Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20236
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorRibeiro, Ellen Cristine dos Santos-
dc.date.accessioned2025-02-28T16:45:18Z-
dc.date.available2025-02-28T16:45:18Z-
dc.date.issued2022-12-29-
dc.identifier.citationRIBEIRO, Éllen Santos. O que pode um CAPS I? Notas cartográficas de um serviço. 2022. 133 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Instituto de Psicologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20236-
dc.description.abstractA presente dissertação de mestrado visa abordar a clínica da Atenção Psicossocial no contemporâneo, através de uma análise panorâmica da Política de Saúde Mental dos últimos anos, frente a um breve resgate histórico da Reforma Psiquiátrica e o que nos trouxe até aqui. Dentro da perspectiva e dos parâmetros normativos da RAPS, elenca-se os principais eixos teóricos que sustentam a análise do campo, a saber, um CAPS I num município rural, de pequeno porte. Interessa fazer pensar as singularidades imprevistas dos serviços que constituem a rede, com foco na interiorização dos equipamentos e no fato de os CAPS I serem maioria nacional, devido aos municípios no país serem majoritariamente de pequeno porte. Diante das importantes limitações de uma equipe mínima cujo mandato institucional é responsabilizar-se pela organização e assistência em Saúde Mental de toda população adscrita, somada à distância dos grandes centros de produção de conhecimento e de apoio institucional, a pesquisa debruça-se neste desafio: cartografar as dinâmicas possíveis e potenciais de um serviço, dando luz aos interiores muitas vezes esquecidos, a partir do lugar de uma pesquisa encarnada, trilhada por uma trabalhadora que se localiza desde já num plano comum. Nesse sentido, a experiência é tomada sob prisma de suas características também paradigmáticas. Não se pretende generalizar, mas poder pensar e produzir conhecimento coletivo desde um lugar circunscrito, localizado tempo-espacial e culturalmente. Atravessadas por uma Pandemia, a pesquisa e a clínica do cotidiano são abaladas sismicamente, ganhando contornos relevantes de reinvenção do possível, bem como enquanto registro histórico.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.subjectCAPS Ipt_BR
dc.subjectSaúde Mentalpt_BR
dc.subjectPandemiapt_BR
dc.subjectmunicípios de pequeno portept_BR
dc.subjectcartografiapt_BR
dc.subjectMental Healthpt_BR
dc.subjectPandemicpt_BR
dc.subjectsmall townspt_BR
dc.subjectcartographypt_BR
dc.titleO que pode um CAPS I? Notas cartográficas de um serviçopt_BR
dc.title.alternativeWhat can a CAPS I do? Cartographic notes of a serviceen
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstractOtherThis master's thesis aims to address the contemporary Psychosocial Care clinic, through a panoramic analysis of the Mental Health Policy in recent years, in view of a brief historical review of the Psychiatric Reform and what brought us here. Within the perspective and normative parameters of RAPS, the main theoretical axes that support the analysis of the field are listed, namely, a CAPS I in a small rural municipality. It is interesting to make one think about the unforeseen singularities of the services that make up the network, focusing on the internalization of the equipment and on the fact that the CAPS I are a national majority, due to the fact that the municipalities in the country are mostly small. Faced with the important limitations of a minimal team whose institutional mandate is to be responsible for the organization and assistance in Mental Health of the entire enrolled population, added to the distance from the great centers of knowledge production and institutional support, the research focuses on this challenge: to map the possible and potential dynamics of a service, shedding light on interiors that are often forgotten, from the point of view of an embodied research, followed by a worker who is already located on a common plane. In this sense, the experience is taken under the prism of its also paradigmatic characteristics. It is not intended to generalize, but to be able to think and produce collective knowledge from a circumscribed place, located in time, space and culture. Crossed by a Pandemic, everyday research and clinic are seismically shaken, gaining relevant contours of reinvention of the possible, as well as as a historical record.en
dc.contributor.advisor1Uhr, Deborah-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0001-5162-6108pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2530831274773815pt_BR
dc.contributor.referee1Uhr, Deborah-
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0001-5162-6108pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2530831274773815pt_BR
dc.contributor.referee2Silva, Luna Rodrigues Freitas-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0003-3582-9321pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0506413251322538pt_BR
dc.contributor.referee3Gomes, Maria Paula Cerqueira-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/8236646328497987pt_BR
dc.contributor.referee4Pereira, Melissa de Oliveira-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/6329811025867851pt_BR
dc.creator.IDhttps://orcid.org/0000-0002-7558-5547pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3336841935789898pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Educaçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFRRJpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.relation.referencesALVAREZ, A.; SILVA, J. Centro de Convivência e Cultura: diálogos sobre autonomia e convivência. Estudos Contemporâneos da Subjetividade, Rio de Janeiro, v. 6, n. 1, 2015. ALVAREZ, A.; et al. As oficinas como espaço do protagonismo dos sujeitos no processo de avaliação. In: CAMPOS, R. O.; FURTADO, J. P.; BENEVIDES, R. (orgs). Pesquisa Avaliativa em Saúde Mental: Desenho Participativo e Efeitos da Narratividade. São Paulo: Hucitec, 2008, p.300-318. BARREIRA, C.; FONSECA, J. Violência doméstica na pandemia: dados pandêmicos. Politize!, 28 abr. 2022. Disponível em: https://www.politize.com.br/violencia-domestica-pandemia/. Acesso em: 11 dez. 2022. BIRMAN, J. O trauma na pandemia do coronavírus. Ed? 2020 BONDIA, J. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, Jan/Fev/Mar/Abr, no 19, 2002. BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Programa Crack é Possível Vencer, 2011. Disponível em:<https://www.justica.gov.br/news/conheca-o-programa-crack-e-possivel-vencer>. Acesso em: 29 out. 2021. BRASIL Ministério da Saúde. Pacto Pela Saúde, Conselho Nacional de Saúde, 2006. Disponível em:<http://conselho.saude.gov.br/webpacto/index.htm>. Acesso em: 19 out. 2021. BRASIL______. Nota Técnica No 11/2019, de 4 de fevereiro de 2019. BRASIL. ______. Portaria No 3.088, de 23 dezembro de 2011. BRASIL. ______. Relatório Final da IV Conferência Nacional de Saúde Mental, 2010. Brasília: Conselho Nacional de Saúde / MS, 2010, 210p. BRASIL. ______. Lei 10.216, de 6 de abril de 2001. BUENO, W. Imagens de controle: um conceito do pensamento de Patrícia Hill Collins. Porto Alegre: Zouk, 2020. CECCIM, R. Equipe de saúde: a perspectiva entre-disciplinar na produção dos atos terapêuticos. In: Pinheiro, R.; Mattos, R. Cuidado: as fronteiras da integralidade. Rio de Janeiro, Hucitec, 2004. COLLINS, P.; BILGE, S. Interseccionalidade. 1.ed. - São Paulo: Boitempo, 2021. CONASEMS. Participação social no SUS: o olhar da gestão municipal. Brasília, 2009. CRUZ, N; GONÇALVES, R.; DELGADO, P. Retrocesso da reforma psiquiátrica: o desmonte da política nacional de saúde mental brasileira de 2016 a 2019. Trabalho, Educação e Saúde, Rio de Janeiro, v. 18, n. 3, 2020. DAMIÃO, M. Nise da Silveira precursora da reforma psiquiátrica brasileira. Revista Sol Nascente, p. 126-135, 2022 DEVERA, D.; COSTA-ROSA, A. Historic landmarks of the brazilian psychiatric reform: transformations in legislation, ideology and praxis. Revista de Psicologia da UNESP, 6(1), p. 60-79, 2007. DELEUZE, G. Conversações. 1a Edição, 3a Reimpressão, Editora 34, Rio de Janeiro, 2000. DESINSTITUTE; WEBER, R. (org.). Painel Saúde Mental: 20 anos da Lei 10.216/01. Brasília: [s.n.], 2021. DESEMPREGO e sobrecarga recaem mais sobre mulheres na pandemia. Informe ENSP, 8 mar. 2022. Disponível em: https://informe.ensp.fiocruz.br/noticias/50956. Acesso em: 11 dez. 2022. 124 FARIA, R.; BORTOLOZZI, A. Espaço, território e saúde: contribuições de Milton Santos para o tema da Geografia da Saúde no Brasil. R. RA ́E GA, Curitiba, n. 17, p. 31-41, Editora UFPR, 2009. FURTADO, J. ET AL. A concepção de território na Saúde Mental. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 32(9):e00059116, set, 2016. GANDRA, A. Cinco estados tiveram mais de 20 mil ações policiais durante pandemia. Agência Brasil, Rio de Janeiro, 18 ago. 2022. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-08/cinco-estados-tiveram-mais-de-20-mi l-acoes-policiais-durante-pandemia. Acesso em: 11 dez. 2022. HARDT, M. O trabalho afetivo (in Peter pal pelbart e rogerio da costa - o reencantamento do concreto 2003 SaúdeLoucura - direção de Antônio Lancetti. Produção Editorial - Editora Hucitec/Educ) IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA . Estimativa da população dos municípios para 2020. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. KINOSHITA, R. Em busca da cidadania. In: Contra a maré à beira-mar. CAMPOS, F.; HENRIQUES, C. (orgs). Hucitec, ?, 1997. KRENAK, A. A vida não é útil. Companhia das Letras, 2020. LANCETTI, A. Clínica peripatética. Hucitec, São Paulo, 2006. LEAL, E.; DELGADO, P. Clínica e cotidiano: o CAPS como dispositivo de desinstitucionalização. In: Pinheiro, R.; Guljor, A.; Gomes, A.; Mattos, R. (Org.). Desinstitucionalização na saúde mental: contribuições para estudos avaliativos. 1a ed. Rio de Janeiro: CEPESC: IMS/LAPPIS: ABRASCO, v. , p. 137-154, 2007. LEMKE, R.; SILVA, R. Itinerários de construção de uma lógica territorial do cuidado. Psicologia & Sociedade; 25(n. spe. 2), 9-20, 2013. LIMA, E.; YASUI, S. Territórios e sentidos: espaço, cultura, subjetividade e cuidado na atenção psicossocial. Saúde Debate, Rio de Janeiro, v. 38, n. 102, p. 593-606, jul-set, 2014. MARTINS, B.; COELHO, D.; PEREIRA, M.; PASSOS, R. (Ainda) Por uma sociedade sem manicômios: experiências do Núcleo Estadual da Luta Antimanicomial do Rio de Janeiro. O Social em Questão - Ano XX, n. 37, p. 221-238, 2017. MERHY, E. O conhecer militante do sujeito implicado: o desafio de reconhecê-lo como saber válido. In: Franco, T.; Peres, M. (Org.). Acolher Chapecó. Uma experiência de mudança do modelo assistencial, com base no processo de trabalho. 1 ed. São Paulo: Editora Hucitec, 2004, v. 1, p. 21-45. ________ . O desafio da tutela e da autonomia: uma tensão permanente do ato cuidador. 1998. ONOCKO-CAMPOS, R. Saúde Mental no Brasil: avanços, retrocessos e desafios. Cad Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 35, n. 11, 2019. PANDEMIA reforça vulnerabilidade dos povos indígenas. Informe ENSP, 19 abr. 2021. Disponível em: https://informe.ensp.fiocruz.br/noticias/51250. Acesso em: 11 dez. 2022. PASSOS, E.; BARROS, R. A construção do plano da clínica e o conceito de transdisciplinaridade. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Abr 2000, Vol. 16 n. 1, pp. 071-079 PASSOS, E.; KASTRUP, V. Sobre a validação da pesquisa cartográfica: acesso à experiência, consistência e produção de efeitos. Fractal, Rev. Psicol., v. 25 – n. 2, p. 391-414, Maio/Ago. 2013 PASSOS, R. Mulheres negras, sofrimento e cuidado colonial. Em Pauta, Revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ, n. 45, v. 18, p. 116-129, Rio de Janeiro, 2020. ______. Trabalho, “Care”, Gênero: breves considerações para a saúde mental. Anais do III Simpósio Gênero e Políticas Públicas, ISSN 2177-8248 Universidade Estadual de Londrina, 2014. ______. Trabalho, cuidado e sociabilidade: contribuições marxianas para o debate contemporâneo. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 126, p. 281-301, maio/ago, 2016. 125 POPULAÇÃO negra e periférica é mais vulnerável à pandemia. Carta Capital, 14 out. 2020. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/covid-19-populacao-negra-e-periferica-e-mais-vu lneravel-a-pandemia-diz-estudo/. Acesso em: 11 dez. 2022. PRADO, G.; MOURA, M. Da transversalidade à transdisciplinaridade. Estudos em psicologia, no prelo, 2022. PRADO, G.; LIMA, C.; MNEMOSINE, M. A clínica política: experimentação e produção de vida. Vol.15, no2, p. 34-52 – Parte Especial - Artigos, 2019. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Comissão Organizadora da III CNSM. Relatório Final da III Conferência Nacional de Saúde Mental. Brasília, 11 a 15 de dezembro de 2001. Brasília: Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde, 2002, 213 p. UCRÂNIA não deve depor armas, diz ativista ao receber Nobel da Paz. Folha de S. Paulo, 10 dez. 2022. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/guerra-da-ucrania/. Acesso em: 11 dez. 2022. VASCONCELOS, M. ET AL. Projeto terapêutico em Saúde Mental: práticas e processos nas dimensões constituintes da atenção psicossocial. Comunicação, Saúde, Educação. 20(57):313-23, 2016. YASUI, S. Rupturas e encontros: desafios da reforma psiquiátrica brasileira. Tese de Doutorado, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Rio de Janeiro, RJ, 2006. ZANELLO, V. Saúde Mental, gênero e dispositivos: cultura e processos de subjetivação. 1. ed. Curitiba: Appris, 2018.pt_BR
dc.subject.cnpqPsicologiapt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Psicologia

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
ÉLLEN SANTOS RIBEIRO.pdf2.43 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.