Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22247
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.author | Oliveira, Daniel Coelho de | - |
dc.date.accessioned | 2025-06-24T12:23:04Z | - |
dc.date.available | 2025-06-24T12:23:04Z | - |
dc.date.issued | 2014-04-30 | - |
dc.identifier.citation | OLIVEIRA, Daniel Coelho de. Comida, carisma e prazer: um estudo sobre a constituição do Slow Food no Brasil. 2014. 226 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ. 2014. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22247 | - |
dc.description.abstract | O Slow Food é um movimento de origem italiana, constituído oficialmente em 1986, após os protestos contra a abertura de um restaurante do McDonald’s na famosa Piazza di Spagna, em Roma. Mas somente em 1989, intelectuais de 15 países lançaram o Manifesto Fundador do movimento em Paris. O Slow Food se configura dentro de um conjunto de movimentos sociais que questionam a lógica do sistema agroalimentar contemporâneo. Enfatiza alternativas ao processo de racionalização e padronização alimentar por considerar que este, baseado na produtividade a qualquer custo, resulta na perda da naturalidade e do sabor do alimento. Neste sentido, o Slow Food inclui a crítica estética e valoriza o prazer hedonista que tinha ficado em segundo plano nas tradicionais críticas éticas ao sistema agroalimentar que, até então, se concentravam nos aspectos da saúde, meio ambiente e justiça social. No entanto, a trajetória e o amadurecimento do Slow Food o levaram à incorporação dos valores “limpo” e “justo”, aproximando-o dos “velhos” movimentos. A principal questão investigada nesta tese é se o Slow Food, que em sua origem concentrava atenção no prazer alimentar, estaria se afastando do aspecto hedonista. Além disso, procura-se entender a trajetória do movimento e a especificidade do mesmo ao se constituir em território brasileiro. A Tese busca responder estas questões a partir de uma pesquisa empírica baseada em análise documental, observação participante em eventos e entrevistas com membros do Slow Food Brasil. Os resultados da pesquisa demonstram que o Slow Food possui uma ética que mistura características hedonistas e ascéticas. Assim, o estilo de se alimentar e os discursos de seus membros carregam em seu interior uma tensão entre as duas. Encontramos uma associação direta entre o Slow Food e as práticas religiosas. Eventos como o “Terra Madre”, realizado em Turim, Itália, fazem com que os membros atuem como “fiéis”, e a assembleia se configure como um culto, semelhante às práticas adotadas por algumas denominações religiosas. Observou-se, também, que a incorporação dos valores “limpo” e “justo” está intimamente relacionada ao processo de ambientalização e politização do consumo. Por último, foi abordada a relação entre diferentes atores dentro do Slow Food, em especial, o diálogo entre Chefs de cozinha e pequenos agricultores. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro | pt_BR |
dc.subject | Slow Food | pt_BR |
dc.subject | Ética | pt_BR |
dc.subject | Consumo | pt_BR |
dc.subject | Comida | pt_BR |
dc.subject | Evangelização Carismática | pt_BR |
dc.subject | Brazil | pt_BR |
dc.subject | Food | pt_BR |
dc.subject | Religion | pt_BR |
dc.title | Comida, carisma e prazer: um estudo sobre a constituição do slow food no Brasil | pt_BR |
dc.title.alternative | Food, charisma and pleasure: a study on the constitution of slow food in Brazil. | en |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.description.abstractOther | Slow Food is a movement of Italian descent, officially formed in 1986 after protests against the opening of a McDonald's restaurant in the famous Piazza di Spagna in Rome. But only in 1989, intellectuals from 15 countries launched the Manifesto Founder of the movement in Paris. Slow Food is configured within a set of social movements that challenge the logic of the contemporary agrofood system. Emphasizes alternatives to rationalization and food standardization process for considering this, based on productivity at any cost, results in loss of naturalness and flavor of the food. In this sense, the Slow Food includes aesthetic criticism and values the hedonistic pleasure that had stayed in the background in the traditional ethical critiques to the agrofood system that, so far, focused on the aspects of health, environment and social justice. However, the trajectory of the movement and its maturation led to the incorporation of "clean" and "fair" values, approaching that of the "old" movements. The main question investigated in this thesis is whether Slow Food, which in its origin focused attention on eating pleasure, would be moving away from the hedonistic aspect. Furthermore, it tries to understand the trajectory of the movement and its specificity when constituting itself in Brazilian territory. The thesis seeks to answer these questions from an empirical research based on documentary analysis, participant observation in Slow Foord‟s events and interviews with members of Slow Food Brazil. The survey results demonstrate that Slow Food has an ethics that mixes characteristics hedonistic and ascetic. Thus, the style of feed and the members‟ discourses carry inside a tension between both. We found a direct association between Slow Food and religious practices. Events like "Terra Madre", held in Turin, Italy, make members act as "faithful", and the assembly was set up as a cult, similar to practices adopted by some religious denominations. It was also observed that the incorporation of "clean" and "fair" values is closely related to the process of greening and politicization of consumption. Lastly, the thesis addressed the relationship between different actors within the Slow Food movement, in particular, the dialogue between Chefs and small farmers. | en |
dc.contributor.advisor1 | Portilho, Maria de Fátima Ferreira | - |
dc.contributor.advisor1ID | https://orcid.org/0000-0003-4780-9547 | pt_BR |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/0274508709603902 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Portilho, Maria de Fátima Ferreira | - |
dc.contributor.referee1ID | https://orcid.org/0000-0003-4780-9547 | pt_BR |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/0274508709603902 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Menasche, Renata | - |
dc.contributor.referee2ID | https://orcid.org/0000-0002-8707-6037 | pt_BR |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/2945823100984166 | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Fonseca, Alexandre Brasil Carvalho da | - |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/5047128974971884 | pt_BR |
dc.contributor.referee4 | Barbosa, Lívia | - |
dc.contributor.referee4Lattes | http://lattes.cnpq.br/2191798202147023 | pt_BR |
dc.contributor.referee5 | Wilkinson, John | - |
dc.contributor.referee5ID | https://orcid.org/0000-0002-0227-3294 | pt_BR |
dc.contributor.referee5Lattes | http://lattes.cnpq.br/2989426582410693 | pt_BR |
dc.creator.ID | https://orcid.org/0000-0003-2565-6551 | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/7505866427960469 | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Instituto de Ciências Humanas e Sociais | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRRJ | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade | pt_BR |
dc.relation.references | AGENCIA FRANCE PRESSE (AFP). 'Slow Food Story' conta saga do movimento ecogastronômico. Disponível em: http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/05/slow-foodstory- conta-saga-do-movimento-eco-gastronomico.html. Acesso em 07 de maio de 2013. ALEJANDRO, Velázquez Álvarez O. & NORMAN, Aguilar Gallegos. Medidas de Centralidade - Manual Introdutório à Análise de Redes Sociais. UAEM – Universidad Autonoma del Estado de Mexico. 2005. ALEXANDER, Jeffrey C. Ação Coletiva, Cultura e Sociedade Civil: Secularização, atualização, inversão, revisão e deslocamento do modelo clássico dos movimentos sociais. Rev. Bras. Ci. Soc. [online]. vol.13, n.37, pp. 5-31. 1998. ANDREWS, Geoff. The Slow Food Story. London: Pluto Press, 2008. AKATU. Revolução dos Baldinhos: agricultura urbana e consumo consciente transformam uma comunidade. Disponível em: www.akatu.org.br/Temas/Alimentos/Posts/Revolucao-dos-Baldinhos-agricultura-urbana-econsumo- consciente-transformam-uma-comunidade. Acesso em: 08 de fevereiro de 2014. BANAGGIA, Gabriel. Conversão, com versões: a respeito de modelos de conversão religiosa. Religião e Sociedade, Rio de Janeiro, 29(1): 200-222, 2009. BARBOSA, Lívia. Feijão com arroz e com feijão: o Brasil no prato dos brasileiros. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 13, n. 28, p. 87-116, jul./dez. 2007. ___. Tendências da alimentação contemporânea. In: PACHECO, Janine K.; PINTO, Michele L. Juventude Consumo & Educação. Porto Alegre: ESPM, 2009. BARBOSA, Lívia & CAMPBELL, Colin. O consumo nas ciências sociais. In: BARBOSA, Lívia; CAMPBELL, Colin (orgs.). Cultura, consumo e identidade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. BAUMAN, Zygmunt. A sociedade individualizada: vidas contadas e histórias vividas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008. ___. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. BECK, Ülrich. A reinvenção da política: rumo a uma teoria da modernização reflexiva. In: BECK, Ülrich et. al. Modernização Reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora Unesp, 1997 BECK, Ulrich. The risk society. Towards a new modernity. Londres: Sage, 1992. BÉRANGER, Claude et. al. Terroir e tipicidade: dois conceitos-chave para as Indicações Geográficas. In: NIEDERLE, Paulo André. Indicações geográficas: qualidade e origem nos mercados alimentares. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2013. BERTOLINO, Cíntia. Brasil bem representado no Terra Madre e Salone de Gusto (Turim, Itália). São Paulo: O Estado de São Paulo, 15 de Outubro de 2012. BÍBLIA DE JERUSALÉM. São Paulo: Editora Paulus, 2002. BOLTANSKI, Luc & CHIAPELLO, Ève. O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009. BOURDIEU, Pierre. A distinção: critica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre: Zouk, 2007. 197 ___. "Gostos de classe e estilos de vida". In: ORTIZ, Renato (org.). BOURDIEU - Coleção Grandes Cientistas Sociais. Nº. 39. Ática, São Paulo, 1983. BRUNORI, Gianluca. Alternative Trade or Market Fragmentation? Food Circuits and Social Movements, mimeo, University of Pisa, Italy, 1999 CAMPBELL, Colin. A ética romântica e o espírito do consumismo moderno. Rio de Janeiro, Rocco, 2001. CANCLINI, Nestor Garcia. Consumidores e Cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro, editora UFRJ, 1999. CARNEIRO, Camila Batista Marins. Compras Coletivas de produtos orgânicos e participação política: um estudo de caso da Rede Ecológica (RJ). 2012. 210f. Dissertação (Mestrado de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade). Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (RJ), 2012. CARNEIRO, Henrique S. Comida e sociedade: Significados sociais na história da alimentação. História: Questões & Debates, Curitiba, n. 42, p. 71-80, 2005. CARVALHO, Isabel Cristina Moura. Slow food e a educação do gosto: um movimento social sem pressa. Revista Prâksis - Educação e Meio Ambiente, Ano 5, Volume I, 2008. CASTELLS, Manuel. (1999) A sociedade em rede Vol. 1. São Paulo: Paz e Terra. CSERGO, Julia. A emergência das cozinhas regionais. In: FLANDRIN, Jean-Louis & MONTANARI, Massimo (Org.). História da Alimentação. São Paulo: Estação Liberdade, 1998 DAVOLIO, Federica & SASSATELLI, Roberta. Consumption, Pleasure and Politics: Slow Food and the politico-aesthetic problematization of food. Journal of Consumer Culture, 10: 202, 2010. DE GRAZIA. Irresistible Empire: America's Advance Through Twentieth-Century Europe. Harvard University Press, 2005. DIAS, Juliana. Slow Food terá escritório no Rio. Disponível em: www.malaguetanews.com.br/pimentas/slow-food-tera-escritorio-no-rio. Acesso: em 07 de outubro de 2013. DICKINSON, Janet & LUMSDON, Les. Slow Travel and Tourism. London: Earthscan, 2010. DISSELKAMP, Annette. L'Éthique Protestante de Max Weber. Paris: Presses Universitaires de France, 1994. DOUGLAS, Mary. Pureza e Perigo - Ensaio sobre as noções de Poluição e Tabu. Lisboa, Edições 70.1991. DOUGLAS, Mary & ISHERWOOD, Baron. O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009. DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa – O sistema totêmico na Austrália. São Paulo: Martins Fontes, 1996. EDWARDS, Tim. Contradictions of consumption – concepts, practices and politics in consumer society. Buckingham, Open University Press, 2000. ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992. 198 ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador: uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994, v.1. ELIAS, Norbert & SCOTSON, John. Os Estabelecidos e os Outsiders. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 2000. FAO. Slow Food y la FAO unen sus fuerzas. Disponível em: www.fao.org/news/story/es/item/176152/icode/. Acesso: 10 de outubro de 2013. FEATHERSTONE, Mike. Cultura de consumo e pós-modernismo. São Paulo: Studio Nobel, 1995. FERREIRA, Ana Rita Alves. O Movimento Slow Food. Universidade do Porto, 2009. FISCHLER, Claude. A “McDonaldização” dos costumes. In: FLANDRIN, Jean-Louis; MONTANARI, Massimo (Org.). História da Alimentação. São Paulo: Estação Liberdade, 1998. FISCHLER, Claude & MASSON, Estelle. Comer: A alimentação de franceses, outros europeus e americanos. São Paulo: Editora SENAC, 2010. FLAMMANG, Janet A. The taste for civilization: food, politics, and civil society. University of Illinois, 2009. FLIGSTEIN, Neil. Habilidade social e a teoria dos campos. In: MARTES, Cristina Braga. Redes e sociologia econômica. São Carlos: EduFSCar, 2009. FONTENELLE, Isleide Arruda. O nome da marca: McDonald’s, fetichismo e cultura descartável. São Paulo : Boitempo, 2002. FOUCAULT, Michael. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1997. FUNCKE, André Luís et. al. Mercados de Qualidade: semelhanças e diferenças entre as certificações agroalimentares em atuação no Brasil. XIII World Congress of Rural Sociology. Lisboa, 2012. GENTILE, Chiara. Os Mercados da Terra Slow Food. Entre modelos antigos e novas demandas: experiências locais de troca e consumo alimentar. XXIX Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología, 2013. GIDDENS, Anthony. A vida em uma sociedade Pós-Tradicional. In: Beck, Ülrich et. al. Modernização Reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora Unesp, 1997. ___. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1991. ___. Capitalismo e Moderna Teoria Social. Lisboa: Editora Presença, 1990. GOHN, Maria da Glória. Teorias dos movimentos sociais – paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Edições Loyola, 2004. GOODMAN, David; SORJ, Bernardo; WILSINSON, John. Da lavoura às biotecnologias: agricultura e indústria no sistema internacional. Rio de Janeiro: Campus, 1990. GRANOVETTER, Mark. “Ação Econômica e Estrutura Social: o Problema da Incrustação” In: A Nova Sociologia Econômica. Celta Editora, 2003. HERMANN, Nadja. Ética e estética: a relação quase esquecida. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005. HERVIEU-LÉGER, Danièle. O peregrino e o convertido – a religião em movimento. Lisboa: Editora Gradiva, 2005. 199 INSTITUTO MANIVA. O Maniva. Disponível em: http://www.institutomaniva.org/omaniva. Acesso: 21 de outubro de 2013. KING, Franklin H. Permanent Agriculture: Farmers of Forty Centuries. Courier Dover Publications, EUA, 1911. KRIPPENDORF, J. Sociologia do Turismo: para uma nova compreensão do lazer e das viagens. São Paulo: Aleph, 2000. KOPYTOFF, Igor. A biografia cultural das coisas: a mercantilização como processo. In: APPADURAI, A. (org.). A vida social das coisas – as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói, EdUFF, 2008. LABELLE, Julie. Uneasy combinations: identity and strategy in the slow food movement, Paper presented at the 23º Annual Organic Agriculture Conference, Guelph, Ontario, Canada, Jan. 23, 2004. LAUDAN, Rachel. Slow Food: The French Terroir Strategy, and Culinary Modernism. Food Culture and Society: International Journal of Multidisciplinary Research, 7. 2. (2004), 133-144. (Tradução - Nina Horta). LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média: tempo, trabalho e cultura no ocidente. Lisboa: Editora Estampa, 1980. LEITCH, Alison. Slow Food and the Polítics of “Virtuous Globalization”. In: GIMLIN, Debra & INGLIS, David. (orgs.). The Globalization of Food. Oxford/New York: Berg, 2009. pp. 45-64. LEVENSTEIN, Harvey A. Dietética contra gastronomia: tradições culinárias, santidade e saúde nos modelos de vida americanos. In: FLANDRIN, Jean-Louis & MONTANARI, Massimo (Org.). História da Alimentação. São Paulo: Estação Liberdade, 1998. LEVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. Campinas: Papirus, 1989. LIPOVETSKY, Gilles. Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004. LORENA, Ibiapina Gurgel. Ócio e movimento Slow: contraposição à sociedade apressada. Dissertação submetida à Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Centro de Ciências Humanas da Universidade de Fortaleza-UNIFOR, FORTALEZA 2011. NESTLE, Marion. Ethical dilemmas in choosing a healthful diet: Vote with your fork!. Proceedings of the Nutrition Society (UK). 2000. Vol. 59 p.619-629. NIEDERLE, Paulo André . Indicações geográficas e processos de qualificação nos mercados agroalimentares. In: NIEDERLE, Paulo André (Org.). Indicações Geográficas: qualidade e origem nos mercados alimentares. Porto Alegre: UFRGS, 2013. MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do pacífico ocidental. São Paulo: Abril Cultural, 1984. MAPA. Orientações Técnicas. Disponível em www.agricultura.gov.br/portal/page/portal/Internet-MAPA/pagina-inicial/servicos-esistemas/ sistemas/Sislegis. Acesso em 20/07/2011. MASCARENHAS, Gilberto C. C. O movimento do Comércio Justo e Solidário no Brasil: entre a solidariedade e o mercado. UFRRJ/CPDA: Rio de janeiro, 2007. (Tese de Doutorado no Curso de Pós Graduação em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, área de Desenvolvimento e Agricultura). 200 MAUSS, Marcel & HUBERT, Henri. Sobre o Sacrifício. São Paulo: Cosac Naify, 2005. MELUCCI, Alberto. "The new social movements: a theoretical approach". Social Science Information, 19, 2: 199-226., 1980 MILLER, Daniel. Teoria das compras. O que orienta as escolhas dos consumidores. São Paulo, Nobel, 2002. MINTZ, Sidney. Food at Moderate Speeds. In: Wilk, Richard (Ed.). Fast Food/Slow Food: The Cultural Economy of the Global Food System. Walnut Creek: Altamira Press, 2006. OLIVEIRA, Roberto Cardoso. “O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever” In: O trabalho do Antropólogo. 2 ed. Brasília: Paralelo 15; São Paulo. Editora UNESP, 2000. ORTIGOZA, Silvia A. Guarnieri. O fast food e a mundialização do gosto. Revista Cadernos de Debate, Vol. V / 1997. p. 21-45. OUTHWAITE, W.; BOTTOMORE, T. (Org.). Dicionário do pensamento social do século XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. PAARLBERG, Robert. Food Politics – What everyone needs to know? Oxford University Press, 2010. PANTEL, Pauline Schmitt. As refeições gregas, um ritual cívico. In: História da Alimentação. In: FLANDRIN, Jean-Louis & MONTANARI, Massimo (Org.). História da Alimentação. São Paulo: Estação Liberdade, 1998. PEREZ, Clotilde. Consumidores mais complexos e exigentes - Um desafio ético e estético para as marcas contemporâneas. Gesta - Revista Eletrônica de Gestão de Negócios. V. 4, n. 3, jul.-set./2008, p. 124-144 PETRINI, Carlo. Slow Food: princípios da nova gastronomia. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2009. PIERRI, Maria Clara Q. M. A Feira livre como Canal de Comercialização de Produtos da Agricultura Familiar. PCT IICA/MDA – NEAD: 48º Congresso da SOBER. Campo Grande (MS), 2010. PILCHER, Jefrey M. Taco Bell, Maseca, and Slow Food: A Postmodern Apocalypse for Mexico's Peasant Cuisine? In: Wilk, Richard (Ed.). Fast Food/Slow Food: The Cultural Economy of the Global Food System. Walnut Creek: Altamira Press, 2006. POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens da nossa época. Rio de Janeiro: Campus, 1980. PORTILHO, Fátima. Sociabilidade, confiança e consumo na feira de produtos orgânicos. In: BARBOSA, Lívia; PORTILHO, Fátima; VELOSO, Letícia. Consumo: cosmologias e sociabilidades. Rio de Janeiro: Mauad X; Seropédica: EDUR, 2009. ___. Auto-atribuição de responsabilidade: consumo de alimentos orgânicos em uma feira certificada. Etnográfica, 14(3), Outubro de 2010, pp. 549-65. (http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/etn/v14n3/v14n3a08.pdf). ___. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. São Paulo: Cortez Editora, 2005. PORTILHO, Fátima & BARBOSA, Lívia. A adesão à “causa” rural e da agricultura familiar por consumidores e seus movimentos organizados. In: MARQUES, Flávia Charão; CONTERATO, Marcelo & SCHNEIDER, Sergio. Construção de mercados para a agricultura familiar: desafios para o desenvolvimento rural. (no prelo). 201 RIGO, Neide. Farinha d´água. Disponível em: http://comese. blogspot.com.br/2007/10/farinha-dgua.html. Acesso em10 de dezembro de 2013. RITZER, George. The Globalization of Nothing. Universidade de Michigan 2005. ___. The McDonaldization of Society. London, SAGE, 2012. ROBBINS, Joel. Becoming sinners: christianity + moral torment in a Papua New Guinea society, Berkeley/Los Angeles/London: University of California Press, 2004. RODRIGUES, Mabel de Medeiros. As doenças do gado. Revista Eletrônica de Ciências. USP – São Carlos, Nº. 03. Janeiro de 2002. Disponível em: www.cdcc.usp.br/ciência/artigos/art_03/vacaloca.html. Acesso: 23 de janeiro de 2012. SACCO DOS ANJOS, F.; GODOY, W. I. ; CALDAS, VELLEDA, N. As Feiras-livres de Pelotas sob o Império da Globalização: Perspectivas e Tendências. 1. ed. Pelotas: Editora e Gráfica Universitária, v. 1. 197 pg. 2005. SANTOS, Mário Ferreira dos. Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais. São Paulo: Matese, 1965. SAVARIN, Brillat. A fisiologia do Gosto. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. SCHUDSON, Michael. Citizens, Consumers, and the Good Society. Annals of the American Academy of Political and Social Science, Vol. 611, May, 2007, pp. 236-249 SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. SLATER, Don. Cultura do consumo & modernidade. São Paulo: Nobel, 2002. SLOW FOOD BRASIL. Manifesto Slow Food. Disponível em: <http://www.slowfoodbrasil.com/content/view/37/56/>. Acesso em: 02 jan. 2011. SOLER, Jean. As razões da Bíblia: regras alimentares hebraicas. In: FLANDRIN, Jean-Louis & MONTANARI, Massimo (Orgs.). História da Alimentação. São Paulo: Estação Liberdade, 1998. SOUSA, Getúlio C. Herança da contracultura: a comunidade Hippie de Arembepe, Camaçari-Bahia (1970-2012). XXVII Simpósio Nacional de História. Natal (RN) 22 a 26 de Julho de 2013. SOUSA JUNIOR, Vilson Caetano de. Na palma da minha mão: temas afro-brasileiros e questões contemporâneas. Salvador: EdUFBa, 2011. SOUZA SANTOS, Boaventura. O futuro do FSM: o trabalho da tradução. Revista Democracia, n. 25, jan/fev 2005. SPAARGAREN, Gert. The Ecological Modernization of Social Practices at the Consumption Junction. Discussion-paper for the ISA-RC-24 conference „Sustainable Consumption and Society‟ Madison, Wisconsin. June 2-3, 2006 STEINER, Philippe. A sociologia econômica. São Paulo: Atlas, 2006. STOLLE, Dietlind; HOOGHE, Marc & MICHELETTI, Michele. Politics in the supermarket: political consumerism as a form of political participation. International Political Science Review 2005; 26(3):245-269. TOURAINE, Alain. "Beyond social movements". Theory, Culture, and Society, 9: 125-145, 1992. 202 VINHA, Valeria. Polanyi e a Nova Sociologia Econômica: uma aplicação contemporânea do conceito de enraizamento social. Econômica, Nº. 2 p.207-230, Dezembro de 2001. VIERTEL, Josh. Beyond voting with your fork: from enlightened eating to movement building. In: HOLT-GIMÉNEZ, Eric. (Ed.) Food Movement Unite! - Strategies to transform our food systems. Food First Books, 2011. VOGT, Gunter. Origins of organic farming. In: Locheretz, W. (org.) Organic Farming: an international History. CAB International, Oxfordshire, UK, 2007. WACQUANT, Loic. Esclarecer o Habitus. Educação & linguagem, ano 10, n. 16, p. 323- 336, jul./dez, 2007. WARDE, Alan. Consumption and Theories of Practice. Journal of Consumer Culture. Vol 5(2): 131–153, 2005. ___. Consumption, food and taste: culinary antinomies and commodity culture. London: Sage Publications, 1997. ___. Eating Out: Social Differentiation, Consumption & Pleasure. Nova Iorque, Cambridge University Press, 2000. WEINER, Sarah. O manual Slow Food. Tradução de Loreta Sardo. 2º ed. Bra: Slow Food, 2005. WEBER, Max. A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. ___. Metodologia das ciências sociais. São Paulo: Cortez, 1999. ___. "Os três tipos puros de dominação legítima". In: COHN, Gabriel (org.) Sociologia - Max Weber. 4 ed. S.P.: Ática, 1989. WESTPHAL, Vera Herweg. A Individualização em Ülrich Beck: análise da sociedade contemporânea. Emancipação, Ponta Grossa, 10(2): 419-433, 2010. WILKINSON, John. Mercados, redes e valores: o mundo do agricultor familiar. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008. ___. The Mingling of Markets, movements and menus: the renegotiation of rural space by NGOs, social movements and traditional actors. Paper for the International Workshop: Globalisation: Social and Cultural Dynamics. Rio de Janeiro, Abril, 2006. ___. Prefácio. In: NIEDERLE, Paulo André (Org.). Indicações Geográficas: qualidade e origem nos mercados alimentares. Porto Alegre: UFRGS, 2013. | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Sociologia | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade |
Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!
Ficheros en este ítem:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2014 - Daniel Coelho.pdf | 2.81 MB | Adobe PDF | ![]() Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.