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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10101
Tipo do documento: | Tese |
Título: | “Indesejáveis necessários”: os ciganos degredados no Rio de Janeiro Setecentista. |
Título(s) alternativo(s): | Undesirables needed: gypsyes banned in 18th-century Rio de Janeiro |
Autor(es): | Menini, Natally Chris da Rocha |
Orientador(a): | Margareth de Almeida Gonçalves |
Primeiro membro da banca: | Gonçalves, Margareth de Almeida |
Segundo membro da banca: | Viana, Larissa Moreira |
Terceiro membro da banca: | Tavares, Célia Cristina da Silva |
Quarto membro da banca: | Teixeira, Rodrigo Corrêa |
Quinto membro da banca: | Gandelman, Luciana Mendes |
Palavras-chave: | ciganos;degredo;colonização;Império Atlântico Português;América Portuguesa;relações étnico-raciais;gypsies;banishment;colonization;Portuguese Atlantic Empire;Portuguese America;ethnic-racial relations. |
Área(s) do CNPq: | História |
Idioma: | por |
Data do documento: | 12-Mar-2021 |
Editor: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto de Ciências Humanas e Sociais |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em História |
Citação: | MENINI, Natally Chris da Rocha. “Indesejáveis necessários”: os ciganos degredados no Rio de Janeiro Setecentista.. 2021. 198 f. Tese (Doutorado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2021. |
Resumo: | A circulação de populações degredadas nas sociedades conectadas pela expansão ultramarina portuguesa foi acompanhada pela necessidade de transformar os condenados ao degredo em colonizadores forçados no Império Atlântico Português. Nas fileiras dos degredados destacaram-se os ciganos, que constituíram um segmento étnico estigmatizado e sofreram constantes penas de açoites e de trabalho forçado em áreas costeiras do Brasil e de Angola. Durante o século XVIII, a colônia portuguesa na América contou com um intenso fluxo de degredados e com a constante mobilidade de grupos ciganos, indígenas e quilombolas pelas regiões fronteiriças das capitanias da Bahia, de Pernambuco, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Especialmente na segunda metade desse século, o Rio de Janeiro passou a contar com uma territorialidade cigana, abrigando em seu núcleo urbano um considerável arranchamento que se instalou no arroteamento de brejos conhecido na época como o Campo dos Ciganos (atual Campo de Santana) e também contou com a circulação de ranchos ciganos pelos distritos sertanistas fluminenses. Levando em consideração os nossos esforços para inserir a problemática cigana na historiografia colonial, o presente trabalho realizará uma discussão sobre os conflitos tecidos entre os poderes locais e os ciganos na capitania do Rio de Janeiro durante o Setecentos. Com base na análise de fontes documentais de teor administrativo (sobretudo no formato de leis, alvarás, portarias, correspondências ultramarinas e cartas oficiais) buscaremos demonstrar que devido à reconstrução de arranchamentos fixos e móveis na cidade portuária e nos sertões fluminenses, os ciganos tornaram-se alvo do controle das autoridades e construíram distintas formas de sobrevivência étnica na sociedade colonial. |
Abstract: | The circulation of banned populations in the societies connected by the Portuguese overseas expansion was accompanied by the need to transform the condemned to the banishment in forced settlers in the Portuguese Atlantic Empire. In this role, the gypsies, who constituted a stigmatized segment and suffered systematic prison and detention penalties in the coastal zones of Brazil and Angola, stood out. During century XVIII the American colony counted on the constant mobility of gypsy by the frontier regions of the captaincies of Bahia, Pernambuco, Minas Gerais and Rio de Janeiro. Especially in the second half of that century Rio de Janeiro started to house in its urban nucleus a sizeable gypsy population that settled in the heap of swamps known at that time as Field of Gypsies (present Campo de Santana) and also counted on the flow of gypsy ranches in the districts of the sertões. Taking into consideration the efforts to insert the gypsy problem in colonial historiography, this paper will focus on the discussion of the conflicts between the local authorities and the gypsies in the captaincy of Rio de Janeiro during the 18th century. Based on the analysis of documentary sources of administrative content (especially in the form of laws, licenses, correspondence and official letters), we will try to demonstrate that, through ethnic reorganizations and fixed and mobile regroupings in the port city and in the sertões of Rio de Janeiro, the gypsies became the target of control of the colonial authorities and built different forms of survival and integration in 18th-century society. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10101 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em História |
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