Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/21084
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorPereira, Vanessa de Souza-
dc.date.accessioned2025-04-14T14:07:46Z-
dc.date.available2025-04-14T14:07:46Z-
dc.date.issued2014-03-11-
dc.identifier.citationPereira, Vanessa de Souza. A construção social dos padrões socioambientais para os biocombustíveis: estudo de caso da Roundtable on Sustainable Biomaterials. 2014. 146 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2014.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/21084-
dc.description.abstractCom a crescente demanda energética mundial e o combate ao aquecimento global, diversas políticas de incentivo às fontes alternativas de energia são implementadas em várias partes do mundo. Dentre tais fontes alternativas de energia destacam-se os biocombustíveis. Apesar de estes serem considerados uma oportunidade de geração de valor e renda para a economia nacional de alguns países, subsistem dúvidas quanto aos impactos sociais, ambientais e econômicos dos bicombustíveis. Tais dúvidas fazem com que diversos atores envolvidos na produção e uso do biocombustível se organizem em iniciativas “multistakeholders” para construir padrões de qualidade socioambiental para este produto. Considerando esta realidade, a presente pesquisa se propôs a analisar, através do campo analítico da Nova Sociologia Econômica e, em especial, da Teoria das Convenções, a construção dos “standards” internacionais para os biocombustíveis orientados pela “Roundtable on Sustainable Biomaterials”. Destaca-se, assim, que a partir do quadro teórico analítico apresentado e do referencial teórico da qualidade, juntamente com as atividades de campo realizadas, participação no teste dos princípios e critérios da versão 1.0 da norma RSB e participação na reunião de discussão da RSB sobre os impactos diretos e indiretos da produção dos bicombustíveis, foi possível confirmar as hipóteses apresentadas na pesquisa e constatar que o processo de construção social dos padrões socioambientais para os biocombustíveis orientados pela RSB encontra-se ainda em curso, apesar da sua regulamentação ter sido concluída e já existirem biocombustíveis certificados.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.subjectBiocombustíveispt_BR
dc.subjectPadrões Socioambientaispt_BR
dc.subjectNova Sociologia Econômicapt_BR
dc.subjectBiofuelspt_BR
dc.subjectEnvironmental Standardspt_BR
dc.subjectNew Economic Sociology.pt_BR
dc.titleA construção social dos padrões socioambientais para os biocombustíveis: estudo de caso da roundtable on sustainable biomaterials.pt_BR
dc.title.alternativeThe social construction of socio-environmental standards for biofuels: a case study of the roundtable on sustainable biomaterials.en
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstractOtherWith the growing worldwide energy demand and the combat of the global warming, several incentive politics to origin alternative energy are created in several parts of the world. From among this origin alternative energy detach the biofuels. In spite of the biofuel being considered an opportunity for value and income creation for the national economy of some countries, doubts about the social, environmental and economic impacts remain of this new niche market. These doubts make several actors, who are involved in the biofuel production and use, organize themselves in multistakeholders initiatives to construct socio environmental standards for this product. Considering this reality, the current research is proposed to analyze, through the analytic field of the New Economic Sociology and, especially, of Convention Theory, the international standard construction for the biofuels oriented by Roundtable on Sustainable Biomaterials. It points out, this way, that from the theoretical and analytical framework presented and the theoretical reference of quality, with the field researches done, the test of the principles and criteria of 1.0 version from RSB and the meeting of RSB, , made it possible, to confirm the hypotheses shown in the research and to establish that the social construction of socio environmental standards for the biofuels oriented by RSB it is still in progress, nevertheless its regulations have been concluded and there are already certified biofuels.en
dc.contributor.advisor1May, Peter Herman-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0003-3535-8363pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7233450359051249pt_BR
dc.contributor.referee1May , Peter Herman-
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0003-3535-8363pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7233450359051249pt_BR
dc.contributor.referee2Wilkinson, Jhon-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0002-0227-3294pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2989426582410693pt_BR
dc.contributor.referee3d`Avignon, Alexandre Louis de Almeida-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/9136354252402479pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7526183581759887pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUFRRJpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Administraçãopt_BR
dc.relation.referencesABRAMOVAY, Ricardo Org. Biocombustíveis: a energia da controvérsia. São Paulo: Editora Senac, 2009. ______. Social Movements and NGOs in the Construction of New Market Mechanisms. In. Economic Sociology – the European Eletronic Newsletter. vol. 11, n. 2. March, 2010. ______. Entre Deus e o Diabo: mercados e interação humana nas ciências sociais. In. Tempo Social, Revista de Sociologia da USP, v 16. n. 2. p. 35-64. Novembro, 2004. BECKER, H. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo, Hucitec, 1993. Cap. 1 (pg 17-46). BIOFUELS, Roundtable on Sustainable Biofuels. RSB Principles and Criteria. RSB reference code: [RSB-STD-01-001 (version 1.0)], 2009. BONNY, Sylvie. Por que a Maioria dos Europeus se opõe aos Organismos Geneticamente Modificados? Fatores desta rejeição na França e na Europa. In: VARRELA, Marcelo Dias e BARROS- PLATIAU, Ana Flávia (Org.). Belo Horizonte: Del Rey, 2005. CASHORE, Benjamin. Governing Through Markets: forest certification and the emergence of non-state authority. London and New Haven: Yale University State Press, 2004. CARDOSO, R. As aventuras de antropólogos em campo ou como escapar das armadilhas do método. In CARDOSO (org.) Aventura Antropológica. Teoria e Pesquisa. 2 ª ed. Rio. Ed. Paz e Terra, 1988. CAVALCANTI, Clóvis (Org.). Desenvolvimento e Natureza: estudos para uma sociedade sustentável. São Paulo: Cortez; Recife: Fundação Nabuco, 1995. COESTIER, Bénédicte. Economia da Qualidade. Tradução de Letícia Martins de Andrade. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009. COSTA, A. Firmino. A pesquisa de Terreno em Sociologia. In ALMEIDA, João Ferreira de. e PINTO, José Madureira. A Investigação nas Ciências Sociais. Lisboa: Ed. Presença, 1995. DIAS, Joana Filipa Dias Vilão da Rocha. A Construção Institucional da Qualidade em Produtos Tradicionais. Rio de Janeiro, RJ: UFRRJ-CPDA, 2005. FRANZ, Victor Rudio. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1979. FERREIRA, José Rubens Morato Leite (Org.). Biocombustíveis – fonte de energia sustentável? considerações jurídicas, técnicas e éticas. São Paulo: Saraiva, 2010. 99 FLIGSTEIN, Neil. The Sociology of Markets. Annu. Rev. Sociol. 2007. GRANOVETTER, Mark. A Ação Econômica e Estrutura Social: o problema da incrustação. In. PEIXOTO, João (Org.). A Nova Sociologia Econômica. Oeiras: Celta Editora, 2003. GRANOVETTER, Mark. The Sociological and Economic Approaches to Labor Market Analysis: a social structural view. In: GRANOVETTER, Mark and SWEDBERG, Richard (Org.) The Sociology of Economic Life. San Francisco: Oxford, 1992. HATANAKA, Maki; BAIN, Carmen; BUSCH, Lawrence. Third-party Certification in the Global Agrifood System. In: HENSON, Spencer; REARDON, Thoms. (Editors) Private Agri-food Standards: Implications for Food Policy and Agri-food Systems. Vol. 30, Issue 3. MI, USA: Elsevier Ltd, June,2005. HUMPHREY, John. Shaping Value Chains for Development: global value chains in agribusiness. _____________. IRMÃO, José Ferreira (Org.). Desenvolvimento Sustentável: agricultura e meio ambiente. Recife: Ed. dos Autores, 2006. KNL, Format for Knowledge Networking & Learning (KNL) Proposals. Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, 2009. LIMA, Ana Carolina et all. E certificar, faz diferença? Estudo de avaliação de impacto da certificação FSC/RAS. Piracicaba, SP: IMAFLORA, 2009. MAY, Peter Herman. Forest certification in Brazil. In: Benjamin Cashore; Errol Meidinger; Fred Gale; Deanna Newsome. (Org.). Confronting Sustainability: forest certification in developing and transitioning countries. 1 ed. New Haven, Connecticut, EUA: Yale University School of Forestry and Environmental Studies, 2006, v. 1. MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Direito Internacional Público: parte geral. São Paulo: Editora Revista dos tribunais - IELF, 2004 NADVI, Khalid; WÄLTRING, Frank. Making Sense of Global Standards. INEF Report, Heft 58. Duisburg, Germany: Gerhard-Mercator- Universität Duisburg, 2002. NASSAR, André. Certificação. In: ZYLBERSZTAJN, Decio. (Coord.) Cinco Ensaios sobre Gestão de Qualidade no Agribusiness. IX Seminário Internacional PENSA de Agribusiness. 1999. Águas de São Pedro/São Paulo. Anais. PIMENTEL, Gabrielle Machado. A Atuação do Grande Varejo na Construção Social da Demanda de Produtos Orgânicos: o caso Pão – de - Açúcar na cadeia de frutas, legumes e verduras orgânicos na cidade de São Paulo. Rio de Janeiro, RJ: UFRRJ-CPDA, 2005. POLANYI, Karl. A Grande Transformação: as origens da nossa época. Tradução de Fany Wrobel. Rio de Janeiro: Campus, 1980. PORTILHO, Fátima. Sustentabilidade Ambiental, Consumo e Cidadania. São Paulo: Cortez, 2005. REDE BRASILEIRA DE INTEGRAÇÃO DOS POVOS - REBRIP, Seminário sobre Agrocombustíveis e a Agricultura Familiar e Camponesa. 1, 2007, Rio de Janeiro. Agrocombustíveis e a Agricultura Familiar e Camponesa: subsídios ao debate. Rio de Janeiro, Rede Brasileira pela Integração dos Povos - REBRIP/ FASE, 2008. RUDIO, Franz Vitor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. Petrópolis: Editora Vozes, 1979. SATO, Geni Satiko. A Relevância da Economia da Qualidade Agroalimentar no Contexto Atual. Análise e Indicadores do Agronegócio. v. 2, n.5, Maio 2007. SERRA, Emb. José. Mudança Climática. In: II Conferência de Política Externa e Internacional. O Brasil e o mundo que vem aí. In. Brasília: FUNAG, 2007. SILVA, Geraldo Eulálio do Nascimento e. Direito Ambiental Internacional. 2. ed. Rio de Janeiro: Thex Editora, 2002. SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. 4. ed. São Paulo: Editora Malheiros, 2002. STEINER, Phippe. A Sociologia Econômica. Tradução Maria Helena C. V. Trylinski. São Paulo: Editora Atlas, 2006. SWEDBERG, Richard. A Nova Sociologia Econômica: o que já se atingiu, o que se seguirá? In. PEIXOTO, João (Org.). A Nova Sociologia Econômica. OEIRAS: Celta Editora, 2003. VARELLA, Marcelo Dias. Biossegurança e Biodiversidade: contexto científico e regulamentar. Belo Horizonte: Del Rey, 1998. VERAS, Carlos Magno dos Anjos. Gestão da Qualidade. São Luis: IFMA, 2009 VINHA, Valéria Gonçalves da. A Convenção do desenvolvimento sustentável e as Empresas Eco-Comprometidas. Rio de Janeiro: UFRRJ-CPDA, 2000. ______. Polanyi e a Nova Sociologia Econômica: uma aplicação contemporânea do conceito de enraizamento social. Econômica . v.3, n.2, p. 207-230, Dezembro 2001. WILKINSON, John. A Contribuição da Teoria Francesa das Convenções para os Estudos Agroalimentares – algumas considerações iniciais. Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 64-80, 1999. ______. Economic and Agrofood Studies in Brazil: combing social networks, conventions and social movement approaches. In. Economic Sociology – the European Eletronic Newsletter. vol. 11, n. 2. March, 2010. ______. Gestão de Qualidade na Agroindústria. 1999. (Apostila). ______. Mercados, Redes e Valores: o novo mundo da agricultura familiar. Porto Alegre: UFRGS Editora, 2007. ______. Sociologia Econômica, a Teoria das Convenções e o Funcionamento dos Mercados: inputs para analisar os micros e pequenos empreendimentos agroindustriais no Brasil. Ensaios FEE, Porto Alegre, v.23, n. 2, p. 805-824, 2002. Bibliografia complementar: ______. A New Paradigm for Economic Analysis? Economy and Society. Vol. 26, n. 3. August, 1997. WILKINSON, John e HERRERA, Selena. Os agrocombustíveis no Brasil: quais perspectivas para o campo? Brasília: Oxfam Internacional no Brasil, 2008. Sites citados e consultados: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Disponível em: <http://www.abnt.org.br/> Amigos da Terra - Amazônia Brasileira. Disponível em: <http:http://www.amigosdaterra.org.br> BRASIL. Plano Nacional de Agroenergia: 2006 - 2011. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Secretaria de Produção e Agroenergia. 2. ed. rev. - Brasília, DF : Embrapa Informação Tecnológica, 2006. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/portal/page?_pageid=33,2864458&_dad=portal&_schema=po rtal> Acesso em: 03 Jul. 2008. CEPAL E FAO. Oportunidades e Riscos do Uso da Bioenergia para a Segurança Alimentar para a América Latina e o Caribe. Disponível: <http://www.rlc.fao.org/prior/segalim/>. Acesso em: 17 Jul. 2008. Diretiva nº 2003/30/CE. Disponível em: <http://eurlex. europa.eu/smartapi/cgi/sga_doc?smartapi!celexapi!prod!CELEXnumdoc&lg=PT&numdo c=303L0030&model=guichett> Acesso em: 20 Mai. 2008. Etanol Sustentável Verificado. Disponível em: <http://www.hallbaretanol.se/default.asp?id=1289> Etanol Verde. Disponível em: <http://homologa.ambiente.sp.gov.br/etanolverde/introducao.asp>. FSC. Disponível em: <http://br.fsc.org/definio-de-padres.233.htm>. IMAFLORA. Disponível em: <http://www.imaflora.org>. Instituto para o Agronegócio Responsável (ARES). Disponível em: <http://www.institutoares.org.br/ares_inst.html>. 103 International Social and Environmental Accreditation and Labeling (ISEAL Alliance). Disponível em: <http://www.isealalliance.org> Ministério de Meio Ambiente. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/clima/protocolode-quioto>. Native. Disponível em: <www.nativealimentos.com.br/pt-br>. Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS). Disponível em: <http://www.petrobras.com.br> Roundtable on Sustainable Palm Oil (RSPO). Disponível em: <http://www.rspo.org>. Roundtable on Sustainable Biofuels (RSB). Disponível em: <http://cgse.epfl.ch/page65660.html> Sustainable Agriculture Network (SAN). Disponível em: <http://www.rainforestalliance.org/agriculture.cfm?id=san>. União da Indústria de Cana-de-açúcar (ÚNICA). Disponível em: <http://www.unica.com.br>. 4 Cantos do Mundo. Disponível em: < http://www.4cantosdomundo.org.br>.pt_BR
dc.subject.cnpqSociologiapt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2014 - Vanessa de Souza Pereira.pdf2.77 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.