Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/5750
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorFurtado, Fabrina Pontes-
dc.date.accessioned2022-10-21T16:26:46Z-
dc.date.available2022-10-21T16:26:46Z-
dc.date.issued2018-02-01-
dc.identifier.citationFURTADO, F. P. A construção da natureza e natureza da construção: políticas de incentivo aos serviços ambientais no Acre e no Mato Grosso. Estudos Sociedade e Agricultura, v.26, n.1, 2018. DOI: https://doi.org/10.36920/esa-v26n1. Disponível em: https://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/issue/view/esa26-1pt_BR
dc.identifier.issn25267752-
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/5750-
dc.description.abstractConcomitante ao processo de desregulamentação, flexibilização e a própria eliminação de direitos historicamente conquistados através de intensos processos de luta e o aprofundamento da lógica de desenvolvimento baseada no extrativismo econômico e político, desde o início dos anos 2000, vem ocorrendo uma movimentação em direção à criação de regimes mercantis de regulamentação ambiental associados a construção de novos tipos de “naturezas”, cada vez mais privatizantes. São leis e lógicas que junto com o avanço da economia do agronegócio e a desregulamentação e flexibilização de direitos, promovem uma intensificação da apropriação do que entendemos como natureza e consequentemente processos explícitos de violência, exploração, e expropriação de territórios. Trata-se especificamente da ideia da natureza como um serviço ambiental e os projetos relacionados, legitimados pelos acordos internacionais sobre o clima desenvolvidos desde os anos de 1992. A apropriação material e simbólica da natureza como uma solução à crise climática e a apropriação discursiva da crise política e econômica que vivemos a partir do golpe parlamentar de 2016, vem levando à criação de novas institucionalidades no Brasil baseadas na lógica mercantil. Em nome do combate à crise climática são criadas instituições e práticas subnacionais como o Sistema de Incentivos a Serviços Ambientais do Acre (SISA) e o Sistema Estadual de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) do Mato Grosso. A partir destes dois casos, o presente artigo busca refletir sobre as implicações políticas, sociais, culturais e territoriais da criação de instrumentos de mercado no contexto dos discursos em torno da mudança do clima. Tem por hipótese que os problemas políticos são frequentemente construídos de modo a conter já os meios de sua solução.pt_BR
dc.description.sponsorshipGEMAPpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherCPDA/UFRRJpt_BR
dc.source.urihttps://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/issue/view/esa26-1pt_BR
dc.subjectMercantilização da naturezapt_BR
dc.subjectFinanceirização da naturezapt_BR
dc.subjectAmbientalização das finançaspt_BR
dc.titleA construção da natureza e a natureza da construção: políticas de incentivo aos serviços ambientais no Acre e no Mato Grossopt_BR
dc.typeArticlept_BR
Appears in Collections:Publicações do GEMAP

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
A construção da natureza e natureza da construção.pdf326.18 kBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.