Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/23197
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorSooma, João Vitor Luna-
dc.date.accessioned2025-09-15T18:50:21Z-
dc.date.available2025-09-15T18:50:21Z-
dc.date.issued2025-03-31-
dc.identifier.citationSOOMA, João Vitor Luna. Terra, poder e território na expansão da fronteira agrícola: o impacto da estrangeirização de terras e des-territorialização sobre os conhecimentos agrícolas dos povos no Matopiba. 2025. 161 f. Dissertação (Mestrado de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/23197-
dc.description.abstractEm um contexto de explosão dos investimentos em atividades relacionadas aos setores agropecuário, energético e mineral e crescimento do mercado global de terras, o Matopiba é criado como uma delimitação territorial no Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia para atender os interesses do agronegócio brasileiro e de investidores estrangeiros. Nessa região, a atratividade dos investimentos estimula e é estimulada pelo processo de estrangeirização de terras, que cresce e potencializa a des-territorialização de povos e comunidades tradicionais. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é discutir o processo de estrangeirização de terras no Matopiba e analisar como ele influencia a des-territorialização dos povos da região. Busca-se compreender especialmente as implicações desse fenômeno sobre os conhecimentos agrícolas tradicionais dessas populações. Para alcançar esse objetivo, foi realizada uma revisão bibliográfica abrangente e desenvolvida uma tabela detalhando os conflitos por terra na região, o que permitiu quantificar parte da violência sofrida por essas comunidades. Adicionalmente, foram produzidos mapas que ilustram a presença estrangeira na região e identificam as áreas de tensão entre as terras estrangeirizadas e os territórios tradicionais, assentamentos, áreas de proteção ambiental, terras indígenas e territórios quilombolas. Além disso, com o intuito de investigar o impacto dos grandes empreendimentos sobre a vida e as práticas agrícolas dos povos, entrevistei diversas lideranças de povos e comunidades tradicionais nos estados do Piauí e do Maranhão. A partir da metodologia adotada, pude observar que o processo de estrangeirização de terras não cria nenhuma dinâmica nova de violência, mas potencializa violências históricas geradas pela atividade agropecuária, energética e mineral de larga escala nos territórios. Com isso, promove a des-territorialização das comunidades, gerando um rompimento geracional que coloca em xeque a transmissão dos conhecimentos e práticas agrícolas desses povos.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.subjectestrangeirização de terraspt_BR
dc.subjectdes-territorializaçãopt_BR
dc.subjectMatopibapt_BR
dc.subjectconhecimentos agrícolaspt_BR
dc.subjectpovos e comunidades tradicionaispt_BR
dc.subjectland grabbingpt_BR
dc.subjectde-territorializationpt_BR
dc.subjectagricultural knowledgept_BR
dc.subjecttraditional peoples and communitiespt_BR
dc.titleTerra, poder e território na expansão da fronteira agrícola: o impacto da estrangeirização de terras e des-territorialização sobre os conhecimentos agrícolas dos povos no Matopibapt_BR
dc.title.alternativeLand, power and territory in the expansion of the agricultural frontier: the impact of land grabbing and de-territorialization on peoples' agricultural knowledge in Matopibaen
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstractOtherIn a context of exploding investment in activities related to the agricultural, energy and mineral sectors and the growth of the global land market, Matopiba was created as a territorial delimitation in Maranhão, Tocantins, Piauí and Bahia to serve the interests of Brazilian agribusiness and foreign investors. In this region, the attractiveness of investments stimulates and is stimulated by the process of land grabbing, which increases and enhances the de- territorialization of traditional peoples and communities. In this context, my aim is to discuss the process of land grabbing in Matopiba and analyze how it influences the de-territorialization of the region's peoples. In particular, it seeks to understand the implications of this phenomenon for the traditional agricultural knowledge of these populations. To achieve this goal, a comprehensive bibliographical review was carried out and a table was developed detailing land conflicts in the region, which made it possible to quantify some of the violence suffered by these communities. In addition, maps were produced illustrating the foreign presence in the region and identifying areas of tension between foreign lands and traditional territories, settlements, environmental protection areas, indigenous lands and quilombola territories. In addition, with the aim of investigating the impact of large-scale projects on the lives and agricultural practices of these peoples, I interviewed various leaders of traditional peoples and communities in the states of Piauí and Maranhão. Based on the methodology adopted, I was able to observe that the process of land grabbing does not create any new dynamics of violence, but rather potentiates historical violence generated by large-scale agricultural, energy and mineral activities in the territories. As a result, it promotes the de-territorialization of communities, generating a generational rupture that puts the transmission of these peoples' agricultural knowledge and practices at risk.en
dc.contributor.advisor1Leite, Sergio Pereira-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0003-2407-7574pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2051768895007839pt_BR
dc.contributor.referee1Leite, Sergio Pereira-
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0003-2407-7574pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2051768895007839pt_BR
dc.contributor.referee2Kato, Karina Yoshie Martins-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0002-2963-8361pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1487027132879542pt_BR
dc.contributor.referee3Sauer, Sergio-
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0002-2014-3215pt_BR
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/2783679231462590pt_BR
dc.contributor.referee4Gomes, Carla Morsch Porto-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/3621892858122861pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0129993490985749pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUFRRJpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedadept_BR
dc.relation.referencesARIAS, P. Corazonar desde las sabidurías insurgentes el sentido de las epistemologías dominantes, para construir sentidos otros de la existencia (primera parte). Calle14: Revista de Investigación en el Campo del Arte, Bogotá, v. 4, n.5, p. 80-94, 2010. BATISTA, D. Danos imateriais do agronegócio no modo de vida quilombola: caso da comunidade de Mumbuca -TO. Dissertação (mestrado profissional MPGC) – Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de São Paulo. São Paulo, 2021. BOECHAT, C. A.; PITTA, F. T.; TOLEDO, C. A. Pioneiros do MATOPIBA: a corrida por terras e a corrida por teses sobre a fronteira agrícola, v. 47, p. 87-122. Revista Nera (UNESP), 2019. _____. Land grabbing e crise do capital: possíveis interseções dos debates. GEOgraphia, v. 19, n. 40, p. 75 - 91, 5 out. 2017. BORRAS, S. M. FRANCO, J. C. Global land grabbing and political reactions “from below. Third World Quaterly, v. 34, n.9, 2013. BORRAS, S., KAY, C., GÓMEZ, S. WILKINSON, J. Land grabbing and global capitalist accumulation: key features in Latin America. Canadian Journal of Development Studies / Revue Canadienne d’études Du Développement, 33(4), 402–416. 2012. Disponível em: https://doi.org/10.1080/02255189.2012.745394. Acesso em: 10 out 2023. CABRAL, L.; SAUER, S.; SHANKLAND, A. 'Introduction: Reclaiming the Cerrado – A Territorial Account of a Disputed Frontier', IDS Bulletin 54.1: 1–16, 2023. Disponível em: https://opendocs.ids.ac.uk/articles/journal_contribution/Introduction_Reclaiming_the_Cerrad o_A_Territorial_Account_of_a_Disputed_Frontier/26435344?file=48184648. Acesso em: 3 mar 2024. DOI: 10.19088/1968-2023.102 CHAO, S. Plantation. Environmental Humanities 14:2. Julho 2022. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Sophie-Chao- 2/publication/362431817_Plantation/links/62ea4ccd3c0ea87887792182/Plantation.pdf. Acesso em: 20 jun 2024. CHOUQUER, G. Les acquisitions massives de terres dans le monde: bulle foncière ou opportunité de développement? Paris: FIEF, 2012. CLEMENTS, E.; FERNANDES, B.M. Estrangeirização da terra, agronegócio e campesinato no Brasil e em Moçambique. Maputo: Observador Rural, 2013. COGUETO, J. Território, finanças e land grabbing: tecnoesfera e psicoesfera na tentativa de transformação da terra agrícola em ativo financeiro e a expansão da fronteira agrícola brasileira. Tese (Doutorado) - Universidade Estadual Paulista (Unesp), Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Rio Claro. Rio Claro, 2019. COLOGNESE, S; MELO, J. A técnica de entrevista na pesquisa social. Cadernos de Sociologia. v. 9, Porto Alegre: UFRGS, 1998. CPT – Comissão Pastoral da Terra. Conflitos no campo Brasil 2023 / Centro de Documentação Dom Tomás Balduíno. – Goiânia: CPT Nacional, 2024. 214 p.: il., tabelas, gráficos, fotografias. _____. Conflitos no campo Brasil 2017 / Centro de Documentação Dom Tomás Balduíno. – Goiânia: CPT Nacional, 2018. 279 p.: il., tabelas, gráficos, fotografias. COTULA, L. The international political economy of the global land rush: A critical appraisal 152 of trends, scale, geography and drivers. Journal of Peasant Studies, v.39, n. 3-4, 2012. DE LA CADENA, M. Earth Beings: Ecologies of Practice across Andean Worlds. Durham: Duke University Press, 2015. DELEUZE, G. GUATTARI, F. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia 2. São Paulo: Ed. 34, 2021. _____. O anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia 1. São Paulo: Ed. 34, 2010. DELGADO, G. Do capital financeiro na agricultura à economia do agronegócio - mudanças cíclicas em meio século (1965-2012). Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2012. EDELMAN, M. Messy hectares: questions about the epistemology land grabbing data. Journal of Peasant Studies, v.40, n.3, 2013. EMBRAPA. MATOPIBA GEOWEB. 2015. Dados. Brasil, 2015. Base de Dados em formato shapefile. Disponível em: https://mapas.cnpm.embrapa.br/matopiba2015/. Acesso em: 10 jan. 2024. _____. Delimitação territorial do MATOPIBA. Disponível em: https://www.embrapa.br/tema-matopiba/sobre-o-tema />. Acesso em: 24 mai. 2022. FAVARETO, A. Entre chapadas e baixões do Matopiba: dinâmicas territoriais e impactos socioeconômicos na fronteira da expansão agropecuária no cerrado / Favareto Arilson (Org.), Nakagawa, Louise, Pó, Marcos, Seifer, Paulo, Kleeb, Suzana. – São Paulo: Prefixo Editorial 92545, 2019. FERDINAND, M. Uma ecologia decolonial. Pensar a partir do mundo caribenho. São Paulo: Ubu, 2022. FERNÁNDEZ, M. As Relações Internacionais e seus Epistemicídios. Monções: revista de relações internacionais da UFGD, v. 8, p. 458-485, 2019. FLEXOR, G; LEITE, S. Land market and land grabbing in Brazil during the commodity boom of the 2000s. Contexto Internacional, v. 39, n.2, may/aug, 2017. FIAN International; Rede Social de Justiça e Direitos Humanos; Comissão Pastoral da Terra. Os Custos Ambientais e Humanos do Negócio de Terras: O caso do MATOPIBA, Brasil. CPT, junho 2018. FIGUEREDO, E. Estrangeirização de terras no Matopiba: os atores invisíveis do território. Tese (doutorado) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Natal, RN, 2024. FREDERICO, S.; ALMEIDA, M. C. de. Capital financeiro, land grabbing e a multiescalaridade na grilagem de terra na região do MATOPIBA. Revista NERA, v. 22, n. 47, p. 123-147, 2019. Dossiê Matopiba. FURTADO, F; KATO, K; BARROS JR, A. Raça, gênero e classe [livro eletrônico]: as interseccionalidades da estrutura fundiária brasileira. Rio de Janeiro: Fundação Heirich Boll Stiftung, 2022. Disponível em:https://br.boell.org/pt-br/disputas-e-desafios-do-modelo- agrario-brasileiro. G1. Santa Filomena concentra maior parte do desmatamento ilegal do cerrado piauiense. G1, 2023. https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2023/07/12/santa-filomena-concentra-maior- parte-do-desmatamento-ilegal-do-cerrado-piauiense.ghtml. GARCIA-ARIAS, J. et al. When Land Meets Finance in Latin America: some intersections 153 between financialization and land grabbing in Argentina and Brazil. Sustainability, 13, 8084, 2021. GIL, A. Métodos e técnicas de pesquisa social / Antonio Carlos Gil. - 6. ed. - São Paulo : Atlas, 2008. GIRALDO, O. Agroextractivismo y acaparamiento de tierras en América Latina: una lectura desde la ecología política. Revista Mexicana de Sociología, Vol. 77; No4, pp. 637-662, 2015. GIRARDI, E.; SILVA, A. Mini-Atlas: da Questão Agrária do MATOPIBA [recurso eletrônico]. Brasília: Universidade de Brasília, 2024. GOMES, C. A formação de um novo mercado global de terras no brasil: land grabbinge “última fronteira agrícola” – MATOPIBA. 2020. Tese (Doutorado) - Programa de Pós- graduação em Ciências Sociais, Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020. GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. p. 315–323. GRAIN et al. Foreign pension funds and land grabbing in Brazil. New York, nov., 2015. HAESBAERT, R. Território e Multiterritorialidade: um debate. Geographia no17; Brasil. 2004. _. O mito da des-territorialização e as “regiões-rede”. Anais do 5°Congresso Brasileiro de Geógrafos. Curitiba: AGB, p. 206-214. 1994. _. Des-territorialização e identidade: a rede “gaúcha” no Nordeste. Niterói: EdUFF. 1997. _. Le mythe de la déterritorialisation. Géographies et Cultures n. 40. Paris:L’Harmattan. 2001. HAESBAERT, R.; BRUCE, G. A Des-territorialização na Obra de Deleuze e Guattari. GEOgraphia, v. 4, n. 7, p. 7-22, 21 set. 2009. HALL, R. et al. Resistance, acquiescence or incorporation? Introduction to land grabbing and political reactions “from below”. Journal of Peasant Studies, v. 42, n.3-4, 2015. HARAWAY, D., ISHIKAWA, N., GILBERT, S. F., OLWIG, K., TSING, A. L., BUBANDT, N. Anthropologists are talking—About the Anthropocene. Ethnos, 81(3), 535–564. 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1080/00141844.2015.1105838. Acesso em: 10 mar 2024. HARVARD MANAGEMENT COMPANY (HMC). Fiscal year 2023 endowment report. Cambridge, MA: Harvard University, 2023. Disponível em: https://finance.harvard.edu/files/fad/files/fy23_hmc_letter.pdf. Acesso em: 13 dezembro 2024. HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005. HUERTAS CALVENTE, M. Questões sobre a des-territorialização de comunidades tradicionais e o turismo: o “novo senhor do curral”. GeoTextos, [S. l.], v. 12, n. 2, 2016. DOI: 10.9771/1984-5537geo.v12i2.17370.Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/geotextos/article/view/17370. Acesso em: 29 ago. 2022. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Censo Agropecuário 2017. Disponível em: 154 https://censoagro2017.ibge.gov.br/templates/censo_agro/resultadosagro/index.html>. Acesso em: 14 jul. 2024. _____. MATOPIBA 2021. Dados. Brasil, 2021. Base de Dados em formato shapefile. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/estrutura- territorial/34329-matopiba.html. Acesso em: 10 jan. 2024. JESUS, J. A monopolização da renda da terra e os conflitos agrários na fronteira agrícola do MATOPIBA. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Goiás, Instituto de Estudos Socioambientais (Iesa), Programa de Pós-Graduação em Geografia, Goiânia, 2020. KATO, K.; FURTADO, F.; ALEIXO JUNIOR, O.; SIVIERO, J. Global Financial Funds, Land Grabs and the (Re)Production of Inequalities: a contribution from Brazil. Roma: ILC e OXFAM, 2020. KATO, K; SIVIERO VICENTE, J; LEITE, S. Estrangeirização de terras no Brasil contemporâneo: reflexões teórico-metodológicas e desdobramentos nos territórios. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 19, n. 57, p. 13–43, 2024. DOI: 10.14393/RCT195774896. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/74896. Acesso em: 11 mar. 2025. LAMEIRAS, A. Des-territorialização e reorganização das geografias pessoais: o caso do desemprego. Ensaio metodológico. 2013. Tese (Mestrado) - Departamento de Geografia, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Coimbra, 2013. LEFF, E. Racionalidade Ambiental: a reapropriação social da natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. LEITE, S. (coord.) Expansão do “agronegócio”, estrangeirização de terras e ação do Estado: problematizando as transformações no meio rural brasileiro. Rio de Janeiro: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. 2022. LOPES, G; LIMA, M; REIS, T. Revisitando o conceito de mau desenvolvimento: Inclusão e impactos sociais da expansão da soja no Cerrado do Matopiba. World Development 139, 2021. LUNA, P. De l’usurpation coloniale au landgrabbing. Le Mouvement Social, n.277, 2021. MAPBIOMAS. RAD2023: Relatório Anual do Desmatamento no Brasil 2023 - São Paulo, Brasil - MapBiomas, 2024 - 154 páginas. Disponível em: http://alerta.mapbiomas.org. Acesso em: 12 set 2024. McMICHAEL, P. Rethinking Land Grab Ontology. Rural Sociology, v.79, n.1. 2014. MENDONÇA, M. Modo capitalista de produção e agricultura: a construção do conceito de agronegócio. 2013. Tese (Doutorado em Geografia Humana) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. doi:10.11606/T.8.2013.tde-26062013-114407. Acesso em: 20 out 2021. MITMAN, G; HARAWAY, D; TSING, A. Reflections on the Plantationocene. Edge Effects, Center for Culture, History, and Environment in the Nelson Institute at the University of Wisconsin-Madison, 2019. MORA, S. Land grabbing and international political economy: towards a critical new- gramscian theoritical model of land governance in Latin American. Contexto Internacional, v. 44, n.1, jan./abr., 2022. MOREIRA, R. Mudar para manter exatamente igual: os ciclos espaciais de acumulação: o 155 espaço total: formação do espaço agrário. Rio de Janeiro: Consequência, 2018. NEEF, A.; NGIN, C.; MOREDA, T.; MOLLETT, S. Global land and resource grabbing: an introduction. In: NEEF, Andreas; NGIN, Chanrith; MOREDA, Tsegaye; MOLLETT, Sharlene. (Org.). Global land and resource grabbing. 1. ed. [S.l.]: Routledge, 2020. Disponível em: https://www.taylorfrancis.com/chapters/oa-edit/10.4324/9781003080916- 1/global-land-resource-grabbing-andreas-neef-chanrith-ngin-tsegaye-moreda-sharlene- mollett. Acesso em: 19 dez. 2024. OYA, C. Methodological reflections on “land grab” databases and the “land grab” literature “rush”. The Journal of Peasant Studies, v. 40, n. 3, p. 503-520. 2013. PALMEIRA, M. Casa e trabalho: nota sobre as relações sociais na plantation tradicional. Contraponto (Rio de Janeiro), v.2, n.2, p.103-114, 1977. PERDIGÃO, L.F., SAUER, S. Marcos legais e a liberação para investimento estrangeiro em terras no Brasil. In: Maluf, R., Flexor, G. (orgs.). Questões agrárias, agrícolas e rurais: conjunturas e políticas públicas. Rio de Janeiro: E-papers, 2017. PITTA, F.; BOECHAT, C., MENDONÇA, M. A produção do espaço na região do MATOPIBA: violência, transnacionais imobiliárias agrícolas e capital fictício. Belo Horizonte: Estudos Internacionais, v. 5 n. 2, p. 155-179, 2017. PRADO JR., C. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. REIS, Angélica Santos. Fundos de pasto baianos: um estudo sobre regularização fundiária. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2010. 240p. REYDON, B. P.; FERNANDES, V. B. Financialization, Land Prices and Land Grab: a study based on the Brazilian Reality. Economia e Sociedade. Campinas. Volume 26, número especial. 2017. Pp. 1149-1179. RIBEIRO, C. [et al.] Saberes do cerrado: degradação do bioma ao risco da perda do conhecimento tradicional. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação-REASE. São Paulo, v.8.n.06. jun. 2022. SACK, R. Human territoriality: its theory and history. Cambridge: Cambridge University Press, 1986. SAHLINS, M. O pessimismo sentimental e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um objeto em via de extinção. Mana, Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, p. 41-73, 1997. SANTOS, M. et al. O papel ativo da Geografia: um manifesto. Florianópolis: XII Encontro Nacional de Geógrafos. 2000. SANTOS, C. Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento dos Cerrados –Prodecer: um espectro ronda os cerrados brasileiros. Estudos Sociedade e Agricultura, outubro de 2016, vol. 24, n. 2, p.384-416, ISSN 1413-0580. SASSEN, S. A Land Grabs Today: feeding the disassembling of national territory. Globalizations, v.10, n.1, 2013. _____. Expulsões: brutalidade e complexidade na economia global. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016. SAUER, S., BORRAS Jr., S. ‘Land grabbing’ e ‘green grabbing’: uma leitura da ‘corrida na produção acadêmica’ sobre a apropriação global de terras. Campo – Território, v.11, n.23, 156 jul., 2016. SAUER, S. [et al.]. Conflitos socioambientais: concepções e aplicação no Observatório do MATOPIBA [recurso eletrônico]. Brasília: Universidade de Brasília, 2021. SCHLESINGER, S. Dois casos sérios em Mato Grosso: A soja em Lucas do Rio Verde e a Cana-de-Açúcar em Barra dos Bugres. Mato Grosso: FORMAD Fórum Mato-grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento. 2013. SEEG. Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (2023). Observatório do Clima. v.10. Disponível em: https://oc.eco.br/seeg-sistemas-alimentares/?swcfpc=1 SILVA, C. Ordenamento Territorial no Cerrado brasileiro: da fronteira monocultora a modelos baseados na sociobiodiversidade. Desenvolvimento E Meio Ambiente, 19. 2009. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/made/article/view/16407. Acesso em: 12 set 2024. _____. Territorialidades camponesas do Cerrado - o saber gerado a partir do conhecimento local. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 7, n. 14. 2013. DOI: 10.14393/RCT71421751. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/21751. Acesso em: 8 out 2024. SOSA, V., A.; GRAS, C. Network companies, land grabbing and financialization in South America. Globalizations, 2020. SOUSA, M. S. R.; DIAS, A. L. E.; MARTINS, C. C. N.; GOMES, C. L. V.; SOUSA, A. E. Conhecimentos tradicionais associados à biodiversidade e projeto de desenvolvimento em ruralidades piauienses – municípios de Palmeirais e Nazária. In: SOUSA, M. S. R. (ed.). Desenvolvimento, conhecimentos tradicionais e direitos humanos: populações tradicionais e quilombolas do Estado do Piauí e a defesa do meio socioambiental. Teresina: EDUFPI, 2015. SOUZA, M. "Conhecimento tradicional" e currículo multicultural: notas com base em uma experiência com estudantes indígenas Kaiowá/Guarani. Ciência & Educação (Bauru), vol. 14, núm. 3, 2008, pp. 381-396. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. São Paulo, Brasil. SHIVA, V. Monoculturas da mente: perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia. São Paulo: Gaia, 2003. SILVA, A.; LEITE, A.Z.; CASTRO, L.F.P.; SAUER, S. Green Grabbing in the Matopiba Agricultural Frontier., IDS Bulletin, vol. 54, n. 1, p.57–72, 2023. Disponível em: DOI: 10.19088/1968-2023.105. Acesso em: 12 nov 2023. SIVIERO VICENTE, J. Uma nova safra de proprietários rurais? O caso dos investimentos da Universidade de Harvard em recursos naturais no Brasil. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade). Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ. 2020. SIVIERO VICENTE, J.; BARROS JUNIOR, O. A.; DULCI, L.B. Estratégias de financeirização no agro: três casos para analisarmos os investimentos na agricultura e nos mercados de terras no Brasil. Estudios rurales, v. 11, n. 22, p. 1-19, 2021. Disponível em: https://estudiosrurales.unq.edu.ar/index.php/ER/article/view/66/192 SPADOTTO, B. Apropriação global de terras (global land grabbing) e uso corporativo do território: verticalidades e horizontalidades no Matopiba. Tese (Doutorado) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Departamento de Geografia. São Paulo, 2023. STÉDILE, J. A questão agrária no Brasil: O debate tradicional – 1500-1960. 2. ed. São 157 Paulo: Expressão Popular, 2011. TODOROV, T. A conquista da América: a questão do outro. São Paulo WMF Martins Fontes, 2010. TSING, A. Viver nas ruínas: paisagens multiespécies no Antropoceno. Brasília: IEB Mil Folhas, 2019. WOLFORD, W. et al. Governing Global Land Deals: the role of the State in the Rush for Land. United Kingdom: Wiley Blackwell, 2013. WOLFORD, W. The Plantationocene: A Lusotropical Contribution to the Theory. Annals of the American Association of Geographers, v. 111 n. 6, 2021.pt_BR
dc.subject.cnpqSociologiapt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
JOÃO VITOR LUNA SOOMA.pdf5.72 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.