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Tipo do documento: Tese
Título: Proteína dietética para equinos de concurso completo de equitação
Otros títulos: Dietary protein in horses eventing
Autor: Oliveira, Chiara Albano de Araujo
Orientador(a): Almeida, Fernando Queiroz de
Primeiro coorientador: Julliand, Veronique
Palabras clave: Aminoácidos;equinos;exercício;nitrogênio;proteína;uréia;Amino acids;equine;exercise;nitrogen;protein;urea
Área(s) do CNPq: Zootecnia
Idioma: por
Fecha de publicación: 29-jul-2013
Editorial: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Zootecnia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Citación: OLIVEIRA, Chiara Albano de Araújo. Proteína dietética para equinos de concurso completo de equitação. 2013. 112 f. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Instituto de Zootecnia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2013.
Resumen: O estudo teve como objetivo primeiramente, avaliar o impacto dos teores de proteína dietética na digestibilidade dos nutrientes, nos balanços hídrico e, de nitrogênio em equinos de concurso completo de equitação. Também, avaliou as respostas fisiológicas de testes de esforço físico em esteira de alta velocidade e, suas interações relacionadas à proteína dietética e, as concentrações de aminoácidos livres no soro sanguíneo destes animais. Foram utilizados 24 equinos da raça Brasileira Hipismo, machos e fêmeas, idade entre oito e quinze anos, peso vivo (PV) entre 432 e 560 kg e escore corporal entre 5,0 e 5,5. O treinamento semanal consistiu, em média, de 30% ao passo, 30% ao trote, 10% a galope e 30% em saltos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema de parcelas sub-divididas, com quatro tratamentos (dietas), seis repetições (equinos), dois testes de esforço. As dietas forneceram 7,5; 9,0; 11,0 e 13,0% de proteína bruta (PB). O ensaio de digestibilidade foi realizado em quatro dias de coleta parcial de fezes, seguido de 24 horas de coleta total de urina. O protocolo dos testes em esteira foi: aquecimento (6 minutos) e galope a partir dos 6,0 m/s com incremento de 1 m/s na velocidade a cada 1 minuto até 10 m/s. Durante os testes, foi mensurada a frequência cardíaca. Amostras sanguíneas foram coletadas em jejum, antes, durante e ao final do teste e, aos 10, 30, 60 minutos após os testes, para o hemograma e determinação das concentrações de lactato, uréia, ácido úrico, creatinina, glicose, hemogasometria e aminoácidos. Nas análises estatísticas, quando houve efeito da dieta, foi procedida a análise de regressão (P<0,05). A média de consumo de MS foi de 1,7% do PV. Foram estimadas respostas máximas dos coeficientes de digestibilidade da PB e da FDN aos teores de 11,6% e 11,4% de PB na dieta, respectivamente. A dieta com 11,0% de PB mostrou-se mais adequada, considerando as respostas relacionadas ao consumo e absorção de N e, a estimativa de N retido em relação ao N absorvido. As variáveis de desempenho V200, VL4 e concentração de lactato não foram afetadas pelo treinamento, ou pelos teores de PB das dietas. As concentrações de uréia foram influenciadas pelo teor de proteína, mas não afetaram outras variáveis de desempenho. Os teores de proteína das dietas não afetaram o equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-base dos equinos. As dietas não causaram efeito acidogênico. Os exercícios em esteira de alta velocidade, induziram alterações mensuráveis nas concentrações séricas de aminoácidos livres em equinos de de concurso completo de equitação. Concluindo, os teores de aminoácidos consumidos no presente estudo, não influenciaram as respostas metabólicas ao teste físico.
Abstract: The aim of this study, first of all, was to evaluate the impact of dietary protein levels in nutrients digestibility, water and nitrogen balance in eventing training horses, and also intended to evaluate the physiological response of horses, tested for physical effort in high speed treadmill, and their interactions, related to dietary protein and free amino acid concentrations in blood serum. Were used 24 Brazilian Sport Horses, males and females, aged between eight and fifteen years old, body weight (BW) between 432 and 560 kg and body condition score between 5.0 and 5.5. The weekly training, consisted on average of 30% walk, 30% trot, 10% gallop and 30% jump. Horses were used in a randomized design, with four treatments, six repetitions and two treadmill tests. The analyzes of the results were performed in split plot scheme. Diets were composed of 7.5, 9.0, 11.0 and 13.0% crude protein (CP). A digestion assay was performed with partial feces collection, over four days, followed by one day of total urine collection. The treadmill tests were: warming up (6 minutes) and galloping from 6.0 m/s with increase 1.0 m/s in the speed every 1 minute to reach 10 m/s. During the tests, it was measured heart rate (HR). The blood samples were collected at fasting, before the test, during and at the end of the treadmill test, and at 10, 30, 60 minutes, 12 and 24 hours after the test, for analysis of lactate, urea, uric acid, creatinine, glucose, hemogasometry and acid-base balance and amino acids. Regression analysis were performed, when the diet had a significant effect (P<0.05). The dry matter intake average was 1.7% of BW. Crude protein and nitrogen (N) intake showed a linear increase, as a function of increasing CP level in the diets. A quadratic response (P=0.01) were observed on the CP and NDF digestibility coefficients, with maximum estimated level of digestibility at 11.6% and 11.4%, respectively, CP in diet. The 11.0% CP level diet showed more adjusting results, considering the responses related to NI, NA and the estimated NR to NA ratio. The performance variables V200, VL4 and lactate concentration, were not affected by the training or the diet. The concentrations of urea during and after the exercises were influenced by the dietary CP. Dietary CP did not affect performance variables, neither the acid-base or electrolyte balance of horses. The diets had not an acidogenic effect. The treadmill speed workout can induced measurable changes in serum concentrations of free amino acids in eventing horse training. To accomplish, the levels of amino acid intaked in the present study, do not seem to influence the metabolic responses to physical test.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10275
Aparece en las colecciones:Doutorado em Zootecnia

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