Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20163
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorSimão, Maria José Pires-
dc.date.accessioned2025-02-20T17:06:57Z-
dc.date.available2025-02-20T17:06:57Z-
dc.date.issued2023-12-05-
dc.identifier.citationSIMÃO, Maria José Pires. O devir negro como possibilidade de (re)inventar o mundo sem Racismo: Letramentos que abalam certezas e ampliam sentidos. 2023. 96 f. Dissertação (Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares) - Instituto de Educação/Instituto Multidisciplinar, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica/Nova Iguaçu, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20163-
dc.description.abstractTendo em vista que o Racismo é uma construção social branca fundada na ideia de raça criada para segregar, hierarquizar e dominar, essa pesquisa está ancorada na análise de narrativas na perspectiva socioconstrucionista de Moita Lopes (2003) dialogando com os conceitos de discurso como prática social (Blommaert, 2005). Investigo como cinco professoras do Ensino Médio de uma unidade escolar do município de São Gonçalo, região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, pensam suas práticas de letramentos, quais os enfrentamentos cotidianos, as estratégias dessas professoras e a importância do letramento racial (Pinheiro, 2023), entendendo que o racismo precisa ser combatido, principalmente dentro do espaço escolar. Pensar em letramentos como ferramenta para reinventar o mundo a partir de África, tecendo redes de conhecimento que colaborem para a desconstrução de narrativas eurocêntricas, que possibilitem pertencer, habitar e criar um mundo para além da ideia de raça, respeito ao diferente e a pluralidade que Mbembe apresenta em Crítica da Razão Negra (Mbembe, 2022). Pensar práticas e metodologias que transformem, transbordem e promovam o pensamento crítico e a abertura de mundo. A pesquisa demonstra a necessidade de sair da zona do não ser e a importância que o giro epistêmico necessário, requer das professoras formação constante, diálogo entre os pares, escolas estruturadas e práticas pedagógicas alinhadas com a noção de humanidade que absorve o diverso.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.subjectEducação públicapt_BR
dc.subjectPráticas Pedagógicaspt_BR
dc.subjectLetramentos do devirpt_BR
dc.subjectNarrativas. Lei n.o 10.639/03pt_BR
dc.subjectPublic educationpt_BR
dc.subjectPedagogical practicespt_BR
dc.subjectLiteracies of becomingpt_BR
dc.subjectNarrativespt_BR
dc.titleO devir negro como possibilidade de (re)inventar o mundo sem racismo: letramentos que abalam certezas e ampliam sentidospt_BR
dc.title.alternativeThe black becoming as a possibility of (re)inventing the world without racism: literacies that shake certainties and expand meaningsen
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstractOtherConsidering that Racism is a white social construction founded on the idea of race created to segregate, hierarchize and dominate, this research is anchored in the analysis of Narratives from the socio-constructionist perspective of Moita Lopes (2003), dialoguing with the concepts of discourse as a social practice (Blommaert, 2005). Investigating how five high school teachers from a school unit in the city of São Gonçalo, metropolitan region of the State of Rio de Janeiro, think about their Literacy practices, what their daily confrontations are, the strategies of these teachers and the importance of Racial Literacy (Pinheiro, 2023), understanding that Racism needs to be combated, including within the school space. Thinking about Literacies as a tool to reinvent the world from Africa, weaving networks of knowledge that contribute to the deconstruction of Eurocentric Narratives and that reinforce the idea of resistance and black power, pointing out paths to the black becoming of the world that Mbembe presents in Critique of Razão Negra (Mbembe, 2022). Think about practices and methodologies that transform, overflow and promote critical thinking. The research demonstrates that the necessary epistemic turn requires constant training from teachers, dialogue between peers, structured schools and pedagogical practices approved with the dark becoming of the world.en
dc.contributor.advisor1Carvalho, Adriana Lopes de-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-6068-8308pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5893523453985948pt_BR
dc.contributor.referee1Lopes, Adriana Carvalho-
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0002-6068-8308pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5893523453985948pt_BR
dc.contributor.referee2Carvalho, Carlos Roberto de-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0003-3408-134Xpt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7137910493989596pt_BR
dc.contributor.referee3Agostinho, Elbert de Oliveira-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5139529391726567pt_BR
dc.contributor.referee4Oliveira, Bruno Coutinho de Souza-
dc.contributor.referee4IDhttps://orcid.org/0000-0002-9499-6747pt_BR
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/2744585185550805pt_BR
dc.creator.IDhttps://orcid.org/0000-0001-7019-4259pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1056697927502654pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Educaçãopt_BR
dc.publisher.departmentInstituto Multidisciplinar de Nova Iguaçupt_BR
dc.publisher.initialsUFRRJpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Popularespt_BR
dc.relation.referencesAKOTIRENE, C. Inerseccionalidade. São Paulo. Editora Jandaíra. São Paulo, 2018. ALMEIDA, Silvio Luiz de. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte (MG): Feminismos Plurais, Letramento, 2018. BASTOS, Liliana Cabral; BIAR, Liana de Andrade. Análise de narrativa e práticas de entendimento da vida social. D. E. L.T. A. especial, (97-126), 2015 BENTO, C. O pacto da branquitude. 1 edição. São Paulo: Companhia das Letras, 2022. BLOMMAERT, Jan. Discourse: A Critical Introduction. Cambridge University Press, 2005. BRASIL. Lei no 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 10 de março de 2008, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Diário Oficial da União, Brasília, 10 de março de 2008. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 29 de setembro de 2020. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 5 de outubro de 1998. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 29 de setembro de 2020. BRASIL. Lei n. 10.639/03, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Brasília: Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 27 de julho de 2023. BUTLER, J. Corpos em aliança e políticas das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileiro, 2019. 78 CARNEIRO, M. L. T. O Racismo na História do Brasil: Mito e realidade. 5 a edição, São Paulo: Editora Ática, 1997 CEREJA, William Roberto. Português: linguagens – volume único. São Paulo: Atual, 2003. CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Lisboa: Editora Sá da Costa. 1a edição, 1987. EVARISTO, Conceição. Becos da memória. 1. ed. Rio de Janeiro: Pallas, 2017. FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Ubu Editora. 2020. FERREIRA, A. de J. Letramento Racial Critico Através de Narrativas Autobiográficas: Com atividades Reflexivas. Ponta Grossa, Pr: Editora Estúdio Texto, 2015. FOUCAULT, M. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 2008. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. FREIRE, Paulo; SHOR, Ira. Medo e Ousadia: o cotidiano do professor. 13. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011 GOMES, N. L.; JESUS, R. E. de. As práticas pedagógicas de trabalho com relações étnico-raciais na escola na perspectiva de Lei 10.639/2003: desafios para a política educacional e indagações para a pesquisa. Educar em Revista, Curitiba, n. 47, p. 19-33, 2013. GONZALEZ, Lélia. De Palmares às escolas de samba, estamos aí. Mulherio, São Paulo, ano II, n. 5, p. 3, jan/fev. Disponível em: www.fcc.org.br 1982 GROSFOGUEL, Ramón. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Soeciedade Estado. Brasília, v. 31, n. 1, p. 25-49, Abril HOOKS, B. Linguagem; ensinar novas paisagens/novas linguagens. Trad. Joana Plaza Pinto, Carliane Gonçalves e Paula de Almeida Silva. Estudos Feministas 16 (3): 424, 2008. 79 HOOKS, B. Ensinando a transgredir. A educação como prática da liberdade. Martins Fontes, 2017. HOOKS, B. Ensinando pensamento crítico: sabedoria prática. Tradução: Bhuvi Libanio. São Paulo: Elefante, 2020. KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação: episódios de Racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019 KLEIMAN, A. B. Os significados do Letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995. LOPES, Luiz Paulo da Moita. Discursos de identidade: discurso como espaço de construção de gênero, sexualidade, raça e profissão na escola e na família. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003 LOPES, A. C.; SILVA, D. do N. e. Todos nós somos de fronteira: ideologias linguísticas e a construção de uma pedagogia translíngue. Linguagem em (Dis)curso - LemD, Tubarão: SC, v. 18, n. 3, p. 695-713, 2018. MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (Orgs.) El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del Capitalismo global. Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar, Universidad Central-IESCO, Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 127-167. MARTINS, Leda Maria. Performances do tempo espiralar, poéticas do corpo-tela. 1a edição. Rio de Janeiro: Cobogó, 2021 MATUTE, Sharun Gonzales. Raça, Gênero e Poder: As experiências das mulheres afro- peruanas como representantes no congresso. Tesses e Dissertações de Pós-Graduação da Universidade do Sul da Flórida. Março, 2020 MBEMBE, A. Necropolítica. 1a edição. São Paulo: n-1 edições, 2021. 80 MBEMBE, A. Crítica da razão negra. 2a edição. São Paulo: n-1 edições, 2022. MELO, Glenda Cristina Valim de. JESUS, Dánie Marcelo. Linguística aplicada, raça e interseccionalidade na contemporaneidade. 1. Ed. – Rio de Janeiro: Mórulo, 2022. MIGNOLO, Walter. Desobediência epistêmica: a opção descolinial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF 34, p. 287-324, 2008. MOITA LOPES, L. P. da & ROJO , R. H. R. Linguagens, códigos e suas tecnologias, in BRASIL/MEC/SEB/DPEM. Orientações curriculares de ensino médio. Brasília, DF: MEC/SEB/DPEM, 2004 MOITA LOPES, L. P. da. Identidades fragmentadas. A construção discursiva de raça, gênero e sexualidade em sala de aula. Campinas: Mercado de Letras. 2002 MOITA LOPES, L. P. da. Pesquisa interpretativista em Linguistica Aplicada: a linguagem como condição e solução. D.E.L.T.A.; v. 10, n. 2, 1994. MOITA LOPES, L. P. da. Oficina de linguística aplicada: a natureza social e educacional dos processos de ensino/aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado de Letras. (Coleção Letramento, Educação e Sociedade) 192p, 1996. MOORE, Carlos. A África que incomoda: sobre a problematização do legado africano no cotidiano brasileiro. Belo Horizonte: Nadyala, 2008. MUNANGA, Kabenguele. Negritude e identidade negra ou Afrodescendente: um racismo ao avesso? Revista da ABPN. Rio de Janeiro. V. 4, n. 8, julho-out, 2016 NASCIMENTO, Abdias. O genecídio do negro brasileiror; processo de um Racismo mascarado. 3a edição – São Paulo: Perspectivas, 2016 PINHEIRO, Bárbara Carine Soares. Como ser um educador antirracista. São Paulo: Planeta do Brasil, 2023. QUIJANO, Anibal. Colonialidade do Poder, Eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (Org.). A Colonialidade do Saber; Eurocentrismo e Ciências Sociais. Trad. Júlio César Casarin Barroso Silva. 3a edição. Buenos Aires: CLASCO, 2005 81 ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2009 ROJO, Roxane Helena R.; MOURA Eduardo. Multiletramentos na escola São Paulo: Parábola Editorial, 2012 SILVA, Tomas Tadeu da. Pedagogia da exclusão. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995 SILVERSTEIN, M. Indexical order and the dialectics of sociolinguistic life. Language&Communication, v. 23, p. 193-329, 2003 SOUZA, A. L. S. Letramentos de Reexistência: poesia, grafite, música, dança, hip-hop. São Paulo, Parábola, 2011. SOUZA, J. A elite do atraso: da escravidão a Bolsonaro. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2019. STREET, B. V. Letramentos sociais: abordagens críticas do Letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação. Trad.: Marcos Bagno. São Paulo: Parábola Editorial, 2014. WALSH, Catherine. Gritos, gretas e semeaduras de vida: entreteceres do pedagógico e do colonial. Entre-Linhas: Educação, Fenomenologia e Insurgência Popular. Série Entre- Linhas Vol. 6, S. Ribeiro Mota y L. Costa Santos (Coords.). Salvador, Brasil: EDUFBA, 2019pt_BR
dc.subject.cnpqEducaçãopt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2023 - Maria José Pires Simão.pdf1.94 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.