Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22036
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorCarvalho, Teresa Mônica Maia-
dc.date.accessioned2025-06-02T13:53:06Z-
dc.date.available2025-06-02T13:53:06Z-
dc.date.issued2013-09-16-
dc.identifier.citationCARVALHO, Teresa Mônica Maia de. Caminhos e descaminhos do repertório de ação dos mediadores rurais: a atuação da CONTAG e do MST na circunstância da transição democrática. 2013. 131 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Seropédica, 2013pt_BR
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22036-
dc.description.abstractEsta pesquisa consiste em um estudo acerca de espaços diferenciados constituídos historicamente pelos trabalhadores rurais brasileiros para organização e reivindicação de direitos, tendo como foco de estudo agentes que se desempenharam como mediadores políticos na década de 1980. Por conseguinte, terei como objeto de análise uma confederação sindical e um movimento social. Optei por pesquisar respectivamente a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG – e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, devido à importante atuação dessas entidades no processo de redemocratização do país. Podemos destacar a influência da primeira durante o Governo Sarney. E de ambas nos debates acerca do tema da Questão Agrária por ocasião da Constituinte de 1988. Levei em conta que desde o fim da década de1970 foi forjado um litígio que envolvia as duas associações no que concerne ao tema da representação dos trabalhadores rurais. Sabe-se, no entanto, que na trajetória desses atores há momentos em que sua ação programática se aproxima e diverge. A partir do estudo do repertório de ação dos atores, buscarei examinar como se conduziu a CONTAG nessa sua crise de representatividade. Outrossim, tentarei compreender os traços do processo de fortalecimento e expansão do MST na esfera pública no novo cenário democrático e também a consolidação do seu repertório de ação. O objetivo do trabalho consiste em realçar as especificidades e a natureza das reivindicações e, sobretudo, da forma de atuação e referências que dão contorno a cada uma dessas instâncias de representação. .pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.subjectCONTAGpt_BR
dc.subjectMSTpt_BR
dc.subjectTrabalhadores Ruraispt_BR
dc.subjectRepertório de açãopt_BR
dc.subjectdécada de 1980pt_BR
dc.subjectRural Workerspt_BR
dc.subjectAction Repertoirept_BR
dc.subject1980s.pt_BR
dc.titleCaminhos e descaminhos do repertório de ação dos mediadores rurais: a atuação da CONTAG e do MST na circunstância da transição democráticapt_BR
dc.title.alternativePaths and detours of the repertoire of action of rural mediators: the actions of CONTAG and MST in the circumstances of the democratic transitionen
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstractOtherThis research is a study about different spaces historically constituted by the Brazilian rural workers to organize and claim rights, with the aim to study agents who played roles as political mediators in the 1980s. Consequently, I have as an object of analysis a labor confederation and a social movement. I chose to research respectively the National Confederation of Agricultural Workers - CONTAG - and the Movement of Landless Rural Workers - MST, due to the important role of these entities in the process of democratization of the country. The influence of the former can be highlighted during Sarney's government and the influence of both in the debates concerning the topic of the Agrarian Issue during the 1988 Constituent Assembly. It was taken into consideration that since the late 1970s a dispute has been forged involving the two associations regarding the issue of the representation of rural workers. It is known, however, that there are moments in the track of these agents that their programmatic action approaches and diverges. Based on the study of the repertoire of action of the agents, I will seek to examine how CONTAG was led to this crisis of representation. Moreover, I will try to understand the features of the process of strengthening and expanding of MST in the public sphere in the new democratic scenario and also the consolidation of its repertoire of action. The objective of this paper is to highlight the specificities and the nature of the claims and, above all, the way of acting and references that give contour to each of these representative bodies.en
dc.contributor.advisor1Santos, Raimundo Nonato-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7638715760268664pt_BR
dc.contributor.referee1Santos, Raimundo Nonato-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7638715760268664pt_BR
dc.contributor.referee2Lerrer, Débora Franco-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1374722652843192pt_BR
dc.contributor.referee3Gonçalves, Cláudio Ubiratan-
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0002-0777-4506pt_BR
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/9294713752237494pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1751875810513903pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUFRRJpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedadept_BR
dc.relation.referencesARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária, 2009. AZEVÊDO, Fernando Antônio. As Ligas Camponesas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. BARQUETE, Paulo Roberto Fontes. O Estado Brasileiro e a Reforma Agrária: 1964- 2002. Fortaleza, 2005. BASTOS, Elide Rugai. As Ligas Camponesas. Petrópolis; Vozes, 1984. BOITO JR, Armando. O sindicalismo de Estado no Brasil: uma análise crítica da estrutura sindical. São Paulo: UNICAMP/HUCITEC, 1991. BUTTÒ, Michele. Mecanismos deliberativos na Assembleia Constituinte: A polarização simbólica da Reforma Agrária. São Paulo: Dissertação de Mestrado/USP, 2009. CARDOSO, Fernando Henrique. Autoritarismo e democratização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974. CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra. 3 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2004. CNBB. Documento aprovado pela 18º Assembleia da CNBB Itaci, 14 de fevereiro de 1980. CONTAG, Anais 3º Congresso Nacional dos Trabalhadores Rurais. Brasília: dezembro de 1979. _____. Anais 4º Congresso Nacional dos Trabalhadores Rurais. Brasília: dezembro de 1985. _____. Anais 5º Congresso Nacional dos Trabalhadores Rurais. Brasília: dezembro de 1991. COLETTI, Claudinei. A Estrutura Sindical no Campo. Campinas: Editora da UNICAMP, 1998. COSTA, Luiz Flávio Carvalho. Sindicalismo rural brasileiro em construção. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária, 1996. _____. Org. O congresso nacional camponês: trabalhadores rurais no processo político brasileiro. Rio de Janeiro: Mauad X; Seropédica, RJ : Edur, 2010. DE KADT, Emanuel. Católicos Radicais no Brasil. Brasília, MEC/Unesco, 2007. ELIAS, Norbert. Introdução a Sociologia. Lisboa: Edições 70, 2008. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 96 ESTEVES, Benedita Maria Gomes. Confederação Rural Brasileira:origem e proposta. Rio de Janeiro: Dissertação de Mestrado/CPDA, 1991. FERNANDES, Florestan. A sociologia no Brasil: Contribuição para o estudo de sua formação e desenvolvimento. Petrópolis, Vozes, 1977 GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere, v.1. Civilização Brasileira, 4 ed., Rio de Janeiro, 2006. ______. Cadernos do Cárcere, volume 5. Edição e tradução de Luiz Sérgio Henriques; coedição, Carlos Nelson Coutinho e Marco Aurélio Nogueira. – 2 ed. – Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. HABERMAS, Jürgen. Teoría y Praxis: estúdios de filosofia social. Madrid: Editorial Tecnos S.A., 1987. _____. Para a reconstrução do materialismo histórico. São Paulo: Editora Brasiliense, 2 ed., 1990. HELLER DA SILVA, Osvaldo. A foice e a cruz: comunistas e católicos na história do sindicalismo dos trabalhadores rurais do Paraná. Curitiba: Rosa de Bassi, 2006. JÚNIOR, Basílio Sallum. Transição Política e Crise de Estado. Artigo apresentado no seminário “Brazil in the so-called lost decade (1980-1990): what have we leanerd?” (Universidade de São Paulo, abril de 1993), Revista Lua Nova, nº 32. LAHUERTA, Milton. Os Intelectuais e a resistência democrática. In: Cadernos AEL, n 14-15. IFCH, Unicamp, 2001. LENZ, Matias Martinho. A Igreja e a propriedade da terra no Brasil. Rio de Janeiro: Edições Loyola, 1980. LERRER, Débora. Trajetória de militantes sulistas: nacionalização e modernidade do MST. Rio de Janeiro: Tese de doutorado/CPDA, 2008. LIMA, Severino José. Educação política e movimentos sociais agrários no nordeste brasileiro. Rio de Janeiro: Tese de Doutorado/CPDA, 2000. MARTINS, José de Souza. “Os trabalhadores do campo em busca de uma alternativa”. In: Marias M. Lenz, SJ (org.). (Org.). A Igreja e a Propriedade da Terra no Brasil. São Paulo: Edições Loyola, 1980, v. ', p. 7-17. _______.Os camponeses e a política no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1983. _______. “A igreja face à política agrária do estado.” In: PAIVA,Vanilda. Igreja e Questão Agrária. São Paulo: Edições Loyola, 1985. MARTINS, Mônica Dias. Reforma agrária: sonho, sonhei, sonhamos. Luta de classe e assentamentos em terras do Ceará. 1990. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 1990. 97 MARQUES & STAMPA (org.), O mundo dos trabalhadores e seus arquivos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional; São Paulo: Central Única dos Trabalhadores, 2010. MARX, Karl. O manifesto comunista. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2009. MATTOS, Marcelo Badaró. Novos e Velhos Sindicalismos no Rio de Janeiro (1955- 1964). Rio de Janeiro: Vício de Leitura, 1998. MEDEIROS, Leonilde Servolo de e SORIANO, Joaquim Calheiros. Reflexões sobre o sindicalismo rural brasileiro: a CONTAG. São Paulo: SBPC, 1983. ______. A história dos movimentos sociais no campo. Rio de Janeiro: FASE, 1989. ______. Movimentos sociais, disputas políticas e reforma agrária de mercado no Brasil. Rio de Janeiro: CPDA/UFRRJ e UNRISD, 2002. MOISÉS, José Álvaro. Cenas de política explícita. São Paulo: Editora Marco Zero, 1986. MORISSAWA, Mitsue. A História da Luta pela Terra e o MST. São Paulo: Expressão Popular, 2001. MST (Secretaria Nacional). Construindo o Caminho. São Paulo, junho de 1986. MST, (Edição Temática) Jornal dos Trabalhadores Sem Terra. O Congresso Histórico. São Paulo, abril/maio de 1990. NEVES, Delma Pessanha. Desenvolvimento social e mediadores políticos. Porto Alegre: Editora da UFRGS: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural, 2008. NOVAES, Regina. De corpo e alma: catolicismo, classes sociais e conflitos no campo. Rio de Janeiro, Graphia, 1997. PAIVA, Vanilda. Igreja e questão agrária. São Paulo: Loyola, 1985. PALMEIRA, Moacir. “A diversidade da luta no campo: luta camponesa e diferenciação do campesinato.” In: PAIVA, Vanilda. Igreja e questão agrária. São Paulo: Loyola, 1985. POLETO, Ivo. “As contradições sócias e a Pastoral da Terra” In: Vanilda Paiva (org.) Igreja e questão agrária. São Paulo: Loyola, 1985. RAMOS, Carolina. Capital e trabalho no sindicalismo rural brasileiro. Rio de Janeiro: Tese de Doutorado/UFF, 2011. RICCI, Rudá. Terra de Ninguém: representação sindical rural no Brasil. Campinas: Editora da Unicamp, 1999. ROSA, Marcelo. “A forma movimento como modelo contemporâneo da ação coletiva no meio rural no Brasil”. In: Bernardo Mançano Fernandes, Leonilde Servolo de Medeiros e Maria Ignez Paulilo (orgs). Lutas Camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas. Vol II. A diversidade das formas de luta no campo. São Paulo: Ed da Unesp, 2009. Coleção História Social do Campesinato. 98 SANTOS & COSTA. “Camponeses e a política no pré-1964”. In: Estudos Sociedade e Agricultura. Rio de Janeiro: CPDA/UFRRJ, abril de 1997, n.8. SANTOS, Raimundo. “Dois estilos de interpelação camponesa”. In: Raimundo Santos et al. (Org) Mundo Rural Brasileiro: ensaios interdisciplinares. Rio de Janeiro: Mauad X; Seropédica,RJ: EDUR, 2008. ______. “Relembrando o PCB nos nossos tempos”. In: Revista de Política e Cultura. Brasília/DF: Fundação Astrojildo Pereira, 2012, n 32. ______. (org), O marxismo político de Armênio Guedes. Brasília: Fundação Astrojildo Pereira (FAP), 2012. SIGAUD, Lygia. Greve nos Engenhos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. ______. “A forma acampamento: notas a partir da versão pernambucana”. In: Novos Estudos, nº 58, novembro de 2000. ______. “A engrenagem das ocupações de terra”. In: Bernardo Mançano Fernandes, Leonilde Servolo de Medeiros e Maria Ignez Paulilo (orgs). Lutas Camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas. Vol II. A diversidade das formas de luta no campo. São Paulo: Ed da Unesp, 2009. Coleção História Social do Campesinato. SILVA, Joana Massena Pessoa da. A reorientação do trabalho agrário do partido comunista brasileiro e a disputa pela hegemonia na formação da CONTAG (1950- 1963). Rio de Janeiro: Dissertação de Mestrado/CPDA, 2003. TILLY, Charles. From interactions to outcomes in social movements. In Giugni, Marco; McAdam, Doug; Tilly, Charles (Ed). How social movements matter. Minnaoplis, Universty of Minnesota Press, 1999. TURATTI, Maria Célia Manzoli. Os Filhos da Lona Preta: identidade e cotidiano em acampamentos do MST. São Paulo: Alameda, 2005. VELASCO ARROYO, Juan Carlos. “Orientar la acción, la significación política de la obra de Habermas (introducion)”. In: HABERMAS, Jürgen. La iclusión Del outro. Estudios de teoria política. 1999. VIANNA, Luis Werneck. Liberalismo e sindicato no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. _______. “O problema da cidadania na hora da transição democrática.” (1983) In: Travessia: da abertura à constituinte. Rio de Janeiro: Livraria Taurus Editora, 1986. _______. “Um processo em busca de um ator.” (1986) In: Travessia: da abertura à constituinte. Rio de Janeiro: Livraria Taurus Editora, 1986. ______. A revolução passiva: iberismo e americanismo no Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 1997, 2 ed., revista e ampliada, julho de 2004. 99 ______. Problemas de repertório, o barcelona e nós. Artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, no dia 11 de janeiro de 2012. WEBER, M. “Die drei reinen Typpen der legitimem Herrschaft.” In: Wirtschaft und Gesellschaft, 4 ed., organizada e revisada por Johannes Winkelmann. Tubingen, J.C. B. Mohr (Paul Siebeck), 1956. v. II, p.551-58. Trd. Por Gabriel Cohn. In WEBER, Max. Sociologia. Coleção grandes cientistas sociais, n. 13. São Paulo: Ática, 1979.pt_BR
dc.subject.cnpqSociologiapt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2013 - Teresa Mônica Maia.pdf1.79 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.