Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/21103
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorGalindo, Flávia Luzia Oliveira da Cunha-
dc.date.accessioned2025-04-16T13:27:53Z-
dc.date.available2025-04-16T13:27:53Z-
dc.date.issued2014-05-27-
dc.identifier.citationGALINDO, Flávia Luzia Oliveira da Cunha. Comendo Bem, que Mal Tem? Um Estudo Sobre as Representações Sociais dos Riscos Alimentares. 2014. 256 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2014.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/21103-
dc.description.abstractO consumo alimentar é uma das mais elementares práticas da vida cotidiana, mas pode colocar os indivíduos em situação de risco, sejam os provenientes das dificuldades de acesso aos alimentos, sejam os riscos inerentes ao comer. A tese se propôs a analisar os riscos impostos pela modernidade ao consumo de alimentos, a partir do conceito de Food Safety, e a apresentar e analisar representações sociais dos riscos do comer. Considera-se que tanto o sistema agroalimentar como o sistema culturalizado que regem a lógica da alimentação modificam-se ao sabor de transformações sociais, econômicas, políticas e culturais e acionam novas noções de qualidade, modificando ou ratificando percepções e práticas existentes. Os riscos na alimentação são um fato social total, capaz de engendrar várias representações sociais compartilhadas pelo senso comum. Nesse contexto, o teor de ineditismo desse trabalho está no esforço de apresentar e analisar as representações sociais do risco alimentar associadas aos itinerários do consumo e ao ciclo de vida dos responsáveis pela alimentação das famílias. Para atingir esses objetivos, apoiamo-nos em dados empíricos coletados de forma exploratória ao longo do estudo e, sobretudo, em uma pesquisa densa de Grupo Focal, com foco interacional e com três perfis de responsáveis pelo abastecimento doméstico de suas famílias: jovens, adultos e idosos. Como fruto da empiria, apresentamos sistemas classificatórios construídos socialmente pelo conhecimento compartilhado no senso comum e no saber popular (MOSCOVICI, 1995). Observamos que as práticas alimentares não definem a casa e a rua como opostos, mas como ambiências complementares e interdependentes. Ambos são permeados por ambiguidades e modelam as múltiplas percepções dos riscos do comer. Tanto a comida de casa como a comida da rua engendram tensões e conflitos, articulam lógicas e estratégias e demandam investimento de tempo e recursos que delineiam a percepção de risco a partir das configurações da vida e das escalas de valores dos consumidores. Os resultados da pesquisa indicam que as representações sociais dos riscos alimentares articulam quatro sistemas classificatórios presentes na memória coletiva das famílias: cidadania, desconfiança, medo e impureza. Estes quatro sistemas resultam em valores éticos, sociais e ambientais que formatam as preocupações e práticas alimentares. Além disso, relacionamos 35 riscos alimentares ancorados em cinco categorias distintas: invisibilidade, ineficiência do sistema agroalimentar, ideologias/crenças, nutrientes/componentes dos alimentos e hábitos alimentares inadequados. Concluímos que o risco alimentar aponta as tensões e a importância do tempo social para as famílias, e está presente nas construções plurais de saudabilidade decorrentes do estilo de vida dos responsáveis pela alimentação das famílias, de acordo com sua fase do ciclo de vida: jovem, adulto e idoso.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.subjectConsumopt_BR
dc.subjectRisco Alimentarpt_BR
dc.subjectRepresentações Sociaispt_BR
dc.subjectFood Safetypt_BR
dc.subjectConsumptionpt_BR
dc.subjectRisk Foodspt_BR
dc.subjectSocial Representationspt_BR
dc.titleComendo bem, que mal tem? um estudo sobre as representações sociais dos riscos.pt_BR
dc.title.alternativeWhat risks we face when we eat well? a study of the social representations of food risks”.en
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstractOtherThe Food Consumption is one of the most elementary necessitires in life; however, this simple need may put some individuals at unaware risky situations, which could be originated by the barriers of having access nourishments, or even by the risks inherent to eat. The thesis proposed to analyze the risks imposed by food consumption modernity using the concept of Food Safety, presenting and analyzing the social representations of eating risks. It is considered that both the agryfood system and the culturalyzed system, which subjects the nourischment logic, modifies themselves by social, economic, political and cultural changes that actuate in new quality notions, modifying or ratifying existing practices and perceptions. The risks in alimentation are a total social fact, capable of engender various social representations shared by common sense. In this context, the originality level of this work is in the effort to present and analyze the social representation of alimentation risks associated to consume itineraries and lifecycle of the responsible for family’s alimentation. To reach these goals, we rely in empirical data, collected by exploratory ways along the process of these studies, and mainly, in a dense research of Focal Group. We could present classifying systems, socially builded by the shared knowledge of common sense (MOSCOVICI, 1995). We observed that the alimentation practices do not define the house and street as opposites, but as complementary and interdependent ambiances. Both are permeated by ambiguities and mold the multiple perceptions of the risks of eating. Both the homemade food and the street food engender tensions and conflicts, articulate logics and strategies, demand time and resources investment, which delineates the perception of risks by the life settings and value scales of the consumers. The results of the research indicate that the social representations of alimentation risks articulate four classifying systems, presented on families’ collective memories: citizenship, distrust, fear and impurity. These four systems are resulted in ethical, social and environmental values, which format the worries and alimentation practices. Furthermore, we relate 35 alimentation risks fixed in six distinct categories: invisibility, inefficiency of agri food system, ideologies/beliefs, alimentation nutrients/components and inadequate alimentation habits. We can conclude that the alimentation risk shows the tension and importance of social time for families, and it is present on the plural constructions of arising health quality of life style from those who are responsible for the family nourishment, according with their lifecycle: young, adult or elder.en
dc.contributor.advisor1Portilho, Maria de Fátima Ferreira-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0003-4780-9547pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0274508709603902pt_BR
dc.contributor.referee1Portilho, Maria de Fátima Ferreira-
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0003-4780-9547pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0274508709603902pt_BR
dc.contributor.referee2Casotti, Letícia Moreira-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0001-7718-5072pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0464268640054997pt_BR
dc.contributor.referee3Collaço, Janine Helfst Leicht-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/9655194212314066pt_BR
dc.contributor.referee4Barbosa, Lívia-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/219179820214702pt_BR
dc.contributor.referee5Wilkinson, John-
dc.contributor.referee5IDhttps://orcid.org/0000-0002-0227-3294pt_BR
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/2989426582410693pt_BR
dc.creator.IDhttps://orcid.org/0000-0002-8678-631Xpt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6473625072239932pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUFRRJpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedadept_BR
dc.relation.referencesADORNO, T.W., HORKHEIMER, M. A indústria cultural – O iluminismo como mistificação de massas. In: LIMA, L.C. (Org.) Teoria da Cultura de Massa. Rio de Janeiro: Ed.Paz e Terra. 4ª. Edição. 1982. ALLAIN, J.;GUIVANT, J. O estudo da confiança na alimentação: análise do campo de pesquisa. BIB - Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, v. 69, pág. 79, 2010. ALMEIDA, F.M. A emergência do conceito de risco no debate sociológico contemporâneo. In: Anais do XIII Congresso Brasileiro de Sociologia. Recife. 2007. ANDRADE, J. F.; FREIRE, I. S.; GALINDO, F. Hambúrguer com batata frita, se não mata engorda - Notas netnográficas sobre o consumo de junk food e os riscos no consumo alimentar. In: Anais da XXIII Jornada de Iniciação Científica, 2013, Seropédica. I REUNIÃO ANUAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 2013. APPADURAI, A. Introdução: mercadorias e a política de valor. In.: APPADURAI, A. (Org.). A vida social das coisas – as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói, EdUFF, 2008. ARNAIZ, M.G. Em direção a uma Nova Ordem Alimentar? In.: Canesqui, A.M.; Garcia, RWD., (Orgs.) Antropologia e nutrição: um diálogo possível [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005. 306 pág. Antropologia e Saúde collection. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>. AYKROYD, W.R. Sweet malefactor: Sugar, slavery and human society. London: Heinemann, 1967. AUGÉ, M. Não-lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas: Papirus, 1994. AZEVEDO, E. Riscos e Controvérsias no processo de construção do conceito de Alimentação Saudável: o caso da soja – Florianópolis, 2009. 187f. Tese (Doutorado em Sociologia Política) – Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina. 2009. BAPTISTA, P.; VENÂNCIO, A. Os perigos para a segurança alimentar no processamento de alimentos. Forvisão: Guimarães, Portugal, 2003. BARBOSA, L. Sociedade de consumo. Coleção Ciências Sociais Passo a Passo. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2004a. ______________. Cleanness, Pollution and Disgust in Modern Industrial Societies - The Brazilian case. Journal of Consumer Culture, v. 4, n. 3, pág. 385-405, 2004b. ______________. Feijão com arroz e arroz com feijão: o Brasil no prato dos brasileiros. Revista Horizonte antropológico. Porto Alegre, v. 13, n. 28, 2007. ______________. Tendências da alimentação contemporânea. In: PINTO, M. L. e PACHECO, J. K. (Orgs.). Juventude, Consumo & Educação. Porto Alegre: ESPM, 2009. BARBOSA, L.; CAMPBELL, C. O estudo do consumo nas ciências sociais contemporâneas. In: BARBOSA, L.; CAMPBELL, C. Cultura, consumo e identidade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. 220 BARBOSA, L.; PORTILHO, F.; DUBEUX, V. ; WILKINSON, J. Trust, participation and political consumerism among Brazilian youth. Journal of Cleaner Production. 2013. Available at: http://dx.doi.org/10.1016/j.jclepro.2013.08.044 BARTELT, D.D. (Org.). A Nova Classe Média” no Brasil como Conceito e Projeto Político. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Böll, 2013. BAUDRILLARD, J. Para uma crítica da economia política do signo. São Paulo: Martins Fontes -1ª edição 1972. BECK, Ü. A reinvenção da política: rumo a teoria da modernização reflexiva. In: BECK, U.; GIDDENS, A.; LASH, S. (Orgs). Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora da Unesp, 1997a. ______________. Autodissolução e auto-risco da sociedade industrial: o que isso significa? In: BECK, Ü.; GIDDENS, A.; LASH, S. (orgs). Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora da Unesp, 1997b. ______________. Sociedade do Risco: rumo a uma outra modernidade. Tradução de Sebastião Nascimento. São Paulo: Ed. 34, 2010. BECK, Ü.; GIDDENS, A.; LASH, S. (Orgs). Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora da Unesp, 1997. BECKER, G.S. Uma Teoria da Alocação do Tempo. Economic Journal , v 75, n. 299, pág. 493-517, 1965. BOLTANSKI, L.; THÉVENOT, L. The sociology of critical capacity. European journal of social theory, v. 2, n. 3, pág. 359-377, 1999. BOLTANSKI, L., CHIAPELLO, E. O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2009. BOMENY, Helena. Do frango ao avião ou o que é possível dizer sobre a nova classe média brasileira? Notas exploratórias. Rio de Janeiro, CPDOC/FGV & UERJ, 2011. Disponível em http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/8475?show=full BONI, V., QUARESMA, S.J. Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais. Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC Vol. 2 nº 1 (3), janeiro-julho/2005, pág. 68-80. BOURDIEU, P. O Poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998. ______________. La maison ou le monde renversé. In.: Esquisse d'une théorie de la pratique précédé de trois etudes d’ethnologie kabyle. Seuil: Points Essais, 2000. ______________. A distinção: critica social do julgamento. Porto Alegre, Zouk, 2008. BOURDIEU, P.; CHAMBOREDON, J.C.; PASSERON, J.C. O Ofício de Sociólogo: metodologia da pesquisa na sociologia. Vozes, 2010. BROWN, S.; SHERRY Jr., J. F. e KOZINETS, R. V. Teaching old brands new tricks: retro branding and the revival of brand meaning. Journal of Marketing, 67(3), 19-33, 2003. BRYSON, BILL. Em casa: uma breve história da vida doméstica. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. CAMPBELL, C. A ética romântica e o espírito do consumismo moderno. Editora Rocco, Rio de Janeiro, 2001. 221 ______________. Consuming goods and the good of consuming. In: Jackson,T. The Earthscan Reader in Sustainable Consumption. Earthscan, London, ppág. 278–290, 2006. CAMPOS, R.; SUAREZ. M.; CASOTTI, L. Possibilidades de contribuição da sociologia ao marketing: itinerários de consumo. Anais do II EMA (Encontro de Marketing da ANPAD). Rio de Janeiro, 2005. CANCLINI, N.G. Consumidores e cidadãos - conflitos multi-culturais da globalização. Rio de Janeiro, UFRJ, 1996. ______________. Culturas Híbridas. São Paulo: EDUSP, 2000. CANDIDO, A. The brazilian family. Brazil: Portrait of half a continent, pág. 291-312, 1951. CANESQUI, A.M.; GARCIA, R.W.D. Uma introdução à reflexão sobre a abordagem sociocultural da alimentação. In: ______ (Orgs.) Antropologia e nutrição: um diálogo possível [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005. 306 pág. Antropologia e Saúde collection. ISBN 85-7541-055-5. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>. CARRAPATOSO, I. Grupos de alimentos com maior reactividade cruzada: artigo de revisão. Revista Portuguesa de Imunoalergologia da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica 2004; 12 (2):103-13, 2004. Available from http://hdl.handle.net/10400.4/1231 CASOTTI, L. À mesa com a família: um estudo do comportamento do consumidor de alimentos. Rio de Janeiro: Mauad, 2002. CASOTTI, L.; SUAREZ, M. e DELIZA, R. Consumo de alimentos nas famílias de baixa renda: compartilhando achados, experiências e aprendizados. In: ROCHA, A. e SILVA, J.F. Consumo na base da pirâmide: estudos brasileiros. Rio de Janeiro: Mauad X, 2009. CASSIANO, A.C. Além do que se vê: uma análise do sistema de fiscalização dos ricos alimentares. In: GUIVANT, Julia S.; SPAARGAREN, Gert; RIAL, Carmen (Orgs.). Novas práticas alimentares no mercado global. Florianópolis: Ed. UFSC, 2010. pág.289-307. CASTAÑEDA DE ARAUJO, M. Ambientalização e politização do consumo e da vida cotidiana: uma etnografia das práticas de compra de alimentos orgânicos em Nova Friburgo/RJ. Dissertação (Mestrado) - CPDA/ Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2010. CASTEL, Robert. A Insegurança Social: o que é ser protegido? Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. 95 pág. ISBN 85.326.3109-6. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede - a era da informação: economia, sociedade e cultura. v. 1. São Paulo, Paz e Terra, 1999. De CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: 2. Morar, cozinhar. 9ªed – Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. COLLINS, R. Interaction Ritual Chains. Princeton University Press, Princeton. 2004. CORRÊA, Mariza. Repensando a família patriarcal brasileira. Cadernos de pesquisa, v. 37, 1982. COVA, B.; WHITE, T.. Counter-brand and alter-brand communities: The impact of Web 2.0 on tribal marketing approaches. Journal of Marketing Management, 26(3/4), 256-270, 2010. COVA, B. Community and consumption: Towards a definition of the “linking value” of product or services. European Journal of Marketing, 31, (3/4), 297-316, 1997. 222 COVA, B., COVA, V. Tribal marketing: The tribalisation of society and its impact on the conduct of marketing. European Journal of Marketing, 36(5/6), 595-620., 2002. DAMATTA, R. A família como valor: considerações não-familiares sobre a família à brasileira. Pensando a família no Brasil: da colônia à modernidade, pág. 115-136, 1987a. ______________. “Sobre o simbolismo da comida no Brasil”. O Correio da Unesco. Rio de Janeiro, 15(7), 1987b. ______________. Sabe com quem está falando? Um ensaio sobre a distinção entre indivíduo e pessoa no Brasil. In.: Carnavais, Malandros e Heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro (4ª ed.). Rio de Janeiro: Guanabara, 1990. DOUGLAS, M. Pureza e Perigo. 2ª Ed. – São Paulo: Perspectiva, 2010. DOUGLAS, M.; ISHERWOOD, B. O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo. Tradução: Plínio Dentzien. 1ª edição – 2ª. reimpressão. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009. DOUGLAS, M; WILDAVSKY, A. Risco e cultura. Berkeley. University of California Press. v 272, pág. 10-15, 1982. DUFTY, William. Sugar blues. Chilton Book Company, 1975. DUMONT, Louis. Homo hierarchicus: o sistema de castas e suas implicações (2ª ed.). São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1997. DURKHEIM, É. Da divisão do trabalho social. Martins Fontes, 1977. EDWARDS, T. Contradictions of consumption: concepts, practices, and politics in consumer society. Open University ress. Busckingham – Philadelphia. 2000. EAGLETON, T. A idéia de cultura. São Paulo: Editora UNESP, 2005. EVANS, D. Beyond the throwaway society: ordinary domestic practice and a sociological approach to household food waste. Sociology, v. 46, n. 1, pág. 41-56, 2012. FARR. R.M. “Representações sociais: a teoria e sua história”. IN: GUARESCHI, PÁG. JOVCHELOVITCH, S. (Orgs). Textos em Representações Sociais. 2a.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. FEATHERSTONE, M. Localismo, globalismo e identidade cultural. In: Sociedade e Estado, v. XI, nº 1, 9-42, jan.-jun. 1996. FISCHLER, C. Gastro-nomie et gastro-anomie. In: Communications, 31. La nourriture. Pour une anthropologie bioculturelle de l'alimentation. 1979, pág. 189-210. ______________.L'(H)omnivore. Paris: Odile Jacob, 1990. FISCHLER, C.; MASSON, E; Comer: a alimentação de franceses, outros europeus e americanos. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2010. FLEXOR, G. “A Globalização do Sistema Agroalimentar e seus Desafios para o Brasil”. Economia-Ensaios, Uberlândia: 63-95, jul/dez-2006. ______________.“A globalização do varejo e seus impactos no Brasil: o caso do WAL-MART”. In: Anais do XIII Congresso Brasileiro de Sociologia, Recife, 2007. FLIGSTEIN, N. “Habilidade social e a teoria dos campos”. In: Martes, Ana Cristina Braga (Orgs.) Redes e Sociologia Econômica. São Carlos: Ed. UFSCar, 2009, pág.69-103. 223 FREIRE, I. S.; ANDRADE, J. F.; GALINDO, F. Soda cáustica no Suco AdeS: um estudo netnográfico sobre uma crise alimentar brasileira. In: Anais da XXIII Jornada de Iniciação Científica, 2013, Seropédica. I REUNIÃO ANUAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 2013. FREYRE, G. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economica patriarcal. J. Olympio, 1933. GALINDO, F. ESCOBAR, A.; RENON, A.; GUERREIRO, H. Configurações do Risco nas Compras de Alimentos em Supermercados do Rio de Janeiro. In: Anais do VI ENEC - Encontro Nacional dos Estudos do Consumo, 2012, Rio de Janeiro. VI ENEC, 2012. GALINDO, F.; PORTILHO, F. Crises alimentares: Repercussão na mídia e reação dos consumidores. In: Shirley Donizete Prado; Ricardo Ferreira Freitas; Francisco Romão Ferreira; Maria Claudia da Veiga; Soares Carvalho. (Orgs.). Alimentação, consumo e cultura. Ied.Curitiba: Editora CRV, v. I, pág. 1-242, 2013. GAMBETTA, D. Can we trust trust? In: ______. (Ed.). Trust: making and breaking cooperative relations. Oxford: Department of Sociology, University of Oxford, 2000. GATTI, B.A. Grupo focal na pesquisa em ciências sociais e humanas. Brasília: Liber Livro Editora, 2005. GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. GIDDENS, A. Capitalismo e moderna Teoria Social: Análise das obras de Marx. Durkheim e Max Weber, Lisboa, Presença, 1984. ______________. As conseqüências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1991. ______________. Risco, confiança e reflexividade. In: BECK, U.; GIDDENS, A. ; LASH, S. (orgs). Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora da Unesp, 1997. ______________. A constituição da sociedade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009, 3a.ed. GOIDANICH, M.E. Mamãe vai ao supermercado:Uma abordagem etnográfica das compras para o cotidiano. Tese (Doutorado em Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Santa Catarina, Reuni. 2012. GOODMAN, D., SORJ, B.; WILKINSON, J. Da lavoura às biotecnologias: agricultura e indústria no sistema internacional. Tradução Carlos Eduardo Baesse de Souza e Carlos Schlottfeld. – Rio de Janeiro: Campus, 1990. GOODY, J. Cooking, Cuisine and Class: a study in comparative sociology. Cambridge: Cambridge University Press, 1982. GRANOVETTER, M. “Ação econômica e estrutura social. O problema da incrustação”. In Marques, R., e Peixoto, J. (Orgs.). A Nova Sociologia Econômica: Uma Antologia. Oeiras, Celta Editora. Marques, Rafael, e João Peixoto, 2003. GUARESCHI, PÁG. JOVCHELOVITCH, S. (Orgs). Textos em Representações Sociais. 2a.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. GUIVANT, J. A trajetória das análises de risco: da periferia ao centro da teoria social. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais. Anpocs, n. 46, 1998. GUIVANT J.,SPAARGAREN G., RIAL C. Novas práticas alimentares no mercado global (Org.) – Florianópolis: Ed. da UFSC, 2010. 334pág. 224 HALBWACHS, M. La mémoire collective. Paris: Éditions Albin Michel, 1997. HALKIER, B.; HOLM, L. Food consumption and political agency: on concerns and practices among Danish consumers. International Journal of Consumer Studies. 32, 667–674, 2008. HARVEY M., MCMEEKIN A., RANDLES A., SOUTHERTON D., TETHER B.; WARDE A. Between demand and consumption: a framework for research. CRIC Discussion paper N°40. University of Manchester, CRIC, 2001. HEASMAN, M.; MELLENTIN, J. The Functional Foods Revolution. Healthy People, Healthy Profits? London : Earthscan, 2001. HERNÁNDEZ, J.C. Patrimônio e Globalização: o caso das culturas alimentares. In.: Canesqui, A.M.; Garcia, RWD. (Orgs). Antropologia e nutrição: um diálogo possível [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005. 306 pág. HIRSCH, S. Sem açúcar com afeto. 1984. HIRSCHMAN, Albert O. Saída, voz e lealdade. Respostas para o declínio em empresas, organizações e o Estado. 1973. ______________. De consumidor a cidadão: atividades privadas e participação na vida pública. Brasiliense, 1983. HOUAISS, A.; VILLAR, M. de S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa S/C Ltda. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. JOVCHELOVITCH, S. “Vivendo a vida com os outros: intersubjetividade, espaço público e representações sociais”. IN: GUARESCHI, PÁG. JOVCHELOVITCH, S. (Orgs). Textos em Representações Sociais. 2a.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. JOVCHELOVITCH, S. (Orgs). Textos em Representações Sociais. 2a.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. KJÆRNES, U.; HARVEY, M.; WARDE, A. Trust in Food: a comparative and institutional analysis. Macmillan/Palgrave, 2007. KOZINETS, R. Click to connect: netnography and tribal advertising. Journal of Advertising Research. V. 46, pág. 279-288, 2006. ______________. Netnography: doing ethnographic research online. London: Sage, 2010. LASH, S. A reflexividade e seus duplos: estrutura, estética, comunidade. In: Beck, U.; Giddens, A. ; Lash, S. (orgs). Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora da Unesp, 1997a. ______________. Sistemas especialistas ou interpretação situada? Cultura e instituições no capitalismo desorganizado. In: Beck, U.; Giddens, A. ; Lash, S. (orgs). Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora da Unesp, 1997b. LATOUR, B. Reassembling the Social—An Introduction to Actor-Network Theory, 2005. LEÃO, M.M.; MALUF, R.S. A construção social de um sistema público de segurança alimentar e nutricional: a experiência brasileira – Brasília: ABRANDH, 2012. 225 LEITE, K.C.; TORRES, M.B.R.. O Uso de agrotóxicos pelos trabalhadores rurais do assentamento Catingueira Baraúna-RN. Revista verde de agroecologia e desenvolvimento sustentável, v. 3, n. 4, 2008. LEVENSTEIN, H. The Revolution at the table: the transformation of the American diet. New York: Oxford University Press, 1988. LEVENSTEIN, H. Paradox of plenty: a social history of eating in modern America. New York: Oxford University Press, 1993. LEVI-STRAUSS, C. A lição de sabedoria das vacas loucas. Estud. av., São Paulo, v. 23, n. 67, 2009 . LERVOLINO, S.A.; P.M.C. FOCESI. A utilização do Grupo focal qualitativa como metodologia na promoção da saúde. Rev. esc. enferm. USP , São Paulo, v 35, n. 2, Junho de 2001. Disponível a partir do <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342001000200004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 21 de abril de 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342001000200004 LEVY, M; WEITZ, B. Administração de Varejo. São Paulo: Atlas, 2000. LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. 264pág. LIEN, M.E.; NERLICH, B. The politics of food. New York: Berg, 2004. LUHMANN, N. Trust and Power. Nova York, Wiley. 1979. LÜNDASEN, S. Podemos confiar nas medidas de confiança? Opinião Pública, Campinas, Vol. VIII, nº2, ppág.304-327, 2002. MALUF, R.; DOS REIS, M.C. Conceitos e Princípios de Segurança Alimentar e Nutricional. In. ROCHA, C.; BURLANDY, L.; MAGALHÃES, R. (org.) Segurança Alimentar e Nutricional: perscpectivas, aprendizados e desafios para as políticas públicas. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2013. MALUF, Renato. O novo contexto internacional da segurança alimentar. In: Belik, W.; Maluf, R. (orgs.). Abastecimento e Segurança Alimentar – os limites da liberalização. Campinas, IE/UNICAMP, REDCAPA-CPDA, 2000, ppág. 37-63. MARKOVA, I. A socialização da confiança e da desconfiança. IN: DE OLIVEIRA, D.C.; CAMPOS, P.H.F.Representações sociais: uma teoria sem fronteiras. Museu da República Editora, 2005. MARQUES, R.; PEIXOTO, J. (Orgs.), A Nova Sociologia Econômica: Uma Antologia. Oeiras, Celta Editora, 2003. MARTINS, P.H. A sociologia de Marcel Mauss: dádiva, simbolismo e associação. IN: MARTINS, P.H.. CAMPOS, R. (orgs.). Polifonia do dom, Recife, UFPE, 2006, pág. 89-117. MARX, K. O capital: crítica da economia política (Livro Primeiro – O Processo de Produção do Capital). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. Original publicado em 1867. 1998, 16ª ed. MAUSS, M. Sociologia e antropologia, São Paulo, Cosac & Naify, 2003. SOUZA, A.C. de M. The brazilian Family. In: SMITH, T. L.; MARCHANT, A. (Ed.). Brazil. Portrait of Half a Continent, 1951. MENASCHE, R. Os grãos da discórdia e o risco à mesa: um estudo antropológico das representações sociais sobre cultivos e alimentos transgênicos no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Ufrgs. 287f. Tese de Doutorado em Antropologia Social. 2003. 226 MILES, M. B. e HUBERMAN, M. Qualitative data analysis: an expanded source book. Thousand Oaks, Sage, 1994. MILLER, D. Teoria das compras. O que orienta as escolhas dos consumidores. São Paulo: Nobel, 2002a. ______________. Turning Callon the Right Way Up. Economy and Society XXXI: 218-233 2002b. MONTEIRO C.A., BERTAZZI R.L., CLARO R.M.; DE CASTRO I.R.R.; CANHÃO G. Uma nova classificação de alimentos com base na extensão e finalidade do seu tratamento. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 26, n. 11, Nov. 2010. MORIN, E. Pour une crisologie. Communications, v. 25, 1976, ppág. 149–162. MOSCOVICI, S. IN: GUARESCHI, PÁG. JOVCHELOVITCH, S. (Orgs). Textos em Representações Sociais. 2a.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. ______________. Representações sociais: investigações em psicologia social. 9. ed. Petropolis, RJ: Vozes, 2012. MUDJALIEB, B.; FARIA, L. A. F.; GALINDO, F. “Me faça voltar a comer carne!”: Uma netnografia sobre os significados do consumo de carne vermelha entre os não comedores. In: Anais da XXIII Jornada de Iniciação Científica, 2013, Seropédica. MUNIZ JR., A. M.; O’GUINN, T. C. Brand community. Journal of consumer research, 27(4), 412-433, 2001. MURCOTT, A. (Ed.) The Sociology of Food and Eating. Aldershot: Gower, 1983. MURDOCH, J. Networks – a new paradigm for rural development? Journal of Rural Studies, n. 16, pág. 407-419, 2000. NERI, M.C. Superação da pobreza e a nova classe média no campo / Marcelo Neri, Luisa Carvalhaes Coutinho de Melo, Samanta dos Reis Sacramento Monte. Rio de Janeiro : Editora FGV, 2012. NESTLÉ, M. Food Politics. How the industry influences nutrition and health. Los Angeles: University of California Press, 2002. NEVES, M. F. Um Modelo para Planejamento de Canais de Distribuição no Setor de Alimentos. Tese (Doutorado). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999. OLIVEIRA V. Instituições políticas brasileiras. J. Olympio, 1949. OLIVEIRA, D.C. de. O conceito de necessidades humanas e de saúde e sua articulação no campo das representações sociais. IN: De Oliveira, D.C.; Campos, P.H.F. Representações sociais: uma teoria sem fronteiras. Museu da República Editora, 2005. OLIVEIRA, M.S.B.S.de. Representações sociais e sociedades: a contribuição de Serge Moscovici. Rev. bras. Ci. Soc. [online]. 2004, vol.19, n.55, ppág. 180-186. ISSN 0102-6909. PASQUALI, L. (Org.). Instrumentos Psicológicos: Manual Prático de Elaboração. Brasília-DF, 1999. LABPAM/IBAPPÁG. POLLAN, M. O dilema do omnívoro. Afragide: Publicações Dom Quixote, 2009. 432 pág. PONS, S.C. Pontos de Partida Teórico-metodológicos para o Estudo Sociocultural da Alimentação em um Contexto de Transformação. IN: Canesqui, A.M.; Garcia, RWD., orgs. 227 Antropologia e nutrição: um diálogo possível [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005. 306 pág. PORTILHO, F. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. São Paulo, Ed. Cortez, 2005. PORTILHO, F. Consumidores de alimentos orgânicos: discursos, práticas e auto-atribuição de responsabilidade socioambiental. Anais da XXVI Reunião Brasileira de Antropologia, 2008. ______________. Novos atores no mercado: movimentos sociais econômicos e consumidores politizados. Revista Política e Sociedade, v. 8, pág. 199-224, 2009a. ______________. Sociabilidade, confiança e consumo na feira de produtos orgânicos. In: BARBOSA, L.; PORTILHO, F. e VELOSO, L. (Org.). Consumo, cosmologias e sociabilidades. Rio de Janeiro/Seropédica: MAUAD/EDUR, pág. 59-84, 2009b. POULAIN, J. Sociologias da Alimentação: os comedores e o espaço social alimentar. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2004. POULAIN, J.; PROENÇA, R.C. Reflexões metodológicas para o estudo das práticas alimentares. Revista de Nutrição. Campinas, 16(4):365-386, out./dez., 2003. PUTNAM, R. Comunidade e democracia: a experiência da Itália moderna, Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas. 1996. QUADROS, W.J. A evolução da estrutura social brasileira: notas metodológicas. Campinas: IE/Unicamp, nov. 2008. RAUD-MATTEDI, CECILE. “A análise crítica da Sociologia Econômica de Mark Granovetter: os limites de uma leitura do mercado em termos de redes e imbricação”. Política e Sociedade, no.6 – abril de 2005. ______________. “A construção social do mercado em Durkheim e Weber: análise do papel das instituições na sociologia econômica clássica”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, fevereiro, ano/vol.20, número 057. 2005, ppág.127-142. ______________. “Os alimentos funcionais: a nova fronteira da indústria alimentar análise das estratégias da Danone e da Nestlé no mercado brasileiro de iogurtes”. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 16, n. 31, pág. 85-100, nov. 2008. RECKWITZ, A., Toward a theory of social practices; a development in culturalist theorizing. European Journal of Social Theory 5 (2), 243–263, 2002. REIS, E. “Considerações sobre o hommo sociologicus”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, ANPOCS. RBCS no.11 v.4 out/1989. REIS, B.PÁG.W. Capital Social e Confiança: Questões de Teoria e Método. Rev. Sociol. Polít., Curitiba, 21, pág. 35-49, nov. 2003. REMMERS. G., Com Cojones y Maestria. Amsterdam. Thela Publishers. 1998. RHEINGOLD, H. The virtual community: Homesteading on the electronic frontier. Reading, MA: Addison-Wesley, 1993. RIAL, C. As práticas alimentares e suas interpretações. In: GUIVANT J., SPAARGAREN G., RIAL C. Novas práticas alimentares no mercado global (ORG.) – Florianópolis: Ed. da UFSC, 2010. 334pág. 228 RINKEVICIUS, L. The ideology of ecolocal modernization in “duble-risk” societies. In: SPAARGAREN, G. ET AL.. (Eds). Environment and global modernity. London, Sage, 2000, ppág.163-186. ROCHA, E. Apresentação. In: DOUGLAS, M.; ISHERWOOD, B. “O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo”. Tradução: Plínio Dentzien. 1ª edição – 2ª. reimpressão. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009. 306 pág. ROZIN, PÁG. The selections of food by rats, humans and others animals. In: ROSENBLATT, J. S. ET AL.. (Eds.) Advances in the Study of Behaviour. Vol. 6. London: London Academic Press, 1976. SAHLINS, M.D. Cultura e razão prática. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003. SALINAS, A.V. Crises Organizacionais são uma questão de ciclos?: Notas críticas e Reflexões sobre o Campo da Gestão de Crises. In: Anais do Encontro Anual da Associação Brasileira dos Programas de Pós Graduação em Administração. ANPAD, 2001. SALVATORE, A., SALSSATELLI, R. Trust in food: a theoretical discussion. Trust in Food Working Paper Series No. 1 (Bologna: www.trustinfood.org). European Societies, 1(2):231-63. 2001. SAMARA, E.M. Tendências atuais da história da família no Brasil. Pensando a família no Brasil. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo/UFRRJ, pág. 25-36, 1987. SANTOS, F.R. Práticas alimentares em Ilha de Maré, Salvador, Bahia. In: FREITAS, M.C.S.; FONTES, G.A.V.; OLIVEIRA, N. (Orgs). Escritas e narrativas sobre alimentação e cultura. Salvador: EDUFBA, 2008. SARTI, Cynthia A. Família patriarcal entre os pobres urbanos. Cad Pesqui, v. 82, pág. 37-41, 1992. SASSATELLI, R. Consumer Culture: History, Theory and Politics. Sage, London, UK. 2007. SCHLINDWEIN, M.M.; KASSOUF, A.L. Análise da influência de alguns fatores socioeconômicos e demográficos no consumo domiciliar de carnes no Brasil. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 44, n. 3, pág. 549-572, 2006. SHOVE, E. Comfort, Cleanliness and Convenience: The Social Organization of Normality. Berg, Oxford, UK. 2003. SHOVE, E. Efficiency and consumption: technology and practice. In: Jackson, T. (Ed.), The Earthscan Reader in Sustainable Consumption. Earthscan, London, UK, 2006, ppág. 293–305. SHOVE, E., WALKER, G. CAUTION! Transitions ahead: politics, practice and sustainable transition management. Environmental Planning A 39, 2007, ppág.763–770. SILVA, A.C. De Vargas a Itamar: políticas e programas de alimentação e nutrição. Estud. av., São Paulo, v. 9, n. 23, Apr.1995. SIMMEL, G. Filosofia da moda e outros escritos. Lisboa: Ed. Texto & Grafia, 2008. SMITH, A. A Riqueza das Nações. Calouste Gulbenkian, 4a ed. 2006. ISBN 972-31-0610-8. SOUZA, M. A. Representação social da sociedade, anomia e individualismo-coletivismo. Tese de Doutorado. Tese de Doutorado não publicada. Universidade Federal do Rio de Janeiro–UFRJ, Instituto de Psicologia. 2003. 229 SOUZA, J.; ARENARI, B. Os batalhadores brasileiros: nova classe média ou nova classe trabalhadora? Editora UFMG, 2010. SPAARGAREN, G. Theories of practices: Agency, technology, and culture Exploring the relevance of practice theories for the governance of sustainable consumption practices in the new world-order. Global Environmental Change. Vol 21, Issue 3, August 2011, Pages 813-822. Symposium on Social Theory and the Environment in the New World (dis)Order SPAARGAREN, G. "The ecological modernization of social practices at the consumption junction". Discussion-paper for the ISA-RC-24 conference ‘Sustainable Consumption and Society’, Madison, Wisconsin.) Telos duurzaamheidsbalans (2004, 2005). Tilburg: Telos, 2006. SUAREZ, M.; CHAUVEL, M. A.; CASOTTI, L. Motivações e significados do abandono de categoria: aprendizado a partir da investigação com ex-fumantes e ex-proprietários de automóveis. Cadernos EBAPE.BR [online]. 2012, vol.10, n.2, ppág.411-34. SWEDEBERG, R. “A Sociologia econômica do capitalismo: uma introdução e agenda de pesquisa”. In: MARTES, Ana Cristina Braga. Redes e sociologia econômica. EdUFSCar, 2009. THÉVENOT, Laurent. "Organized Complexity: Conventions of Coordination and the Composition of Economic Arrangements". European Journal of Social Theory, nº 3, ppág. 405-425, 2001. TRENTMANN, Frank (Ed.). The making of the consumer: knowledge, power and identity in the modern world. Berg, 2006. TRINDADE, Z.A. Comunicação e socialização do conhecimento: o boato e a fofoca como objeto de estudo em representações sociais. IN: DE OLIVEIRA, D.C.; CAMPOS, P.H.F.Representações sociais: uma teoria sem fronteiras. Museu da República Editora, 2005. TURNER, Victor. O processo ritual. Petrópolis: Vozes, 1974. VEBLEN, T. A teoria da classe ociosa. Tornstein Veblen: vida e obra (Os pensadores). São Paulo: Abril Cultural, 1980. VELOSO, I.S.; FREITAS, M.C.S. A alimentação e as principais transformações do século XX: uma breve revisão. In: FREITAS, M.C.S.; FONTES, G.A.V.; OLIVEIRA, N. (Orgs). Escritas e narrativas sobre alimentação e cultura. Salvador: EDUFBA, 2008. VELOSO, L.“Class as Everyday Imagination and Practice in Brazil”. Paper presented at Environmental Awareness and Mobile Lifestyles Conference, Lancaster University, 2011. VINHA, V. Polanyi e a Nova Sociologia Econômica: uma aplicação contemporânea do conceito de enraizamento social. Econômica, v. 3, n. 2, pág. 207-230, 2001. WARDE, A. Consumption, Food and Taste: culinary antinomies and commodity culture. London: Sage Publications, 1997. ______________. Consumption and theories of practice. Journal of Consumer Culture. Vol. 5(2): 131-53, 2005. WILK, R. The edge of agency: routines, habits and volition. In: Shove, E., Trentmann, F., Wilk, R. (Eds.), Time, Consumption and Everyday Life. Berg, Oxford, UK, 2009. WILKINSON, John. A contribuição da teoria francesa das convenções para os estudos agroalimentares - algumas considerações iniciais. Ensaios FEE, v. 20, n. 2, pág. 64-80, 1999. 230 ______________. A new paradigm for economic analysis? Economy and Society, volume 26. Number 3. August 1997: 305-339. ______________. Gestão da Qualidade na Agroindústria. Não publicado. ______________. Redes, convenções e economia política: de atrito à convivência. In: Anais do XXVIII Encontro Anual da ANPOCS, 2004. WILKINSON, JOHN ET AL.. “Fair Trade. The Challenges of Transforming Globalization”. London: Routeledge, 2007. WINICKOFF, D.E.; BUSHEY, D.M. Science and power in global food regulation: the rise of the codex alimentarius. Science, Technology & Human Values, v. 35, n. 3, pág. 356-381, 2010. WOORTMANN, K. A comida, a família e a construção do gênero feminino. Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, Vol.29, no.01, 1986, ppág.103 a 130. OUTRAS REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO [ABIA]. Sal de cozinha é responsável por 71,5% da ingestão de sódio pelo brasileiro. São Paulo, 2013. Press Release. Disponível em: http://www.abia.org.br/sodio/pressrelease.asp AGENCIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR [PROCON]. Recall Ades. 14 de março de 2013. Disponível em: http://www.procon.spág.gov.br/noticia.asp?id=3435 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA [ANVISA] – Ministério da Justiça se reúne com Anvisa e fabricante do AdeS. 20 de março de 2013. Disponível em: http://migre.me/iAqGs AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA [ANVISA] – Anvisa suspende alimentos de soja da marca AdeS. 18 de março de 2013. Disponível em http://migre.me/iAqAB ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS [ABNT]. Conheça a ABNT. 2013. Disponível em http://www.abnt.org.br/ BBC Brasil. Mundo está 'bem preparado' para gripe suína, diz OMS. Publicado em 26 de abril de 2009. Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/04/090426_gripesuinamundofn.shtml BBC Brasil. Venda de leite contaminado continua na China, diz Justiça. Publicado em 06 de janeiro de 2010. Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/01/100106_leite_china_ir.shtml BRASIL. Presidencia da República. Lei no. 11.346, 15 set. 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Sisan – com vistas a assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11346.htm Capturada em 14/11/2013. CAC. Report of the Thirtieth Session of the Joint FAO/WHO Codex Alimentarius Commission. Rome: Joint FAO/WHO Food Standards Program ALINORM 07/30/REPÁG.2007. 231 CHICAGO TRIBUNE. The Lessons Of The Alar Scare. 14 de junho de 1989. Disponível em: http://articles.chicagotribune.com/1989-06-14/news/8902090470_1_alar-apple-juice-natural-carcinogens CODEX ALIMENTARIUS [Codex]. Sobre o Codex. 2013. Disponível em http://www.codexalimentarius.org/ CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA [CNA]. O canal do produtor. 2013. Disponível em: http://www.canaldoprodutor.com.br/ CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO [CNC]. Ações institucionais. 2013. Disponível em: http://www.cnc.org.br/ CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA [CNI]. Conheça a CNI. 2013. Disponível em http://www.portaldaindustria.com.br/ FAO. Understanding the Codex Alimentarius. Third Edition. Published in 2006 by the World Health Organization and the Food and Agriculture Organization of the United Nations,2006 b. FAO/WHO. Codex Alimentarius Commission Procedural Manual - Sixteenth Edition. Codex Alimentarius Commission. Rome, Italy, 2006a. INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTATÍSTICA [IBGE]. Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF): 2008-2009. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/xml/pof_2008_2009.shtm>. Acesso em: 10 de agosto de 2011. INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTATÍSTICA [IBGE]. Famílias residentes em domicílios particulares permanentes – Período 2001-2011. 2013. Disponível em: http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?vocêodigo=FED301&sv=13&t=Fam%u00edlias+residentes+em+domic%u00edlios+particulares+permanentes INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTATÍSTICA [IBGE]. Tipos de família – Período 2001-2009. Disponível em: http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?vocêodigo=FED304&sv=13&t=Tipos%20de%20fam%C3%ADlia INSTITUTO BRASILEIRO DE OPINIÃO PÚBLICA E ESTATÍSTICA [IBOPE]. Um novo cenário para o consumo de mídia. 2014. Disponível em http://www.ibope.com.br/pt-br/conhecimento/Infograficos/Paginas/Um-novo-cenario-para-o-consumo-de-midia.aspx INSTITUTO DE DEFESA DO CONSUMIDOR [IDEC]. Recalls e produtos inseguros. 2013. Disponível em: http://www.idec.org.br/consultas/recalls-e-produtos-inseguros INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE [INMETRO]. Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo. 2013. Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/acidente_consumo.asp JORNAL ESTADÃO. Japoneses compram máscaras com medo do recente aumento no número de casos de influenza A no país. Imagem de acervo, capturada em 10/09/2013. Disponível em http://topicos.estadao.com.br/fotos-sobre-gripe-aviaria/japoneses-compram-mascaras-com-medo-do-recente-aumento-no-numero-de-casos-de-influenza-a-no-pais,ac389b4c-8833-415e-bab9-bea3c8ca106c JORNAL ESTADÃO. Loja do McDonald´s é atacada durante protesto em Sorocaba. 27 de Março de 2003. Caderno Cidades online. Capturada em 25/04/2013. Disponível em http://www.estadao.com.br/arquivo/mundo/2003/not20030327p27173.htm 232 JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO. Maio de 68 foi auge da década em que jovens “aceleraram” a história. Ébano Piacentini. 30 de abril de 2008. Disponível no link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u396547.shtml. JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO. Novos carnívoros exigem tratamento digno dos animais e abate humanizado. Giuliana Miranda & Alexandre Dall´Ara. Caderno Equilíbrio e Saúde. 06 de agosto de 2013. Disponível no link: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/08/1322165-novos-carnivoros-exigem-tratamento-digno-dos-animais-e-abate-humanizado.shtml JORNAL O GLOBO. Jamie Oliver trava luta para mudar alimentação nas escolas. 09 de março de 2011. Disponível em: http://oglobo.globo.com/saude/jamie-oliver-trava-luta-para-mudar-alimentacao-nas-escolas-2814331 JORNAL O GLOBO. Burger King encontra carne de cavalo em hambúrgueres fabricados na Irlanda. 01 de fevereiro de 2013. Disponível em: http://oglobo.globo.com/economia/burger-king-encontra-carne-de-cavalo-em-hamburgueres-fabricados-na-irlanda-7463798#ixzz2bVocê7uSyl LE MONDE DIPLOMATIQUE. O mito enganoso do pós-nacional. Noëlle Burgi & Philip S. Golub. 20 de julho de 2013. Disponível em: http://www.diplomatique.org.br/acervo.php?id=264 ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA [FAO/ONU]. 2013. Disponível em http://www.fao.org/news/story/en/item/175922/icode/ ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA [UNESCO]. Youth-Empowerment and Participation Report. 2004. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001345/134502e.pdf REVISTA AMERICA ECONOMIA BRASIL. Héctor Casanueva. A “fome oculta”, o novo desafio alimentar mundial. 26 de março de 2014. Disponível em: http://americaeconomiabrasil.com.br/content/fome-oculta-o-novo-desafio-alimentar-mundial REVISTA VEJA, Ana Santa Cruz. Adeus à carne -União Européia adota medidas duras para conter a doença da vaca louca e o pânico entre os consumidores. Edição 1679, 13 de dezembro de 2000. Internacional. Disponível em: http://veja.abril.com.br/131200/p_060.html REVISTA ONE EARTH. The True Alar Story. Wendy Gordon. 22 março de 2011. Disponível em: http://www.onearth.org/blog/the-true-alar-story RFI – Rádio Francesa de Informação Internacional. Daniela Leiras. Crise do pepino afeta produtores europeus fora da Alemanha e da Espanha. Publicado em 01 de junho de 2011. Disponível em http://www.portugues.rfi.fr/geral/20110601-crise-do-pepino-afeta-produtores-europeus-fora-da-alemanha-e-da-espanha-0 WIKIPEDIA. Príon. 2013. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%ADonpt_BR
dc.subject.cnpqSociologiapt_BR
Appears in Collections:Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2014 - Flavia Galindo.pdf2.95 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.