Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20893
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorSilva, Iby Montenegro de.-
dc.date.accessioned2025-04-08T14:35:48Z-
dc.date.available2025-04-08T14:35:48Z-
dc.date.issued2013-10-04-
dc.identifier.citationSILVA, Iby Montenegro. A Contag em perspectiva: um estudo sobre a formação política. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade). Instituto de ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20893-
dc.description.abstractEsta pesquisa analisou a trajetória da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) tomando como perspectiva a sua prática de formação política: a preparação de quadros e lideranças de uma organização realizada através de espaços como cursos, seminários, oficinas, palestras e outras atividades sistemáticas. Procurou-se verificar os motivos e as condições pelas quais a Contag buscou consolidar-se enquanto representante político dos segmentos dos trabalhadores do campo a partir da prática formativa. A partir da literatura referente ao sindicalismo rural, de documentos oficiais, da pesquisa de campo e de entrevistas realizadas, observamos que foram quatro as fases da sua formação política. A primeira foi engendrada pelo Estado civil-militar, que interveio na direção da Confederação e visou construir concepções alinhadas aos setores dominantes, a partir do emprego da formação técnica. Após a retomada da direção, em 1968, a formação política da Confederação buscou consolidar uma unidade sindical e firmar a Contag enquanto entidade representante dos trabalhadores rurais, através de releituras de bandeiras e lutas levantadas no pré-golpe, e de interpretações das legislações sindicais, trabalhistas e fundiárias. No processo desencadeado pela crise do regime militar, pela expressão de críticas ao sindicalismo, pela emergência de uma diversidade de atores no campo político sindical e rural e pela ascensão da categoria política dos „agricultores familiares‟ nestes campos, a Contag filia-se à CUT e sua formação política se direciona para a pesquisa e formação com intuito na construção de um projeto político de desenvolvimento rural com base na agricultura familiar: o Projeto CUT/Contag. Da década de 2000 até dias de hoje, a formação política da Contag é praticada pela Enfoc, uma escola própria e orgânica da Confederação que tem como objetivo principal a afirmação do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, o PADRSS.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.subjectformação políticapt_BR
dc.subjectcontagpt_BR
dc.subjectSindicalismo ruralpt_BR
dc.subjectpolitical formationpt_BR
dc.subjectrural unionspt_BR
dc.titleA contag em perspectiva: um estudo sobre a formação política.pt_BR
dc.title.alternativeContag in perspective: a study about political formation.en
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstractOtherThe present research has analysed the history of the National Confederation of Rural Workers (Contag). We took as a prior focus the political development of managers and leaders of the organization – which was carried out trough courses, seminars, workshops, lectures, among other activities. One has aimed to observe the reasons and conditions trough which, alongside a formative practice, Contag sought to consolidate itself as the political representation of rural workers. From the research over the available literature on rural unions, official documents and interviews, we could notice four stages of Contag's political maturation. The first was worked out by the Civil-Military State, who intervined on the management of Contag and sought to emerge conceptions in accordance to the expectations of dominant classes – which comprised the focus on technical education. When approaching the second stage of this political development, we focus on the year of 1968. After the resumption of Contag's management, the political position of the institution aimed to consolidate itself as a Union and the main representative of rural workers. Concerning the third stage of Contag's political development, our study deals with the affiliation of Contag to CUT (Central Única dos Trabalhadores) and the conception of a political project of rural development based on family agriculture: the Cut-Contag Project. At last the dissertation analysed the fourth and final stage, which began in the first decade of 21st century and kept going up to the present. Since then, Contag's political education is managed by Enfoc. Enfoc is an inedependent school (though related to Contag) and has, as a main purpose, the consolidation of what is named PADRSS: an alternative project towards a sustainable and solidary rural development.pt_BR
dc.contributor.advisor1Medeiros, Leonilde Servolo de-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0001-5030-8044pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6874717097891723pt_BR
dc.contributor.referee1Medeiros, Leonilde Servolo de-
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0001-5030-8044pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6874717097891723pt_BR
dc.contributor.referee2Bruno, Regina Angela Landim-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0001-6675-8082pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1929904545619303pt_BR
dc.contributor.referee3Picolotto, Everton Lazzaretti-
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0003-4199-5553pt_BR
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5536778224404595pt_BR
dc.creator.IDhttps://orcid.org/0009-0006-0900-0885pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7532897122045278pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUFRRJpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedadept_BR
dc.relation.referencesABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do Capitalismo Agrário em Questão. 3º Ed. São Paulo: Edusp, 2007. AZEVEDO, Fernando Antonio. As Ligas Camponesas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas. Política de educação no campo: para além da alfabetização (1952-1963). São Paulo: Editora UNESP, 2010. BOURDIEU, Pierre. “Une classe objet”. In: Actes de la recherche en sciences sociales.v. 17-18, p. 2-5, nov. 1977. ______. O poder simbólico. Rio de Janeiro/Lisboa: Difel/Bertrand, 1989. CARNEIRO, Ana; CIOCCARI, Marta. Retrato da repressão política no campo – Brasil 1962-1985 – Camponeses torturados, mortos e desaparecidos. Brasília: MDA, 2010. CARNEIRO, Maria José. “Políticas públicas e agricultura familiar: uma leitura do Pronaf”. In: Sociedade e Agricultura, v. 8, p. 70-82. abr. 1997. ______. “Em que consiste o familiar da agricultura familiar?”. In: COSTA, L.F.C; FLEXOR, G.; SANTOS, R. (orgs.) Mundo Rural Brasileiro. Ensaios interdisciplinares. Rio de Janeiro: Mauad X-EDUR, 2008. ______. “Ruralidade: novas identidades em construção”. In: Sociedade e Agricultura, v.1, p.53 -75 out. 1998. CHAIA, Miguel Wady. Intelectuais e sindicalistas: a experiência do DIEESE, 1955 -1990. São Paulo: Humanidades, 1992. COLETTI, Tomé. Organização da Produção na Agricultura Familiar: Análise das Proposições do Sindicalismo Rural Cutista do Sul do Brasil. Monografia (conclusão de curso). Centro de Ciências Econômicas/ Universidade de Santa Catarina, 2005. DA VEIGA, José Eli. Desenvolvimento Agrícola, uma visão histórica. 2º Ed. São Paulo: EdUSP, 2007. DELGADO, Nelson G. Papel e lugar do rural no desenvolvimento nacional. Rio de Janeiro: IICA, MDA, CPDA/UFRRJ. 2009. FAVARETO, Arilson. “Agricultores, trabalhadores: os trinta anos do novo sindicalismo rural no Brasil”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 21 n. 62, p. 27-44, 2006. ______. Paradigmas do desenvolvimento rural em questão. Tese (doutorado). Programa de Pós Graduação em Ciência Ambiental/Universidade de São Paulo, 2006. FERRANTE, Vera Lucia B. Os herdeiros da modernização. Grilhões e lutas dos bóias-frias. São Paulo em Perspectiva, v. 8 n.3, p. 93-104, 1994. FILLIEULE, Olivier; PUDAL, Bernard. “Sociologie du militantisme: problématisations et déplacement des méthodes d‟enquête”. In: Agrikoliansky Éric et al., Penser les mouvements sociaux: conflits sociaux et contestations dans les sociétés contamporaines. Paris: La Découverte/ Recherches, 2010. FREIRE, Paulo. A educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967. ______. Pedagogia do Oprimido. 17º Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere. Vol. 1. Tradução e edição de Carlos Nelson Coutinho; co-edição de Luiz Sérgio Henriques e Marco Aurélio Nogueira. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 2011. KALDT, Emanuel de. Católicos Radicais no Brasil. Brasília: UNESCO/ MEC, 2007. MANFRENDI, Sílvia Maria. Formação sindical no Brasil: história de uma prática cultural. São Paulo: Escrituras Editora, 1996. MARTINS, José de Souza. Os camponeses e a política no Brasil: As lutas sociais no campo e seu lugar no processo político. Petrópolis: Vozes, 1983. 155 MARX, K. “Salário, preço e lucro”. In: MARX, K.; ENGELS, F.Obras Escolhidas.Vol. 1. São Paulo: Alfa-Omega, s/d. MEDEIROS, Leonilde Servolo de. História dos Movimentos Sociais no Campo. Rio de Janeiro: FASE, 1989. ______. “Reforma Agrária: concepções, controvérsias e questões”. In: Cadernos RIAD. Rio de Janeiro: IBASE, 1993. ______. “„Sem terra‟, „assentados‟, „agricultores familiares‟: considerações sobre os conflitos sociais e as formas de organização dos trabalhadores rurais brasileiros”. In: GIARRACCA, N. (Org.). Una nueva ruralidad en América Latina?. Buenos Aires: CLACSO, 2001. ______. “Agricultura familiar no Brasil: Aspectos da formação de uma categoria política”. In: MABEL Manzanal; GUILLERMO Neiman. (Org). Las agriculturas familiares del Mercosur. Trayectorias, amenazas y desafios. Bueno Aires: Ciccus, 2010. ______. Trabalhadores do campo, luta pela terra e o regime militar. (no prelo) NEVES, Delma Pessanha. “Mediação social e mediadores políticos”. In: NEVES, Delma Pessanha. Desenvolvimento social e mediadores políticos. Porto Alegre: Ed. EFRGS, 2008. NOVAES, Regina Reyes. “Contag e CUT: Continuidades e rupturas da organização sindical do campo”. In: BOITO, Armando et al (orgs.). O sindicalismo brasileiro os anos oitenta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. ______. De Corpo e Alma: Catolicismo, classes sociais e conflitos no campo. São Paulo: Graphia, 1995. PALMEIRA, Moacir. “A diversidade da luta no campo: luta camponesa e diferenciação do campesinato”. In: Igreja e Questão Agrária. São Paulo: Edições Loyola. 1985. PICOLOTTO, Everton Lazzaretti. “Movimentos sociais rurais no sul do Brasil: novas identidades e novas dinâmicas”. In: Interfaces em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, v. 1, n.1, p. 60-77, jul.-dez. 2007. ______. “ O fazer-se dos agricultores familiares como sujeitos de direitos”. In: Pensamento Plural, v. 4, p. 91-115, jan-jun. 2009. ______. As mãos que alimentam a nação: agricultura familiar, sindicalismo e política. Tese (doutorado). Curso de Pós Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade/ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2011. RICCI, Ruddá. Terra de Ninguém: Representação sindical rural no Brasil. Campinas: Unicamp, 1999. ______. “Escolas sindicais da CUT: uma obra inacabada”. Jornal Brasil de Fato, ago. 2008. Disponível em: http://www.brasildefato.com.br/node/3788. Acesso em: 29 ago 2013. RODRIGUES, Leôncio Martins. “As tendências políticas da formação das centrais sindicais”. In: BOITO, Armando et al (orgs.). O sindicalismo brasileiro os anos oitenta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. SCHNEIDER, Sérgio; MATTEI, Lauro; CAZELLA, Ademir Antonio. “Histórico, Caracterização e dinâmica recente do Pronaf -– Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar”. In: SCHNEIDER, S.; SILVA, M. K.; MARQUES, P. E. M. (Org.). Políticas Públicas e Participação Social no Brasil Rural. Porto Alegre, 2004. TAVARES, Ricardo. CONTAG, da Ditadura à Transição – Memória Social e Construção Política do Campesinato. Dissertação (Mestrado). Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, 1992. 156 DOCUMENTOS CITADOS: CONTAG. “Trajetória política da Contag – As primeiras lutas”. Disponível em: http://www.contag.org.br/enfoc/web/arquivos/documento/43/Trajetria-poltica-da-contag--as-primeiras-lutas--revista-40-anos-da-contag.pdf. Acesso em: 08 mar 2012. ______. Anais do II Congresso dos Trabalhadores Rurais. Brasília: CONTAG, 1966. ______. Anais do II Congresso dos Trabalhadores Rurais. Brasília: CONTAG, 1973. ______. Anais do III Congresso dos Trabalhadores Rurais. Brasília: CONTAG, 1979. ______. Anais do IV Congresso dos Trabalhadores Rurais. Brasília: CONTAG, 1985. ______. Anais do V Congresso dos Trabalhadores Rurais. Brasília: CONTAG, 1991. ______. Anais do VI Congresso dos Trabalhadores Rurais. Brasília: CONTAG, 1995. ______. Anais do VII Congresso dos Trabalhadores Rurais. Brasília: CONTAG, 1998. ______. Anais do VIII Congresso dos Trabalhadores Rurais. Brasília: CONTAG, 2001. ______. Anais do IX Congresso dos Trabalhadores Rurais. Brasília: CONTAG, 2005. ______. Anais do X Congresso dos Trabalhadores Rurais. Brasília: CONTAG, 2009. ______. Boletim do Trabalhador Rural. CONTAG, 1969. ______. Documento Base do I Congresso Extraordinário dos Trabalhadores Rurais. CONTAG, 1994. ______. Documento Base do II Congresso Extraordinário dos Trabalhadores Rurais. CONTAG, 1999. ______. Agenda Política do II Enafor. Disponível em: http://www.contag.org.br/imagens/fagenda-politica-do-ii-enafor-2008.pdf. Acesso em: 08 mar 2012 ______. Política Nacional de Formação. Disponível em: http://www.enfoc.org.br/web/index.php?faces.view=/newpages/publicacaoViewAll.xhtml. Acesso em: 26 jun 2013. ______. Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável. Disponível em: http://www.enfoc.org.br/web/index.php?faces.view=/newpages/conteudoView.xhtml. Acesso em: 26 jun 2013. ______. Projeto Político Pedagógico. Disponível em: http://www.enfoc.org.br/web/index.php?faces.view=/newpages/publicacaoViewAll.xhtml. Acesso em: 15 ago 2012. CUT. A formação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da CUT. São Paulo: Instituto Integração, 2002. ______. Política Nacional de Formação da CUT: balanço e estratégia. São Paulo: Central Única dos Trabalhadores, 2012. ______. Resoluções do 3º Congresso Nacional da CUT. Belo Horizonte: Central Única dos Trabalhadores, 1988. ______. ENFOC: Repercussões de um jeito de ser escola. 2º Ed.Brasília: Contag, 2010. CUT/CONTAG. Desenvolvimento e sindicalismo rural no Brasil. Brasília, 1998 (Projeto CUT/CONTAG). FAO/INCRA. Diretrizes de política agrária e desenvolvimento sustentável. Brasília, 1994 (Versão preliminar do Relatório Final do Projeto UTF/BRA/036). IBGE. Censo Agropecuário 2006 – Agricultura Familiar: primeiros resultados - Brasil, grandes regiões e unidades da federação. Rio de Janeiro: IBGE, 2009. MANUAL OPERACIONAL DO PRONAF. Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Ministério da Agricultura e Abastecimento: Secretaria de Desenvolvimento Rural. Brasília, 1996.pt_BR
dc.subject.cnpqSociologiapt_BR
dc.subject.cnpqSociologiapt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2013 -Iby Montenegro.pdf2.17 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.