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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10188
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Perfil de substâncias fenólicas de méis brasileiros por cromatografia líquida de alta eficiência e avaliação do potencial antioxidante |
Título(s) alternativo(s): | Phenolics profile of brazilian honeys through HPLC and evaluation of antioxidant potential |
Autor(es): | Lianda, Regina Lucia Pelachim |
Orientador(a): | Castro, Rosane Nora |
Primeiro coorientador: | Lima, Áurea Echevarria Aznar Neves |
Palavras-chave: | ácidos fenólicos;flavonóides;mel;CLAE;atividade antioxidante;honey;phenolic acids and flavonoids;aqntioxidant activity |
Área(s) do CNPq: | Química |
Idioma: | por |
Data do documento: | 23-Jan-2009 |
Editor: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto de Ciências Exatas |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Química |
Citação: | LIANDA, Regina Lucia Pelachim. Perfil de substâncias fenólicas de méis brasileiros por cromatografia líquida de alta eficiência e avaliação do potencial antioxidante. 2009. 185 f. Tese (Doutorado em Química Orgânica) - Instituto de Ciências Exatas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2009. |
Resumo: | Avaliou-se a atividade antioxidante para quatro amostras de méis silvestres e cinco amostras de méis de laranjeira, cujos resultados se mostraram satisfatórios tanto para os méis quanto para seus extratos. Os teores de fenóis totais mostraram-se superiores para os méis heteroflorais (silvestres) em comparação com os homoflorais (laranjeiras). Os teores de flavonóides totais destas amostras não foram tão significativos quanto de fenóis, sugerindo que nos méis brasileiros os ácidos fenólicos são bem mais abundantes que os flavonóides. Os estudos realizados com as diferentes amostras de méis demonstraram que o conteúdo de compostos fenólicos foi mais elevado nos méis silvestres, o que explicaria a maior ação antioxidante, demonstrada pela atividade sequestradora de radical livre (CE50) ter sido observado para essas amostras. Isto poderia fundamentar seu uso como alimento funcional. Este trabalho descreve a identificação de ácidos fenólicos e flavonóides em amostras de méis silvestres, de eucalipto e de laranjeira obtidas de diferentes regiões geográficas. As amostras de méis foram analisadas por CLAE-DAD e UV-visível. Os resultados obtidos indicaram que existe uma grande variação no perfil dos compostos fenólicos nos diversos tipos de méis analisados. A análise do perfil cromatográfico associado ao estudo dos espectros de ultravioleta, permitiu identificar ácidos fenólicos e flavonóides em uma única corrida de 25 minutos. Para as amostras de méis silvestres foram identificados os ácidos protocatecuico, para-hidroxi-benzóico, vanílico, para-cumárico, para-metoxi-benzóico e cinâmico; e os flavonóides morina, quercetina, canferol e isoquercetina. Para as amostras de méis de eucalipto foram identificados os ácidos protocatecuico, para-hidroxi-benzóico e siríngico, além do flavonóide tricetina. E para as amostras de méis de laranjeira foram identificados os ácidos protocatecuico, para-hidroxibenzóico e para-cumárico como os mais representativos, e os flavonóides morina, quercetina, rutina e isoquercetina. Esta foi a primeira vez que os flavonóides isoquercetina e canferol foram relatados em méis brasileiros. Além das análises químicas desenvolvidas nesse trabalho foi realizada também a análise polínica dos méis monoflorais (eucaliptos e laranjeiras), a fim de se poder definir e certificar a sua origem botânica e as suas propriedades. Levando-se em consideração na análise polínica de amostras de mel a participação de pólen anemófilo e polinífero, bem como a relação quantitativa entre o pólen das plantas nectaríferas e suas propriedades, obtém-se um diagnóstico que pode se aproximar da verdadeira procedência do mel. |
Abstract: | The evaluation of the antioxidant activity was carried out for four samples of wild honeys and five samples of orange honeys and the results were satisfactory both for the honey samples as well as for their extracts. The total phenolic contents were found to be higher for the wild samples in comparison with the citrus honeys. Total flavonoid content was found to be much less significant than that of phenolics, suggesting that, as far as brazilian honeys are concerned, phenolics are more abundant than flavonoids. The fact that the wild honeys show higher contents of phenolics may explain the higher antioxidant activity of those honeys, as indicated by the radical uptake ability (EC50). This ability could support their use as functional food. This work describes the identification of phenolics and flavonoids in three samples of wild honeys, three samples of eucalyptus honeys and seven samples of citrus honeys from different geographical regions, including atlantic Forest. The samples were analyzed by HPLC-PDA and UV-VIS spectrometry. The results obtained show that there is a large variation in the phenolic profiles of the different samples. The analysis of the chromatographic profile and of the UV-VIS spectra at 230-400 nm allowed the identification of phenolic acids and flavonoids in a single run of 25 minutes. In the wild honey samples were identified protocatechuic, para-hydroxybenzoic, vanylic, paracoumaric, para-methoxybenzoic and cinnamic acids and the flavonoids morin, quercetin, kaempferol and isoquercetin. In the eucalyptus honeys were identified protocatechuic, para-hydroxybenzoic and syringic acids together with the flavonoid tricetin. Finally, in the samples of citrus honeys the main acids identified were protocatechuic, parahydroxybenzoic and para-coumaric along with the flavonoids morin, quercetin, rutin and isoquercetin. This is the first report of the flavonoids isoquercetin and kaempferol (only one atlantic Forest sample) in brazilian honeys. Besides the chemical analyses described here, the polen analysis of the monofloral honeys (eucalyptus and citrus) were carried out in order to define and guarantee their botanical origin as well as their properties. Taking into consideration the participation of anemophilic and poliniferous polens as well as the quantitative relationship between nectariferous plants and their properties, a diagnosis is obtained which is very close to the real origin of the honey. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10188 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Química |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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