Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19945
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorSilva, Brunno Alves da-
dc.date.accessioned2025-01-30T21:22:20Z-
dc.date.available2025-01-30T21:22:20Z-
dc.date.issued2020-02-05-
dc.identifier.citationSILVA, Brunno Alves. A Mediedade e sua relevância na determinação da virtude na ética aristotélica. 2019. 166 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19945-
dc.description.abstractO presente trabalho apresenta alguns resultados de pesquisa sobre a ética aristotélica em seus temas recorrentes: a felicidade, a razão, a virtude, a mediedade, o desejo e a ação humana. Um dos segmentos envolve o posicionamento crítico de Kant direcionado a esta concepção moral. A primeira parte é dedicada a uma descrição da virtude como uma mediedade, (i) relacionada com, (ii) as diferentes partes da alma e (iii) o meio termo (quantitativo) nas ações e emoções. Em segundo lugar, analisa-se a objeção kantiana ao admitir a falsidade do referido princípio. Este desacordo é expresso pelo que compreende como (i) a regra orientadora da ação, que culmina em sua (ii) recusa do princípio meio termo, mediante (iii) sua concepção de máxima. Finalmente, buscamos investigar estes pontos conflitantes discutindo a disposição moral, propondo a relevância do conceito de mediedade (μεσóτες), bem como o de escolha deliberada (προαίρεσις) na determinação da virtude. Uma questão a ser mais explorada é a suposição, segundo a qual, a teoria da virtude como meio termo de Aristóteles teria como propósito fornecer um tratamento desta interação filosófica entre o desejo e a razão dando um novo contorno para a noção virtude enquanto categoria ética.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.subjectFelicidadept_BR
dc.subjectRazãopt_BR
dc.subjectVirtudept_BR
dc.subjectMediedadept_BR
dc.subjectDeverpt_BR
dc.subjectHappinesspt_BR
dc.subjectReasonpt_BR
dc.subjectVirtuept_BR
dc.subjectMeanpt_BR
dc.subjectDutypt_BR
dc.titleA Mediedade e sua relevância na determinação da virtude na ética aristotélicapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstractOtherThis text aims to introduce some results of research on aristotelian ethics in the recurring themes: happiness, reason, virtue, doctrine of mean, desire and human action. One of its segments, envolves the Kant’s critical positioning directed to this moral conception. The first part is dedicated to desciption of virtue as a mean, related to happiness, the different parts of the soul, and the middle (quantitative) in the actions and emotions. After, the kantian criticism is examined assuming that principle is false. Such disagreement is expressed in what he undertands as the guidind rule action, which culminates in his refusal of doctrine of mean, through his notion of moral maxims. Finaly, we to try to investigate these confliting points discussing moral disposition, proposing the conceptual relevance of mean, as well as of deliberate choice to determinate the moral virtue. One question we will explore is the assumption, according to which, the theory of virtue as a mean, would have as its function to provide a treatment of this philosophical interaction between desire and reason giving a new feature to the virtue as an ethical category.en
dc.contributor.advisor1Moraes, Francisco José Dias de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1193021237189562pt_BR
dc.contributor.referee1Moraes, Francisco José Dias de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1193021237189562pt_BR
dc.contributor.referee2Maximo, Mario Motta de Almeida-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0003-4538-4477pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6808941623649794pt_BR
dc.contributor.referee3Aggio, Juliana Ortegosa-
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0001-6283-4797pt_BR
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5290499042057589pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2830344194848657pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUFRRJpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.relation.referencesAGGIO, J. O. Prazer e Desejo em Aristóteles. Prefácio: Marcos Zingano. Salvador, Edufba, 2017. ___________. As espécies de desejo segundo Aristóteles. É: revista de Ética e Filosofia Política. n. XVIII, vol. II, dezembro de 2015. ANGIONI, L. Phronesis e virtude do caráter em Aristóteles: Comentários a Ética a Nicômaco VI. Dissertatio, n.33, p. 303- 345, 2011. ANSCOMBE, G. Modern moral philosophy. Philosophy, v. 33, n. 124, pp. 1-19, 1958. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Mário da Gama Kury. Brasília, Editora de Brasília, 1985. ______________. Ética a Nicômaco. Tradução do grego de Antônio de Castro Caeiro. São Paulo: Atlas, 2009. ______________. Nicomachean Ethics. Translated and Edited by Roger Crisp. Cambridge University Press 2004. ______________. Ética Nicomáquea y Ética Eudemia. Tradução de Emilio Lledó Íñigo y Julio Pallí Bonet. Edotorial Gredos, Madrid, 1998. ______________. Nicomachean Ethics. Translated by de D. Ross; revised with an introduction and notes by Lesley Brown. Oxford University Press, London, 2009. ______________. The Nicomachean Ethics. Translated by H. Rackham. London: Harvard University Press, 1999. ______________. The Athenian Constitution, The Eudemian Ethics, On Virtues and Vices. Translated by H. Rackham. London: Harvard University Press, 1935. 160 ______________. De Anima. Introdução, tradução e notas de Maria Cecília Gomes dos Reis. 2aed. São Paulo: Editora 34, 2010. ______________. Metafísica. Ensaio introdutório, texto grego com tradução e comentário de Giovanni Reale. Tradução de Marcelo Perine. 2a ed. Vol. III. São Paulo: Edições Loyola, 2005. AUBENQUE, P. A prudência em Aristóteles. São Paulo: Discurso editorial, 2003. BARNES, Jonathan. Aristóteles. Tradução de Marta Sensigre Vidal. Madri: Cátedra, 1999. BERTI, E. As razões de Aristóteles. Trad: Dion Davi Macedo. São Paulo: Loyola, 1998. BURNYEAT, M. F. Aprender a ser bom segundo Aristóteles. In: Sobre a Ética Nicomachea de Aristóteles. Organizador: Marcos A. Zingano, 2010, p. 155- 180. CAMMACK, Daniela. Aristotle’s denial of deliberation about ends. Polis. Vol. 30. No 2, 2013. CURZER, H. A Defense of Aristotle’s Doctrine that Virtue Is a Mean. Texas, Mathesis Publications, 1996. FERNANDES, Elaine de Carvalho. Sobre a Importância da escolha na Ética a Nicômaco. Unesp, Marília, 2013. FEUDAHAUS, Charles. Kant e a ética das virtudes contemporânea. Dissertatio. N°42, p. 211- 230, 2015. GOBRY, Ivan. Vocabulário grego de filosofia. Tradução de Ivone C. Benedetti. São Paulo, WMF Martin Fontes, 2007. HOBUSS, J. Sobre a mediedade em Aristóteles: generalização e circunstância. Ethic@. Florianópolis, V.3, N.1. pp. 47-60, 2004. ___________. Ética das virtudes. Florianópolis: Editora da UFSC, 2011. 161 ___________. Sobre o Significado da Doutrina da Mediedade em Aristóteles. Journal of Ancient Philosophy Vol. II, 2008. ___________. Virtude e mediedade em Aristóteles. Pelotas: UFPEL, 2009. HURSTHOUSE, R. A Doutrina Central da Mediedade. In: Aristóteles: A Ética a Nicômaco. Org.: Richard Kraut. Tradução: Alfredo Storck. Porto Alegre: Artmed, 2009. HELLER, A. Aristoteles y el mundo antiguo. Barcelona, Ediciones Peníssula, 1983. HARDIE, W. F. R. Aristotle's Doctrine That Virtue Is a "Mean". Proceedings of the Aristotelian Society, New Series, Vol. 65 (1964 - 1965), pp. 183-204Published. HOMERO. Ilíada. Tradução em versos de Carlos Alberto Nunes. 7a ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. IRWIN, T. H. A Ética como uma ciência inexata: As ambições de Aristóteles para uma teoria moral. Analytica. Tradução: Silvia Altmann. V. 1 n° 3, 1996. JAEGER, W. Paidéia: A Formação do Homem Grego. Tradução Artur M. Parreira, 3a.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994. ____________. Aristoteles: Bases para la historia de su desarrollo intelectual. Versíon española de José Gaos. México: Fondo de Cultura Economica, 1923. KANT, Immanuel. Metafísica dos Costumes. Tradução e Notas, Edson Bini. Bauru, São Paulo: EDIPRO, 2003. ________________. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Tradução de Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 2007. MACIEL, M. C. Ética e política nos céticos antigos. Revista Estudos Filosóficos no 9/2012, versão eletrônica DFIME- (UFSJ) São João del-Rei-MG, pp. 120-135. 162 MACINTYRE, Alasdair. After Virtue: A Study in Moral Theory. Indiana: Notre Dame Press, 2007. MARTINS, Antônio Manuel. A doutrina da eudaimonia em Aristóteles: Da urgência de uma reconsideração da compreensão aristotélica da ética. Humanitas, vol. XLVI, Coimbra, 1994. MARTIN, C. An ingenuous account of the doctrine of the mean. Revista de Filosofia: Tópicos, 6 1994, pp. 31-57. MÁXIMO, Mário. Os direitos humanos e a alternativa da ética das virtudes. Anais de Filosofia Clássica vol. 9 n.18, 2015. MORAES, F. J. D. O belo e a virtude da coragem no livro III da Ética a Nicômaco de Aristóteles. In: Izabela Bocayuva e Maria Inês Anachoreta. (Org.) O Belo na Antiguidade grega. Rio de Janeiro: Nau, 2016, p. 163-176. MOSS, J. Virtue Makes the Goal Right: Virtue and Phronêsis in Aristotle’s Ethics. Phronêsis, Netherlands, v. 56, p. 204-261, 2011. NUSSBAUM, Martha. The Fragility of Goodness: Luck and Ethics in Greek Tragedy and Philosophy. Cambridge University Press, 2001. OLIVEIRA, M. Ética e Racionalidade Moderna. São Paulo, Loyola, 1993. OTT, A. O conceito de máxima e sua relação com a lei moral kantiana. Florianópolis, 2014, p.141. PINHEIRO, Letícia Machado, Mediania e luta: A virtude em Aristóteles e Kant. Intuitio. Porto Alegre, Vol. 3- N° 2 nov. 2010, p. 161-176. PAKALUK, M. Aristotle’s Nicomachean Ethics: an introduction. Cambridge: Cambridge Press, 2008. 163 PIRANEMA, Arthur. Ethica Nicomachea: Uma Leitura Particularista. Pelotas: UFPEL, 2010. PLATÃO. A República. Tradução de Carlos Alberto Nunes. 3. ed. Belém: EDUFPA, 2000. RAPP, Chirstof. Para que serve a doutrina aristotélica do meio termo? In: Sobre a ética Nicomachea de Aristóteles, Org. Zingano, 2010, pp. 405-438. ROCHA, Z. O desejo na Grécia arcaica. Latinoam. Psicop. Fund II, 4, 94-122. RODRIGUES, Fernando. Ética do Bem e Ética do Dever. O que nos faz pensar. N° 28, dez/ 2010. ROHDE. E. Psique. La idea del alma y la inmortalidad entre los griegos. Madrid: Fondo de Cultura Económica, 1994. SCHERER, Berta R. A Felicidade e a Moralidade em Kant. Conjectura: Filos. Educ., Caxias do Sul, v. 22, n. especial, p. 23-35, 2017. SNELL, Bruno. A Cultura Grega e as Origens do Pensamento Europeu. Tradução de Pérola de Carvalho. São Paulo: Perspectiva, 2005. SPINELLI, P. A Prudência na Ethica Nicomachea de Aristóteles. Porto Alegre: Unisinos, 2007. SCHRÖDINGER E. La Naturaleza y Los Griegos. Traduccion y prologo de Victor Gomez Pin. Barcelona, Tusquets Editores, 1997. TIERNO, Patricio. Aristóteles: A teoria política da ação e da deliberação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2008. TILES, J, E. The Practical Import of Aristotle's Doctrine of the Mean. Apeiron: A Journal for Ancient Philosophy and Science, Vol. 28, No. 4, Aristotle, Virtue and the Mean, (December 1995), pp. 1-14. Published by: De Gruyter. 164 TUGENDHAT, E. Lições sobre Ética. Tradução de E. Stein. Petrópolis: Vozes, 1996. VAZ, Henrique Claudio de Lima. Escritos de filosofia V: Introdução à ética filosófica. 2 Ed. São Paulo: Loyola, 2000. VIANO, C. O que é Virtude Natural? Analytica, 8 (2), 2004. p. 115-134. ZANUZZI, I. A doutrina da justa medida na Ética Eudêmia. Archai, n.o 20, may-aug, p. 255- 304. WILLIAMS, B. Ethics and the Limits of Philosophy. Cambridge: Harvard University Press, 1985. WOLF, Ursula. A Ética a Nicômaco de Aristóteles. Trad. Enio Paulo Giachini. São Paulo: Loyola, 2010. ZINGANO, Marcos. Aristóteles: Tratado da virtude moral: Éthica Nicomachea I 13- III 8. São Paulo: Odysseus Editora, 2008. _____________. A escolha dos meios. Analytica, v. 8, n. 2, p.165- 184, out. 2004. _____________. O Particularismo moral e a Ética aristotélica. Dissertátio, n.36, UFPel, 2012, p. 221-252. _____________. Particularismo e universalismo na ética aristotélica. Analytica, v.1, n.3, 1996, p. 75-10. _____________. (Org.) Sobre a Ética Nicomachea de Aristóteles. São Paulo: Odysseus, 2010. _____________. Razão e sensação em Aristóteles: um ensaio sobre De anima III 4-5. Porto Alegre: LP&M, 1998. 165 VAZ, Henrique Claudio de Lima. Escritos de filosofia V: Introdução à ética filosófica. 2 Ed. São Paulo: Loyola, 2000. WILLIANS, Bernard. Ethics and the Limits of Philosophy. Cambridge: Harvard University Press, 1985.pt_BR
dc.subject.cnpqFilosofiapt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Filosofia

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
There are no files associated with this item.


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.