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Tipo do documento: Tese
Title: Produção, extração e armazenamento do sêmen do camarão de água doce Macrobrachium acanthurus
Other Titles: Producción, extracción y mantenimiento del semen del langostino Macrobrachium acanthurus
Authors: Costa, Tiago Viana da
Orientador(a): Oshiro, Lidia Miyako Yoshii
Primeiro coorientador: Greco, Laura Susana López
Primeiro membro da banca: Sakabe, Roberson
Segundo membro da banca: Santos, Alejandra Fillipo Gonzalez Neves dos
Terceiro membro da banca: Mello, Marco Roberto Bourg de Mello
Quarto membro da banca: Oliveira, Gesilene Mendonça de
Keywords: Carideos;Crioprotetores;Nutrição;Reprodução;Sobrevivência espermática;Crioprotectores;Nutrición;Reproducción;Supervivencia espermática
Área(s) do CNPq: Zootecnia
Idioma: por
Issue Date: 8-Jul-2015
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Zootecnia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Citation: COSTA, Tiago Viana da. Produção, extração e armazenamento do sêmen do camarão de água doce Macrobrachium acanthurus. 2015. 94 f. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Instituto e Zootecnia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2015.
Abstract: Macrobrachium acanthurus ocorre em todo continente americano, ocupa rios de água doce e se reproduz próximo à foz, em virtude da dependência da salinidade para reprodução. É uma espécie apreciada pelas populações tradicionais, que através de práticas extrativistas o capturam em suas diversas fases do desenvolvimento. Este camarão apresenta dimorfismo sexual, sendo os machos geralmente maiores que as fêmeas. Os espermatozoides desta espécie são produzidos nos testículos e recebem substâncias nutritivas ao longo do vaso deferente, até serem empacotados em um espermatóforo, que pode ser extraído diretamente da ampola terminal. O processo de criopreservação de espécies nativas, seja para resguardar o patrimônio genético ou induzir a uma maior produção animal pelo processo de inseminação artificial, têm sido utilizado em diversos organismos aquáticos. Em camarões, no entanto, esta biotecnologia não tem sido empregada com sucesso, sendo a maioria delas aplicadas a espécies marinhas. Desta forma, este trabalho teve como objetivo iniciar os estudos com esta espécie nativa e ao contrário de outras pesquisas, não desenvolver um protocolo de congelamento, mas viabilizar práticas para que se alcancem num futuro o sucesso obtido em outros organismos de cultivo. Para tanto foram desenvolvidos três estudos, sendo o primeiro a identificação da melhor voltagem (6,0 Volts), que possibilitou a extração do espermatóforo, sem causar danos ao material seminal e ao animal, bem como o tamanho (18,0 mm de comprimento de cefalotórax) e peso (5,0 g de peso vivo) para contribuição máxima de produção espermática. O segundo estudo foi à determinação de uma dieta, que estimulasse maior produção espermática, sem comprometer a qualidade do espermatóforo para a criopreservação. Para as dietas testadas, um mix entre o alimento fresco, composto por músculo de pescado e lula, e um alimento seco, totalizando 30% de proteína bruta, foi o recomendado, justificado pelo baixo impacto proporcionado na constituição do espermatóforo, entretanto necessitando de mais pesquisas futuras. O terceiro experimento foi dividido em três partes, sendo realizado um teste de toxicidade, onde o metanol 10% e o glicerol 10 e 20%, em um tempo de equilíbrio de 10 minutos apresentaram-se como os menos tóxicos ao material seminal. Na segunda parte foram utilizados quatro curvas de congelamento; duas foram realizadas com equipamento comercial (automatizado) e outras duas em sistema convencional de congelamento, obtendo-se o melhor resultado (21,83% de sobrevivência) no sistema convencional, com o uso de glicerol 10%. Em todos os dois sistemas houve 100% de mortalidade, quando o metanol 10% foi utilizado como crioprotetor. A terceira parte foi composta de um simples teste de sobrevivência espermática em água destilada por 10 dias, estando o material armazenado em refrigerador a 5°C. Os resultados apontaram que por até três dias os espermatozoides se mantém viáveis e podem ser utilizados num processo de fecundação.
Abstract: Presente en todo continente americano, en los ríos de agua dulce y reproduciéndose cerca de las desembocaduras, en virtud de su dependencia de la salinidad para la reproducción, el langostino Macrobrachium acanthurus es consumido por poblaciones tradicionales, que mediante prácticas extractivas lo capturan en sus diferentes fases del desarrollo. Este langostino presenta dimorfismo sexual, siendo los machos mayores que las hembras. En éstos, los espermatozoides son producidos en los testículos y reciben sustancias nutricionales a lo largo del vaso deferente donde son empaquetados en un espermatóforo que puede ser extraído directamente de la ampolla terminal. El proceso de criopreservación de especies nativas, tanto para proteger el patrimonio genético o estimular una mayor producción animal mediante los procesos de inseminación artificial, ha sido utilizado en varios organismos acuáticos. En camarones, esta biotecnología no ha sido empleada con suceso hasta ahora, aunque la mayoría ha sido empleada a especies marinas. De esta forma, este trabajo tuvo como objetivo iniciar los estudios en esta especie nativa y diferente de otras investigaciones, no desarrollar un protocolo de congelamiento, sino viabilizar prácticas para que en el futuro se logre el suceso obtenido en otros organismos de cultivo. Para esto, se realizaron tres estudios, donde en el primero se identificó la mejor voltaje (6,0 Voltios) que permitió la extracción del espermatóforo sin causar daños ni al semen y ni a los animales, así como la talla (18,0 mm de largo del caparazón) y peso (5,0 g peso vivo) con que estos animales podrían contribuir con producción espermática máxima. El segundo estudio se realizó para obtener una dieta que mejorase la producción de espermatozoides, sin comprometer su calidad para la criopreservación. De las dietas probadas, una mezcla entre alimento fresco, compuesto de músculo de pescado y calamar, y un alimento seco, con un total de 30% de proteína cruda, fue el recomendado, justificado por el bajo impacto proporcionado en la constitución del espermatóforo; sin embargo se necesitan más investigaciones en esto aspecto. El tercero experimento fue dividido en tres partes, habiéndose realizado una prueba de toxicidad, donde el metanol 10% y el glicerol 10 y 20% con un tiempo de equilibrio de 10 minutos se presentaron como los menos tóxicos para el material seminal, siendo utilizados en cuatro pruebas de congelamiento; dos pruebas fueron hechas en un equipo comercial (automatizado) y otras dos con un método convencional de congelamiento. El mejor resultado (21,83% de supervivencia) fue obtenido con el método convencional, con glicerol 10%. En la tercera parte se realizó una prueba de supervivencia espermática con el uso de agua destilada por 10 días, siendo el material refrigerado a 5°C. Los resultados revelaron que los espermatozoides se mantienen viables hasta tres días, pudiendo utilizarse para la fecundación.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10281
Appears in Collections:Doutorado em Zootecnia

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