Please use this identifier to cite or link to this item:
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22034Full metadata record
| DC Field | Value | Language |
|---|---|---|
| dc.contributor.author | Freixo, Alessandra Alexandre | - |
| dc.date.accessioned | 2025-06-02T13:27:21Z | - |
| dc.date.available | 2025-06-02T13:27:21Z | - |
| dc.date.issued | 2010-03-30 | - |
| dc.identifier.citation | FREIXO, Alessandra A. Entre a valentia do boi e as fibras do sisal: narrativas e imagens de velhos agricultores sobre seu ambiente. 2010. 265 f. Tese (Doutorado de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2010. | pt_BR |
| dc.identifier.uri | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22034 | - |
| dc.description.abstract | Nesta tese, viso compreender as distintas representações e imagens que velhos agricultores do município de Valente (BA) produzem sobre o lugar em que vivem e como estas mediam suas relações no ambiente. Focando as diferentes narrativas, imagens e representações do rural produzidas por velhos agricultores, discuto o surgimento de uma nova ruralidade na região, associada à exploração da cultura do sisal, a partir da década de 1950, conformando o que denominei “ruralidade sisaleira”. Chamo a atenção para a diversidade de marcadores de espaços-tempos vividos, expressos nas narrativas apresentadas, dentre os quais se destacam: o “trabalho da terra”, a comunidade, o sisal e a seca. Em articulação à análise das narrativas produzidas pelos velhos, procedi uma leitura de um conjunto de fotografias que registram diferentes momentos e circunstâncias da vida de velhos agricultores, a fim de, em diálogo com as narrativas do passado, incorporar os registros fotográficos como elementos fundamentais para compreender o processo constitutivo de identidades na região e no grupo. Nas narrativas e imagens produzidas pelos velhos agricultores destaca-se o papel fundamental da família na engrenagem da comunidade, forte elemento na constituição de sua identidade e enraizamento. Este forte apego à família se expressa também em grande parte das fotografias apresentadas nesta tese, sejam as produzidas por mim, ou ainda aquelas pertencentes ao acervo dos velhos ou por eles produzidas. Neste sentido, vale destacar o papel fundamental que a própria fotografia tem assumido para os velhos, como elemento materializador da memória familiar, o que certamente contribui para o fortalecimento da sociabilidade da família. Dado esse papel crucial da fotografia na construção da memória da família, os velhos, em suas produções fotográficas, registraram, em sua maioria, fotos que tinham a família como principal elo de significação, em que pese a relativa escassez de fotografias do tipo retrato, bem como uma importante distinção de gênero percebida nos registros. Em que pese a forte presença do sisal no cotidiano das pessoas do lugar, chegando a forjar uma suposta “vocação” para esta cultura no lugar, surpreende sua invisibilidade para os velhos, quando retratam o cotidiano em sua propriedade, a partir dos registros fotográficos. Os velhos, tendo privilegiado os espaços domésticos e os lugares de produção da memória familiar, como a casa, as plantas e os animais de estimação, centram sua topofilia nesses lugares de memória, uma vez que a afetividade parece emergir como uma importante chave de leitura do ambiente. As interpretações aqui explicitadas oferecem pistas valiosas sobre a possibilidade concreta do recurso à memória coletiva como estratégia de ressignificação dos velhos em seu lugar e de compreensão de suas relações em seu ambiente. Reconhecer o relato dos velhos como fonte privilegiada na construção da história significa colocar no centro da cena homens e mulheres comuns, anônimos, que tecem caprichosamente uma multiplicidade de relações que ultrapassa o binômio ruralurbano. | pt_BR |
| dc.description.sponsorship | Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq | pt_BR |
| dc.language | por | pt_BR |
| dc.publisher | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro | pt_BR |
| dc.subject | Memória coletiva | pt_BR |
| dc.subject | representação | pt_BR |
| dc.subject | região sisaleira | pt_BR |
| dc.subject | fotografia | pt_BR |
| dc.subject | ruralidade | pt_BR |
| dc.subject | collective memory | pt_BR |
| dc.subject | representation | pt_BR |
| dc.subject | sisal region | pt_BR |
| dc.subject | photography | pt_BR |
| dc.subject | rurality | pt_BR |
| dc.title | Entre a valentia do boi e as fibras do sisal: narrativas e imagens de velhos agricultores sobre seu ambiente | pt_BR |
| dc.title.alternative | Between the bull’s bravery and the sisal’s fibers: elderly agriculturists’ narratives and pictures about their environment. | en |
| dc.type | Tese | pt_BR |
| dc.description.abstractOther | In this thesis, I aim to comprehend the different representations and pictures that elderly agriculturists from the town of Valente (BA) produce about the place where they live and how these representations and pictures mediate their relations with the environment. Focusing on the different narratives, pictures and representations of rural produced by elderly agriculturists, I discuss the emerging of a new rurality in the region, associated to the exploration of the sisal culture, since the 1950’s, compounding what I nominated “sisal rurality”. I call the attention to the diversity of time-space lived marks, which are evident in the presented narratives, and among the marks there are some highlights: “earth work”, the community, the sisal and the drought. Articulated with the analysis about the narratives produced by elderly, I made a reading exercise about a group of photography pictures which register different moments and circumstances of elderly agriculturists’ life in order to, in a dialogue with the narratives about the past, incorporating the photographic registers as fundamental elements to comprehend the constituting process of identities in the region and in the group. In the narratives and in the pictures produced by elderly agriculturists, the family role is highlighted in the community gears as a strong element in the constitution of their identity and settling. The strong link to the family is also evident in most of the photographies presented in this thesis, either the ones taken by me or even the ones from the elderly piles or taken by them. This way, it is relevant to highlight the fundamental role that the photography itself has been assuming for the elderly, as a materializer element of the family memory, what surely contributes for the strengthening of the family sociability. Because of the crucial role of photography in the construction of the family memory, the elderly, in their photographic productions, register mostly pictures which had the family as the main bound of meaning, considering the scarcityof portrait photoghaphies, as well as an important dinstiction of genre noticed in the registers. Considering the great presence of sisal in the daily routine of people in that place, forming a supposed “vocation” for that culture in the place, its invisibility by the elderly, when they register their daily routine in their property using the photography, is a surprise. The elderly - focusing mainly on their home spaces and the places where the family memory is produced, like the house, the plants and the pets – center their topophilia in the places of memory, once the affectivity seems to emerge as an important key for reading the environment. The interpretations shown here offer valuable hints about the concrete possibility of evoking the collective memory as a strategy for re-meaning the elderly in their place and for the comprehension of their relations in the environment. Recognizing the elderly reports as a privileged source for the History construction means to put in center of the attentions ordinary and anonymous men and women who establish carefully a multiplicity of relations which trespass the binomial rural-urban. | en |
| dc.contributor.advisor1 | Carneiro, Maria José Teixeira | - |
| dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/6910171165637315 | pt_BR |
| dc.contributor.referee1 | Carneiro, Maria José Teixeira | - |
| dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/6910171165637315 | pt_BR |
| dc.contributor.referee2 | Comerford, John Cunha | - |
| dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/1017364447541425 | pt_BR |
| dc.contributor.referee3 | Costa , Luiz Flávio de Carvalho | - |
| dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/7747085854539947 | pt_BR |
| dc.contributor.referee4 | Peixoto, Clarice Ehlers | - |
| dc.contributor.referee4Lattes | http://lattes.cnpq.br/9512518346363114 | pt_BR |
| dc.contributor.referee5 | Rua, João | - |
| dc.contributor.referee5Lattes | http://lattes.cnpq.br/4831269110581681 | pt_BR |
| dc.creator.ID | https://orcid.org/0000-0003-3566-8302 | pt_BR |
| dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/2938127472069668 | pt_BR |
| dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
| dc.publisher.department | Instituto de Ciências Humanas e Sociais | pt_BR |
| dc.publisher.initials | UFRRJ | pt_BR |
| dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade | pt_BR |
| dc.relation.references | ABRAMOVAY, Ricardo, SAES, Sylvia, SOUZA, Maria Célia., MAGALHÃES, Reginaldo. Mercados do empreendedorismo de pequeno porte no Brasil. 2003. Disponível em: <http://www. cepal.org/publicaciones/xml/0/11870/r137ricardoabramo vaymercados.pdf>. Acesso em: 26. mar. 2007. ALBUQUERQUE JR., Durval M. de. A invenção do nordeste e outras artes. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2001. ALENCAR, Maria Amélia G. de. A (re)descoberta do sertão. Estudos: Revista da Universidade Católica de Goiás, v. 27, n. 2, 2000, p. 241-270. ALMEIDA, Suzana S. M. Memória e trabalho no sertão: a peleja de pequenos agricultores no sisal. Cadernos do Sep. Adm., n. 3, p. 135-147, 2006. ALVES, Maria Odete; SANTIAGO, Eduardo G.; LIMA, Antonio Renan M. Diagnóstico Socioeconômico do setor sisaleiro do nordeste brasileiro. Fortaleza: BNB, 2005. (Série Documentos ETENE, 4). Disponível em: <http://www.bnb.gov.br /projwebren/Exec/livroPDF.aspx?cd_livro=11>. Acesso em: 26. jun. 2008. ANDRADE, Rosane de. Fotografia e antropologia: olhares fora-dentro. São Paulo: Estação Liberdade, 2002. ANDRADE, William César de. CEBs: testemunhos orais da caminhada. Memória e Caminhada, n. 4, p. 5-12, 2003. ANDRADE, Wilson (Org.). O sisal do Brasil. Salvador: SINDIFIBRAS; Brasília: APEX-Brasil, 2006. APAEB. Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira. Disponível em: <http://www.apaeb.com.br>. Acesso em: 14 nov. 2006. ASSIS, João Marcus F. Novas configurações da memória no catolicismo da Diocese de Nova Iguaçu – RJ. In: Encontro Regional de História. 12., Niterói, Anais... Niterói: UFF, 2006. ASSUNÇÃO, José Carlos S. O movimento de evangelização rural (MER). In: PAIVA, Vanilda (Org.). Igreja e questão agrária. São Paulo: Edições Loyola, 1985. BACEYRO, Raul. Ensayos sobre Fotografia. Cidade do México: Arte y Libros, 1980. BAHIA. Análise global da economia baiana: diagnóstico. Salvador: SEPLAN, 1974. BAHIA. Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária. O sisal na Bahia. Salvador: CER, 1991 (Alternativas de Investimentos, 1). BAHIA. Programa Cabra Forte. Relatório Consolidado (2003-2005). 2006. Disponível em: <http://www.seagri.ba.gov.br/cabraforte_relatorioconsolidado.pdf>. Acesso em: 17. nov. 2008. BAHIA. SEPLAN. Região sisaleira ganha Arranjo Produtivo Local. 2008. Disponível em: <http://www.secti.ba.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=114 &catid=114>. Acesso em: 08 out. 2008. BARBOSA, Andréa, CUNHA, Edgar Teodoro. Antropologia e imagem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. 226 BARRETO, Orlando M.. Conceição do Coité: da colonização à emancipação. Conceição do Coite: Nossa Gráfica, 2007. BARROS, Myriam M. L. de. Trajetória dos estudos de velhice no Brasil. Sociologia, problemas e práticas, n. 52, p. 109-132, 2006. BAUMAN, Zygmunt. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. BEAUVOIR, Simone de. A velhice. I. A realidade incômoda. São Paulo: Difel, 1976. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987 (Obras escolhidas, 1). BERGER, John. Mirar. Barcelona: Hermann Blume, 1987. BERGSON, Henri. Matéria e memória: ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006 [1939]. BERQUE, Augustin. Paisagem-marca, paisagem-matriz: elementos da problemática para uma geografia cultural. In: CORRÊA, Roberto L.; ROSENDAHL, Zeny. Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2004[1984]. BESSE, Jean-Marc. A fisionomia da paisagem, de Alexander von Humboldt a Paul Vidal de La Blache. In: BESSE, Jean-Marc. Ver a terra: seis ensaios sobre a paisagem e a geografia. São Paulo: Perspectiva, 2006. BITTENCOURT, Luciana A. Algumas considerações sobre o uso da imagem fotográfica na pesquisa antropológica. In: FELDMAN-BIANCO, Bela; LEITE, Miriam L. M. (Orgs.). Desafios da Imagem: Fotografia, iconografia e vídeo nas ciências sociais. Campinas: Papirus, 1998. BLOCH, Marc. A terra e seus homens: agricultura e vida rural nos séculos XVII e XVIII. Bauru: EDUSC, 2001. BOBBIO, Norberto. O tempo da memória: De Senectude e outros escritos autobiográficos. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997. BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. 2. ed. São Paulo: T. A. Queiroz, 1983. (Série Estudos Brasileiros, 1) BOSI, E. O tempo vivo da memória: ensaios de psicologia social. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. BOURDIEU, Pierre. Un arte médio: un ensayo sobre los usos sociales de la fotografia. México: Editorial Nueva Imagem S. A, 1979. BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: FERREIRA, M. M., AMADO, J. Usos & abusos da história oral. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996, p. 183-191. BOURDIEU, Pierre. Escritos de Educação. Petrópolis: Vozes, 1998. BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp, 2007. BRANDÃO, Carlos R. Memória sertão: cenários, cenas, pessoas e gestos nos sertões de João Guimarães Rosa e de Manuelzão. Uberaba: Editora Cone Sul, 1998. BRANDÃO, Carlos. R. O afeto da terra. Campinas: UNICAMP, 1999. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Resolução 1. 2003. 227 BRASIL. CONDRAF. Estudo da base econômica territorial: território sisal. 2005. Disponível em: <http://serv-sdt-1.mda.gov.br/gnc/gnc/ep/estudos/BA_Sisal.doc>. Acesso em: 03 mar. 2007. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. A tecnologia Cisternas. 2008. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/programas/segurancaalimentar- e-nutricional-san/cisternas/cisternas-2/a-tecnologia-cisternas/html2pdf>. Acesso em: 17 nov. 2008. CALDART, Roseli S. Momento atual da educação no campo. 2004. Disponível em: <http://www.nead.org.br/index.php?acao=artigo&id=27>. Acesso em: 02 Ago. 2004 CÂNDIDO, Antônio. Os parceiros do Rio Bonito. 10 ed. São Paulo: Duas Cidades, Ed. 34, 2003 [1964]. CARNEIRO, Maria José T. Camponeses, agricultores e pluriatividade. Rio de Janeiro: Contracapa, 1998. CARVALHO, Otamar de. Economia política do Nordeste: secas, irrigação e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Campus, 1988. CARVALHO ROSA, Marcelo. Sobre os sentidos das novas formas de protesto social no Brasil: os impactos das ações do MST sobre o sindicalismo rural. In: GRIMSON, Alejandro. La cultura en las crisis latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 2004. Disponível em: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/grupos/grim_crisis/04 sobre%20os%20sentidos.pdf CASTORIADIS, C. A instituição imaginária da sociedade. 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. CASTORIADIS, C. Feito e a Ser Feito: as encruzilhadas do labirinto V. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. CASTRO, Josué de. Geografia da Fome. 3 ed. Rio de Janeiro: Casa do estudante do Brasil, 1952. CHACON, Suely S. O sertanejo e o caminho da águas: políticas públicas, modernidade e sustentabilidade no semi-árido. Fortaleza: BNB, 2007. COMERFORD, John. C. Como uma família: sociabilidade, territórios de parentesco e sindicalismo rural. Rio de Janeiro: Relume Dumará: Núcleo de Antropologia Política/UFRJ, 2003. (Coleção Antropologia da Política, 22). COSTA, Emília V. Novos públicos, novas políticas, novas histórias: do reducionismo econômico ao reducionismo cultural: em busca da dialética. Anos 90, n. 10, p. 7-22, 1998. CUNHA, Euclides da. Os sertões: campanha de Canudos. Rio de Janeiro: F. Alves, 1995[1901]. DEBERT, G. G. Problemas relativos à utilização de história de vida e história oral. In: CARDOSO, R. C. L. A aventura antropológica: teoria e pesquisa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986, p. 141-156. DARBON, Sébastien. O etnólogo e suas imagens. In: SAMAIN, Etienne (Org.). O fotográfico. 2. ed. São Paulo: Hucitec/Senac, 2005. DEVOS, Rafael V. “Pra lá pra aquele lado lá tudo é assombrado”: memória, narrativa , espaço fantástico e a questão ambiental. Iluminuras, n. 59, p. 1-32, 2005. 228 DELGADO, Guilherme C., CARDOSO JR, José Celso. O idoso e a previdência rural no Brasil: a experiência recente da universalização. Brasília: IPEA, 1999. (Texto para discussão, n. 688) DRUMMOND, José Augusto. A história ambiental: temas, fontes e linhas de pesquisa. Estudos Históricos, v. 4, n. 8, p. 177-197, 1991. ELIAS, Norbert. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. ELIAS, Norbert. A solidão dos moribundos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. ESCOBAR, Arturo. O lugar da natureza e a natureza do lugar: globalização ou pósdesenvolvimento? In: LANDER, Edgardo (Org.) A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Buenos Aires: CLACSO, 2005. Disponível em: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/lander/pt/Escobar.rtf. Acesso em: 21. mai. 2009. FREIRE, Felisbello. Historia territorial do Brasil. Volume 1. Edição Fac-similar. Salvador: Secretaria de Cultura e Turismo, Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, 1998. [1906] FREIXO, Alessandra A.; TEIXEIRA, Ana Maria F. Memórias do rural: uma proposta de educação ambiental em uma escola família agrícola da região sisaleira da Bahia. In: Encontro de Pesquisa em Educação Ambiental, 3., 2005, Ribeirão Preto. Anais... Ribeirão Preto : USP, 2005. FREIXO, Alessandra A.; TEIXEIRA, Ana Maria F. Escola Família Agrícola de Valente: uma experiência rumo à educação do campo na região sisaleira da Bahia. Caderno Multidisciplinar Educação e Contexto do Semi-Árido Brasileiro, Juazeiro, v. 1, n. 1, p. 67-83, 2006. GALVÃO, Alamiro. Valente, estrela do semi-árido. Valente: Alamiro Galvão, 2004. GARCIA Jr., Afrânio R. Terra de trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. (Coleção Estudos sobre o Nordeste, 8) GEACOMELLI, Gabrielle. Aprendendo por uma história de pastoral popular: o sindicato dos trabalhadores rurais de Mogeiro – PB (meados dos anos sessenta e primeiros dos setenta). 2003. Disponível em: http: /www.paulofreire.ufpb.br/ paulofreire/Files/seminarios/oral34.pdf/. Acesso em: 13. mar. 2009. GIERKE, Otto von. Community in historical perspective. Nova York: Cambridge University Press, 1990 [1868] GODOI, Emília P. O Trabalho da Memória: cotidiano e história no sertão do Piauí. Campinas: Editora da Unicamp, 1999. GOMES, Alfredo M. Imaginário social da seca: suas implicações para a mudança social. Recife: Fundação Joaquim Nabuco/Editora Massangana, 1998. 229 p. HAESBAERT, Rogério. Morte e vida da região. Antigos paradigmas e novas perspectivas da geografia regional. In: SPOSITO, Eliseu S. (Org.). Produção do espaço e redefinições regionais: a construção de uma temática. Predidente Prudente: UNESP/FCT/CAsPERR, 2005. HALBWACHS, Maurice. La memoria colectiva. Barcelona: Univ. Zaragoza, 2004 [1968]. 229 HEREDIA, B. M. A. A morada da vida. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. p. 77-104. (Série Estudos sobre o Nordeste, 7) HOLZER, Werther. Paisagem, imaginário, identidade: alternativas para o estudo geográfico. In: rosendahl, Zeny; corrêa, Roberto L. (orgs.) Manifestações da cultura no espaço. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999. IBGE. Censo Agrícola de 1960. Rio de Janeiro: IBGE, 1960. IBGE. Indicadores Agropecuários 1996-2003. 2005. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/agropecuaria/indicadoresagro_19962 003/default.shtm//. Acesso em: 14 nov. 06. IBGE. Valente – Bahia. Histórico. 2008. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/ visualizacao/dtbs/bahia/valente.pdf>. Acesso em: 13 nov. 08. INGOLD, Tim. The perception of the environment: essays on livelihood, dwelling and skill. London: Routledge, 2000. JEDLOWSKI, Paolo. Memórias: temas e problemas da sociologia da memória no século XX. Pro-posições, v. 14, n.1, p. 217-234, 2003. JOLLIVET, Marcel. Des campagnes paysannes au rural “vert”: naissance d’une ruralité postindustrielle. In: JOLLIVET, Marcel. Vers un rural postindustriel: rural et environnement: dans huit pays européens. Paris: L’Harmatan, 1997. JVC. Quem somos, de onde viemos, para onde vamos. Jornal voz das comunidades, Feira de Santana, p. 2, ano 1, n. 1, mar. 2006. JVC. 40 anos à procura da comunidade perdida. Jornal voz das comunidades, Feira de Santana, p. 3, ano 4, n. 8, mar. 2009. LATOUR, Bruno. Políticas da natureza: como fazer ciência na democracia. Bauru: EDUSC, 2004. LEFEBVRE, Henri. The production of space. Oxford: Blackwell Publishing Ltd, 1991[1974]. LEFEBVRE, Henri. La presencia y la ausencia. Contribuición a la teoría de las representaciones. México: FCE, 2006[1980]. LEITE, Miriam M. Retratos de família: leitura da fotografia histórica. São Paulo: EdUSP, 1993. (Texto & Arte, v. 9). LEJEUNE, Philippe. O guarda-memória. Estudos Históricos, n. 19, 1997. LEVI, Geovani. Usos da biografia. In: FERREIRA, Marieta M., AMADO, Janaína. Usos & abusos da história oral. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996. LEVI, Giovanni. A herança imaterial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. LEVI, Giovanni. Reciprocidad mediterránea. Tiempos Modernos: Revista Eletrônica de História Moderna, v. 3, n. 7, 2002. p. 1-19. LOWY, Michael. Marxismo e teologia da libertação. São Paulo: Cortez, 1991. MACEDO, Carmen C. de A. Tempo de gênesis: o povo das comunidades eclesiais de base. São Paulo: Brasiliense, 1986. MADJARIAN, Grégoire. Línvention de la propriété: de la terre sacrée à la société marchande. Paris: Editions L’Harmattan, 1991. MANSINHO, Maria Inês; SCHMIDT, Luísa. Réinventer le rural par l’environnement. In: JOLLIVET, Marcel. Vers un rural postindustriel: rural et environnement: dans huit pays européens. Paris: L’Harmatan, 1997. MARTINS, José de S. A imagem incomum: a fotografia dos atos de fé no Brasil. Estudos Avançados, v. 16, n. 45, p. 223-260, 2002. MAUSS, Marcel. Esboço de uma teoria geral da magia. In: ______________. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003. MASSEY, Doreen. Um sentido global do lugar. In: ARANTES, Antônio A. (Org.). O espaço da diferença. Campinas: Papirus, 2000. MATHIEU, Nicole; JOLIVET, Marcel. De la “question de la nature” à la “question de l’environnement”: repères anciens pour dês qeustions nouvelles. In: __________, Du rural à l’environnement: la question de la nature aujourd’hui. Paris, ARF éditions/L'Harmattan, 1989. MEDEIROS, Maria Glacenir L. Natureza e naturezas na construção humana: construindo saberes nas relações naturais e sociais. Ciência & Educação, v. 8, n.1, p. 71-82, 2002. MENEZES, R. C. A dinâmica do sagrado: rituais, sociabilidade e santidade num convento do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Relume Dumará: Núcleo de Antropologia Política/UFRJ, 2004. (Coleção Antropologia da Política, 31). MORMONT, Marc. Rural nature and urban natures. Sociologia Ruralis, v. XXVII, n. 1, p. 3-20, 1987. MORMONT, Marc. Vers une redéfinition du rural. Recherches Sociologiques, v. XX, n. 3, p. 331-350, 1989. NASCIMENTO, Humberto, M. Criação e acumulação de capital social para o desenvolvimento local/regional sustentável: o caso de Valente/Bahia. 1999. Disponível em: <http://www.race.nuca.ie.ufrj.br/eco/trabalhos/comu2/2.doc>. Acesso em: 30. maio. 2008. NASCIMENTO, Humberto. M. Conviver o sertão: origem e evolução do capital social em Valente/BA. São Paulo: Annablume, 2003. 125 p. NEVES, Erivaldo F. Sesmarias em Portugal e no Brasil. Politeia, v. 1, n. 52, p. 111-139, 2001. NORA, Pierre. M. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História, n. 10, p. 7-28, 1993. NOVAES, Regina R. De corpo e alma: catolicismo, classes sociais e conflitos no campo. Rio de Janeiro: Graphia, 1997. NOVAES, Sylvia C. O uso da imagem na Antropologia. In: SAMAIN, Etienne (Org.). O fotográfico. 2. ed. São Paulo: Hucitec/Senac, 2005. OLIVEIRA, Vanilson. Conceição do Coité: a capital do sisal. Conceição de Coité: Gráfica e Editora Clip, 2001. OLIVEIRA, Vanilson. Conceição do Coité e os Sertões dos Tocós. Conceição de Coité: Clip Serviços Gráficos, 2002a. OLIVEIRA, Ildes F. Produção familiar na região semi-árida: limites e possibilidades. 2002b. Disponível em: <http://www.apaeb.com.br/hp_new/publicacoes/producao_ familia_na_ regiao_sisaleira%20_ismae_ferreira[1].zip>. Acesso em: 03. Mar. 2007. OLIVEIRA, Vanilson. Sisal, suor e poder: crônica de uma região. Conceição de Coité: Editora Clip, 2003. PEIXOTO, Clarice E. Envelhecimento e imagem: as fronteiras entre Paris e Rio de Janeiro. São Paulo: Annablume, 2000. PINTO, Maria N. Contribuição ao estudo da influência da lavoura especulativa do sisal no estado da Bahia. Revista Brasileira de Geografia, v. 31, n. 3, p. 3-102, 1969. POLLAK, Michel. Memória e identidade social. Estudos Históricos, v. 5, n. 10, p. 3-15, 1989a. POLLAK, Michel. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, v. 2, n. 3, p. 3-15, 1989b. POLLAK, Michel. L’experience concentrationnaire. Paris: Éditions Metallié, 1990. PORTELLI, A. O massacre de Civitella Val di Chiana (Toscana, 29 de junho de 1944): mito e política, luto e senso comum. In: FERREIRA, M. M., AMADO, J. Usos & abusos da história oral. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996. p. 103-130. PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. REDFIELD, Robert. The little community and peasant society and culture. Chicago: university of Chicago Press, 1989[1965]. RICCI, Écio Aparecido. Região sisaleira da Bahia: a reorganização do espaço geográfico da sisalândia a partir da criação da APAEB. 2007. 153p. Dissertação (Mestrado em Geografia), Universidade de São Paulo, São Paulo. RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: UNICAMP, 2007. RUA, João. “Nem tanto ao mar, nem tanto à terra”: a atualidade do estudo regional. In: RUA, João et al. (Orgs.). Para ensinar geografia. Rio de Janeiro: Access Editora, 1993. SAHLINS, Marshall D. Cultura e razão prática. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988. SANTOS, Milton. A natureza do espaço. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1997. SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. SEGALEN, M. Mari et femme dans la société paysanne. Paris: Hemmerlé, 1984. SEYFERTH, G. Camponeses ou operários? O significado da categoria colono numa situação de mudança. Revista do Museu Paulista, v. XXIX, 1983/1984. p. 73-96. SILVA, A. L. V. et al. APAEB: uma história de fibra, luta e resistência. Valente: APAEB, 1993. 160p. SILVA, Odilon R. R. da, BELTRÃO, Napoleão E. M (Orgs.). O agronegócio do sisal no Brasil. Brasília: EMBRAPA-SPI; Campina Grande: EMBRAPA-CNPA, 1999. SILVA, Maria Auxiliadora da. Impacto das atividades econômicas no sertão sisaleiro. In: LAGE, Creuza S.; ARGOLO, João L.; SILVA, Maria Auxiliadora da. O sisal baiano: entre natureza e sociedade: uma visão multidisciplinar. Salvador: UFBA, 2002. SILVA, Sylvio B. de M., SILVA, Bárbara-Christine N. Reinventando o território: tradição e mudança na região do sisal – Bahia. 2003. Disponível em: http://www.nead.org.br/download.php?form=.pdf&id=57>. Acesso em: 30. maio. 2008. SILVA, Roberto M. A. da. Entre o combate à seca e a convivência com o semi-árido: transições paradigmáticas e sustentabilidade do desenvolvimento. 2006. 298p. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável), Universidade de Brasília, Brasília, DF. THOMAS, Keith. O homem e o mundo natural: mudanças de atitude em relação às plantas e aos animais. 1500-1800. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. THOMPSON, Edward P. Costumes em comum. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo: DIFEL, 1980. VAN LIER, L. Ethnography: bandaid, bandwagon, or contraband? In: BRUMFIT, C.; MITCHEL, R. (Ed.). Research in the language classroom. Exmouth: Modern English, The British Council, 1989. VILLA, Marco Antônio. Vida e morte no sertão: história das secas no nordeste nos séculos XIX e XX. São Paulo: Ática, 2000. VON SIMSON, Olga R. de M. Imagem e memória. In: SAMAIN, Etienne (Org.). O fotográfico. 2. ed. São Paulo: Hucitec/Senac, 2005. WEIL, Simone. O enraizamento. Bauru: EDUSC, 2001. 274 p. (Coleção Mulher). WHITEHEAD, Alfred N. O Conceito de Natureza. São Paulo: Martins Fontes, 1994. WOORTMANN, Kraas. “Com parente não se neguceia”: o campesinato como ordem moral. Anuário Antropológico, v. 87, p. 11-73, 1990. WOORTMANN, Ellen; WOORTMANN, Kraas. O trabalho da terra: a lógica e a simbólica da lavoura camponesa. Brasília: UNB, 1997. WOOD, Ellen M. As origens agrárias do capitalismo. Crítica Marxista, n. 10, jun. 2000, p.12-29. WORSTER, Donald. Para fazer história ambiental. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 4, n.8, 1991. p. 198-215. | pt_BR |
| dc.subject.cnpq | Sociologia | pt_BR |
| Appears in Collections: | Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade | |
Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!
Files in This Item:
| File | Description | Size | Format | |
|---|---|---|---|---|
| 2010 - Alessandra_alexandre_freixo.pdf | 3.1 MB | Adobe PDF | ![]() View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.
