Please use this identifier to cite or link to this item:
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/23279Full metadata record
| DC Field | Value | Language |
|---|---|---|
| dc.contributor.author | Cunha, Miguel Faria Guerra e | - |
| dc.date.accessioned | 2025-09-25T14:59:34Z | - |
| dc.date.available | 2025-09-25T14:59:34Z | - |
| dc.date.issued | 2024-02-28 | - |
| dc.identifier.citation | CUNHA, Miguel Faria Guerra e. A bola e a cartola: uma sociologia política do futebol brasileiro. 2024. 113 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2024. | pt_BR |
| dc.identifier.uri | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/23279 | - |
| dc.description.abstract | A presente dissertação tem por finalidade demonstrar como princípios de valores típico ideais opostos de coordenação das relações sociais - o arcaico e o moderno - funcionam, a despeito de seu caráter ambivalente, como uma unidade em constante interação na política do futebol brasileiro. Ao utilizar os recursos heurísticos da sociologia política, a pesquisa adota uma perspectiva macrossocial e historicamente orientada do processo de mudança social não disruptivo da sociedade brasileira, a fim de analisar material empírico de eventos que correspondem ao desenvolvimento da institucionalização da estrutura política do futebol no Brasil, à sua dinâmica de funcionamento e às ações dos atores nela envolvidos. A hipótese da pesquisa é que a sequência de desenvolvimento histórico do Estado nacional brasileiro caracterizada por uma modernização conservadora de suas estruturas incidiu no formato organizacional do futebol que se designa pela existência de mecanismos políticos que derivam em relações pessoalizadas dentro de uma estrutura de aparência burocrática e, por conseguinte, impessoal. A resultante da interação entre arcaico e moderno é o controle das mudanças estruturais ao longo dos anos por parte dos dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol em aliança com as federações estaduais enquanto atores políticos chave, formando um sistema de características patrimonialistas e clientelistas caracterizado por um “circuito fechado”, tendo em vista que o ethos estamental dos mesmos é explicado a partir da prevalência, de uma perspectiva de longa duração, de aspectos privatistas contidos na cultura política brasileira. | pt_BR |
| dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | pt_BR |
| dc.language | por | pt_BR |
| dc.publisher | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro | pt_BR |
| dc.subject | futebol | pt_BR |
| dc.subject | modernização | pt_BR |
| dc.subject | sociologia política | pt_BR |
| dc.subject | CBF e federações estaduais | pt_BR |
| dc.subject | soccer | pt_BR |
| dc.subject | modernization | pt_BR |
| dc.subject | political sociology | pt_BR |
| dc.subject | CBF and state federations | pt_BR |
| dc.title | A bola e a cartola: uma sociologia política do futebol brasileiro. | pt_BR |
| dc.title.alternative | The ball and the top hat: a political sociology of Brazilian football. | en |
| dc.type | Dissertação | pt_BR |
| dc.description.abstractOther | The purpose of this dissertation is to demonstrate how principles of opposing ideal typical values of coordination of social relations - the archaic and the modern - operate, despite their ambivalent nature, as a constantly interacting unit in Brazilian football politics. By using the heuristic resources of political sociology, the research adopts a macrosocial and historically oriented perspective of the non-disruptive social change process in Brazilian society, in order to analyze empirical material from events corresponding to the development of the institutionalization of the political structure of football in Brazil, its operational dynamics, and the actions of the actors involved in it. The research hypothesis is that the sequence of historical development of the Brazilian national state characterized by a conservative modernization of its structures impacted the organizational format of football, which is marked by the existence of political mechanisms that result in personalized relations within a seemingly bureaucratic and, consequently, impersonal structure. The result of the interaction between archaic and modern is the control of structural changes over the years by the leaders of the Brazilian Football Confederation in alliance with the state federations as key political actors, forming a system characterized by patrimonialist and clientelist characteristics within a "closed circuit," considering that their status ethos is explained by the prevalence, from a long-term perspective, of privatistic aspects contained in brazilian political culture. | en |
| dc.contributor.advisor1 | Veiga Júnior, Maurício Hoelz | - |
| dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/4215428769688266 | pt_BR |
| dc.contributor.referee1 | Veiga Júnior, Maurício Hoelz | - |
| dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/4215428769688266 | pt_BR |
| dc.contributor.referee2 | Perruso, Marco Antônio | - |
| dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/3639998450131320 | pt_BR |
| dc.contributor.referee3 | Carvalho, Lucas Correia | - |
| dc.contributor.referee3ID | https://orcid.org/0000-0003-0118-7762 | pt_BR |
| dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/5149701777708320 | pt_BR |
| dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/0302400186895370 | pt_BR |
| dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
| dc.publisher.department | Instituto de Ciências Humanas e Sociais | pt_BR |
| dc.publisher.initials | UFRRJ | pt_BR |
| dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais | pt_BR |
| dc.relation.references | ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Editora Martins Fontes; 5a edição, 1999. AZEVEDO, Aldo Antonio de. Dos velhos aos novos “cartolas”: Uma interpretação do poder e das suas resistências nos clubes, face ao impacto das relações futebol- empresa. Tese (Doutorado) - Curso de Sociologia, Universidade de Brasília, 1999. BENDIX, Reinhard. Construção nacional e cidadania: estudos de nossa ordem social em mudança. 1a edição. São Paulo: EDUSP, 1996. BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil; 13a edição, 2006. BOTELHO, André. O retorno da sociedade: política e interpretações do Brasil. 1a edição. Petrópolis (RJ): Editora Vozes, 2019. BRACHT, Valter. Sociologia Crítica do Esporte – Uma introdução. 3a edição. Rio Grande do Sul: Editora Unijuí, 2005. CALDAS, Waldenyr. O pontapé inicial: memória do futebol brasileiro (1894-1933). São Paulo: Editora Ibrasa; 1a edição, 1990. CAMMACK, Paul. O “coronelismo” e o “compromisso coronelista”: uma crítica. Cadernos do Departamento de Ciência Política, Belo Horizonte, n°5, p.1-20, 1979. CANDIDO, A. (1970). Dialética da Malandragem. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, (8), 67-89. CARDOSO, Fernando Henrique. Pensadores que inventaram o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras; 1a edição, 2013. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: O longo caminho. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 25a edição, 2019. ______. “Pontos e bordados – escritos de história e política”. Minas Gerais: Editora UFMG, 1999. CHADE, Jamil. Política, propina e futebol: Como o “padrão FIFA” ameaça o esporte mais popular do planeta. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 1a edição, 2015. COHN, Gabriel. A revolução burguesa no Brasil. In: MOTA, Dantas Lourenço (Org). Introdução ao Brasil – Um banquete nos trópicos (vol.1). São Paulo: Editora Senac; 4a edição, 1999. 109 COSTA PINTO, Luis de Aguiar. Recôncavo: laboratório de uma experiência humana. Rio de Janeiro, Centro Latino de Pesquisas em Ciências Sociais; 1a edição, 1958. ____________. Sociologia e desenvolvimento: temas e problemas de nosso tempo. Rio de Janeiro, Editora Civilização; 3a edição, 1970. DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. São Paulo: Editora Edipro; 1a edição, 2016. DAMATTA, Roberto. “Antropologia do óbvio – notas em torno do significado social do futebol brasileiro”. In: Revista USP (Dossiê futebol). São Paulo: s.e., 1994. 22 n. ELIAS, Norbert e DUNNING, Eric. A Busca da Excitação. Lisboa: Difusão editorial, 1992. FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder. Rio de Janeiro: Biblioteca Azul; 4a edição, 2012. _____. “A aventura liberal numa ordem patrimonialista”. Revista da USP, n. 17, 1993, pp; 14-29. FERNANDES, Florestan. A Revolução Burguesa no Brasil: Ensaio de Interpretação Sociológica. São Paulo: Editora Contracorrente, 6a edição, 2020. FILHO, Mário. O negro no futebol brasileiro. Prefácio de Gilberto Freyre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. FRANCO, Maria Sylvia de Carvalho. Homens livres na ordem escravocrata. São Paulo: Unesp, 1997. FRANCO JR, Hilário. A dança dos deuses – Futebol, sociedade, cultura. São Paulo: Companhia das Letras; 1a edição, 2007. FREYRE, Gilberto. Casa-grande & Senzala. 48a edição. Recife – Pernambuco. Global Editora, 2003. FREYRE, Gilberto. Sobrados e Mucambos. 1a edição digital. São Paulo, Global Editora, 2013. GIULIANOTTI, Richard. Sociologia do Futebol - Dimensões históricas e socioculturais do esporte das multidões. São Paulo: Nova Alexandria; 2a edição, 2010. GUTERMAN, Marcos. O futebol explica o Brasil: Uma história da maior expressão popular do país. São Paulo, SP: Editora Contexto, 1a edição, 2009. HELAL, Ronaldo. Passes e impasses: Futebol e cultura de massa no Brasil. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1997. 110 HOELZ, Maurício. Os homens livres, mundo privado: Violência e pessoalização numa sequência sociológica. Dissertação (Mestrado em Sociologia e Antropologia). Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, p. 167, 2010. HOLANDA, Sergio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. HOLLANDA, Bernardo Buarque de. O descobrimento do futebol: modernismo, regionalismo e paixão esportiva em José Lins do Rego. Rio de Janeiro: Edições Biblioteca Nacional; 1a edição, 2004. LAMOUNIER, Bolívar. “Coronelismo, enxada e voto” (pp.273-292) In: MOTA, Dantas Lourenço (Org). Introdução ao Brasil – Um banquete nos trópicos (vol.1). São Paulo: Editora Senac; 4a edição, 1999. ______. “Da independência a Lula e Bolsonaro: Dois séculos de política brasileira”. Rio de Janeiro, Editora FGV, 1a edição, 2021. LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, Enxada e Voto: O município e o regime representativo no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira; 4a edição, 1997. LEVER, Janet. A loucura do futebol. Rio de Janeiro: Editora Record; 1a edição, 1983. LOVISOLO, Hugo. Saudoso futebol, futebol querido: A ideologia da denúncia (1999). In: HELAL, Ronaldo; SOARES, Antonio Jorge e LOVISOLO, Hugo (Orgs). A invenção do país do futebol: mídia, raça e idolatria. Rio de Janeiro: Editora Mauad X, 2a edição, 2012. MACIEL, David. O governo Collor e neoliberalismo no Brasil (1990-1992). Revista UFG / dezembro / Ano XIII no 11, 2011. MAGALHÃES, Lívia. Histórias do futebol. São Paulo: Arquivo Público do Estado; 1a edição, 2010. MARTINS, Mariana Zuaneti e REIS, Heloisa Helena Baldy dos. Cidadania e direitos dos jogadores de futebol na Democracia Corinthiana. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, (São Paulo) 2014 Jul-Set; 28(3):429-40 MASCARENHAS, Gilmar. Entradas e bandeiras – a conquista do Brasil pelo futebol. Rio de Janeiro: Ed Uerj; 1a edição, 2014. MAZZONI, Thomas. Histórias do futebol no Brasil: 1894-1950. São Paulo, Editora Leia, 1a edição, 1950. 111 MOORE JR., Barrington. As origens sociais da ditadura e da democracia: senhores e camponeses na construção do mundo moderno. 1a edição. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1967. PEREIRA, Leonardo Affonso de Miranda. Footballmania: Uma história social do futebol no Rio de Janeiro (1902-1938). Tese (Doutorado em História). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, p.387, 1998. PETERS, Christina. Formação de relações regionais em um contexto global: a rivalidade futebolística entre Rio de Janeiro e São Paulo durante a Primeira República. In: História, Ciências, Saúde – Manguinhos, vol. 21, jan-mar, 2014, pp.1-17. Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil. PRADO JR., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Companhia das Letras, 1a edição, 2011. PRONI, Marcelo Weishaupt. A metamorfose do futebol. Campinas, SP: UNICAMP, IE. 2000 PRONI, Marcelo Weishaupt e GIGLIO Settani Sérgio (Orgs). O Futebol nas Ciências Humanas no Brasil. PRONI, Marcelo Weishaupt e GIGLIO Settani Sérgio (Orgs). São Paulo: Editora Unicamp, 1a edição, 2020. _____. Futebol bom é o europeu?! Sobre as teses do atraso e do desvio na leitura do processo modernizador futebolístico brasileiro. SOUZA, Juliano de. e MARCHI JR., Wanderley. Pp. 255-275. _____. O futebol empresa no Brasil. PRONI, Marcelo Weishaupt. Pp. 524-553. _____. Entre políticos e paredros: as relações políticas do futebol brasileiro na primeira metade do século XX. DRUMOND, Maurício. Pp. 44-61 REIS, Elisa. Elites Agrárias, State Building e Autoritarismo. Dados, 25, 3, 1982, pp. 331- 348. _____. Sociologia política e processos macro-históricos. In: Dossiê Sociologias, Porto Alegre, ano 17, no 38, jan/abr 2015, p. 18-43. _____. Processos e escolhas: estudos de sociologia política. Rio de Janeiro: Editora Contra Capa; 1a edição, 1998. RESENDE, Beatriz. Lima Barreto e o Rio de Janeiro em fragmentos. São Paulo: Editora Autêntica; 1a edição, 2016. RICUPERO, Bernardo e FERREIRA, Gabriela Nunes. Estado e sociedade em Oliveira Vianna e Raymundo Faoro. Dossiê Caderno CRH, Salvador, v. 18, n. 44, pp. 223-227, Maio/Ago, 2005. 112 ROBINSON, Joshua e CLEGG, Jonathan. A Liga: como a Premier League se tornou o negócio mais rico e revolucionário do esporte mundial. Rio de Janeiro: Versal Editora; 1a edição, 2020. ROSENFELD, Anatol. Negro, macumba e futebol. São Paulo: Editora Perspectiva; 1a edição, 2007. SANTOS, Joel Rufino dos. História Política do Futebol Brasileiro. São Paulo, Brasiliense, 1981. SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo: Editora Hucitec; 3a edição, 1993. SARMENTO, Carlos. A regra do jogo: Uma história institucional da CBF. Rio de Janeiro, CPDOC, 2006. SCHWARCZ, Lilia e BOTELHO, André. Público e privado no pensamento social brasileiro. In: Agenda Brasileira – Temas de uma Sociedade em Mudança. São Paulo: Companhia das Letras; 1a edição, 2011. SCHWARZ, Roberto. As ideias fora do lugar. In: Ao vencedor as batatas. São Paulo: Editora 34; 6a edição, 2012. SKOCPOL, Theda e SOMERS, Margaret. “The uses of comparative history in macro- social inquiry”. Comparative Studies in society and history, 22 (2), 1980. TORRES, Alberto. A organização nacional. São Paulo: Editora Companhia Nacional, 1938. VIANNA, Luiz Werneck. Weber e a interpretação do Brasil. In: Jessé Souza (org.), O malandro e o protestante: a tese weberiana e a singularidade cultural brasileira, Brasília, Ed. da UnB, 1998. VIANNA, Oliveira. Populações meridionais do Brasil. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2005. VILLAS BÔAS, Gláucia. Por que rever mais uma vez o conceito de marginalidade estrutural de L. de A. de Costa Pinto? Revista Perspectivas, São Paulo, 28: 79-103, 2005. WISNIK, José Miguel. Veneno Remédio - O futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1a edição, 2008. WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Editora LTC, 5a edição, 1982. ___________. “A ética protestante e o espírito do capitalismo”. São Paulo: Companhia das Letras, 1a edição, 2004. | pt_BR |
| dc.subject.cnpq | Sociologia | pt_BR |
| Appears in Collections: | Mestrado em Ciências Sociais | |
Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!
Files in This Item:
| File | Description | Size | Format | |
|---|---|---|---|---|
| Miguel Faria Guerra e Cunha.pdf | 1.59 MB | Adobe PDF | ![]() View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.
