Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20134
Registro completo de metadatos
Campo DCValorLengua/Idioma
dc.contributor.authorSantos, Luanna Siebert dos-
dc.date.accessioned2025-02-18T12:50:00Z-
dc.date.available2025-02-18T12:50:00Z-
dc.date.issued2023-02-13-
dc.identifier.citationSANTOS, Luanna Siebert dos. A contribuição do periódico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na inserção da mulher na ciência geográfica: o caso do boletim geográfico. 2023. 56 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Instituto de Geociências/Instituto Multidisciplinar, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20134-
dc.description.abstractA presente dissertação aborda aspectos que têm sido explorados na intersecção entre o estudo do periódico Boletim Geográfico, que possuiu sua vigência de 1943 até 1978, do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística e os estudos sobre Geografias Feministas na ciência geográfica contemporânea. Inicialmente, o ponto primordial é a compreensão dos estudos de mapeamento dos periódicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística como método, objeto da Geografia e do resgate do trabalho de mulheres no passado, em especial as geógrafas que atuaram desde a criação do periódico, e do significado atribuído a este trabalho. Nesta dissertação pode-se constatar grande participação das mulheres nas edições do periódico e sua concentração na parte destinada a Contribuição ao ensino. Este fato denuncia o caráter de natureza patriarcal atribuído as mulheres pesquisadoras uma vez que mulheres eram destinadas a área da educação, e sua dimensão política com este fato, como um campo de relações de poder. Por um longo período da história, mulheres foram excluídas de uma formação de prestígio e, por consequência, da participação na esfera pública. Diante desse contexto, pressupõem-se que estas mulheres se dedicaram à “Contribuição ao ensino” como alternativa para estar presente nas esferas institucionais da Geografia.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.subjectGeografia Feministapt_BR
dc.subjectInstituto Brasileiro de Geografia e Estatísticapt_BR
dc.subjectPeriódicospt_BR
dc.subjectFeminist Geographypt_BR
dc.subjectBrazilian Institute of Geography and Statisticspt_BR
dc.subjectPeriodicpt_BR
dc.titleA contribuição do periódico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na inserção da mulher na ciência geográfica: o caso do boletim geográficopt_BR
dc.title.alternativeThe contribution of the journal of the Brazilian Institute of Geography and Statistics in the insertion of women in geographical science: the case of the geographical bulletinen
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstractOtherThis thesis approaches aspects that have been explored in the intersection between the study from the journal Geographic Bulletin, which has its validity from 1943 to 1978, of the Brazilian Institute of Geography and Statistics and the studies about Feminists Geographies in contemporary geographic science. Originally, the main point is the understanding of the mapping studies of the journals from the Brazilian Institute of Geography and Statistics as a method, geography object and the data about the women's work in the past, especially, the geographers who have worked since the foundation of the journal, and the meaning assigned to this work. In this thesis it can be seen that the women largest contribution in the editions of the journal was focused on the part destinated to "Contribution to Teaching". This fact reveals the character of patriarchal nature attributed to women researchers once they were destined to the education area, and its political dimension with this fact, as a field of power relations. For a long period of history, women were excluded from a privileged formation and, consequently, from participation in the public sphere. Thus, it is assumed that these women dedicated themselves to the "Contribution to Teaching" as an alternative to be present in the Geography institutional spheres.en
dc.contributor.advisor1Ribeiro, Guilherme da Silva-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-5564-8619pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7817656334196950pt_BR
dc.contributor.referee1Ribeiro, Guilherme da Silva-
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0002-5564-8619pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7817656334196950pt_BR
dc.contributor.referee2Ramos, Tatiana Tramontani-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0001-8550-2955pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6401973491682673pt_BR
dc.contributor.referee3Aranha, Patrícia Monteiro-
dc.contributor.referee4Biteti, Mariane de Oliveira-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/7619952128397474pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1683901777123883pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Geociênciaspt_BR
dc.publisher.departmentInstituto Multidisciplinar de Nova Iguaçupt_BR
dc.publisher.initialsUFRRJpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Geografiapt_BR
dc.relation.referencesALMEIDA, R. S. A geografia e os geógrafos do IBGE no período 1938-1998: uma relação entre documento e memória. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2000. BANDEIRA, Lourdes. A contribuição da crítica feminista à Ciência. Estudos Feministas, Florianópolis, 16(1): 288, janeiro-abril/2008. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ref/v16n1/a20v16n1.pdf. BRUSCHINI, Cristina; AMADO, Tina. “Estudos sobre mulher e educação”. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n. 64, p. 4-13, fev., 1988. CORREA, Mariza “Do feminismo aos estudos de gênero no Brasil: um exemplo pessoal”, Cadernos Pagu, no.16, Campinas, 2001 COSTA, A. A. A. "O movimento feminista no Brasil: dinâmicas de uma intervenção política." Revista Gênero 5.2 (2013). DALFOVO, Michael Samir; LANA, Rogério Adilson; SILVEIRA, Amélia. Métodos quantitativos e qualitativos: um resgate teórico. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.2, n.4, p.01- 13, Sem II. 2008 DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. S.Paulo: Boitempo, 2016 [1981]. FANINI, Michele Asmar. A (in)elegibilidade feminina na Academia Brasileira de Letras. Tempo Social, v. 22, n. 1, p. 149-177, jun. 2010. GIROTTO, Donizeti. A relação entre Geografia Escolar e Acadêmica na obra de Delgado de Carvalho: uma análise a partir do Boletim Geográfico (1943-1947). Boletim Paulista de Geografia v. 94, 2016, p.12-31 HARDING, Sandra. ‘Is There a Feminist Method?’. Feminism and Methodology. Indianapolis: Indiana University Press, 1987.____. Ciencia y feminismo. Tradução de Pablo Manzano. Madrid: Ediciones Morata, S.L, 1996. HOOKS, Bell, 1952. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras/ Tradução Ana Luíza Libânio – 1 ed – Rio de Janeiro: Rosa dos tempos, 2018. HOOKS, Bell. E eu não sou uma mulher? mulheres negras e feminismo/ Tradução Bhuvi Libanio -1 ed – Rio de Janeiro: Rosa dos tempos, 2019. KELLER, Fox. Qual foi o impacto do feminismo na ciência? cadernos pagu (27), julho- dezembro de 2006: pp.13-34. LETA, Jaqueline. As mulheres na ciencia brasileira: crescimento, contrastes e um perfil de sucessso; Estudos 17 (49), 2003 55 LIBLIK, Carmem Silvia da Fonseca Krummer. A participação de mulheres na construção do conhecimento histórico. Revista Feminismos, UFBA, Vol. 2, N. 3, Set-Dez, 2014. LOPES, Maria Margaret e PISCITELLI, Adriana. Revistas científicas e a constituição do campo de estudos de Gênero. Feministas, Florianópolis, 12(N.E.): 115-121, setembro- dezembro/2004 MACHADO, Lia Z. Feminismo, Academia e Interdisciplinaridade. In COSTA, Albertina; BRUSCHINI, Cristina (org). Uma questão de gênero. São Paulo, Ed. Rosa dos Temmpos/FCC, 1992, p. 24-38 MÁRCIA G. R. GROSSI, SHIRLEY D. BERNARDES, ALINE M. LOPES E ALEIXINA MARIA L. ANDALÉCIO. As mulheres praticando ciência no Brasil.Estudos Feministas, Florianópolis, 24(1): 406, janeiro-abril/2016 MATTOS, Hebe, BESSONE, Tania e MAMIGONIAN, Beatriz (orgs.). Historiadores pela Democracia. São Paulo: Alameda, 2016. MELLO, Márcia Cristina de Oliveira. Os primeiros professores de geografia formados na USP (1934-1960). Ateliê de pesquisas e práticas no ensino de geografia, 2018. MOHANTY, Chandre Talpade. Bajo los ojos de occidente. Academia Feminista y discurso colonial. IN: Liliana Suárez Navaz y Aída Hernández (editoras): Descolonizando el Feminismo: Teorías y Prácticas desde los Márgenes, ed. Cátedra, Madrid, 2008. Disponível em https://sertao.ufg.br/up/16/o/chandra_t__mohanty__bajo_los_ojos_de_occidente.pdf. OLIVEIRA, M. da Glória de. Os sons do silêncio: interpelações feministas decoloniais à história da historiografia. História da Historiografia, Ouro Preto, MG: vol. 11, n. 28, p. 104-140, 2018. OKIN, Susan Moller. "Gênero, o público e o privado". Estudos Feministas 16.2 (2008): 305- 332. OTTO, C. PINTO, C. R. J. “Uma história do feminismo no Brasil." Estudos Feministas 12.2 (2004): 238 PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. Bauru: Edusc, 2005. Sandenberg, Cecília Maria Bacellar. Da Crítica Feminista à Ciência a uma Ciência Feminista? Mimeo. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/6875/1/Versão%20FInal%20Da%20Cr%C3%ADtica %20Feminista.pdf PINTO, Céli. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo. Perseu Abramo 2003. Coleção História do povo brasileiro. P.85-105- O feminismo acadêmico/A virada do milênio RIBEIRO, Djamila. “E eu não sou uma mulher?” Dissertação de Mestrado: Simone De Beauvoir E Judith Butler: Aproximações E Distanciamentos E Os Critérios Da Ação Política. Pós-graduação em Filosofia na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). 56 RIBEIRO, Maria Alice Rosa. Lutas e conquistas das primeiras historiadoras em História Econômica 1934-1972. In: Rumos da História Econômica no Brasil. São Paulo: Alameda, 2017. RUTH, Soujourner. E eu não sou uma mulher? Em: https://www.geledes.org.br/e-nao-sou- uma-mulhersojourner-truth/ SCHIENBINGER, Londa. O feminismo mudou a ciência? Bauru, SP: EDUSC, 2001. 382 SILVA, J M; M.Sc. Almir Nabozny; Marcio José Ornat. A visibilidade e a invisibilidade feminina na pesquisa geográfica: uma questão de escolhas metodológicas. Abordagens Geográficas - volume 1, número 1, 2010: out.nov., p. 23-41 SILVA, J M;. Geografia e Gênero/ Geografia Feminista O que é isto? Boletim Gaúcho de Geografia, 23: 105 - 110, março, 1998 SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? 1. ed. Trad. Sandra Regina Goulart Almeida; Marcos Pereira Feitosa; André Pereira. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010. SPITALERE, Ana Carolina Rocha. Geografia e gênero: considerações sobre a produção acadêmica brasileira. Trabalho de Conclusão de Curso. 72 f. Unesp Rio Claro, 2014 SULLIVAN, Shannon; TUANA, Nancy. Race and Epistemologias of Ignorance. Nova York: State University of New York Press, 2007. TENOPIR, Carol. A importância dos periódicos para o trabalho científico. Revista de Biblioteconomia de Brasília, v. 25, n.1, p. 15-26, 2001 VITTE, Antônio Carlos. A Geografia Física no Brasil: um panorama quantitativo a partir de periódicos nacionais (1928-2006). Revista ANPEGE, v.4, 2008. YANNOULAS, Silvia Cristina, Adriana Lucila Vallejos, and Zulma Viviana Lenarduzzi. "Feminismo e academia." Revista brasileira de Estudos pedagógicos 81.199 (2000): 425- 451pt_BR
dc.subject.cnpqGeografiapt_BR
Aparece en las colecciones:Mestrado em Geografia

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción TamañoFormato 
2023 - Luanna Siebert dos Santos.Pdf1.13 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.