Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19944
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorSantos, Marcos Bloise Moura-
dc.date.accessioned2025-01-30T21:14:21Z-
dc.date.available2025-01-30T21:14:21Z-
dc.date.issued2024-02-27-
dc.identifier.citationSANTOS, Marcos Bloise Moura. O internacional em Josué de Castro. 2024. 71 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19944-
dc.description.abstractNo alvorecer do século XXI a fome volta a ser objeto de grave preocupação ao redor do mundo e no Brasil. A prevalência da questão simultaneamente a tantos avanços científicos e tecnológicos tornam o retorno ao tema inevitável e o resgate de autores clássicos necessário para a correta compreensão da dimensão do problema. A contradição interna do Brasil, um dos maiores produtores de alimentos do mundo e a subsistência da fome afastam aqueles atores que entendem a fome com mera produção insuficiente, tais como os neomalthusianos. Ao contrário das teorias inspiradas em Malthus sabemos ser a fome decorrente de questões políticas e dinâmicas internacionais. A fome surge, portanto, como um problema de expressão típica das relações de produção do capitalismo. A hipótese, portanto, é de que a fome não é fenômeno adstrito as dimensões internas dos países ultrapassando os limites das fronteiras nacionais e atingindo, em maior ou menor escala a quase todos os países do globo e, desse modo, não se pode deixar de ressaltar o viés do internacional na dinâmica da fome estando esses conceitos intimamente ligados. Estudar o fenômeno da fome e as relações do internacional implica na análise do imperialismo, forma como o capitalismo se expressa na ordem internacional. A presente pesquisa busca entender, em um autor clássico do tema da fome, Josué de Castro, como aparece o tema do internacional e do imperialismo na formulação de sua teoria, em suas obras e em sua atuação política. Como metodologia foi realizado um estudo dirigido, comentando e interpretando clássicos de Josué de Castro como Geografia da Fome (1946), Geopolítica da Fome (1951), Sete Palmos de Terra e um caixão (1965) e Homens e Caranguejos (1967). Realizou-se um estudo exploratório, qualitativo a partir dos originais do autor em estudo, seus comentadores e também análise dos discursos do autor quando de sua atuação política. Ao longo da pesquisa pretende-se demonstrar como Josué de Castro, que não é um autor do imperialismo, mas da fome traz aquela categoria de forma a amadurecer sua teoria sofisticando-a ao longo de sua trajetória. A presente dissertação em apertada síntese se divide em três capítulos, um primeiro onde se analisam os primeiros anos do autor até seu grande clássico “Geografia da Fome”. No segundo capítulo parte-se de “Geopolítica da Fome” e é realizada uma análise de sua atuação no conselho da FAO e na vida político-partidária brasileira. No terceiro capítulo analisa-se o período em que fora exilado e duas de suas obras escritas já na década de 1960. Como o resultado esperado o internacional vai sendo incorporado e sofisticando a análise da fome de Josué.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.subjectFomept_BR
dc.subjectJosué de Castropt_BR
dc.subjectInternacionalpt_BR
dc.subjectImperialismopt_BR
dc.subjectColonialismopt_BR
dc.subjectDesigualdadept_BR
dc.subjectSubdesenvolvimentopt_BR
dc.subjectHungerpt_BR
dc.subjectInternationalpt_BR
dc.subjectImperialismpt_BR
dc.subjectColonialismpt_BR
dc.subjectInequalitypt_BR
dc.subjectUnderdevelopmentpt_BR
dc.titleO internacional nas obras de Josué de Castropt_BR
dc.title.alternativeThe international in Josué de Castroen
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstractOtherAt the dawn of the 21st century, hunger once again becomes a serious concern around the world and in Brazil. The prevalence of the issue, simultaneous to so many scientific and technological advances, makes a return to the topic inevitable and the rescue of classic authors necessary for the correct understanding of the problem's dimension. The internal contradiction of Brazil, one of the world's largest food producers, and the persistence of hunger distance those actors who understand hunger as mere insufficient production, such as the neo-Malthusians. Contrary to theories inspired by Malthus, we know that hunger results from political issues and international dynamics. Hunger, therefore, emerges as a problem typical of the production relations of capitalism. The hypothesis, therefore, is that hunger is not a phenomenon confined to the internal dimensions of countries, surpassing the limits of national borders and affecting, to a greater or lesser extent, almost all countries in the world and, in this way, the international bias in the dynamics of hunger cannot be overlooked, these concepts being closely linked. Studying the phenomenon of hunger and international relations implies an analysis of imperialism, the way capitalism expresses itself in the international order. This research seeks to understand, in a classic author on the subject of hunger, Josué de Castro, how the theme of the international and imperialism appears in the formulation of his theory, in his works and in his political action. As a methodology, a directed study was carried out, commenting on and interpreting classics by Josué de Castro such as Geography of Hunger (1946), Geopolitics of Hunger (1951), Seven Feet of Earth and a Coffin (1965) and Men and Crabs (1967). An exploratory, qualitative study was carried out based on the original works of the author under study, his commentators and also an analysis of the author's speeches during his political action. Throughout the research, it is intended to demonstrate how Josué de Castro, who is not an author of imperialism, but of hunger, brings that category in a way that matures his theory, sophisticating it throughout his trajectory. This dissertation, in tight synthesis, is divided into 3 chapters, a first one where the author's early years are analyzed until his great classic "Geography of Hunger". In the second chapter, starting from "Geopolitics of Hunger", an analysis of his performance on the FAO council and in Brazilian party-political life is carried out. In the third chapter, the period in which he was exiled and two of his works written already in the 1960s are analyzed. As the expected result, the international is being incorporated and sophisticating Josué's analysis of hunger.en
dc.contributor.advisor1Osório, Luiz Felipe Brandão-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0001-6058-7809pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3301439900215530pt_BR
dc.contributor.referee1Osório, Luiz Felipe Brandão-
dc.contributor.referee2Maluf, Renato Sergio Jamil-
dc.contributor.referee3Souza, José Gilberto de-
dc.contributor.referee4Silva, Thiago Lima da-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5989402231831423pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUFRRJpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedadept_BR
dc.subject.cnpqSociologiapt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2024 - Marcos Bloise Moura Santos .pdf1.51 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.