e a revolta enquanto atitude existencial que clama por afirmação de valores, partindo de personagens camusianos que demonstram a ética-estética na filosofia do autor. O capítulo de encerramento demonstrará de que forma a revisão crítica de conceitos como eros, dor, ira e revolta seriam capazes de produzir tensionamentos em combate ao estado de analgesia contemporâneo. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro | pt_BR |
dc.subject | Desempenho | pt_BR |
dc.subject | Eros | pt_BR |
dc.subject | Dor | pt_BR |
dc.subject | Ira | pt_BR |
dc.subject | Revolta | pt_BR |
dc.subject | Performance | pt_BR |
dc.subject | Pain | pt_BR |
dc.subject | Will | pt_BR |
dc.subject | Revolt | pt_BR |
dc.title | Dor, eros, ira e revolta na sociedade contemporânea: um diálogo entre Albert Camus e Byung Chul Han | pt_BR |
dc.title.alternative | Pain, eros, anger and revolt in contemporary society: a dialogue between Albert Camus and Byung Chul Han | en |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.description.abstractOther | This text aims to deal with eros, pain, anger and revolt based on consonances and dissonances between the philosophy of Byung-Chul Han and Albert Camus, demonstrating how such feelings could be “manufacturers of universes”, that is, capable of producing a new form of existence. Starting from the diagnosis made by Han, in which we perceive a certain failure of eros, pain and anger, we see that this failure contributes to the growth of neuronal diseases and tiredness in contemporary society. Rethinking such feelings, associated with the concept of revolt in Camus, could contribute to a better understanding of the scenario in which we live, signaling the possibility of displacement of the current subject of the imperative of performance. Thus, the first chapter will present the main concepts of the South Korean philosopher, his recognition of the change from a disciplinary society to a performance society, the fatigue that affects this society and the agony of thought and existence. The second chapter will present fundamental concepts of the Franco-Algerian philosopher, such as the absurd and its recognition, and the revolt as an existential attitude that calls for the affirmation of values, starting from Camusian characters who demonstrate the ethics-aesthetics in the author's philosophy. The closing chapter will demonstrate how the critical review of concepts such as eros, pain, anger and revolt would be capable of producing tensions in the fight against the contemporary state of analgesia. | en |
dc.contributor.advisor1 | Chevitarese, Leandro Pinheiro | - |
dc.contributor.advisor1ID | https://orcid.org/0000-0001-9599-7496 | pt_BR |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/3068706676553943 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Chevitarese, Leandro Pinheiro | - |
dc.contributor.referee1ID | https://orcid.org/0000-0001-9599-7496 | pt_BR |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/3068706676553943 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Costa, Alexandre da Silva | - |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/6766767734740923 | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Carvalho, Danilo Bilate de | - |
dc.contributor.referee3ID | https://orcid.org/0000-0002-9531-5237 | pt_BR |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/3430633698914755 | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/4148394477588053 | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Instituto de Ciências Humanas e Sociais | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRRJ | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Filosofia | pt_BR |
dc.relation.references | AMITRANO, Georgia Cristina. Camus e a condição humana. Rio de Janeiro: UFRJ, 2001. _____. A arte como exílio da condição humana: uma análise ético-política da estética contemporânea. Rio de Janeiro: Ensaios Filosóficos, Volume VI, outubro/ 2012. _____. Ecos de razão e recusa: uma filosofia da revolta de homens em tempos sombrios. Rio de Janeiro: UFRJ, 2007. 95 BARRETO, Vicente. Camus: vida e obra. Rio de Janeiro: José Álvaro Editor S.A., 1971. BBC, News Brasil. ‘A Peste’, de Albert Camus, vira best-seller em meio à pandemia de coronavírus. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/curiosidades 51843967.amp#aoh=16462493107241&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com &_tf=Fonte%3A%20%251%24s . Acesso em: 12 de março 2020. CAMUS, Albert. O Estrangeiro. Tradução: Antônio Quadros. Lisboa: Abril Cultural, 1972. _____. A Queda. Lisboa: Abril Cultural, 1975. _____. A Peste. Tradução: Valerie Rumjanek. Rio de Janeiro: Record, 2019. _____. O Mito de Sísifo. Tradução: Ari Roitman e Paulina Watch. Rio de Janeiro: Best Seller, 2020a. _____. O Homem Revoltado. Tradução: Valerie Rumjanek. Rio de Janeiro: Record, 2020b. _____. Calígula. França: Gallimard, 1993. _____. A Morte Feliz. Tradução: Valerie Rumjanek. Rio de Janeiro: Record, 1997. _____. Carnets I - Mai 1935- Février 1942. Paris: Gallimard, 1990. _____. Carnets II - Janvier 1942 - Mars 1951. Paris: Gallimard, 1993. _____. Carnets III - Mars 1951 - Decémbre 1959. Paris: Gallimard, 1989. _____. O Avesso e o Direito. Trad. Valerie Rumjanek. Rio de Janeiro: Record, 1997. _____. Discours de Suède. Paris: Folio-Gallimard, 2001. CHEVITARESE, Leandro e PEDRO, Rosa Maria Leite Ribeiro. Da sociedade disciplinar à sociedade de controle: a questão da liberdade por uma alegoria de Fraz Kafka, em O Processo, e de Phillip Dick, em Minority Report. Estudos de Sociologia. Revista do 96 programa de pós-graduação em Sociologia da UFPE, v. 8, n. 1.2. p. 129-162. DELEUZE, G. Post-scriptum: sobre as sociedades do controle. In: Conversações. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. DUNKER, Christian. Mal-estar, sofrimento e sintoma. São Paulo: Boitempo editorial, 2015. EXTRA. Um Maracanã de mortos: Número total de óbitos por Covid-19 no Brasil supera capacidade máxima do estádio. Disponível em: https://extra.globo.com/noticias/rio/um-maracana-de-mortos-numero-total-de-obitos por-covid-19-no-brasil-supera-capacidade-maxima-do-estadio-24540087.html, 20 de julho de 2020. FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. _____. História da sexualidade I: a vontade de saber. Tradução: Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro: Graal, 1988. _____. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal. 1990. GERMANO, Emanuel Ricardo. O pensamento dos limites: contingência e engajamento em Albert Camus São Paulo: USP, 2007. (Tese de Doutorado). _____. A Dimensão ética da Revolta em Albert Camus: filosofia, política e arte. Fortaleza: EDUFC, 2012. GONZÁLEZ, Horácio. Albert Camus: A libertinagem do Sol. São Paulo: Brasiliense, 2002. HAN, Byung-Chul. Sociedade do Cansaço. Tradução: Enio Paulo Giachini. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017a. _____. Müdigkeitsgesellschaft [“Sociedade da Fadiga” tradução livre]. Estreou em 1 de maio de 2016. Disponível em youtube.com/watch?v=WN3aMCSip1A. 97 _____. Sociedade da Transparência. Tradução: Enio Paulo Giachini. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017b. _____. Agonia do Eros. Tradução: Enio Paulo Giachini. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017c. _____. No Enxame: perspectivas do digital. Tradução: Lucas Machado. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018a. _____. Psicopolítica. O neoliberalismo e as novas técnicas de poder. Tradução: Maurício Liesen. Belo Horizonte: Ed. Âyiné, 2018b. _____. A Expulsão do Outro. Sociedade, Percepção e Comunicação Hoje. Tradução: Miguel Serras Pereira. Lisboa: Ed. Relógio D‟Água, 2018c. _____. Sociedade Paliativa: a dor hoje. Tradução: Lucas Machado. Petrópolis, RJ: Vozes, 2021a. _____. O Desaparecimento dos Rituais. Tradução: Gabriel Salvi Philipson: Petrópolis, RJ: Vozes, 2021b. _____. Infocracia: digitalização e a crise da democracia. Tradução: Gabriel Salvi Philipson: Petrópolis, RJ: Vozes, 2021b. HEIDEGGER, Martin. Ensaios e Conferências. Tradução: Emmanuel Carneiro Leão, Gilvan Fogel, Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. HENDELBROCK, Jürgen. Albert Camus: sentimento espontâneo e crise do pensar. Trad. Maria Luisa Guerra e Ivone Kaku. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2006. HOMERO. Ilíada. Tradução: Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2015. _____. Ilíada. Tradução: Manoel Odorico Mendes. Rio de Janeiro: Guttemberg, 1874. _____. Ilíada. Tradução: Haroldo de Campos. São Paulo, Arx, 2002. JAOUI, Laurent. Camus. França, 2010. (100 min). 98 KIERKEGAARD, Soren. Os Pensadores: Obras Incompletas. São Paulo: Abril. S.A. Cultural e Industrial, 1972. LATOUR, Bruno. Diante de Gaia. Tradução: Maryalua Meyer. São Paulo: Ubu, 2020. LANGENSCHEIDT. Langeinscheidts Euroworterbuch Portugiesisch. Ed. Editorial Presença, 2005. LEMKE, Thomas. Biopolítica: críticas, debates e perspectivas. (Tradução de Eduardo Altheman Camargo Santos). São Paulo: Editora Filosófica Politeia, 2018. MAURAUX, André. A condição humana. Lisboa: Livros do Brasil, s.d. NIETZSCHE, Friedrich. O Anticristo. Trad. Mário Fondelli. Rio de Janeiro: Clássicos Econômicos Newton, 1988. _____. Os Pensadores: Obras Incompletas. São Paulo: Abril S.A. Cultural e Industrial, 1974. PESSOA, Fernando. Poesias. Porto Alegre: L&M Pocket, 2011. SARTRE, J.P. Explicação de O estrangeiro. In: Situações I: críticas literárias. São Paulo: Cosac Naify, 2005. _____. O existencialismo é um humanismo. Tradução: João Batista, ed. Vozes, Petrópolis, 2010. SAFATLE, V. Uma revolução de sinais invertidos. UOL. Disponível em: Vladimir Safatle: Uma revolução de sinais invertidos (uol.com.br) SAFATLE, V.; SILVA JÚNIOR, N. da.; DUNKER, C. (org.). Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico. Belo Horizonte: Autêntica, 2021. SAFATLE, V.; SILVA JÚNIOR, N. da.; DUNKER, C. Patologias do social: arqueologias do sofrimento psíquico. Belo Horizonte: Autêntica, 2018. 99 SOARES, Caio Caramico. Evangelhos da Revolta Camus, Sartre e a remitologização moderna. São Paulo. USP, 2010. (Dissertação de Mestrado). SARAIVA, F. R. Dos Santos. Dicionário Latino-Português. Rio de Janeiro, 2006. TODD, Olivier. Albert Camus: Uma vida. Rio de Janeiro: Record, 1998. TODD, Oliver. KENT, James. Um Combat Contre L' Absurde: CPB Films, 1997. (90 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Cx9hn-8zonc&feature=emb_logo VISCONTI, Luchino. O Estrangeiro. Itália/França, 1967. (110 min). | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Filosofia | pt_BR |
Appears in Collections: | Mestrado em Filosofia |
Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
2023 - MARCELLA MARTINS DO NASCIMENTO.pdf | 921.95 kB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.